Entre a
vida e a morte...
Enquanto
funcionar o dinheiro para a saúde na Suíça, não funciona a cura...
Se
tu vais a um hospital na Suíça, inventam-te uma doença, talvez para te
tranquilizar, receitam-te um medicamento e mandam-te embora. Que seja o que
Deus quiser! Vais para casa, na esperança de melhorares nas próximas 24 horas e
nada de melhoras. Voltas ao mesmo hospital e encontras novo médico nas
urgências, este logo muda-te a doença e receita novos medicamentos. Voltas para
casa e não tens melhoras. Voltas de novo ao hospital pelo terceiro dia, mas
desta vez mudas de hospital e a treta é a mesma, desautoriza os médicos
anteriores e nada daquilo que tinhas fazia sentido. Este médico mais esperto
dá-te um sedativo e soro fisiológico e sais de lá mais aliviado. Nenhum médico
acertou em nada e o paciente continua com dores. O paciente tinha pedido exames
para tal e não o fizeram, fizeram sim o que o paciente não pediu. Alegaram que
para fazer o pretendido tinha que pedir ao médico de família um requerimento.
Ora, se fosse para isso não ia às urgências e sim ao médico de família e depois
ainda perguntam o porquê de mudar de hospital! Pois, com certeza que é pela
aflição na perspectiva de ter melhor sorte. Volvidos oito dias, o paciente
continua doente. Resolve voltar ao “matadouro”, mas nem sabe onde há-de ir, não
sabe se deve ir aos mesmos hospitais ou a uma Permanência. Foda-se, merda por
merda vai onde já tem o historial do processo todo. Pode ser que acerte no
médico e que descubra o sintoma das dores! Para isso têm mesmo que usar o
recurso que o doente pediu, ou será que não querem dar despesas ao seguro de
doença! Pois é, mais do mesmo; afinal, no dia seguinte, com o desespero, o
paciente foi mesmo à Permanência. Na Permanência imediatamente disseram que não
era normal este caso e telefonaram para um dos hospitais, onde a paciente tinha
ido uma série de vezes durante a semana (concluíram,
com a prescrição dos hospitais anteriores, que os sintomas eram os mesmos,
descritos em cada hospital, no total de dois problemas e que em comum
provocavam as dores). Gostava de saber qual seria o diagnóstico da
Permanência se não comunicassem com os hospitais anteriores! Provavelmente, seria outra coisa para
sustentar e iludir o paciente, na perspectiva da cura com o tempo, se não
corresse mal com a morte. Enquanto os hospitais e farmácias facturam, os
pacientes, para além de desesperar, pagam a factura cara. As pessoas, se
tiverem de morrer bem morrem, porque a medicina neste país de 1° mundo tem a
mesma medicina do 3° mundo. Por este motivo, morrem muitos jovens por falta de
profissionalismo e por falta de ética. Direi mesmo por inconsciência. Onde se
viu, numa urgência, os médicos passarem a maior parte do tempo nos computadores
enquanto os enfermeiros fazem quase tudo?
A
força da expressão...
É
preciso saúde,
Que
a sorte vem por acréscimo...
Inspiração
do Compositor...
João Carlos Veloso Gonçalves
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