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sexta-feira, 23 de maio de 2025

Novos Temas do Artista João Pimentel

Novos Temas do Artista João Pimentel

Press Release

Novos Temas do Artista Luso-Canadiano João Pimentel Celebram a Casa dos Açores de Winnipeg e Homenageiam os Emigrantes Portugueses

Winnipeg, 21 de Maio de 2025 – O talentoso artista Luso-Canadiano João Pimentel lança dois novos temas que prometem tocar o coração da comunidade portuguesa em todo o mundo.

O primeiro tema, “Raízes de Winnipeg”, é uma homenagem sentida à Casa dos Açores de Winnipeg, celebrando a cultura e a identidade açoriana da comunidade local, através de uma melodia envolvente e letras emocionantes.

O segundo tema, ainda sem título revelado, presta tributo aos emigrantes portugueses e às suas histórias de coragem e sacrifício. A composição evoca a emoção de quem deixou o seu país à procura de um futuro melhor, aproximando memórias, sentimentos e gerações.

João Pimentel convida todos os ouvintes e apreciadores da música portuguesa a acompanharem os seus lançamentos nos programas de rádio da comunidade luso-descendente. Estes novos temas procuram ser uma ponte entre o passado e o presente, entre a saudade e a esperança.

📺 Canal Oficial no YouTube:
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Com os melhores cumprimentos,
Rui Alves
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Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

As Finanças complicam o simples: cidadão na diáspora obrigado a reclamar duas vezes e continua sem resposta clara

As Finanças complicam o simples: cidadão na diáspora obrigado a reclamar duas vezes e continua sem resposta clara

Um cidadão português actualmente a residir em França denunciou mais um caso de burocracia kafkiana nos serviços públicos em Portugal, ao relatar a forma como a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) trata os pedidos de esclarecimento sobre pagamentos.

Após efectuar um pagamento relacionado com um veículo, o cidadão dirigiu-se às Finanças por correio electrónico, para confirmar se o procedimento tinha sido feito correctamente. Esperava uma simples resposta: “Sim, está tudo certo.” ou “Não, houve um erro.” Em vez disso, deparou-se com um ciclo absurdo de evasão institucional.

Primeiro, a repartição das Finanças locais respondeu com um email vago, referindo que o pedido fora registado no e-balcão, e que futuras questões deveriam também ser submetidas exclusivamente por essa via. Nenhuma confirmação objectiva foi dada sobre o pagamento.

Forçado a repetir a reclamação através do portal nacional, recebeu uma nova resposta, igualmente inconclusiva, onde apenas se afirma que “o pedido já se encontra resolvido” e que a resposta estaria disponível no próprio e-balcão — o mesmo sistema que não deu qualquer resposta concreta anteriormente.

O problema não é tecnológico. É de vontade. A falta de clareza é sintoma de uma estrutura que trata os cidadãos com desprezo, mesmo quando estes só pedem confirmação sobre um dever já cumprido.

O cidadão denuncia: “Isto é complicar o simples. Já paguei. Só queria saber se está tudo em ordem. E eles respondem como se a minha pergunta nem sequer existisse.”

Num país que exige rigor dos contribuintes, é inaceitável que os próprios serviços públicos falhem nos seus deveres mais básicos. A duplicação de reclamações para obter silêncio ou frases automáticas é um retrato preocupante da forma como o Estado Português trata os seus emigrantes — aqueles que continuam a cumprir, mesmo à distância.

Em pleno ano de eleições, urge repensar as políticas públicas e a forma como estas afectam quem vive fora do país. O Estado só melhora quando se muda de políticas e de prioridades.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a expor estes atropelos e a exigir respeito por quem nunca deixou de cumprir com Portugal.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Geral do SCMF,

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Geral do SCMF,


Antes de mais, permita-me felicitar V. Exa. pelo brilhante trabalho desenvolvido em prol do nosso querido clube, o Sport Clube Maria da Fonte. É inegável o esforço e dedicação que tem demonstrado ao longo dos últimos anos, algo que todos os associados, como eu, reconhecem e valorizam profundamente.

É precisamente por esse respeito que lhe escrevo hoje, na qualidade de sócio n.º 93, com um profundo amor por este clube, onde já fui diretor, onde jogaram familiares meus, e que mesmo à distância — enquanto emigrante — continua a ocupar um lugar central no meu coração.

Chegou ao meu conhecimento que existe uma nova direção pronta e motivada para assumir os destinos do clube, com um projeto sustentável e uma forte vontade de trabalhar em prol do futuro do SCMF. No entanto, constato com preocupação que o processo de transição está a ser protelado, comprometendo não só a estabilidade institucional, mas também a entrada dessa nova equipa.

Acredito sinceramente que esta situação não se deve a uma intenção deliberada de prejudicar o clube. Ainda assim, a ausência de uma convocatória para eleições acaba, inevitavelmente, por criar um bloqueio que pode ser prejudicial ao nosso futuro coletivo.

Reitero a minha convicção de que V. Exa. deve continuar a ter um papel relevante na vida do SCMF, mantendo-se como Presidente da Assembleia Geral. No entanto, também creio que é urgente respeitar os princípios democráticos que sempre orientaram o nosso clube, convocando eleições com a maior brevidade possível. Se existirem várias listas, tanto melhor — será a democracia a decidir, como deve ser.

Apelo, por isso, ao seu bom senso e à sua responsabilidade institucional, para que promova o normal funcionamento democrático do clube, abrindo caminho à renovação que tantos sócios acreditam ser necessária neste momento.

Com os melhores cumprimentos,
Manuel Antunes
Sócio n.º 93 – Sport Clube Maria da Fonte

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A mama vai acabar – aos frustrados que insultam o povo por ter votado contra o sistema:

A mama vai acabar – aos frustrados que insultam o povo por ter votado contra o sistema:


Há cada vez mais portugueses, dentro e fora do país, cansados de serem insultados por uma minoria frustrada, arrogante e elitista, que só valoriza o voto quando este favorece os seus próprios interesses. Estes indivíduos, espalhados pela Suíça e outros cantos confortáveis do mundo, acham-se donos da verdade e cospem veneno sobre quem ousa votar fora do sistema instalado.

Vivem bem, e por viverem bem, acham que os outros não têm o direito de se revoltar. Esses sim, são os verdadeiros fascistas.

Dizem-se democratas, mas insultam o povo que vota no Chega. Dizem-se justos, mas ignoram os milhares de portugueses que sofrem com o sistema podre. Muitos destes frustrados escrevem textos e cartas com palavras bonitas, mas cheias de desprezo por quem grita por justiça.

O que incomoda não é André Ventura. É a verdade por trás da frase: "A mama vai acabar."

Estes frustrados esquecem-se que os portugueses estão a ser roubados. Pensionistas emigrantes são lesados todos os dias por causa de acordos bilaterais entre Portugal e a Suíça, onde as duas Seguranças Sociais somam as pensões e até o ordenado do cônjuge para fazerem cortes injustos. Se não houvesse acordo, as pensões seriam pagas de forma separada e justa. Mas o sistema prefere o caminho do roubo institucionalizado.

Falam mal de Ventura, mas não dizem uma palavra contra a KESB, que arranca filhos de famílias emigrantes portuguesas na Suíça. Não falam na SUVA, que recusa cobrir doenças profissionais e atira famílias inteiras para a miséria. Calam-se perante o RNH, que beneficia alguns com reformas isentas e esmaga outros com impostos, sem critério nem justiça.

E o povo está farto.

Quando vamos a Portugal matar saudades, somos atendidos por estrangeiros que pouco ou nada sabem da nossa cultura. Em muitos restaurantes, já nem há bacalhau à Brás ou arroz de pato — há kebabs, sushi ou comida rápida que já temos nos países onde vivemos. Onde está a nossa gastronomia tradicional? Onde estão os nossos sabores? Está tudo a ser substituído… até o atendimento português genuíno desapareceu.

Enquanto isso, há quem trabalhe clandestinamente e fuja aos impostos. Outros vivem à custa da Segurança Social, sem nunca terem contribuído. E outros ainda vandalizam carros, partem vidros, e andam impunes, como aconteceu com o meu carro, vandalizado e ignorado pelas autoridades. Um emigrante é tratado como criminoso por tentar defender-se, enquanto os verdadeiros criminosos continuam a rir-se.

Isto é justiça? Isto é democracia? Isto é Portugal?

Não. Isto é o reflexo de um sistema podre, que enriquece os mesmos de sempre, cala os que sofrem, e ataca quem se levanta. E quando o povo finalmente decide reagir, é insultado por uma elite frustrada e medrosa, que vive longe da realidade e que, em vez de construir pontes, prefere cuspir para baixo.

Mas o povo já não se cala. O povo disse basta.

E por isso repetimos com orgulho: "A mama vai acabar."

Quem insulta o povo por votar diferente, está contra a democracia. Quem vive no topo e caga de alto sobre quem sofre, perdeu toda a autoridade moral. Portugal não é vosso. Portugal é do povo.

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

Uma cidadã portuguesa residente na Suíça manifestou publicamente a sua indignação perante uma decisão judicial que, segundo ela, ignora factos relevantes relacionados com a sua situação no sistema de seguros de saúde. A decisão do tribunal baseou-se unicamente na confirmação de rescisão emitida pela seguradora KPT, desconsiderando, segundo a queixosa, os erros anteriores e os prejuízos sofridos.

A principal reclamação prende-se com a confirmação tardia da rescisão, que só foi comunicada em Março de 2025, embora a cessação estivesse prevista para 31 de Dezembro de 2024. Este atraso levou à cobrança indevida de contribuições referentes ao ano de 2025, uma consequência que a cidadã considera profundamente injusta.

Outro ponto crítico prende-se com o aconselhamento errado e a actuação negligente do consultor de seguros responsável pelo seu processo. A rescisão do seguro básico da KPT não foi feita a tempo, o seguro complementar INNOVA não foi cancelado apesar da entrega de todos os dados dentro do prazo, e os seguros do cônjuge e do filho, da seguradora Helsana, foram igualmente rescindidos fora do período permitido.

Além disso, a reclamante denunciou irregularidades no pagamento do prémio de recomendação de cliente, que foi injustamente transferido para a conta bancária da irmã, contrariando os dados fornecidos por si. Apesar das comunicações efectuadas, o erro nunca foi corrigido.

A recente atribuição de redução de prémios não apaga os danos causados pela série de falhas administrativas e aconselhamento incorrecto. A cidadã insiste que o caso não pode ser encerrado apenas com base na aceitação retroactiva da rescisão por parte da seguradora.

A queixosa apelou à reavaliação completa da sua reclamação, exigindo que todos os pontos mencionados sejam devidamente considerados. Para ela, este caso representa mais do que uma falha técnica — é um reflexo de como a má gestão e a desatenção das autoridades podem prejudicar gravemente o cidadão comum.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz àqueles que se sentem injustiçados por instituições que deveriam protegê-los.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Protesto contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil

Protesto contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil

Ex.mo Senhor Juiz,
Venho por este meio, mais uma vez de muitas – isto porque o Diabo nos bateu à porta e estamos assombrados com azares em cima de azares –, relatar que esses mesmos azares são provocados por acções de poder absoluto. Só vemos corrupção e formas de extorquir dinheiro aos contribuintes. As empresas privadas e públicas suíças estão a tornar-se manipuladoras. Queixamo-nos de Portugal, mas a Suíça consegue ser ainda pior ao lesar os emigrantes. Penso que o fazem simplesmente por sermos emigrantes, e vejo o sistema judiciário a compactuar com este mecanismo que nos lesa diariamente.

Agora falarei da Protekta – Seguro de Protecção Civil. Como o próprio nome indica, trata-se de protecção civil! Na verdade, a Protekta deveria proteger os seus cidadãos. É para isso que somos clientes e lhes pagamos, ou não?

Quando precisamos de ajuda, dirigimo-nos à Protekta. Caso contrário, quem não precisa dos seus serviços paga e não causa prejuízo, pelo contrário, só gera lucro. Pois bem, como referi, há indivíduos, firmas e instituições que nos colocam problemas. E todos eles têm o mesmo denominador comum: dinheiro!

Trata-se de uma tentativa sistemática de extorquir dinheiro ao cidadão comum, especialmente ao emigrante que pouco sabe das regras, que não domina bem a língua, que paga tudo mesmo quando é prejudicado e raramente reclama. Na minha família, há quem fale bem alemão, inglês, espanhol e português. Outros apenas o alemão. Outros apenas o português. Mas não somos ignorantes. Somos pessoas inteligentes e sabemos distinguir o bem do mal, o sério do ridículo.

Conosco, nada passa despercebido. Sabemos, em consciência, onde está o erro. Há muitas perguntas sem resposta porque o sistema assim o dita. Por isso, venho apresentar queixa formal contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil, que, em vez de nos defender, decidiu enviar um Kündigung sem fundamento a uma cidadã da nossa família.

A nossa família estava segurada pela Protekta. Quando pedimos ajuda, alegaram que essa cidadã estava a solicitar apoio sobre o caso já por várias vezes relatado a este Tribunal, no âmbito do conflito com a SUVA e a CSS-Krankenkassen. A Protekta acabou por pagar uma falsa dívida, em nome dessa cidadã, à CSS-Krankenkassen. Sempre negámos essa dívida como sendo fraudulenta e recusámo-nos a pagar. Depois disso, a Protekta enviou a rescisão de contrato exclusivamente a essa cidadã, alegando que o problema já existia no momento do pedido de ajuda.
Mas isso não corresponde à verdade: quando surgiu essa dívida, já possuíamos o dito Seguro de Protecção Civil. O que não existia, de facto, era o seguro quando iniciámos a luta com a SUVA sobre os pagamentos devidos por doença prolongada. Mais tarde, a SUVA envolveu a CSS-Krankenkassen, alegando uma dívida referente a vários anos, de valor elevado e totalmente inesperado.

Mais grave ainda: quando uma outra cidadã da família submeteu um novo pedido à Protekta – desta vez por negligência médica pós-parto no Hospital de Bülach –, a Protekta respondeu dizendo que essa cidadã não estava segurada. Tal foi o nosso espanto, pois a carta de Kündigung foi enviada apenas à outra cidadã, não a toda a família. Mesmo que a Protekta considerasse legítima a rescisão relativamente a uma cidadã (o que rejeitamos), não há justificação possível para prejudicar outros membros da família que continuam cobertos pelo seguro. A forma como a Protekta age demonstra que está mais interessada nos seus lucros do que em prestar ajuda a quem realmente precisa.

Se queriam terminar o contrato com toda a família, deveriam tê-lo dito claramente. Não basta enviar um Kündigung apenas a um membro e depois mais tarde dizer que todos os outros também ficaram excluídos!

(Este é o grande motivo pelo qual a nossa família tem recorrido inúmeras vezes ao Tribunal: pela falta de ajuda, recusa de apoio e constante declinação por parte da Protekta em defender os seus segurados nos vários problemas enfrentados com outras instituições. Se a Protekta fosse uma entidade isenta e responsável, não seria necessário recorrer à Sozialversicherungsgericht des Kantons Zürich.)

Gostaríamos de saber quais os procedimentos necessários para que, mais uma vez, se faça justiça contra esta injustiça. Quando escolhemos a Protekta como nosso Seguro de Protecção Civil, foi com a intenção de salvaguardar o futuro, sem saber que seria este o desfecho. Afinal, trata-se apenas de mais uma firma que zela exclusivamente pelos seus próprios interesses e pela sua economia. Está-se nas tintas para os problemas dos clientes. E quando deixamos de ser fonte de lucro, ao solicitarmos ajuda, somos discriminados. Somos tratados pior do que cães. Aliás, na Suíça, os animais são muitas vezes tratados com mais respeito do que as pessoas.

Atentamente,
a família


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 20 de maio de 2025

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada:


Uma cidadã portuguesa residente na Suíça manifestou publicamente a sua indignação perante uma decisão judicial que, segundo ela, ignora factos relevantes relacionados com a sua situação no sistema de seguros de saúde. A decisão do tribunal baseou-se unicamente na confirmação de rescisão emitida pela seguradora KPT, desconsiderando, segundo a queixosa, os erros anteriores e os prejuízos sofridos.

A principal reclamação prende-se com a confirmação tardia da rescisão, que só foi comunicada em Março de 2025, embora a cessação estivesse prevista para 31 de Dezembro de 2024. Este atraso levou à cobrança indevida de contribuições referentes ao ano de 2025, uma consequência que a cidadã considera profundamente injusta.

Outro ponto crítico prende-se com o aconselhamento errado e a actuação negligente do consultor de seguros responsável pelo seu processo. A rescisão do seguro básico da KPT não foi feita a tempo, o seguro complementar INNOVA não foi cancelado apesar da entrega de todos os dados dentro do prazo, e os seguros do cônjuge e do filho, da seguradora Helsana, foram igualmente rescindidos fora do período permitido.

Além disso, a reclamante denunciou irregularidades no pagamento do prémio de recomendação de cliente, que foi injustamente transferido para a conta bancária da irmã, contrariando os dados fornecidos por si. Apesar das comunicações efectuadas, o erro nunca foi corrigido.

A recente atribuição de redução de prémios não apaga os danos causados pela série de falhas administrativas e aconselhamento incorrecto. A cidadã insiste que o caso não pode ser encerrado apenas com base na aceitação retroactiva da rescisão por parte da seguradora.

A queixosa apelou à reavaliação completa da sua reclamação, exigindo que todos os pontos mencionados sejam devidamente considerados. Para ela, este caso representa mais do que uma falha técnica — é um reflexo de como a má gestão e a desatenção das autoridades podem prejudicar gravemente o cidadão comum.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz àqueles que se sentem injustiçados por instituições que deveriam protegê-los.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Vamos entender a franquia e o apoio no seguro de saúde suíço:

Vamos entender a franquia e o apoio no seguro de saúde suíço:

A Repórter X explica hoje como funciona a franquia no seguro de saúde obrigatório na Suíça, bem como um importante apoio financeiro pouco compreendido por muitos: o Prämienverbilligung.

Como funciona a franquia?

Todos os segurados na Suíça têm de pagar, anualmente, uma franquia mínima obrigatória, que pode ir de 300 a 2.500 francos, dependendo do plano contratado. No caso mais comum, com franquia de 300 francos, o cidadão paga na totalidade os primeiros 300 francos de tratamentos médicos e medicamentos.

Depois de atingir esse limite, o seguro passa a cobrir 90% dos custos, ficando 10% a cargo do paciente, até um limite máximo adicional de 700 francos por ano (chamado Selbstbehalt). A partir desse limite, o seguro cobre 100% dos restantes custos médicos cobertos por lei.

Apoio: Prämienverbilligung

O Prämienverbilligung é um desconto nos prémios mensais do seguro de saúde, destinado a pessoas com rendimentos baixos ou médios.

Este desconto não é automático: deve ser requerido à autoridade cantonal competente, mas é atribuído através da seguradora de saúde onde o cliente está inscrito.

O valor é pago directamente à seguradora, que depois deduz esse montante no valor mensal que o cliente tem a pagar. Assim, o segurado paga menos por mês sem precisar de receber o valor nas suas mãos.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Chega: Portugal derrotou PS, atrapalhou AD e barreu CDU, Bloco e PAN — um dos vencedores foi o JPP, que elege o primeiro deputado pela Madeira

Chega: Portugal derrotou PS, atrapalhou AD e barreu CDU, Bloco e PAN — um dos vencedores foi o JPP, que elege o primeiro deputado pela Madeira


Resultados finais destas eleições — e há o recorde de partidos no Parlamento.
Reparem na imagem da foto.

Obrigado, Portugal! Obrigado por mais um resultado histórico!
André Ventura

58 deputados para o PS e 58 deputados para o Chega, em Portugal Continental e Ilhas.

Há um grande problema para o PS, pois faltam ainda as contagens do Círculo da Europa, no qual há probabilidade de o Chega conseguir 2, 3 ou até 4 deputados. Sabemos que, na Suíça, o Chega deverá ganhar com maioria — quiçá aconteça o mesmo fora da Europa!? No ano passado, a expressão do Chega no Círculo da Europa foi a melhor de sempre. Agora, espera-se pelo menos dois deputados pela Europa e, no mínimo, um deputado pelo resto do Mundo.

O PS desaparecerá do mapa no Círculo da Europa e fora da Europa. O Chega será a verdadeira oposição ao governo da AD — ou muito me enganarei. Faltam ainda os resultados da emigração, fora de Portugal.

Reforço que esta eleição foi muito injusta, talvez até manipulada, pois há milhares de emigrantes que não votaram por não terem recebido os boletins de voto. Isso prejudicou André Ventura e os dois candidatos pelo Círculo da Europa: José Dias Fernandes e a mais recente candidata, Edite Teixeira, indicada pelo Delegado do Chega no Consulado-Geral de Portugal em Zurique, João Carlos Veloso Gonçalves, 'Quelhas'. Esta foi nomeada directamente pelo Presidente do Chega, e agora a expectativa de conseguir ser deputada é muito grande.

Todos os partidos, mesmo perdendo deputados, continuam indignados e obcecados com o crescimento do Chega. Continuam a chamar-nos “extrema-direita”, “racistas”, “xenófobos” e outros rótulos falsos, esquecendo-se de que foi o povo quem votou de forma mais expressiva em André Ventura. O povo não votou na IL, no Livre, na CDU, no Bloco, no PAN, no JPP, no RIR, nem noutros partidos que apenas servem para manter o sistema. O povo é soberano, abriu as trapeiras e quer mudança!

É pena que parte do povo do Norte queira continuar a viver com o fascismo, com partidos que hoje são o espelho de uma PIDE moderna. O Chega vai acabar com esse sistema corrupto. Já afastou o PS. Falta pouco para que André Ventura seja o verdadeiro Primeiro-Ministro de Portugal. Tem de começar a varrer os corruptos e acabar com o sistema podre que está implantado em Portugal.

Agora falta que André Ventura possa apoiar o primeiro emigrante português da história da emigração a candidatar-se à Presidência da República Portuguesa: 'Quelhas', João Carlos Veloso Gonçalves.

Atenciosamente, 
Professora Ângela Tinoco

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Entre o frio e a indiferença: conversa com um pensionista em situação de rua em Bülach

Entre o frio e a indiferença: conversa com um pensionista em situação de rua em Bülach


Mais uma vez, a Revista Repórter X Editora Schweiz esteve presente nos caminhos de ferro de Bülach, onde continua a acompanhar o caso de um homem em situação de rua. A história repete-se, mas cada conversa revela novos detalhes e expõe, com mais clareza, as falhas do sistema social suíço.

O homem em causa, de origem argentina e com nacionalidade suíça, encontra-se perdido entre o desejo de mudar de vida e a resignação face ao destino. Num diálogo sociopsicológico, foi possível perceber que sofreu um grave acidente ao cair de um terceiro andar. Desde então, vive de uma pensão de invalidez que não lhe permite cobrir os custos básicos de vida: habitação, seguro de saúde, alimentação e vestuário. A realidade que enfrenta é comum a muitos na Suíça: uma pensão que não chega para sobreviver com dignidade num país onde um quarto pode custar mil francos e um apartamento ultrapassa facilmente os dois mil.

A situação agrava-se pelo consumo excessivo de álcool – cerveja e vodka – que lhe tira apetite, saúde e força para reagir. Confessou ainda sofrer de hiperlepsia, uma condição que se agrava com o álcool. Apesar disso, mostrou interesse em procurar ajuda social. Disse que iria mais tarde à assistência social, mas o passado mostra que já lhe foi oferecida ajuda – que acabou por recusar. Quando a assistência social foi chamada, ele rejeitou o apoio, levando os serviços a abandonarem o caso.

A crítica mantém-se: os serviços sociais devem adaptar-se a casos como este. A abordagem fria e institucional não resulta. É necessário um contacto humano, empático, próximo, como aquele que a Revista Repórter X tem procurado estabelecer. A linguagem deve ser acessível, a escuta activa, e só depois se pode introduzir a proposta de ajuda oficial. A confiança tem de ser conquistada.

O homem mostrou sinais de querer reencontrar algum sentido de vida. Disse que gostava da ideia de voltar a ter companhia feminina, de cortar o cabelo, de vestir-se com dignidade. Foi-lhe sugerido que, ao cuidar da sua imagem, poderia atrair o interesse de mulheres do seu país natal ou até suíças, portuguesas ou italianas. Respondeu com um sorriso, sinal de que ainda vive nele um desejo de pertença e de estima.

Acrescentou ainda que tinha família, incluindo dois sobrinhos, mas confessou não manter contacto. Quando confrontado com a questão da culpa, respondeu que era repartida, embora assumisse maior responsabilidade pela sua parte. Admitiu ter escolhido este modo de vida – viver na rua, sujo, debilitado, com problemas de saúde – em vez de procurar ajuda junto da família ou dos serviços sociais. Ao mesmo tempo, sublinhou que não se sente verdadeiramente abordado ou compreendido.

É necessário que quem o procura ajudar – como os serviços sociais – o faça com sensibilidade, aproximando-se como um cidadão comum, com respeito, sem ferir a dignidade de quem, como ele, já está fragilizado. Apesar de dizer que irá procurar apoio, não há certezas. O acompanhamento contínuo será essencial.

Este é, na verdade, um trabalho que competiria à Segurança Social, e não a um repórter. No entanto, a Revista Repórter X Editora Schweiz não vira costas a estas histórias. A simples conversa foi, segundo o próprio, um consolo. Sentiu-se ouvido, respeitado e valorizado. E isso, por si só, já é um passo.

Rejeitado pela sociedade por viver na rua, mergulhado num conjunto de dificuldades, este homem continua a ser um retrato vivo de como o sistema falha. Falha quando entrega aos acasos da rua aqueles a quem não garante um mínimo de dignidade.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial