terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnaval sem civilização

dia 16 Fevereiro A história do Carnaval E, não me levem a mal Começou; Onde havia de acabar... A história do Carnaval E, um pouco em geral Faz-se um pouco Um pouco, por todo o lado. Só que o Carnaval começou No início da civilização Na festa ao Deus Saturno Nas terras do Egipto; Senão. Saiem às ruas As mulheres nuas Com grandes festejos Alegóricos cortejos Naturais; Nus; Saturnais; Ao sol e á luz Se faz o evento E, por qualquer avenida Ao sol e ao vento E, á chuva sentida. Nuas; Eram assim os rituais Desses Carnavais Que celebravam as colheitas Nuas; imperfeitas Há seis mil anos atrás. Nas margens do rio Nilo E, sem afeição ou estilo À mistura com muito sexo E pouco complexo. Mas era assim a civilização Estivessem certos ou não. Era Carnaval Ninguém levava a mal E, os lavradores de então Festejavam; Nas suas cavernas; Senão. Com as suas capacidades humanas Dançavam; Ao som da música carnavalesca E da celebração Nus; De alma e coração. E pelo meio bebiam E faziam sexo Sem nenhum complexo. Em Roma davam tanta importância Talvez por ignorância Às comemorações Saturnais. Fechavam; As escolas e tribunais E nuas dançavam. Hoje no Rio de Janeiro E um pouco pelo mundo inteiro Se festeja, bombardeando Semi-nus; Bailando em folia Com máscaras em geral No Entrudo, gordo Na época de Carnaval. Carnaval; O grande disfarce do universo Estou a sublimar a importância de cada verso As máscaras, trajes, danças e músicas carnavalescas Não há diferenças de raças Cor ou caracteres sociais Há sim um uníssono de músicas diversas Há sim um todo de alegria Samba e coisas banais. Hoje o Carnaval é assim Um pouco mais moderno; Enfim. Máscaras do Minho ao Algarve De Norte a Sul o Carnaval sai à rua Em Portugal o panorama abre Na Madeira anda uma mulher nua. A história do Carnaval E, não me levem a mal Começou; Onde havia de acabar. No Egipto ou em Roma No inicio da civilização Ou na América; Então. autor Quelhas

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