Na noite de 31 de Outubro, o restaurante Dão Lafões, em Schmerikon, acolheu o seu primeiro grande momento de Fado, simples, verdadeiro e sem artifícios. A voz de Isabel Batista encheu a sala de emoção e de alma portuguesa.
Iniciou a sua actuação com fados de Amália Rodrigues, que interpretou com respeito e sentimento. Seguiu-se o fado “Ai Alma, para que te quero”, da autoria de Quelhas, momento maior da noite. Primeiro foi cantado com acompanhamento musical, e o público, profundamente tocado, pediu que fosse repetido à capela. Assim aconteceu, num silêncio absoluto, como se deve ouvir o Fado. Já o havia cantado na Gala da Revista Repórter X, mas foi em Schmerikon que a alma do Fado se fez plena e inteira.
Depois, a artista prosseguiu com temas da sua própria autoria e algumas canções populares, encerrando a noite num tom caloroso e familiar.
No fecho, o DJ Toni Rodrigues trouxe o ritmo do reggaetón, terminando a festa com alegria e boa disposição. Ficou no ar a promessa de regressar.
À mesa, Portugal esteve inteiro: leitão à Dão Lafões e vinho Dão Lafões, entre outros, sumos, águas, cafés, digestivos, e uma ementa farta com alheiras, bacalhau, febras, lombo, cozido à portuguesa, bolinhos de bacalhau e chouriço, sabores que guardam memória e fazem comunidade.
A decoração teve a assinatura de Arte de Decoração Mary, com velas acesas a iluminarem a noite, toalhas em tons de vermelho, branco e dourado, guardanapos verdes e vermelhos a condizer, e flores a completarem o cenário. Cada mesa, preparada com cuidado e harmonia, refletia o amor português pelo detalhe e pela festa bem feita.
A Revista Repórter X agradece o convite e a hospitalidade de Luciano e Fátima Brás, e deixa uma palavra de gratidão ao Sr. Joaquim Sousa e esposa, fundadores lembrados com estima, porque tudo começa em quem abre portas.
autor: Autor Quelhas

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