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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Faleceu Manuel Beja - Ex. Conselheiro das Comunidades portuguesas na Suíça, Presidente da Comissão dos Fluxos Migratórios do Conselho Comunidades Portuguesas (CCP).



Condolências à família e amigos


Faleceu Manuel Beja.

“Sei que muitos portugueses não estão a ter uma vida fácil na Suíça” “Não creio que exista um futuro para o movimento associativo. O que vai existir são grupos de interesses privados”.





Nota de pesar:
O Ex. mo Sr. Manuel Afonso Lourenço Beja, natural de Alcobaça, Leiria, foi durante muitos anos o Conselheiro das Comunidades portuguesas na Suíça, Presidente da Comissão dos Fluxos Migratórios do Conselho Comunidades Portuguesas (CCP).

É com grande tristeza que publicamos a notícia do seu falecimento, ele que partiu deixando-nos muitas lições de vida, amizade, associativismo, profissionalismo, ética e humanidade.
As palavras que vamos transcrever aqui, são praticamente as últimas que o nosso admirável amigo citou junto dos políticos e da sociedade, que sempre o admirou, principalmente os nossos emigrantes na Suíça.

“Quero desejar as boas vindas aos membros do governo aqui em Zürich, desejar-lhes boa sorte neste tipo de reuniões, e dizer que é a primeira vez em cinco décadas como emigrante neste país, que vejo uma mesa tão bem representada, com membros do governo, a tentar falar com os portugueses aqui na cidade de Zürich, e também por toda a Suíça nas zonas onde passaram. Portanto, é uma iniciativa que louvo, que espero que seja realmente produtiva, e que as mensagens que nós deixamos aqui, possam ser ditas lá em Portugal. Quero dizer que é importante que a central de telefones da segurança social funcione melhor, porque muitos dos problemas que os portugueses têm aqui com Portugal e com a Segurança Social, estão ligados aos problemas telefónicos da mesma. Por isso, era bom que a central fosse renovada, e colocassem realmente um sistema mais eficiente nas respostas.

Senhor secretário de estado das comunidades, os portugueses na Suíça são bons pagadores de impostos, pagamos impostos por obrigação, é o nosso dever, mas há uma questão muito delicada, depois de décadas de trabalho na Suíça, pretendemos regressar a Portugal, e vamos com as nossas reformas, e ao chegar a Portugal, essas nossas reformas que nós pensamos que será uma reforma digna para que possamos usufruir dela, mas existem valores que nos impedem de regressar a Portugal, porque pertencemos ao sexto/sétimo escalão do IRS, e se eu regressar a Portugal terei que pagar 45% da minha reforma como impostos, ou seja quase metade, e realmente passei quase toda a minha vida na emigração, a trabalhar e a pagar para ter a tal reforma digna, e agora quando regressar a Portugal vão tirar-me praticamente metade, não me parece interessante.
É claro que há formas de dar a volta a esta situação, nós sabemos que elas vão ser praticadas, que estão a ser feitas, mas nós queremos cumprir com a legalidade, queremos ir para Portugal, pagar os nossos impostos como devem ser pagos, mas esta taxa de 45%, como é o meu caso e outros que estão aqui nesta sala, é demasiado elevado.

Quando fui conselheiro das comunidades portuguesas, apresentei este caso lá em Lisboa, houve uma reunião entre a Direcção geral dos assuntos fiscais e a Direcção geral dos assuntos consulares, na qual eu estive presente, há cerca de 3 anos, para discutir esse problema. A situação foi apresentada e ainda continuamos à espera de uma resposta. Portanto, não sei se seria possível, pois consta, não tenho certeza, que os quadros das multinacionais em Portugal, pagam apenas um valor de 20% sobre os seus salários.”

Durante muitos anos, Manuel Beja viveu os seus problemas e os problemas da comunidade portuguesa na Suíça, tal como podemos constatar no texto transcrito anteriormente.
A Revista Repórter X e toda a equipa que a compõe, deseja as maiores condolências a toda a família e amigos.


Director: Quelhas
Conselheiro: Pedro Nogueira
Revisão editorial, Sociólogo político:
Dr. José Macedo de Barros
Redactor: Patrícia Antunes
Ajuda Técnica, Sofia Oliveira
Correspondente: Maria Kosemund











Manuel Beja esteve presente no lançamento dos meus livros `Quelhas´: “O Livro da Criança e Terra das Marias da Fonte”. Esteve ainda nos Serões Culturais. Tivemos alguns encontros no qual reunimos para falar sobre a Comunidade. Participou algumas vezes na Revista Repórter X.
(Já conhecia o Manuel Beja, mesmo antes de emigrar para a Suíça).
Em agradecimento fiz-lhe um Blogue, que agora vou tentar remodelar em honra de Manuel Beja, homem, que fica para a história da Comunidade Portuguesa na Suíça.

“Divulgar a língua e cultura portuguesa fora de Portugal é sempre de louvar.
É bom que os nossos escritores se aproximem mais das comunidades.
Esse elo de ligação deseja-se se queremos colocar a nossa língua no plano que ela merece estar no mundo.
Obrigado João Carlos Veloso por esta passagem em Zurique.

Manuel Beja – Conselheiro das
Comunidades portuguesas na Suíça
Zurique O8-12-2007”










Ex. Conselheiro das Comunidades portuguesas na Suíça

MANUEL BEJA vive (u) os problemas da comunidade

“Sei que muitos portugueses não estão a ter uma vida fácil na Suíça” “Não creio que exista um futuro para o movimento associativo. O que vai existir são grupos de interesses privados”.
Mesmo afastado do mundo sindical, porque o Manuel Beja está reformado, acompanha bem de perto os problemas da comunidade. O Manuel Beja foi o primeiro sindicalista português e durante muitos anos foi uma voz ativa no seio da comunidade portuguesa. Critico, um acérrimo defensor dos seus ideais e dos valores que acredita que servem para que a sociedade seja melhor e mais solidária. Mesmo afastado do Sindicato e do Conselho das Comunidades, continua atento a tudo que diga respeito à comunidade portuguesa que vive na Suíça.

- Estás afastado das lides sindicais, dado que estás reformado, mas acompanhas ainda os problemas da comunidade portuguesa?
Manuel Beja – Eu vivo os problemas da comunidade portuguesa. Claro que acompanho à distância, mas com uma enorme preocupação. O passado é passado, vivi uma situação que me deixou muito satisfeito aquando do processo da integração da comunidade na Suíça, quando terminou o estatuto sazonal, mas nos dias de hoje as coisas mudaram, infelizmente. Sinto que existe uma maior precaridade nos dias de hoje, e muito pouca disponibilidade de as pessoas colaborarem com o mundo associativo.

- O que é que mais te preocupa?
Manuel Beja – Bem, estou numa situação em que já entrei na terceira fase da vida. Esta terceira fase da vida dá muito para pensar. Um dos assuntos que realmente preocupa é a situação dos pensionistas portugueses. Muitos gostariam de ir para Portugal gozar a sua reforma, muitas sem serem valores elevados, mas muitos não o fazem, porque Portugal é pouco sensível e fecha as portas a todas estas pessoas, que investiram uma vida no país, e que estão sujeitos a uma carga fiscal desproporcionada a quem nunca fez nada, mesmo nada, pelos seus filhos emigrantes. Portugal, para com os emigrantes, procedeu sempre com uma política de hipocrisia e de cinismo. Concedem muitos benefícios aos estrangeiros que desejam radicar-se em Portugal, mas ainda não encontraram uma solução para os emigrantes reformados que desejam radicar-se em Portugal.

 - Pensas que existe má vontade política?
Manuel Beja – Penso que há medo. Medo das pessoas, medo de assumir uma posição e medo do poder do capital. Porque na realidade o problema, como é o meu, dado que estou reformado e tenho a residência na Suíça, penso que se poderia conseguir uma solução equilibrada e justa, porque Portugal nunca contribuiu em nada para a minha situação e não é o país que me paga a minha reforma. Porque as cargas fiscais que Portugal aplica a todos os cidadãos portugueses, como é evidente, como a nós que um dia desejamos regressar em definitivo, são taxas exageradas e desproporcionais a quem nunca contribuiu e nada fez pelo nosso bem-estar. Seria aceitável Portugal encontrar uma taxa que fosse ao encontro do que as pessoas pagariam nos países de acolhimento.

- Mas existe um decreto-lei que isenta os portugueses por um período de 10 anos?
Manuel Beja – Conheço essa lei, sei que existe, mas, no entanto, essa lei não é clara e não é totalmente abrangente e precisa. E não é clara que se fique totalmente isento de impostos. Tem de haver uma política clara e um decreto que vá direcionado apenas para os portugueses que viveram e recebam reformas de um outro estado-membro, o que não é o caso. No meu caso, com a minha reforma, eu pagaria uma taxa fiscal de 45% em Portugal. Na Suíça pago 11%. Na minha situação existem milhares de portugueses, não só os que trabalharam na Suíça, como aqueles da França, Alemanha, Luxemburgo e todos os demais.

- Não será que se vive uma certa hipocrisia quando se evoca a política da saudade, do investimento e, quando é para esclarecer e clarificar uma situação, ninguém faz nada?
Manuel Beja – Sabes, o problema é que o Estado não tem interesse em nos ouvir. Este problema já foi levantado há muitos anos, e até à data ninguém nos quis ouvir. Nem querem. Sabes, eles evocam que todos os portugueses têm de estar em pé de igualdade. Acho muito bem. Mas a verdade é que estou fora de Portugal há mais de 40 anos e, se passar a minha morada fiscal para lá, mais de um 1/3 da minha reforma vai para os cofres de Portugal, tirando-me capacidade e alguma dignidade a uma qualidade de vida para qual eu trabalhei num outro Estado, e que Portugal nunca contribuiu. Como tal, seria mais justo encontrar uma taxa que fosse ao encontro do que se paga no país de acolhimento. Eu investi algo em Portugal, mas muitos portugueses investiram todo o seu suor na sua terra. E agora? Proporcionaram riqueza, proporcionaram bem-estar pelos seus investimentos, muitos até substituíram o Estado português ao ajudarem os seus familiares, e agora? Se recebes 3 mil, tens de deixar mil aos cofres do Estado. Com este decreto-lei em vigor não vamos a lado nenhum.
  
- Nunca a comunidade atingiu os números atuais, somos perto de 280 mil na Suíça. Como vês esta evolução?
Manuel Beja – Apesar da livre circulação de pessoas, a verdade é que sinto a comunidade muito mais insegura do que antes. No estatuto sazonal, sabíamos que era um estatuto discriminatório, tinhas as suas regras, mas sabíamos com o que poderíamos contar, neste momento estamos a viver uma insegurança, porque muitas das pessoas vivem na precariedade dos trabalhos a prazo e na dificuldade em encontrar o alojamento, que muitos por vezes não podem pagar, porque não têm um posto de trabalho estável. Depois, os ditos trabalhos à hora, em que os patrões se servem da disponibilidade destas pessoas, que ficam reféns de as chamaram ou não. Estou a falar do setor das limpezas, como exemplo. Existem outros. Como tal, existe uma precariedade e sei que muitas pessoas vivem com extrema dificuldade, até porque o preço dos alojamentos, o aluguer das casas, estão por preços exorbitantes, depois ainda se tem de somar o seguro médico. Sei que muitos portugueses não estão a ter uma vida fácil na Suíça. Tudo isto é um problema acrescido para uma plena integração das famílias portuguesas na Suíça. Também é verdade que a comunidade não se mobiliza como há uns anos. Por muito que se possa apontar o dedo aos Sindicatos, falo de todos os Sindicatos, as pessoas devem acreditar no trabalho destes, porque se muito foi conseguido nos últimos anos, estou a falar, por exemplo, no setor da hotelaria, da construção, este último com a reforma antecipada, aos 60 anos, uma grande vitória sindical, o setor das limpezas que tem agora um contrato coletivo, fraco, mas existe uma base de trabalho, tudo isso foi conseguido com o movimento Sindical. Se as pessoas que chegam agora à Suíça encontram algumas regras e benefícios, mas claro está que muito ainda se pode fazer, foi graças aos Sindicatos, e muitas delas agora afastam-se, o que é uma pena e uma injustiça pelo trabalho realizado. Claro que sei que há falhas, mas temos de ver o que de bom foi conseguido graças ao trabalho Sindical. E uma base de apoio e de mobilização passa pelos Sindicatos.

- E o movimento Associativo?
Manuel Beja – Está moribundo e em fase de desaparecer. Esta é a realidade. Muito poucas coletividades respeitam os valores associativos. Futuro? Não creio que exista um futuro para o movimento associativo. O que vai existir são grupos de interesses privados.

Artigo: Adelino Sá - Gazeta Lusófona

 Fotos de Arquivo

Hilário Novais, especial, espaço Revista Repórter X na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal


Programa 6

Hilário Novais, especial, espaço Revista Repórter X na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal
 Foto: Quelhas


Entrevista: Hilário Novais fala ao Repórter X duma vida na Emigração e em Portugal.

Hilário Novais, nascido em Portugal, mais concretamente em Louredo, na Póvoa de Lanhoso, terra da Maria da Fonte, vive na Suíça praticamente há 20 anos, mas tem intenção de voltar para Portugal dentro de cerca de um ano.

Este emigrante vê a emigração de forma positiva, na medida em que deu para organizar a sua vida, criar os seus filhos, mas pretende voltar breve, pois é muito complicado viver longe da sua família. Durante esta caminhada, como emigrante, fez grandes amizades, mas agora sente que está na hora de voltar. Hilário vê cada vez mais os emigrantes portugueses a deixar a Suíça e voltar à sua origem.

Hilário pretende voltar a Portugal, usufruir de umas férias e depois voltar ao ramo em que trabalhou durante 15 anos, antes de emigrar, voltar a ser calceteiro, talvez numa empresa de renome na Póvoa de Lanhoso nessa área.

Essa empresa pertencia ao irmão do senhor Hilário, António Novais, que o maldito cancro levou de entre nós. Fizemos uma simbólica homenagem a seu irmão na entrevista.

Hoje está nas mãos dos genros, que muito bem cuidam dela.
António Novais era um homem muito empreendedor e generoso.

Hilário começou com 14 anos a trabalhar na arte da calceta, aprendendo a trabalhar com um mestre da sua freguesia, Abílio Amorim.

Na Suíça, trabalha nas estradas, calceta, alcatrão, canalização, entre outros, tudo que envolve as estradas. Vive em Luzern, mas ultimamente tem-se deslocado até Zürich para trabalhar.
Com a perda do seu irmão decidiu deixar o seu país de acolhimento, pois entendeu, forçosamente, que a vida é demasiado curta para viver longe de quem gostamos.

Em termos de prestação de cuidados de saúde, louva a Suíça, pois refere que são muito prestáveis e prontos para atender e socorrer as pessoas. Gosta da facilidade que tem em deslocar-se com a quantidade de meios de transporte que existem na sua cidade, bem como da pontualidade que os cidadãos na Suíça cumprem, rigorosamente.

Frequenta também os centros portugueses na sua área de residência, vai ao karaoke e a restaurantes, entre outras actividades, para passar um pouco do seu tempo livre.
Durante estes anos foi aprendendo um pouco de alemão, para conseguir comunicar com os cidadãos da Suíça. Costuma ler o 20 Minuten para se actualizar um pouco, essencialmente na parte desportiva e meteorologia, vê ainda a televisão portuguesa. Recebe semanalmente o jornal português O Jogo.


“Hilário Novais, na Suíça, lê apenas em português, online, a Revista Repórter X para saber as novidades sobre os portugueses na Suíça e outros cantos do Mundo que a mesma tem referido ao logo de 78 edições.”

Hilário refere que a sua vida tem sido um pouco triste, mas está feliz por voltar a Portugal para poder dedicar-se à sua arte, dedicar-se um pouco à política, pois também é uma área que gosta muito. Em jovem, aos 16 anos, fez parte da juventude socialista e ajudou em algumas listas das eleições no seu concelho.
Este emigrante diz que visitará a Suíça em férias, um dia mais tarde, mas diz também que viver lá não é um mar de rosas e que os emigrantes fazem uma vida dura para conseguir fazer as suas poupanças e organizar a sua vida. Hilário diz que nunca foi escravo do trabalho, sai todos os fins-de-semana, vai aos centros portugueses, a festas, visita as montanhas, faz um grill com os amigos no lago, entre outros hobbies.
Lamenta que os portugueses, em vez de se ajudarem uns aos outros, se prejudiquem.

A Revista Repórter X deseja as maiores felicidades ao senhor Hilário Novais e que tudo lhe corra bem, neste último ano na Suíça, e no resto da sua caminhada por Portugal.

Hilário Novais
Morador na empresa Anliker AG
Facebook: Novaes Portugal

Locução Radiofónica: Quelhas,
Alexandre Faria, Hilário Novais

Redator: Patrícia Antunes
Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros




António Novais


CCTours - Turismo, especial, espaço Revista Repórter X na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal


Programa 7

CCTours - Turismo, especial, espaço Revista Repórter X na rádio Nasci para Cantar e no MEO Canal 



Como sétimo convidado do espaço Revista Repórter X na NPC, escolhemos o madeirense Carlos Catanho, fundador da empresa CC-Tours Tours Carreisen.

Nasceu em angola, os pais são naturais da Madeira. Deixou a ilha aos 17 anos e foi viver para Lisboa. Há 22 que conduz autocarros de transporte público. Iniciou em Lisboa, aos 24 anos. Entretanto, foi para Madrid, onde esteve durante 4 anos, passando depois a fazer viagens Lisboa-Zürich. Em 1998 decidiu ir viver para Zürich, onde conheceu a esposa, continuando a exercer as mesmas funções dos anos transactos. Além da sua empresa de transportes, que fundou em 2015, criou também uma firma de limpeza que a sua esposa, Paula Dias, administra.

A C.C. Tours era um sonho que já existia há muitos anos, e que começou a crescer de forma camuflada desde 2013, sendo inaugurada oficialmente em 2015. Carlos lida com pessoas de todo o mundo, trabalha com uma vasta gama de Associações, essencialmente ligadas ao folclore, fazendo o transporte dos anfitriões até aos festivais de folclore tradicional português.

Nestes transportes de associações e ranchos, muitas vezes, apenas cobra o preço daquilo que tem custos, e daquilo que gasta para o fazer, mais concretamente o combustível e desgaste do autocarro. Uma vez que tem contacto com pessoas de várias nacionalidades, Carlos e a sua equipa sabem comunicar em várias línguas, como por exemplo o Inglês, Italiano, Espanhol, Alemão e Português, sendo que 99% das vezes falam em Inglês.

Pela sua proximidade com o aeroporto de Zürich, ocupam-se muito com transfers, e o responsável por isso é o seu braço direito, Silvano, com quem também estivemos à conversa. Silvano apoia Catanho nos serviços administrativos, na interação com os clientes, e em tudo o que seja necessário na empresa. Louva o profissionalismo do amigo e também a amizade que estabelece com Carlos há muitos anos. Silvano presta também auxilio à esposa de Catanho na empresa de limpezas. Agradece a Carlos toda a confiança que depositou nele e mostra-se disponível para colaborar com ele em todos os momentos.

Carlos sente que a sua empresa está bem situada, pois encontra-se no coração da Europa, com imensos países nas suas proximidades. Refere que 80% dos seus clientes são turistas, essencialmente asiáticos e indianos. Apenas 20% são portugueses. Também tem crescido o número de brasileiros a recrutar os seus serviços. Caracterizam-se como profissionais ao mais alto nível na condução e comunicação. Têm uma filosofia de gestão própria, o que lhes permite cumprir com os seus objectivos que são, essencialmente, prestar serviços de alta qualidade no negócio do turismo. A meta de Carlos e sua equipa sempre foi criar uma agência de turismo e actividades turísticas, com apoio das mais recentes tecnologias e ferramentas, para que sejam capazes de responder às questões e procuras do mercado, que está em crescimento exponencial. Contam com veículos topo de gama, para que possam sempre estar no topo. Trabalham em equipa, bem como “cross-team”. A vasta experiência permite-lhes criar relacionamentos fortes com todos os departamentos de uma organização, nomeadamente boas ligações com parceiros de confiança mútua. Estão disponíveis para criar parcerias de forma a implementar os seus serviços. Neste momento estão a trabalhar um pouco em conjunto com a Agência Félix, já com alguns projectos para 2019.

A esposa de Catanho, Paula Dias, que por sua vez é natural de Coimbra, conseguiu no meio de toda a sua vida agitada, entre gerir a empresa de limpezas e ajudar o seu marido na C.C. Tours, arranjar um pouco de tempo para se juntar a nós nesta conversa.
Paula conta-nos que com muita força de vontade e optimismo consegue acompanhar sempre o seu marido, em tudo.

Carlos refere ainda que o Facebook neste momento é um dos seus maiores meios de publicidade e também meio de comunicação com os seus clientes, mas tem contado com a ajuda da revista Repórter X para dar a conhecer os seus serviços e a sua empresa.
Refere o quão é importante para a sua empresa ser publicitada na revista e refere que quem não se mostra não é lembrado, e através da Revista Repórter X conseguem chegar a casa de muitas famílias.

“Na sua opinião, a revista repórter X é um projecto com fundamento e no qual acredita fortemente, caso contrário não estaria connosco, em parceria. Da mesma forma que o ajudam a realizar o seu sonho, também quer ajudar o nosso projecto a crescer, tentando elevá-lo ao mais alto nível, entre fronteiras, fazer com que valorizem e respeitem este trabalho.”

Carlos foi homenageado e condecorado no aniversário da revista.

Carlos e a família visitam a Madeira constantemente, mas as saudades apertam sempre.

Carlos agradece aos seus amigos e familiares que lhe ajudaram a concretizar o seu sonho, com muito esforço e trabalho de si e de todos o que os acompanharam e acompanham. Agradece aos seus clientes que os ajudam a crescer e a cada dia fazerem mais e melhor. Aconselha todos a nunca desistirem e refere que a vida é um jogo de legos, cresce através de fases. Promete continuar a lutar para que a sua empresa cresça cada dia mais. Catanho pensa sempre naquilo que os seus clientes mais podem gostar, naquilo que ele gostava de receber se fosse ele a viajar, e dá o seu melhor aos seus viajantes.

Carlos deixa por fim uma mensagem a todos os que nos seguem: “Trabalhem para viver, e não vivam para trabalhar, pois a vida são dois dias, e um já se foi. Vivam cada dia como se fosse o último, pois um dia há-de ser”.

A revista agradece a Carlos e à C.C. Tours Carriesen esta parceria connosco, e deseja que continue a crescer cada dia mais.

Neue Winterthurerstrasse 30
Dietlikon, 8305 Switzerland
Phone +41 44 888 53 17

Locução: Quelhas, Alexandre Faria, Carlos Catanho

Redator: Patrícia Antunes
Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros


CC-Tours – Turismo brindou ao Sr. Manuel Sousa, no passeio às Minas de Sal de Bex e à terra do queijo, Gruyères



Programa 8


CC-Tours – Turismo brindou ao Sr. Manuel Sousa, no passeio às Minas de Sal de Bex e à terra do queijo, Gruyères

Fotos: Quelhas

Repórter X na NPC - Minas de Sal e Gruyères (Primeiro programa no Meo Canal) Programa Nr. 8

Este foi o oitavo programa do espaço Revista Repórter X, na Rádio Nasci para Cantar, um pouco diferente de todos os outros programas anteriores, por não termos nenhum convidado presente e sim por estarmos em diálogo com o locutor da Rádio, artista Alexandre Faria, e fazermos uma descrição da reportagem que Quelhas fez na visita às Minas de Sal em Bex.

Este oitavo programa foi também a nossa estreia na televisão, mais concretamente no Meo Canal, com apoio da CC Tours Carreisen, Viagens de Turismo.
Quelhas, apoiado e patrocinado pela CC Tours de Carlos Catanho, teve o prazer de visitar as minas de Bex, no Cantão de Vaud e, assim, fazer uma grande reportagem para a Revista Repórter X.

A maioria dos Portugueses emigrados na Suíça não sabem da existência destas minas. Quelhas deu a conhecer as Minas a Carlos Catanho que rapidamente se prontificou a planear essa visita, convidando o director da revista para fazer a reportagem.

Exploradas desde 1684, e ainda activas, as Minas de Sal de Bex situam-se a cerca de 400 metros de profundidade e estendem-se por cerca de 50km através de túneis, poços e cavernas gigantescas. Durante esse percurso existem lindíssimas galerias, cada uma delas contando um pouco a história das minas. Normalmente, as visitas começam de comboio e depois seguem a pé. Essa carruagem foi remodelada e adaptada para hoje levar os visitantes. Antigamente, era usada para fazer o transporte dos trabalhadores, bem como materiais e ferramentas para estes trabalharem. Como é sabido por todos, a Suíça não tem mar, mas o Quelhas e os historiadores pensam que antigamente pudesse ter, uma vez que tem estas minas. A natureza tem modificado ao longo dos séculos, o que leva muitos investigadores a fazer essa especulação. Na visita às Minas, o repórter refere que puderam haver terramotos e vulcões, já na rádio, Alexandre Faria, refere o Dilúvio!
As Minas de Sal, além de serem uma atracção turística pela sua beldade, têm também peso no factor de crescimento económico da região. Em Bex, a vinha e fruta são os principais recursos económicos.

Destas minas é extraído sal, em forma de pedra, que por sua vez é trabalhado e extraído, de forma a ser posteriormente utilizado. Grande parte deste sal é usado para espalhar nas estradas nos meses de neve. É usado também para chegar à casa das pessoas como meio alimentar, mas muito utilizado para efeitos medicinais, como por exemplo em banhos de sal, medicamentos, entre outros fins. Este sal é chamado, pelos suíços, de Ouro Branco.

Neste dia haviam muitos visitantes na mina. Um grande grupo de portugueses, levados pela excursão da CC Tours, mas também vários grupos de turistas estrangeiros. Na entrada, onde estão as carruagens que levam os turistas para o interior dos túneis, tivemos a oportunidade de ver várias memórias fotográficas. Durante a viagem houve uma guia a acompanhar, que por sua vez ia explicando tudo o que se via ao longo do percurso em duas línguas, francês e alemão. O início da visita fez-se a pé.
Muitas zonas, por onde os turistas passam, estão devidamente escoradas, algumas delas protegidas com fortes redes para proteger de cascalhos que possam cair, tudo isto para segurança dos turistas. Há alguns sítios da caverna com um odor um pouco desagradável, devido às águas paradas, e por toda ela se sente um intenso cheiro a naftalina, de forma a repelir alguns insectos e animais.

Ao longo de todo o percurso, existe sal fixado nas rochas, em forma de pedra. Existe dentro da gruta uma sala, com um ecrã gigante, que mostra toda a história da mina, em digital. Em todo o espaço que está aberto, o sal já foi extraído, por isso só se vê basicamente, água, pedra e rochas. Existem além dessas zonas visitadas, zonas interditas que continuam a ser trabalhadas, e segundo os trabalhadores, são extraídos cerca de 100.000 kg de sal por dia. Na entrevista a Carlos Catanho, dentro do restaurante da mina, o mesmo refere esta quantidade, mas o Quelhas foi um pouco prudente, no qual disse que era um exagero (as funcionárias do restaurante das minas mandaram cumprimentos aos portugueses, uma dessas empregadas é portuguesa, de seu nome Howald Fátima, referiu o Quelhas noutros vídeos da reportagem às Minas de Sal de Bex). Antigamente, era tudo feito à mão, mais tarde começaram a usar o dinamite e, hoje em dia, fazem o trabalho, recorrendo a técnicas mais modernas.



O fininho fez anos…!

CC-Tours – Turismo brindou ao Sr. Manuel Sousa, no passeio às Minas de Sal de Bex e à terra do queijo, Gruyères

CC-Tours – Turismo brindou ao Sr. Manuel Sousa no passeio às Minas de Sal de Bex e à terra do queijo, Gruyères

As entradas são extremamente estreitas; tal como as minas caseiras, elas eram usadas apenas por pequenas carruagens para transportar os trabalhadores e instrumentos de trabalho.

Hoje, dentro das minas, existem várias galerias, um grande restaurante, uma sala do género de uma sala de cinema, uma sala que é umas espécie de museu, com cerca de 50 metros quadrados, uma garrafeira para envelhecer o vinho de Bex, que se serve no restaurante, onde qualquer visitante pode adquirir o seu vinho de Bex, entre outros. Inicialmente, todas as grutas foram preparadas e picadas à mão.

Durante a visita, um grupo de turistas franceses quis presentear os turistas portugueses da CCTours com uma canção e, como agradecimento, a direcção da Revista Repórter X ofereceu um exemplar da nossa revista, em nome dos portugueses.

A CC Tours fez questão de mostrar a excelência da sua organização, fazendo uma reserva no restaurante luxuoso da mina, para todos os seus clientes. Carlos oferece sempre o pequeno-almoço/ lanche aos seus clientes, mas nesta viagem estava também incluído o jantar.

Estas visitas acontecem sempre que os turistas querem, mas essencialmente no Verão. Em breve, haverá uma nova viagem às minas, organizada por Carlos Catanho da CC Tours. Estas viagens são sempre organizadas pela gerência da empresa Carlos Catanho e Paula Dias e também pelo braço direito dos dois, Silvano Rodrigues.

Durante esta viagem turística, um fã de Carlos Catanho, segundo ele o seu fã nº 1, o pequeno Francisco, ofereceu ao fundador da CC Tours uma miniatura da sua empresa.

“Tivemos ainda a oportunidade de brindar ao Aniversário do Sr. Manuel Sousa, desta vez em Gruyères, conhecida como terra do queijo, que foi visitada posteriormente às minas.”
  
Gruyères, situada no alto de uma colina dos Alpes de Friburgo, é uma pequenina aldeia medieval. Quem visita relata como sendo um cenário de sonho, magnifica pelos seus vales verdes e os seus lindíssimos jardins. Gruyères tem uma população de menos de 2 mil habitantes, com uma área de 28 km quadrados. É uma região rural encantadora, conhecida pela grande quantidade das tradicionais vacas com o sino ao pescoço. Lá, é produzido o famoso queijo de Gruyères, baptizado com o nome da cidade e destacado com vários prémios, por ser genuinamente suíço.

Esta visita também consta dos vídeos mostrados neste programa; passaram enquanto ouvimos um musical.

Durante a emissão, Alexandre Faria recebeu várias mensagens que parabenizavam a revista, por dar a conhecer um pouco da cultura da Suíça e pelo excelente trabalho de reportagem durante a visita.

São estes pequenos gestos dos nossos leitores, e agora também telespectadores, que nos aquecem o coração e nos ajudam a perceber que de facto a revista está no caminho certo. Ficamos felizes em saber que chegamos até vocês e estamos a ser vistos.

Locução: Quelhas, Alexandre Faria, CCTours - Carlos Catanho,
Howald Fátima - Minas de Sal de Bex
Redactor: Patrícia Antunes
Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros


Foto: Quelhas


Biografia: Artista Daniel Fernandes


Cantores

Biografia:
Artista Daniel Fernandes

Daniel Fernandes nasceu a 13 de Outubro de 1984, em Vila Nova de Gaia. Desde muito cedo revelou o seu gosto pela música, actuando em festas locais, desde os seus 5 anos.

Foi aos 23 anos, em 2007, que começou a encarar a música de uma forma mais profissional, abraçando novos projectos, em diferentes bandas de “covers”.
No ano de 2016, optou por uma carreira a solo e começou a apostar também na sua formação vocal. É em 2017 que surge a sua primeira experiência internacional, quando é convidado a atuar em Munique para uma comunidade portuguesa. É também neste mesmo ano que lança os seus primeiros singles, da sua autoria, “Ela está-me a enlouquecer” e “Dança do passito”.
Depois de um Verão cheio de trabalho e tão acarinhado pelo público, Daniel lança o seu primeiro trabalho discográfico, “Para ti sempre cantarei” que, tal como o nome indica, tem como intuito cantar para todos vocês.

Em 2018, Daniel tem como ambição chegar ao seu público e percorrer uma longa estrada, retribuindo aquele abraço que anseia dar a quem tanto o acarinha.

“Um agradecimento especial a todos os que me acompanham e me apoiam a cada passo da minha vida profissional. 
Às comunidades portuguesas na Alemanha, França e Suíça que já conheceram o meu trabalho.

Agradeço aos meus pais que moldaram a pessoa que sou hoje, a minha esposa que atura os meus delírios musicais e ao meu filho que veio dar mais luz às nossas vidas.

À D. Maria, Sr. José, Alex (Solidstudios); sem vocês este trabalho não seria possível.

Todo o esforço é dedicado às minhas estrelinhas lá em cima, em especial ao meu querido Pai.

Sejam felizes ao som da minha música.”


Artigo: Lília Araújo
Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros

Enquanto funcionar o dinheiro para a saúde na Suíça, não funciona a cura...


Entre a vida e a morte...

Enquanto funcionar o dinheiro para a saúde na Suíça, não funciona a cura...

Se tu vais a um hospital na Suíça, inventam-te uma doença, talvez para te tranquilizar, receitam-te um medicamento e mandam-te embora. Que seja o que Deus quiser! Vais para casa, na esperança de melhorares nas próximas 24 horas e nada de melhoras. Voltas ao mesmo hospital e encontras novo médico nas urgências, este logo muda-te a doença e receita novos medicamentos. Voltas para casa e não tens melhoras. Voltas de novo ao hospital pelo terceiro dia, mas desta vez mudas de hospital e a treta é a mesma, desautoriza os médicos anteriores e nada daquilo que tinhas fazia sentido. Este médico mais esperto dá-te um sedativo e soro fisiológico e sais de lá mais aliviado. Nenhum médico acertou em nada e o paciente continua com dores. O paciente tinha pedido exames para tal e não o fizeram, fizeram sim o que o paciente não pediu. Alegaram que para fazer o pretendido tinha que pedir ao médico de família um requerimento. Ora, se fosse para isso não ia às urgências e sim ao médico de família e depois ainda perguntam o porquê de mudar de hospital! Pois, com certeza que é pela aflição na perspectiva de ter melhor sorte. Volvidos oito dias, o paciente continua doente. Resolve voltar ao “matadouro”, mas nem sabe onde há-de ir, não sabe se deve ir aos mesmos hospitais ou a uma Permanência. Foda-se, merda por merda vai onde já tem o historial do processo todo. Pode ser que acerte no médico e que descubra o sintoma das dores! Para isso têm mesmo que usar o recurso que o doente pediu, ou será que não querem dar despesas ao seguro de doença! Pois é, mais do mesmo; afinal, no dia seguinte, com o desespero, o paciente foi mesmo à Permanência. Na Permanência imediatamente disseram que não era normal este caso e telefonaram para um dos hospitais, onde a paciente tinha ido uma série de vezes durante a semana (concluíram, com a prescrição dos hospitais anteriores, que os sintomas eram os mesmos, descritos em cada hospital, no total de dois problemas e que em comum provocavam as dores). Gostava de saber qual seria o diagnóstico da Permanência se não comunicassem com os hospitais anteriores! Provavelmente, seria outra coisa para sustentar e iludir o paciente, na perspectiva da cura com o tempo, se não corresse mal com a morte. Enquanto os hospitais e farmácias facturam, os pacientes, para além de desesperar, pagam a factura cara. As pessoas, se tiverem de morrer bem morrem, porque a medicina neste país de 1° mundo tem a mesma medicina do 3° mundo. Por este motivo, morrem muitos jovens por falta de profissionalismo e por falta de ética. Direi mesmo por inconsciência. Onde se viu, numa urgência, os médicos passarem a maior parte do tempo nos computadores enquanto os enfermeiros fazem quase tudo?

A força da expressão...

É preciso saúde,
Que a sorte vem por acréscimo...

Inspiração do Compositor...
João Carlos Veloso Gonçalves