segunda-feira, 10 de julho de 2017

Fernando Portuga foi convidado para a Caliente em Zurique

Fernando Portuga foi convidado para a Caliente

Caliente, a festa Latina em Zurique, onde encontrei o português, Fernando Portuga, italianos, suíços, brasileiros, mas principalmente gentes do sul da América. Pequenas entrevistas aconteceram debaixo de chuva torrencial, ao baixar do pano mais Caliente na Suíça.

Havia muitos comes e bebes, cada país representava as suas tradições, a música e a gastronomia, as bandeiras nacionais. Contudo o Fernando Portuga e família, quase perdidos entre Latino-americanos, lá estavam a vender as suas bifanas e o vinho verde da região do Minho. Para quem comeu petiscos na Casa Portuga, gostou muito e incentivou os amigos que em correria visitaram o local. Valeu a publicidade que curiosamente os portugueses acharam graça ao Placar que dizia: Bifanas mit Brot, em vez de, Schweinefilets mit Brot no qual tiraram fotografias e colocaram no facebook, no contexto riram da “piada” único e simplesmente por estar escrito em português e alemão. A bandeira nacional portuguesa exibida não deixou passar ninguém despercebido. Parabéns Fernando Oliveira.
Enquanto a Casa Brasileira, representada pela Marta Pereira, vendia o seu feijão negro ou seja a saborosa Picanha com Cerveja, Sangria ou Caipirinha, usual lá para aqueles lados tropicais do Brasil “caliente”, onde as bandeiras e a música chamavam clientes para saborearem o prato mais conhecido do Brasil em terras helvéticas para além do Samba.
Soubemos que as barracas mais pequenas rondavam entre os 5000.00 e 8000.00 francos, caso da Casa Portuga e da Feijoada Brasileira. O tempo esteve com horas muito chuvosas durante os três longos dias na Caliente, digo mesmo com espaços de sol e bom tempo, mas também com grandes descargas de água, consideradas tempestades, que num ápice chovia como cântaros, como podem verificar no vídeo do repórter X no encerramento destas festas. No rescaldo destas grandes festas em torno da Helvetia Platz, teve milhares e milhares de pessoas, muitas barracas ou tendas se quisermos, com gente de todo o lado a representar o seu país, Portugal, Brasil, Itália, entre outros, e em grande parte os sul-americanos, como Cuba, Republica Dominicana, México, etc.. No final de contas, os negócios ficaram aquém das expectativas, culpa do mau tempo que se fez sentir em certas ocasiões, que atirou a maior parte dos visitantes para dentro dos comércios por ali existentes e muitas e muitas pessoas que regressaram a casa e não voltaram. Os comerciantes louvaram a organização do Evento, acrescentando que o valor era exorbitante, mas que ficaram com segurança tanto de dia como principalmente de noite enquanto descansavam, e que ficava muito caro para no final da festa Caliente limpar todo o lixo, portanto que fica dispendioso para a manutenção e pessoal envolvido, havendo outras despesas adicionais como luz e água, entre outros. No entanto, e neste compasso de incerteza, dizem não saber se realmente tiveram lucro e que muitos se sujeitavam mesmo ao prejuízo, caso não tirassem para o aluguer e para pagar ao pessoal que ajudou. Na verdade, houve multidões, mas como se costuma dizer, nem tudo que reluz é ouro e a chuvinha veio visitar com muita frequência a Caliente, talvez para a refrescar ou acalmar as ideias e o álcool consumido em exagero  muitos visitantes, pois, assistimos exactamente nesta ponta final, quando muitos andavam debaixo da chuva que mais pareciam canais pluviais, onde outros até dançavam, nem o homem dos guarda-chuvas brasileiro se safou a vender, porque o álcool abrigava a chuva dos neurónios de quem já pouco ou nada sabia o que fazia.

Artigo: Quelhas
Revisão: Patrícia Antunes

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