Pesquisar neste blogue

Übersetzung in Ihre Sprache

Número total de visualizações de páginas

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Querem acabar com a liberdade de cagar e mijar

Querem acabar com a liberdade de cagar e mijar: Tribunal suíço permite que empresa obrigue funcionários a bater ponto quando vão ao banheiro


As necessidades fisiológicas são uma necessidade urgente para libertar o corpo. No entanto, um tribunal suíço emitiu recentemente uma decisão sem precedentes: os funcionários de uma empresa suíça agora devem marcar ponto sempre que precisam ir ao banheiro. Apesar de ser uma necessidade vital, o tribunal não considera que a empresa deva pagar por esse tempo.

Quelhas condena esta medida absurda e os 'idiotas' que têm estas ideias retardadas. Não basta imporem horários de trabalho que começam às 6h00 da manhã, obrigando os trabalhadores a levantar-se pelas 4h30, apenas para largarem pelas 14h00. E nem se fala do tempo de almoço reduzido a 30 minutos, que não só prejudica o estômago, mas também os intestinos e a bexiga, levando-nos mais depressa à urgência de 'cagar'.

Andam todos malucos! Quem decide estas leis está confortavelmente sentado numa cadeira de escritório com uma toilette ao lado. Que vão mas é cagar eles próprios! Daqui a nada, nem comer podemos.

Poderá haver quem abuse do tempo no banheiro, mas por que não se preocupam mais com os fumadores que se esquivam sempre que podem? Se esta lei for aplicada, coitados daqueles que sofrem de problemas de bexiga, intestinos ou de quem toma medicação e precisa de beber muita água. Não dá para fazer um xixizinho em paz!

A liberdade de ir ao banheiro sem restrições é um direito básico, e medidas como esta só demonstram o quão longe estamos de um ambiente de trabalho justo.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Fado: Comissão de Pais de Arbon




Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Fado; Clube Amigos da Gândara


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Mudança nas regras para a atribuição da Prestação Social para a Inclusão atira pensionistas para a pobreza extrema

Mudança nas regras para a atribuição da Prestação Social para a Inclusão atira pensionistas para a pobreza extrema 


A revista Repórter X condena fortemente o governo de Luís Montenegro, afirmando que é necessário dar espaço a outros partidos fora do sistema para assumir o poder. Como possível candidato à Presidência da República Portuguesa, critico a forma como Portugal está a levar muitas pessoas com incapacidades ao desespero. Defendo que, em vez de continuar a apoiar pessoas no rendimento mínimo, deveriam oferecer-lhes condições de trabalho adaptado e garantir o direito àqueles que, de facto, não podem trabalhar.

Recentemente, uma mudança nas regras para a atribuição da Prestação Social para a Inclusão (PSI) está a afetar centenas de pessoas com incapacidades superiores a 60%, conforme avança a TVI. Anabela Farinha, uma técnica administrativa com 70% de incapacidade devido a um transtorno bipolar, foi informada de que deixaria de receber o apoio, uma vez que, para acumular a PSI com a reforma por invalidez, é necessário ter mais de 55 anos e uma incapacidade de 80%. Tal decisão está a empurrar muitos beneficiários para situações de pobreza extrema, com muitos a sobreviverem com pouco mais de 300 euros por mês.

O Instituto de Segurança Social (ISS) esclarece que não houve alterações legislativas e que a acumulação de PSI com a pensão de invalidez apenas é permitida em casos de incapacidade superior a 80%. No entanto, as reclamações de vários beneficiários nas redes sociais e no Portal da Queixa continuam a surgir, destacando a insatisfação com as regras vigentes.

Assim, a Revista Repórter X junta-se à crítica, pedindo que o governo atue com mais responsabilidade e justiça para com as pessoas com incapacidades, evitando decisões que coloquem mais cidadãos no limiar da pobreza.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Poema; Despertar

Despertar

Acordei antes do despertar
Tranquilizei e voltei a dormir
E quando o relógio começa a tocar
Ho meu Deus, já tenho que ir...

E eu que amo tanto dormir
Toca a pôr a pé então
Tanto me custa o lençol descobrir
Logo palpita o meu coração...

Deitar cedo e cedo erguer
Lá diz o velho ditado
Que, dá saúde e faz crescer
Só não quero ficar espevitado...

E neste típico amanhecer
Tomas café para despertares
O dia é longo podes crer
E só passa bem se não hesitares...

E o frio começa a apertar então
Vejo neve no cúmio da montanha
O gelo desliza-me no pés pois não
O sapato grosso e o cascol me amanha...

E depois de perder todos os medos
Mesmo com o corpo moído
O trabalhar não trás segredos
E, na nova aventura desprovido...

Tanta vez trabalhei de noite
E dormi de dia vezes sem fim
Agora, para que me afoite
Preciso de ti ao pé de mim...

A necessidade faz a coisa
E não é puro egoísmo
Ainda tenho tempo para poisa
E fazer um bom jornalismo...


Autor Quelhas 

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Fado: Club Amigos do Gândara. Convívio e Visita: Interkran AG (só para convidados) Fado e Discurso: Associação Portuguesa de Arbon

Fado, Jantar e Enterteiner: Club Amigos do Gândara, Sexta-Feira 29 Novembro 2024 a partir das 18h00


Fado, Convívio Político e Visita à Firma: Interkran AG(só para convidados) Sábado 30 Novembro 2024 a partir das 12h00


Fado, Jantar, Discurso Político e Enterteiner: Associação Portuguesa de ArbonSábado 30 Novembro 2024 a partir das 18h00


A convidar!


Exmo. Senhor(a),


Deputado do Chega; José Dias Fernandes

Deputado do PS, Paulo Pisco

Consulado de Zurique; Senhor Cônsul, Dr. Gonçalo Mota

Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas; Dr. José Cesário 

Prof. Gil Garcia, MAS

Embaixada de Portugal; Senhor Embaixador, Dr. Júlio Vilela

Conselheiros pela Suíça, Itália e Áustria

Sindicatos; Unia: Ana Maria Pica, José Sebastião & Syna: Abel Brito, José Sampaio

Missão Católica Portuguesa de Zurique: Padre João e José Carlos

César,s AG; Senhor André Lopes, António Fonseca

Beatrice, Moto Bea88; Pai e Mãe

Flor de Lis; Natália Paiva e Glória 

Viagens e Turismo; César Leonardo

Ristorante Pizzerie La Vecchia Cantina 

Agência de Viagens Nunes 

Agência de Viagens Félix

IPTV; Pereira

Martins Neto, Consulting GmbH

Club Amigos do Gândara; Mário Loureiro

Associação Portuguesa de Arbon; Senhores João e Fernando da Costa

Abel Fava

Jorge Campos

Clarisse Matos

Helder Pacheco

Garage Birrento

Marisa Cunha, Portuweb.ch 

Jornal Bom Dia 

InfoSuíça

Jornal Gazeta Lusófona

Luso Jornal 

InfoSuíça

Vanessa RTP1

Interkran AG; Senhores Tony Teixeira, Edite Teixeira

Outros!...

 

A Revista Repórter X tem o prazer de convidar V. Exa. para dois eventos especiais de fado, que terão lugar nos dias 29 e 30 de Novembro de 2024, com a participação do aclamado fadista António Pinto Basto e os seus músicos.

 

Os eventos ocorrerão nos seguintes locais:
Club Amigos do Gândara: Sexta-Feira Dia 29 de Novembro, às 18h00.
Interkran AG: Sábado, Dia 30 de Novembro, às 12h00.
Associação Portuguesa de Arbon: Sábado, Dia 30 de Novembro, às 18h00.

 

Fado nos Amigos do Gândara e na Associação Portuguesa de Arbon, nos dias 29 e 30 de Novembro de 2024, a partir das 18h00, com um dos ícones do Fado de Lisboa e de Portugal, António Pinto Basto, e os dois músicos que tocarão a guitarra portuguesa e a viola de fado.

 

No meio destes dois shows, iremos visitar a INTERKRAN AG e conhecer a sua história, a história da maior empresa portuguesa na Suíça e da Europa no ramo das gruas e camiões com gruas e seus derivados, empresa gerida por Tony Teixeira, Edite Teixeira e filhos.

 

Vamos ter na Interkran AG

Interkran AG

Glärnischstrasse 12B . 8853 Lachen, Sábado, Dia 30 de Setembro, ao meio-dia, os já confirmados, Deputado do Chega, José Dias Fernandes, e o fadista, António Pinto Basto, e seus músicos para ouvirmos Fado. Iremos almoçar, ouvir Fado e debater problemas sobre a emigração com o Deputado do Chega e outros convidados ilustres.

 

Interkran AG
Serviços de guindaste em Lachen


Interkran AG

Glärnischstrasse 12B 

8853 Lachen

Oferta de almoço para todos os convidados que tenham confirmado ao Repórter X
A confirmação tem de ser feita até ao dia 31 de Outubro de 2024.

E-mail loja.inovalar@gmail.com / WhatsApp: 0041 76 402 96 16

– Ângela Tinoco, Directora da Revista Repórter X

 

Associação Portuguesa de Arbon:
Vai também acontecer, depois do Fado, em Arbon, um discurso com o Deputado do Chega e com os convidados ilustres presentes e, de seguida, temos o animador Tom Sawyer.

 

Serve o convite para os mesmos convidados na Interkran AG em Arbon; os senhores e representantes de: Consulado de Zurique. Embaixada de Portugal. Conselheiros pela Suíça, Itália e Áustria. Sindicatos. Club Amigos do Gândara. Associação Portuguesa de Arbon; entre outras empresas e individualidades. (Em Arbon têm de marcar reserva directamente com a Comissão de Pais de Arbon).

 

Tel: 078 888 91 43 – Senhor João - Associação Portuguesa de Arbon

 

Lesados:

1 – Além disso, convocamos para Arbon, pessoas lesadas do sistema suíço com a SUVA e AI/IV-INVALIDEZ, que fogem às responsabilidades dos doentes e acidentados, não dando os tratamentos devidos nem indemnizações ou invalidez permanente ou temporária a quem de direito.

 

2 - Os pais que ficam sem os filhos para a instituição Kesbe!

 

3 - Os advogados que corrompem quando se trata de ir contra o Estado suíço.

 

4 - O controlo geral das pessoas que fica registado num sistema, a começar nas informações dadas pelos médicos de família, empregadores, segurança social, fundo de desemprego, bancos, etc.; cujos todos os profissionais vão retirando informações dos contribuintes e escrevendo num papel aquilo que deveria ser sigilo e, à posteriori, entregues para serem colocadas num sistema no qual a polícia, ministério público e afins sabem tudo sobre quem vive neste paraíso, no qual nem tudo que reluz é ouro e onde pagamos até o ar que respiramos. Estes temas, entre outros, a falar por quem bem quiser expor.

 

Cumprimentos,
Possível Candidato à Presidência da República Portuguesa
João Carlos Veloso Gonçalves 'Quelhas'



• Club Amigos do Gândara: Sexta-Feira Dia 29 de Novembro, às 18h00.

Clube Amigos da Gândara

Mollistrasse 45 . 8754 Netstal - +41 75 424 40 11 - 055 650 12 05 - Mário Loureiro


• Interkran AG: Sábado, Dia 30 de Novembro, às 12h00.
Interkran AG
Glärnischstrasse 12B · 8853 Lachen - 41 79 420 34 05 - Tony Teixeira


• Associação Portuguesa de Arbon: Sábado, Dia 30 de Novembro, às 18h00.
Comissão de pais de Arbon
Kupferwiesenstrasse 4 . 9320 Arbon - 078 888 91 43 - João
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 22 de outubro de 2024

A falta de respostas e atitudes na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso


A falta de respostas e atitudes na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso




Relato uma situação que tem sido motivo de questionamento público. Uma notícia divulgada em nome do Sr. Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Dr. Frederico Castro, levantou dúvidas quanto à sua autenticidade e clareza. A forma como foi redigida não parece corresponder à de um presidente de Câmara, muito menos à de um doutor, pois é mais uma desinformação que outra coisa! Esta falta de rigor levanta suspeitas sobre um possível perfil falso no Facebook, talvés escrito por quem reclamou, que merece explicações imediatas.

Após tomar conhecimento da notícia, questionei directamente a Câmara Municipal, pedindo esclarecimentos. Fiz perguntas legítimas sobre a situação de uma criança doente renal, perguntas essas que qualquer pessoa poderia querer ver respondidas. No entanto, o silêncio foi a única resposta que obtive. Como cidadão e transplantado renal, sei o que é o sofrimento e apenas quis saber mais sobre a situação, não para brincar com algo sério, mas para esclarecer na revista repórter X dúvidas que muitos podem ter.

As minhas perguntas foram claras:

A família da criança não é compatível para doar um rim?
A criança faz hemodiálise?
Qual a idade limite que pode ter um dador de rim?
Qual o tipo de sangue da criança?
Quantos anos tem?
Já está a ser seguida num hospital que realiza transplantes, como o Santo António ou o São João do Porto? 

São perguntas importantes que merecem respostas. Contudo, o Sr. Presidente da Câmara preferiu não se pronunciar, o que apenas aumentou as suspeitas daquela rede social. Esta falta de comunicação é lamentável e leva-nos a questionar que os políticos só pensam nos eleitores em tempo de eleições... 

Além do silêncio do Presidente, houve um episódio particularmente desagradável com o Chefe de Gabinete, Dr. Fernando Carlos, durante uma conversa telefónica. Quando pedi mais alguns segundos para continuar a falar, ele, de forma rude, desligou-me o telefone na cara. A falta de uma resposta oficial e clara a este questionamento levou-me a tomar uma atitude mais incisiva e a ‘picá-los’, mas reconheço que foi uma precipitação da minha parte. Fui infeliz na forma como escrevi, e reafirmo que nada disto tem a ver com a criança em questão e sim com autopromoção da Câmara. Já em ocasiões anteriores, o Dr. Fernando Carlos demonstrou uma postura de superioridade, como se fosse ele quem mandasse na Câmara. Ao defender o Presidente, alegou que eu estava "a brincar com coisas sérias", o que é uma total distorção dos factos. Fiz apenas uma pergunta sobre a veracidade da notícia e a possibilidade de um Facebook falso.

O Dr. Fernando Carlos foi ainda mais longe, ao afirmar que "cortou comigo" no que diz respeito a ajudas culturais, uma decisão que ele tomou sozinho sem consultar os seus camaradas da autarquia. No entanto, o que ele talvez não entenda é que não vai calar as minhas críticas com esse tipo de atitude. Se ele acha que pode silenciar-me, terá que se preparar para lidar com muitas outras pessoas que, como eu, continuam a exigir respostas e justiça.

Este comportamento, tanto do Sr. Presidente como do Dr. Fernando Carlos, é inaceitável. A falta de resposta às minhas perguntas e a postura autoritária apenas demonstram a falta de respeito pelos cidadãos. Já há muito tempo que solicitei por escrito uma entrevista live ao Sr. Presidente Frederico Castro para questionar, tim-tim por tim-tim, para lhe perguntar porque não fez o que foi prometido e que ainda não foi cumprido. Até hoje, continuo à espera de uma resposta.

Em suma, é preciso esclarecer que a minha crítica não se dirige à situação da criança, mas sim à forma como esta Câmara Municipal lida com a comunicação e com os cidadãos. Esta falta de transparência, associada à arrogância dos seus representantes, está a minar a confiança pública. As pessoas merecem saber a verdade, e é inaceitável que notícias com um teor forte como este sejam mal informadas. Este executivo da Câmara Municipal faz muita autopromoção com muitos passeios, e não fez o trabalho que prometeu, mas escreve muitas notícias numa tentativa de angariar simpatia e votos para as próximas eleições autárquicas. Esqueçem-se que eu e a minha equipa, Nós Cidadãos, ajudamos o PS na Póvoa de Lanhoso à Victória, agora estão aí à porta as novas eleições autárquicas e os povoenses irão questionar o executivo da mesma forma que questionaram o PSD quando lá estava, que fizeram as mesmas figurinhas tristes de NÃO responderem ás questões colocadas e foi derrotado. Chega!

Cumprimentos,
João Gonçalves

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Poema; Despacito

Despacito

 

Eu tinha uma cadela

Perdeu-se não sei dela

Agora comprei um porquito

Ele se chama “Despacito”

 

Despacito!

 

O gato mamava na cadela

E o porquito bebe leite da tigela

E o meu porquito

É muito badalhoquito

 

Despacito!

 

E eu vou-lhe comprar uma trela

Como se fosse uma cadela

E no último grito

Levar meu porquito

 

Há passerelle...

Autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rosa Ramalho (Barcelos, 14 de agosto de 1888 - Barcelos, 24 de setembro de 1977)

Rosa Ramalho (Barcelos, 14 de agosto de 1888 - Barcelos, 24 de setembro de 1977)

 


Rosa Ramalho é o nome artístico de Rosa Barbosa Lopes, uma escultora, ceramista e figura emblemática da olaria tradicional portuguesa.

O seu trabalho é caracterizado por peças figurativas que evocam o surrealismo e transitam entre o real e o fantástico. As suas peças exprimem uma imaginação prodigiosa e uma visão singular do através de personagens como as alminhas, o cristo, os cabeçudos, o galo, o galo mulher, o homem-sereia, o carrocho, a cabra, a pinha, a banda, a ceia, o cavaleiro, entre outras.

Fiz inúmeras exposições por todo o país e além-fronteiras. Chegava a ser procurada por inúmeras pessoas, ilustres e anónimos, na sua própria casa, onde apreciavam e compravam as suas peças. A fama não lhe mudou a vida. Continuou ela própria, pobre, humilde, simpática, de gestos simples, mas simbólicos.

 

Do seu extenso currículo destacam-se algumas distinções:

– 14 de setembro de 1964 – Medalha “As Artes ao Serviço da Nação”, na Feira de Artesanato de Cascais;

– 24 de setembro de 1964 – Prémio do melhor conjunto de Figurado, no Concurso de Artesanato realizado em Barcelos;

Foi a primeira barrista a ser conhecida individualmente pelo próprio nome e teve o reconhecimento, entre outros, da Presidência da República, que em 9 de Abril de 1981, a título póstumo, lhe atribuiu o grau de Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

O seu trabalho é continuado atualmente pela neta Júlia Ramalho que a acompanhava no trabalho do telheiro.

 

Partilhado Siglas Poveiras PVZ 24/9/2024


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Reforma na Suíça: quem tem casa e descontou para o 3º Pilar sobrevive, os outros dependem do Estado

Reforma na Suíça: quem tem casa e descontou para o 3º Pilar sobrevive, os outros dependem do Estado

 

Os custos de vida após a reforma podem rapidamente atingir milhões. Um estudo revela quanto dinheiro os 'Babyboomer' conseguiram poupar.

 

Por: Fabian Pöschl

 

A maioria dos futuros reformados possui patrimónios superiores a um milhão de francos. A maior parte do dinheiro está no fundo de pensões, e o imóvel próprio também constitui uma parte significativa. Alguns possuem também acções e outros títulos financeiros.

 

Património para a Reforma: O Essencial

Muitos 'Babyboomer' estão prestes a reformar-se e questionam-se se as suas poupanças serão suficientes. Uma análise revela que a poupança mediana atinge 1,57 milhões de francos suíços. Muitos subestimam o quanto é necessário para assegurar uma reforma tranquila.

 

Muitos homens e mulheres nascidos durante os anos de elevado crescimento populacional estão prestes a reformar-se. Serão as poupanças dos chamados 'Babyboomer' suficientes, tendo em conta a redução das rendas das caixas de pensões e a maior esperança de vida?

 

Uma análise do VZ Vermögenszentrum mostra com quanto dinheiro os 'Babyboomer' entram na reforma hoje. As poupanças até à reforma são, em média, de 1,57 milhões de francos suíços. Este valor mediano significa que metade dos patrimónios é inferior e a outra metade é superior.

 

Património da Classe Média

A análise baseou-se em dados de 2.200 lares que participaram numa consultoria de pensões. Geralmente, tratam-se de casais com idades entre 60 e 68 anos. O seu rendimento bruto anual varia entre 100.000 e 214.000 francos suíços, o que, segundo o Departamento Federal de Estatística, os coloca na classe média.

 

A maior parte do dinheiro está investida no fundo de pensões. Os indivíduos analisados contribuíram mensalmente com parte do seu salário para esta segunda coluna. Em média, isso acumula-se até 593.000 francos suíços. Os fundos de pensões representam quase 60 por cento do património entre aqueles que não possuem habitação própria.

 

"A habitação própria dos 'Babyboomer' vale, em média, pouco mais de meio milhão de francos sem hipoteca. Segundo apurou a revista Repórter X, a maioria destas casas ou apartamentos são adquiridos com empréstimos bancários, que muitas vezes se prolongam até à terceira geração antes de serem completamente liquidados."

 

"Até à data, a maioria dos suíços não vive apenas com a reforma. A Segurança Social tem de cobrir a diferença para as despesas de renda de casa, medicação, mantimentos e outros gastos obrigatórios, como água, luz, telefone e seguro de saúde obrigatório. Uma casa custa, em média, entre 1.500 a 2.000 francos suíços, enquanto a reforma normal ronda os 1.800 francos suíços. Com o seguro obrigatório a custar, em média, 250 francos, facilmente se percebe que os suíços dependem do apoio do seu país para sobreviver na reforma. Esta é uma lei que eles próprios defendem, com reformas iguais para todos. Muitos escolhem outros países da Europa para viverem o resto das suas vidas, porque lá com uma reforma de 1.800 francos suíços são reis e rainhas"

 

A grande maioria, 86 por cento, possui uma casa unifamiliar ou um apartamento. A habitação própria, descontando a hipoteca, vale também, em média, pouco mais de meio milhão de francos.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial