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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

"Cabo Verde: a tragédia da pobreza mental e as falhas do sistema de saúde que levam à morte".

"Cabo Verde: a tragédia da pobreza mental e as falhas do sistema de saúde que levam à morte".


Chegaram informações por email à revista Repórter X Editora Schweiz sobre Larissa Vieira, uma jovem que completaria 23 anos no dia 2 de Outubro, natural da Ilha do Sal, Cabo Verde, e grávida de 7 meses, quando começou a enfrentar complicações na sua gestação. Apesar de procurar insistentemente os médicos no PMI, não obteve nenhum sucesso. Ignoraram Larissa! É mais uma mãe, como tantas outras, especialmente jovens. No último dia em que procurou atendimento no PMI, não havia médicos disponíveis, e mandaram-na para casa sem o suporte adequado, quando deveria ter sido encaminhada para outra urgência.

Preocupados, os pais decidiram levá-la a uma clínica privada, mas já era demasiado tarde. Após ser examinada pela médica da clínica, foi constatado que o bebé estava morto há cerca de 15 dias. Dada a gravidade do caso, Larissa foi encaminhada para um hospital, onde começou a sentir-se mal. Foi imediatamente levada para o bloco cirúrgico para que o feto fosse retirado. Contudo, após a cirurgia, Larissa entrou em coma. Hoje, por volta das 15h30, após aproximadamente uma semana internada, Larissa faleceu, deixando a sua família em profundo luto.

Queixamo-nos da saúde na Europa, mas imaginemos a saúde em África, onde, particularmente, as mulheres engravidam frequentemente sem educação sexual, que devia ser incutida pelas escolas e pelos pais. Sabemos que muitos rapazes não têm qualquer responsabilidade e não usam preservativo. Após os actos sexuais e um possível namoro, se as jovens engravidam, os rapazes afastam-se, deixando-as sozinhas com os filhos nos braços.

Esta tragédia expõe uma série de falhas no atendimento médico prestado a Larissa, tanto no PMI como no hospital. A sua morte levanta questões urgentes sobre a qualidade dos cuidados de saúde na região e faz temer que situações semelhantes possam continuar a ocorrer no futuro. Num país do terceiro mundo, onde a desigualdade e a pobreza, tanto material como mental, são extremas, é raro que estes casos cheguem a tribunal para se atribuir responsabilidades àqueles que falham, especialmente no da saúde pública. É disso que se trata.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial



Autarquia apostada no desenvolvimento desportivo – assinados contratos-programa com coletividades concelhias

Autarquia apostada no desenvolvimento desportivo – assinados contratos-programa com coletividades concelhias

O Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, acompanhado pelo Vereador do Desporto, Ricardo Alves, esteve na assinatura de contratos-programa desportivos para a época 2024/2025.


Nesta cerimónia, que decorreu no Pavilhão da Escola Secundária, estiveram representadas as várias associações concelhias com quem são firmados estes compromissos: Sport Clube Maria da Fonte, Grupo Desportivo de Porto D`Ave, Emilianos Futebol Clube, Associação Cultural e Desportiva de Serzedelo, Fintas Foot Academia, Grupo Desportivo da Goma, Associação Desportiva e Cultural Gonçalo Sampaio, Associação Povoense de Artes Marciais Israelitas, Associação de Eventos Tesouros do Ave e, ainda, com a Associação de Basquetebol de Braga.

Além destas associações, são também contempladas a Sociedade Columbófila da Póvoa de Lanhoso, a Associação Vespa Clube da Póvoa de Lanhoso, o Clube de Caçadores da Póvoa de Lanhoso e a Associação de Futebol de Braga.

O investimento do executivo povoense no desporto para a presente época, no apoio às formações desportivas é superior a 186.000,00€, mas há, no entanto, outros ações que o executivo tem vindo a incrementar com o objetivo de incentivar a prática desportiva, como a requalificação e manutenção dos espaços desportivos. É também disso exemplo a aquisição do novo marcador eletrónico no referido Pavilhão.

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso é um Município Amigo do Desporto e quer continuar a criar condições para a prática frequente do desporto, aditivando a qualidade de vida de todos/as.


Melhores cumprimentos,
Cláudia Oliveira da Silva

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Situação do cidadão em Bülach e novo pedido de intervenção

Situação do cidadão em Bülach e novo pedido de intervenção


Venho mais uma vez tentar ajudar o mendigo de Bülach, pois já relatei a sua situação várias vezes às entidades responsáveis, nomeadamente à Gemaind de Bülach e aos Serviços Sociais de Bülach. No entanto, essas mesmas entidades não retiraram o homem da condição em que se encontra, justificando que ele não queria ajuda, o que parece incoerente. A manter-se esta postura, a cidade bonita e pacata que nos acolheu poderá, em breve, estar repleta de mendigos.

Outro ponto preocupante é o local onde este homem dorme, nos bancos da estação ferroviária de Bülach. O espaço, que está protegido do frio e da brisa por ser envidraçado e com porta, tem um cheiro insuportável, resultado de uma mistura de urina, cerveja, comida, tabaco e suor. O chão está constantemente sujo e encharcado de urina.

A solução passa por ajudar este homem, que, segundo ele, ficou inválido no trabalho e recebe uma pensão da IV-Invalidez. Numa entrevista à Revista Repórter X, afirmou que não passa fome, embora seja frequentemente visto a beber cerveja e, ocasionalmente, a consumir droga. No entanto, necessita urgentemente de cuidados de higiene e médicos, e deve ser retirado da rua antes que as temperaturas desçam drasticamente. Os serviços sociais têm diversas opções, em parceria com empresas particulares que se dedicam à solidariedade.

Voltei a falar com o homem no abrigo da estação de Bülach e ele reafirmou a sua vontade de receber ajuda. Sorriu quando lhe disse que um técnico do serviço social viria falar com ele de novo e reagiu bem à ideia. Costuma estar por ali de manhã cedo, mas depois vagueia pela área. Tenho-o visto frequentemente a beber cerveja, e já notei que fuma algum tipo de droga. Embora ele não peça ajuda activamente, aceitou-a quando lha ofereci. Por isso, é urgente que as autoridades intervenham e prestem-lhe o apoio necessário. 

Não vou desistir! O homem foi claro ao dizer que aceita ajuda. O técnico que o atender deverá ser alguém que saiba lidar com este tipo de situações e, mais importante, que tenha sensibilidade e paciência. Quando falei com ele, ouviu-me atentamente e respondeu-me com brilho nos olhos, dizendo que não queria continuar nesta vida. Para além da competência profissional, é essencial que lhe seja oferecido carinho e palavras de encorajamento. É vergonhoso que, num país que se diz civilizado, rico e dos melhores do mundo para viver, se permita que pessoas fiquem nas ruas. É urgente acabar com esta discriminação.

Durante o dia, não tenho conseguido encontrá-lo, caso contrário, telefonava-vos. Esta manhã, ele não estava na estação, mas o chão estava imundo... Peço por favor que venham falar com ele o mais rapidamente possível. Vou deixar a polícia a par desta situação, uma vez os serviços sociais o terem dito, no qual estava a evitar, mas vejo que será outra via a seguir e a envolver no caso a ver se tudo acaba bem. Sou defensor dos direitos humanos e da liberdade.

Agradeço que me mantenham informado sobre a evolução deste caso.

Atenciosamente,
Revista Repórter X Editora Schweiz
João Gonçalves

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Direitos das mulheres nos Jogos Olímpicos de Paris: uma questão de respeito humano

Direitos das mulheres nos Jogos Olímpicos de Paris: uma questão de respeito humano



Venho manifestar solidariedade com as mulheres e a falta de respeito com as mesmas mulheres, sobre os Jogos Olímpicos de Paris que não cumprem a igualdade dos atletas referente ao feminismo, a parte mais fraca, a parte mais frágil, a parte mais vulnerável em relação ao homem, menos músculos, mais pequenas em geral em relação ao sexo oposto. Géneros e paneleirices à parte, no qual respeito a identidade de géneros, embora me deixe confuso certas coisas sobre identidade de género.

 

Os grandes culpados da aceitação de igualdade de género ou não-binário, no desporto em si, são as pessoas que não se identificam exclusivamente como homem ou mulher, ou melhor, alguém que é de um sexo e sente-se dentro de outro sexo, pessoas que não se sentem bem com o sexo que nasceram pelas razões hormonais.

 

“O sexo refere-se às características sexuais e pode ser identificado à nascença por médicos com base nas genitálias, independentemente da futura identidade de género da pessoa. O sexo pode ser classificado em masculino, feminino, diádico, intersexo e altersexo.”

 

Muita confusão sobre este tema, no qual a grande verdade é: Deus criou o homem e a mulher e depois o mundo desenvolveu-se para pior!

 

Como referia, o Comité Olímpico Internacional, os cientistas, a ONU Mulheres, o Departamento de Assuntos Económicos e Sociais, as feministas, etc., são os culpados desta modernização e de autorizar as pessoas designadas de igualdade de género a lutar em duo com mulheres nos Jogos Olímpicos. A norma é lutar homens contra homens e lutar mulheres contra mulheres e lutar géneros contra géneros. Devemos adaptar as modalidades às pessoas. Quando um atleta, por exemplo, tem um certo peso e o outro tem mais 20 kg, logo há desigualdade para a luta, é um simples exemplo que aqui deixo!

 

Os atletas que fazem provas individuais, caso de um ciclista, um atleta de maratona, um concorrente de Moda ou Reality Show, apresentam-se individualmente, já não são bem aceites por concorrerem com o sexo oposto, quando este, neste caso, não tem o contacto físico com os outros concorrentes, ao contrário de quem defronta em duo jogos perigosos, caso dos Jogos Olímpicos de Paris que estão cheios de polémicas e desigualdades a lamentar.

 

Quem foi lesado, e falo no caso da atleta portuguesa Rita Soares, e da atleta italiana Angela Carini, deveria ter uma nova oportunidade de competir nestes Jogos Olímpicos. Nada contra os atletas de identidade de género, que se deveriam confrontar entre eles, a culpa não é deles! Um homem não joga numa selecção de futebol com as mulheres, ou joga? Podemos ver o caso assim!

 

Samuel Kistohurry, sendo um homem, deveria ter competido contra outro homem, não contra Rita Soares!

 

Imane Khelif, sendo um homem, deveria ter competido contra outro homem, não contra Angela Carini!

 

A situação gerou debates e questionamentos sobre a justiça desportiva e a igualdade de género, enquanto deveriam estar preocupados com as mulheres, pois as mulheres é que são desqualificadas por serem o elo mais fraco, considerando-se que a luta entre mulheres e homens ou pessoas que escolhem o corpo que querem ser e/ou ter, não deveria envolver as atletas femininas.

 

Vamos ter que pensar para os próximos Jogos Olímpicos sobre este caso desagradável para todos. O que mais me arrelia e repito, é que o Comité Olímpico Internacional, os cientistas, a ONU Mulheres, o Departamento de Assuntos Económicos e Sociais, as feministas, etc., acrescentando a AI GPT e redes sociais, são os mais discriminatórios, fazendo valer o que só eles querem, contra ideias das pessoas físicas, não dando azo às nossas ideias e princípios, culturas e educação que cada um teve na aprendizagem em criança!

 

Nós sabemos que por trás da Inteligência Artificial, para mim 'inteligência burra', há pessoas designadas por os 'donos do mundo' no qual cozinham tudo na 'Casa Branca', vindos para reuniões da China e Japão, da França e Alemanha, EUA e outras máfias mundiais. Assim fizeram o covid, assim fizeram há dias o apagão na internet, assim podem acabar com o mundo em três tempos. Estes majestosos 'burros' insistem na modernidade, no apoio condicional a aberrações, quando e como referi, Deus criou o homem e a mulher e no desenvolvimento vêm os gays e as lésbicas, agora fala-se em cada calinada, palavras associadas a igualdade de géneros.

 

“Igualdade de género quer dizer igualdade de direitos entre homens e mulheres.” Comportamentos!

 

A identidade de género consiste no modo como o indivíduo se identifica com o seu género. Em suma, representa como a pessoa se reconhece: homem, mulher, ambos ou outros géneros e esta frase leva a perceber melhor que o indivíduo que escolhe ser quem quer ser, caso de um homem querer ser mulher ou vice-versa, e caso seja atleta, é do que estamos a falar, identifica-se como mulher, só porque quer ser mulher ou sente corpo de mulher, concorre, é adversário ou luta em duo, principalmente em duo com uma mulher, logo tem todas as hipóteses de vencer, sendo o homem a parte mais resistente em relação à mulher que é o elo mais fraco e é disso que se trata. Não é defender ou desqualificar as igualdades de género e sim defender as mulheres, os direitos das mulheres e a igualdade sobre mulheres.

 

O que determina a identidade de género é a maneira como a pessoa se sente e se percebe, assim como a forma que esta deseja ser reconhecida pelas outras pessoas e, embora seja uma contrariedade para muitos, temos que nos habituar, mas não aceitar que sejam adversários em grandes competições mundiais.

 

A identidade de género pode ser medida em diferentes graus de masculinidade ou feminilidade, sendo que estes podem mudar ao decorrer da vida, de acordo com alguns psicólogos. A isto acrescento: o que hoje a pessoa é e dou o exemplo, a começar no Baptismo, os pais dão uma identidade aos filhos e depois, quando crescem, podem começar a perceber outras sensações e modificações no corpo, principalmente hormonas e gosto pela pessoa do mesmo sexo. Contudo, não dá o direito de aquele que os pais baptizaram como homem, depois por vontade própria se transforme e muitas vezes por mudança de sexo, seja válido para ser um desportista que defronte um sexo oposto, caso do homem ou ex-homem faça um duo com uma mulher. Foi o que aconteceu aos atletas Samuel Kistohurry e Imane Khelif que defrontaram as atletas Rita Soares e Angela Carini!

 

A minha dor não tem a ver com as mulheres e nem com identidade de género, a minha dor é o respeito, a igualdade, por isso sou defensor dos direitos humanos. A minha principal preocupação é que esta situação comprometa a integridade e a equidade das competições desportivas, especialmente nas modalidades onde há contato físico directo entre os competidores…

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Queixa apresentada ao Ministério Público que não quis saber

Queixa apresentada ao Ministério Público que não quis saber


Um cidadão português a viver no estrageiro apresentou uma queixa contra um administrador de condomínio, acusado de abusar do seu poder na gestão do prédio e seus anexos, incluindo um parque infantil e garagens. O administrador utiliza assinaturas de inquilinos, muitos dos quais não são proprietários, para validar decisões, levantando preocupações sobre a legalidade de suas ações.

O administrador tem ameaçado moradores com acções judiciais, mesmo em situações onde as decisões não têm respaldo legal. Vários moradores, que pagaram a sua parte para arranjos exteriores, foi ameaçado de tribunal, visto que o administrador não pode realizar obras significativas apenas com assinaturas de inquilinos. As obras exteriores acordadas ainda não foram concluídas.

Em 21 assinaturas de 31 frações, sendo 11 com procurações e 10 de proprietários, a maioria das assinaturas não é válida para decisões importantes. A queixa também se estende à autorização da Câmara Municipal para a construção de uma estrada que atravessaria o terreno do condomínio, algo que não foi aprovado pela maioria dos proprietários.

O administrador tem desrespeitado os proprietários que não habitam no prédio e tem feito valer assinaturas de inquilinos. Além disso, não há um canal de comunicação estabelecido para o condomínio. O administrador afirma que o terreno pertence à Câmara Municipal, embora existam documentos que indicam que é parte das frações do condomínio.

O autor da queixa solicita a intervenção do Ministério Público que não quis saber e assim está a defesa dos lesados, para impedir a construção da estrada, que já tem passagem sem a autorização da maioria dos proprietários. O denunciante e outros lesados estão dispostos a negociar a venda do espaço com a Câmara Municipal, desde que não implique a construção de apartamentos, mas sim a criação de espaços de estacionamento e áreas verdes.

Adicionalmente, a Câmara Municipal no passado já tentou reivindicar a propriedade do terreno, mas não obteve sucesso, pois não havia documentação que comprovasse que era de domínio público. Os proprietários adquiriram os andares, um lugar na garagem e um terreno anexo; se as partes comuns não lhes pertencem, acreditam ter sido enganados. O cartório constava que o terreno fazia parte das áreas comuns do prédio, e a maior parte dos apartamentos vendidos retirou essa cláusula, enquanto o apartamento do denunciante ainda a mantém. Recentemente, um documento da Câmara afirma que o terreno é baldio ou público, levantando suspeitas de manipulação por parte da actual administração municipal.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Equipa de voluntários retira destroços de casa que ardeu no recente incêndio de Garfe

Equipa de voluntários retira destroços de casa que ardeu no recente incêndio de Garfe

 


A primeira ação da Academia de Voluntariado da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso decorreu no passado sábado dia 28 de setembro, na habitação da freguesia de Garfe que ardeu nos incêndios ocorridos no passado mês de Setembro.

 

Os/as voluntárias efetuaram a limpeza dos destroços de duas divisões da primeira habitação daquele agregado familiar, sinalizados pelos serviços competentes. Foram retirados os escombros e separados os detritos, ficando agora o espaço limpo e em condições de ser reconstruído e reabilitado.

 

No olhar da dona da casa estavam estampadas, ao início, sombras de tristeza e desolação.

No entanto, com o evoluir dos trabalhos de limpeza, as sombras foram-se dissipando e foi com gosto que, quando o trabalho terminou, se vislumbraram no rosto dela algumas centelhas de esperança

 

Dias melhores virão, também para todos/as os que participaram que demonstraram uma excelente capacidade de trabalho e espírito de equipa, que deve ser exemplar, reforçando o espírito de família profissional.  

 

A habitação ficou parcialmente destruída e foi com bastante consternação que o grupo, do qual faziam parte colaboradores/as da Autarquia, elementos do FNA de Garfe e elementos da Junta de Freguesia, lançaram mãos à obra, retirando daquelas divisões tudo o que estava no seu interior e que foi consumido pelas chamas.

 

De salientar a participação, nesta ação, da equipa de Voluntariado Interno, constituída por colaboradores/as da Autarquia, que tem uma missão acrescida no desenvolvimento da competência de compromisso de serviço público, por todos que a integram.


O envolvimento dos colaboradores/as do Município da Póvoa de Lanhoso na atividade de voluntariado do passado sábado, através da equipa de Voluntariado Interno, simultaneamente reforçou o espírito de equipa, ajuda, solidariedade e o sentimento de família profissional.

 

No entanto, qualquer pessoa que assim o entenda pode inscrever-se nesta Academia de Voluntariado, nos Serviços do Balcão Único do Município, sendo as áreas de intervenção em que pode colaborar muito distintas e transversais aos vários setores de atividade. O sentimento de fazer algo pelo próximo deve prevalecer e esta atividade, além, da importância de que revestiu, servirá para estimular e encorajar outras pessoas que também queiram contribuir para o bem comum.

 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Póvoa de Lanhoso recebe reunião de trabalho da Rede do Norte de Apoio a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos

Póvoa de Lanhoso recebe reunião de trabalho da Rede do Norte de Apoio a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos


A Póvoa de Lanhoso foi o local escolhido para a realização de teambuilding com parceiros/as da Rede do Norte de Apoio a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos.

Este evento, que decorrerá no Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos, no dia 9 de outubro, pelas 9h30, vai contar com a presença de técnicos/as de outras autarquias, Organizações não Governamentais e IPSS´s da zona Norte.

A Póvoa de Lanhoso é uma das entidades parceiras desta Rede que é formada por um conjunto de 45 entidades governamentais e não governamentais que se unem com o propósito de prevenir e combater este crime, assim como de prestar assistência às vítimas. Formalizada a 13 de Dezembro de 2013 através da assinatura de um Protocolo de Cooperação, esta Rede constituiu-se para agir direta e indiretamente sobre o fenómeno do Tráfico de Seres Humanos. 

São vários os eventos que, no âmbito das suas competências, esta Rede promove com o objetivo de promover a discussão e a reflexão dos diversos profissionais com intervenção nesta área. Serão vários os pontos a abordar, designadamente a esfera virtual deste crime como palco privilegiado para angariação de vítimas e a sua exploração. 

Pretende-se que esta manhã de trabalho seja preenchida com momentos que enriqueçam a discussão em torno desta temática, mas também de partilha acerca das boas práticas e procedimentos no que ao tráfico de seres humanos diz respeito.

 
Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Intervenção PAULO PISCO (SOC), PORTUGAL Em nome do Grupo Socialista, Democratas e Verdes

Intervenção PAULO PISCO (SOC), PORTUGAL
Em nome do Grupo Socialista, Democratas e Verdes


Debate conjunto
“Uma abordagem europeia partilhada para combater o tráfico de migrantes”
“Migrantes, refugiados e requerentes de asilo desaparecidos – Um apelo para clarificar o seu destino”

Estrasburgo, 1 Outubro de 2024

Estes dois relatórios, sobre migrantes desaparecidos e tráfico de migrantes, aborda domínios muito complexos e sensíveis, nos quais a violação dos direitos humanos é permanente, com muita violência e perda de vidas.

O tráfico de migrantes é uma atividade criminosa muito atrativa por ter um enorme retorno financeiro e por não ser fácil de combater, porque muitas vezes desenrola-se longe das nossas fronteiras e com a cumplicidade de autoridades estatais e forças de segurança corruptas.

Mas em vez de se fechar os olhos à bárbara violação regular dos direitos humanos, apenas porque alguns países pretendem acima de tudo impedir que os migrantes cheguem às suas fronteiras, é necessário uma abordagem mais humana para proteger as pessoas da violência, exploração e tratamento degradante. E também um esforço político mais determinado contra o tráfico de migrantes. 

Não é aceitável como sendo algo normal que tantas vidas de migrantes se percam no percurso, em terra e no mar, principalmente no mediterrâneo, e depois sejam pura e simplesmente abandonados. Os países têm o dever moral de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para dar dignidade às pessoas que morrem no seu solo sem conseguirem alcançar o seu sonho de uma vida melhor e mais livre. Este é o tema central do relatório muito poderoso e humano do nosso colega Julian Pahlke.

Neste sentido, as pessoas que morrem durante a travessia para chegarem à Europa não devem ser abandonadas e as práticas e os procedimentos nacionais para recuperação, investigação e identificação dos corpos deviam ser eficazes, incluindo avisar as respetivas famílias, no respeito pelo direito internacional humanitário. A dignidade humana existe também na forma como as pessoas que morrem são tratadas.
Por outro lado, o relatório de Lorde Simon Russel, para além de apresentar uma perspetiva alargada sobre os instrumentos legais nacionais e internacionais para combater o tráfico de migrantes, aborda alguns aspetos relevantes como a necessidade de proteger as fronteiras, mas no completo respeito pelos direitos humanos e do direito das pessoas a migrarem. Mesmo que os fluxos migratórios não possam ser travados por decreto, é da maior importância criar canais legais, acessíveis e seguros para os migrantes, com uma atenção particular às mulheres, crianças e vítimas de violência política.
Neste sentido, é também muito importante estabelecer cooperação no domínio das migrações com os países de origem e de trânsito, mas, e queria sublinhar este aspeto, com uma clara supervisão e acompanhamento, de forma a impedir a escandalosa violação de direitos humanos que se verificam na Líbia ou na Tunísia, como é frequentemente denunciado.
 Os migrantes não são criminosos, nem o são as organizações humanitárias da sociedade civil que ajudam a salvar vidas ou participam no processo de integração. Acima de tudo, os migrantes são vítimas de várias desordens que afetam as suas vidas e as suas comunidades, como a pobreza, a guerra e a repressão. É por isso que estes relatórios são importantes.
Obrigado

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Ataque violento em Zurique expõe riscos do incentivo suíço ao não acompanhamento de crianças pelos pais

Ataque violento em Zurique expõe riscos do incentivo suíço ao não acompanhamento de crianças pelos pais


Na Suíça, é comum que os pais sejam encorajados a permitir que os seus filhos, desde a primeira classe, vão e venham sozinhos da escola. No entanto, essa prática tem vindo a expor as crianças a perigos, como casos de violação, ataques à integridade física, bullying, assédio, rapto e atropelamentos. Nós, pais portugueses que vivemos na Suíça, temos o hábito de levar e buscar os nossos filhos da escola, o que muitas vezes é criticado pelas autoridades suíças, que consideram que as crianças devem ser independentes desde cedo. Eu próprio vivi essa experiência quando as minhas filhas eram menores e fui chamado à atenção por as ir buscar e levar à escola.

Infelizmente, um recente incidente em Zurique-Oerlikon confirmou as preocupações de muitos pais. Na passada terça-feira, um homem de 23 anos atacou um grupo de crianças de uma creche, ferindo três meninos de cinco anos, um deles com gravidade. O ataque ocorreu enquanto as crianças se dirigiam à creche. Felizmente, a funcionária da creche, com o auxílio de um transeunte, conseguiu dominar o agressor até à chegada da polícia.

O agressor, um cidadão chinês, foi preso, mas as autoridades ainda não conseguiram esclarecer o motivo do ataque. O local foi imediatamente isolado pela polícia, que iniciou uma investigação detalhada.

Após o incidente, o cenário em torno da creche foi de forte mobilização policial, com drones a sobrevoar a área e agentes armados com metralhadoras a garantir a segurança. O Instituto Forense esteve presente para recolher provas, e o centro comercial onde a creche se situa foi bloqueado interna e externamente. Testemunhas relataram a presença de seis a sete viaturas policiais no local, e vários pais, acompanhados por agentes, foram vistos a entrar no centro de cuidados infantis.

As autoridades confirmaram que o suspeito foi levado sob custódia e está a ser interrogado. Até ao momento, não se conhece qualquer ligação entre o agressor e as crianças ou a creche. A polícia continua a investigar o caso para apurar todos os detalhes.

A notícia original foi divulgada no 20 Minuten e traduzida pela Revista Repórter X Editora Schweiz.

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Entrevista firme, que foi descompensada pela rádio a João Carlos Veloso Gonçalves, Quelhas, sobre o seu PREPÓSITO a Presidente da República Portuguesa

Entrevista firme, que foi descompensada pela rádio a João Carlos Veloso Gonçalves, Quelhas, sobre o seu PREPÓSITO a Presidente da República Portuguesa 


João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido como Quelhas, é o fundador da Revista Repórter X, uma plataforma dedicada a amplificar as vozes dos emigrantes e residentes em território nacional português, principalmente dos desfavorecidos. Durante uma recente entrevista a uma rádio de França, João Carlos falou sobre o seu PREPÓSITO, que visa transmitir mensagens claras e eficazes aos políticos em Portugal, nas Ilhas e pelo mundo, com a esperança de provocar uma mudança nas mentalidades políticas.

Através da sua revista, João Carlos 'Quelhas' tem trabalhado incansavelmente para levar o seu PREPÓSITO a diversos jornais e redes sociais. A sua determinação em lutar por justiça e igualdade reflecte-se no seu empenho em dialogar com as autoridades, destacando a importância de ouvir as necessidades da comunidade emigrante. "A minha luta é para que as vozes dos emigrantes sejam consideradas pelos políticos", não esquecendo os portugueses em Portugal,  dizendo "um dia irei regressar", afirmou.

Contudo, a entrevista não se desenrolou como João Carlos esperava. Ele manifestou insatisfação com a abordagem dos locutores, que, segundo ele, demonstraram falta de preparação para discutir questões sérias. Um dos erros técnicos mais notáveis foi a omissão do “e” em "presidente", exemplificando a falta de atenção necessária ao tratar de temas importantes. Referiu ter sido erro de teclado ou erro técnico e que era uma conversa descompensada!

Além disso, Quelhas comentou sobre a forma correcta de escrever números, ressaltando que "7.500" é a versão correta em português, enquanto "7 500" é uma prática comum em contextos europeus. Ele defendeu: "A forma como escrevo é uma opção minha, e não sou eu que vou mudar por causa de um erro de interpretação."

A Professora Ângela Tinoco reforçou que "7.500 é a forma correcta e aceita na norma portuguesa, enquanto 7 500 com o espaço, forma europeia é uma prática que pode gerar confusão". Ela destacou a importância de manter a clareza e a precisão na comunicação, especialmente em contextos onde a seriedade é fundamental.

Outro ponto crucial discutido por Quelhas foi o uso da palavra "PREPÓSITO". Embora tenha recebido críticas em redes sociais por usar "PREPÓSITO" em vez de "propósito", ele optou por manter a primeira, como uma forma de expressar o seu estilo pessoal e incutir o mesmo PREPÓSITO aos políticos. "Utilizo 'PREPÓSITO' para que a mensagem chegue com mais força, embora a semelhança da palavra "prepósito com propósito" possa se referir mais a um líder de uma comunidade ligada à religião que possa ter um PREPÓSITO, afirmou, sublinhando que as palavras que escolhe têm um significado especial na sua luta.

A frustração de Quelhas também se estendeu ao desvio do foco da entrevista pelos locutores. "Se soubesse que ia ter esta entrevista com perguntas e questões desnecessárias, não dava a entrevista", disse ele, referindo-se à falta de profissionalismo demonstrada,  apelidando os dois locutores de professores, acrescentando; "Os ouvintes vão se rir das vossas perguntas insignificantes e não das respostas que não sei ou não quero responder, que nada tem a ver com a minha possível candidatura a Presidente da República Portuguesa". Ele destacou que o papel dos entrevistadores deveria ser o de questionar, e não de desviar a conversa para assuntos irrelevantes.

A entrevista, apesar das dificuldades, serviu como uma oportunidade para Quelhas mobilizar apoio e sensibilizar a sociedade sobre a realidade dos emigrantes. Ele expressou que, mesmo que não consiga as assinaturas necessárias para se candidatar à presidência, o seu PREPÓSITO já está a ser ouvido, tendo sido mencionado em cinco jornais no Luxemburgo, França e Suíça.

A voz de Quelhas ressoa com a urgência de um apelo à mudança e à responsabilidade dos políticos em considerar as vozes daqueles que vivem fora do seu país de origem e quer encontrar também um Portugal melhor quando regressar.

Professora Ângela Tinoco 
Director: Revista Repórter X 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial