Biografia
O autor, assim como se auto-intitula, nasceu na casa do Quelhas, a
dezanove de Outubro, do ano de mil novecentos e sessenta e seis; de nome João
Carlos Veloso Gonçalves; o seu pseudónimo literário e artístico foi adquirido
por parte da alcunha do Avô Paterno, Joaquim Gonçalves “sargento Quelhas”, natural do lugar de Calvelos, freguesia de
Guilhofrei, concelho de Vieira do Minho; a Avó Elisa Rodrigues era descendente
da família do Rego, do lugar de Cabanelas que veio, posteriormente, viver no
lugar do Outeiro, na freguesia de Sobradelo da Goma e da família do Cantinho,
da Vila da Póvoa de Lanhoso.
Foi o primeiro filho de Manuel Rodrigues Gonçalves e Ermelinda
Ribeiro Veloso, entre mais quatro irmãos; na totalidade três rapazes e duas
raparigas, a Mãe era descendente da família dos Serralheiros e Cavalos da
freguesia de Garfe, no concelho da Póvoa de Lanhoso, filha de Erminda Ribeiro e
de Joaquim Veloso do lugar de Funde-Vila naquela freguesia de Garfe, sendo a
sua Bisavó da freguesia de Sobradelo da Goma, da família do Sol, lugar de
Várzeas e com parentescos nas famílias dos Capelas, no lugar de Carreira e
Mouta no lugar de Vilarinho de Cima, freguesia de Sobradelo da Goma.
Concluiu o 6º ano de escolaridade, pela antiga telescola, na
freguesia de Sobradelo da Goma e, mais tarde, adquiriu novas competências
gerais, adquirindo assim uma equivalência certificada ao 9º ano de
escolaridade, juntando a tudo isso a escola da vida! Ainda se inscreveu para
fazer o 12º ano, mas optou por sair do país, impossibilitando-o de concluir. No
ano de 2011/2, “o Quelhas”, como
gosta de ser tratado, volta para a escola, mas desta vez fora do seu país
Natal, pois está a concluir um Deutsch-Intensivkurs, para ter uma melhor
integração na cultura local Suíça, principalmente do Kanton onde habita.
O Quelhas, na sua primeira obra literária “Inspiração do Compositor” foi baptizado pelos amigos, por ser um
grande poeta-inspirador.
Digo isto com clareza, não pelo facto de conhecer o Quelhas há
muitos anos, mas sim porque o constato (estive
directamente no incentivo à primeira obra literária que estava guardada em
gaveta; ele diz mesmo que eu sou o PAI dos seus primeiros dois livros!),
pois acredito que ele sente que não quer ser só um poeta, tal como sempre
afirmou! Quem o acompanha, sabe que ele prefere ser um crítico de tudo o que
está mal à sua volta, segundo uma forma peculiar de ver o mundo…
De igual modo, posso dizer que o Quelhas é mesmo um escritor
multifacetado; vejamos este pequeno exemplo; quando apresentou “O livro da criança”, para as crianças e
professores da sua área linguística, nas escolas onde o apresentou, em vez de
uma abordagem de poeta, ele apresentou-o como um contista!
Na verdade o autor não parou por aqui; e como quem não se sente, não
é filho de boa gente, ele escreve história de Portugal, baseado na Heroína do
Minho; “Terra das “Marias” da Fonte ou
fontanário, história com histórias”, pelo que passa também a ser um
mini-historiador, baseado na pesquisa dos registos locais.
A ambição e o desejo de vencer, coisa que sempre teve, segundo ele,
move-o a mostrar triunfos; por isso concluiu mais dois livros, que quanto a mim
com títulos bem sugestivos à problemática de uma realidade sempre presente, “Prostitutas, Amor ou Contacto Físico”,
o que o releva como um investigador!
E por fim vem aquele livro que vem dar-lhe razão à razão, ou seja, o
elo de ligação do primeiro livro ao baptismo, (mais um) que os amigos lhe outorgaram, antes de a obra nascer; “Ideia de se Poeta – Inspirador de Sonhos” ou
seja, voltando atrás, poeta-inspirador…
É realidade ao comum dos mortais, que os autores têm muitos
trabalhos na forja; e o Quelhas não se mostra diferente. Sendo assim, não fica
por aqui, pois confessou-me ter muitas mais obras para editar, só que ainda,
como diz, a expressão está no segredo dos Deuses.
Devido à projecção do autor, “O
livro da criança” foi cobiçado por uma editora e já chegaram a um acordo,
para ser vendido em vários países e traduzido em 10 línguas na E-book, assim
como o livro de história; depois de ver os resultados, seguir-se-ão os outros…
É caso para dizer vivamente que este escritor, nato povoense, não
faz somente obras de livro, pois também tem outros hobby,s; ele é um jornalista
“freelancer”; como repórter de TV, já escreveu muitos artigos em vários
jornais de Portugal, França e, na actualidade, Suíça; ora, se ele é um colaborador
de jornais, também é um jornalista!
Mesmo assim, ainda há quem não acredite quando se fala no Quelhas (por ignorância talvez!), quando se diz
que este já é um personagem multicultural; a provar estão os seus 25 eventos culturais, em conjunto com outros
artistas diversos, por onde passa, entre Actividades Escolares, Tournées e
Convívios Culturais, em Portugal, Luxemburgo e Suíça, onde estive presente na
mesa de honra, em todos os convívios, em Portugal.
Quanto a mim, o Quelhas consegue ser um escritor popular; o facto de
mostrar que não desiste, ficou bem assente nos lançamentos dos seus anteriores
livros, em que queria unir os povoenses, para fazer uma Associação. Mesmo na
Suíça continua com tudo às voltas, porque ainda espera reunir uma Organização
Cultural. Como diz que o sonho está prestes a realizar-se, pois a Comunicação
Social já mexe nesse assunto, já teve encontros com o corpo diplomático
português e com o Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça, bem como
reuniões com artistas. Tal como espera que, em breve, consiga formar uma
comunidade de emigrantes Portugueses na Suíça.
Para terminar; Quelhas participou em obras de outros autores e têm
trocado colaborações mútuas, nomeadamente Euclides Cavaco (a residir no Canadá), no Poema “Homenagem:
Euclides Cavaco poeta de sonhos” e efectivamente escolhido por Efigénia
Coutinho (a residir no Brasil), como
um dos melhores poetas tradicionais na Academia Virtual, Sala dos Poetas e
Escritores, onde foi honrado com o poema “tango
ou tanga”; ora, ele também é um escritor internacional!
O autor povoense também já escreveu várias biografias a outros autores e artistas portugueses, de norte a sul do país e na emigração; por isso, ele também é um biógrafo! Ou seja, o Quelhas é um pequeno escritor, para uns, mas grande, para outros Poliglotas.
(ver
página 98)
Domingos Manuel Sousa Ferreira
Poeta Escritor Pintor Digital.
Março 2012
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