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terça-feira, 27 de maio de 2025

O voto dos emigrantes está em risco, precisamos de justiça eleitoral.

O voto dos emigrantes está em risco, precisamos de justiça eleitoral.


  1. “Votos negros” — Esta expressão refere-se aos votos dos emigrantes que, supostamente, foram enviados mas nunca chegaram aos seus destinatários. Muitas pessoas acreditam que esses votos foram retidos ou manipulados para beneficiar certos partidos políticos, o que representa uma grave violação do direito de voto.

  2. Processo de envio e receção dos boletins de voto — Normalmente, os boletins são enviados para a morada declarada do eleitor no estrangeiro. Quando estes não chegam, o eleitor pode reclamar para receber uma segunda via. No entanto, essa segunda via nem sempre é entregue, impedindo o cidadão de votar.

  3. Mecanismos legais para resolver problemas de recenseamento e votação no estrangeiro — A legislação atual prevê a possibilidade de reclamar e de se inscrever no recenseamento eleitoral, mas existem lacunas que dificultam o exercício do direito ao voto, como a falta de obrigatoriedade de recenseamento e dificuldades na fiscalização para evitar votos duplicados.

  4. Situações concretas relatadas — Casos reais incluem cidadãos que estavam inscritos e aptos para votar mas não receberam os boletins, ou pessoas que se apresentaram para votar sem estarem inscritas no consulado, mostrando falhas graves no sistema que põem em causa a transparência eleitoral.

  5. Papel e limitações dos delegados e do cônsul no processo de votação — Os delegados e cônsul fiscalizam a votação, mas enfrentam obstáculos para garantir que não ocorram irregularidades, como votos duplicados ou fraude, devido à falta de mecanismos claros e eficazes.

  6. Consequências práticas da crise do voto na diáspora — A manipulação ou perda dos votos dos emigrantes compromete a representatividade dos portugueses no estrangeiro nas eleições, enfraquecendo a democracia e a confiança no sistema eleitoral.


Pré-candidato a Presidente da República

"Quelhas"


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Finanças continuam a falhar com emigrantes que tentam cumprir obrigações fiscais

Finanças continuam a falhar com emigrantes que tentam cumprir obrigações fiscais

 

As dificuldades enfrentadas pelos cidadãos portugueses emigrados continuam a multiplicar-se quando o assunto é cumprir com as obrigações fiscais através do sistema das Finanças. No caso relatado esta semana por um contribuinte da Suíça, a falta de operacionalidade no portal das Finanças e os sucessivos erros do sistema e as dificuldades de entender o mesmo levaram a mais um protesto formal.

 

No seguimento de um contacto telefónico com as Finanças centrais, o cidadão em causa procurou confirmar se os pagamentos do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e do IUC (Imposto Único de Circulação) tinham sido devidamente registados após serem efectuados por transferência bancária, utilizando o IBAN indicado nas comunicações. Para sua surpresa, foi-lhe comunicado que não existia qualquer registo desses pagamentos.

 

De imediato, foi-lhe recomendado o envio das provas de pagamento através do sistema interno do Portal das Finanças, o que prontamente fez, anexando os comprovativos do banco das referidas transferências relativas ao IUC e IMI. Também solicitou o registo do seu endereço electrónico no sistema para receber notificações futuras relativas ao IUC, de forma a evitar as habituais multas por atraso no pagamento — situação recorrente devido ao esquecimento causado pela ausência de aviso.

 

O pagamento do IMI, realizado em nome de dois titulares que residem actualmente na Suíça, originou ainda mais confusão. Apenas um deles recebeu a carta de aviso directamente na morada suíça, enquanto o outro, cuja correspondência fiscal é tratada por um representante nomeado em Portugal, não recebeu qualquer notificação. De acordo com informações anteriores, esta falha deveu-se ao "apagão" em Portugal, que tem afectado a entrega postal de correspondência das Finanças.

 

Após o protesto do cidadão por não ter sido recebida a documentação necessária para pagamento, as Finanças reagiram com rapidez e enviaram finalmente o talão de pagamento para o representante em Portugal. No entanto, o contribuinte já tinha efectuado a transferência, mencionando claramente na descrição que o valor total correspondia aos dois titulares, deixando o nome, morada e contacto, precisamente para não existirem dúvidas. Além disso deixou o número de referência da carta recebida na Suíça para melhor identificação uma vez se tratar do mesmo imóvel pago a meias por duas pessoas…! Apesar disso, três dias depois, não havia qualquer registo ou justificação oficial sobre o pagamento.

 

Perante esta situação, foi enviada uma carta aberta às autoridades fiscais, manifestando indignação e exigindo esclarecimentos formais. O cidadão considera estas dificuldades constantes como obstáculos à cidadania digital e um castigo indireto aos emigrantes que desejam cumprir as suas obrigações a tempo e horas.

 

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz aos cidadãos que, mesmo a milhares de quilómetros de distância, não desistem de cumprir com as leis do seu país — apesar das barreiras burocráticas e técnicas impostas pelo próprio Estado.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Desporto | Domingos Vieira leva o nome do Minho ao pódio nacional

Desporto | Domingos Vieira leva o nome do Minho ao pódio nacional


Natural da Póvoa de Lanhoso, no coração do Minho, terra de lutas e de resistência, onde ecoa ainda a memória de Maria da Fonte, Domingos Vieira voltou a fazer história no desporto adaptado português. Ao serviço do Sporting Clube de Braga, conquistou o título de Campeão Nacional Masculino BC4 em Boccia, numa competição onde o rigor, a concentração e a técnica se unem ao espírito de superação.

A Revista Repórter X já havia acompanhado anteriormente o percurso deste atleta minhoto, cujo talento e perseverança têm vindo a ser reconhecidos em várias competições nacionais. Domingos é um exemplo de que, com empenho e coragem, se pode vencer não apenas nas pistas, mas também nos desafios da vida.

Com esta conquista, Domingos Vieira afirma-se como um verdadeiro embaixador do Minho e uma referência da modalidade a nível nacional. O seu percurso inspira jovens atletas e reforça o valor do desporto inclusivo em Portugal.

Parabéns, Domingos, por mais este feito ao serviço da dedicação, do desporto e da dignidade.


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O que é o desporto de Boccia?

O Boccia é uma modalidade desportiva adaptada, praticada por atletas com deficiência motora. O objectivo do jogo é lançar bolas de forma a ficarem o mais próximas possível de uma bola alvo, chamada "jack". É um desporto de precisão e estratégia, jogado em categorias que respeitam o grau de mobilidade dos atletas. A categoria BC4, na qual Domingos Vieira compete, é destinada a atletas com limitações severas, mas sem necessidade de assistência para jogar.

O Boccia é, hoje, uma disciplina paralímpica que honra os princípios da inclusão, da igualdade e da excelência.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Associação sem fins lucrativos envolvida em polémica: gravação ilegal, contradições e possível esquema fiscal

Associação sem fins lucrativos envolvida em polémica: gravação ilegal, contradições e possível esquema fiscal:

Uma associação que se apresenta como sem fins lucrativos está a ser acusada de práticas duvidosas, incluindo a gravação ilegal de uma chamada telefónica, a divulgação de vídeos editados de forma tendenciosa e contradições nas suas declarações sobre a Kesb – a entidade suíça responsável pela protecção de menores e adultos vulneráveis. Além disso, a associação é financiada pela empresa do marido da fundadora, levantando suspeitas sobre um possível esquema para evitar o pagamento de impostos.

Gravação ilegal e manipulação de conteúdo:
De acordo com as informações disponíveis, um dos visados pela associação denunciou que a sua voz foi gravada sem consentimento durante uma chamada no Messenger. Essa gravação foi depois editada, incluindo apenas trechos escolhidos pela associação, ignorando o conteúdo completo da conversa.

Na Suíça, gravar uma chamada sem o consentimento de todas as partes é ilegal, pois o país segue o princípio do consentimento mútuo. Em Portugal, a gravação sem autorização pode violar o artigo 199.º do Código Penal, salvo se for usada como meio de prova em tribunal dentro de certos critérios.

Além disso, o vídeo divulgado pela associação contém trechos de uma pré-candidatura à Presidência da República, utilizando imagens e declarações fora de contexto. O visado também alega ter sido alvo de insultos e de uma chamada agressiva, onde lhe foram dirigidos nomes depreciativos, o que não foi incluído na versão publicada do vídeo.

Contradições sobre a Kesb:
A associação tem-se posicionado publicamente contra a Kesb, alegando que esta entidade actua de forma injusta e abusa das suas competências, causando sofrimento às famílias. No entanto, há declarações contraditórias por parte da associação. Por um lado, afirma que os pais não podem sofrer e que a Kesb age em benefício próprio. Por outro, sugere que as mães devem aceitar as decisões e manter-se em silêncio.

Esta postura ambígua levanta dúvidas sobre as reais intenções da associação, que parece adaptar o seu discurso consoante as circunstâncias e os interesses envolvidos.

Possível esquema fiscal e evasão de impostos:
Outro ponto que está a gerar polémica é o financiamento da associação. A entidade afirma que não tem fins lucrativos e, portanto, não paga impostos. No entanto, admite que tem dois funcionários remunerados: um advogado e outro responsável por aparecer nos vídeos. O financiamento da associação provém da empresa do marido da fundadora, o que levanta suspeitas sobre a legalidade desta estrutura financeira.

O financiamento privado de uma associação sem fins lucrativos pode ser legal, desde que seja transparente. No entanto, se a empresa do marido estiver a declarar esses valores como donativos para obter benefícios fiscais e a associação utilizar esses fundos para pagar salários, pode tratar-se de um esquema para evitar o pagamento de impostos.

Se este modelo for confirmado, podem estar em causa crimes como:
Fraude Fiscal – Se os valores transferidos forem usados para escapar a impostos.

Abuso de Confiança Fiscal – Se os fundos forem desviados para fins pessoais.
Branqueamento de Capitais – Se houver intenção de ocultar a verdadeira origem e finalidade do dinheiro.

O que diz o conselheiro do visado?

O conselheiro do visado considera que não houve crime na divulgação do vídeo, mas reconhece que há um claro objectivo de retirar protagonismo ao denunciante. Segundo ele, a associação está preocupada com as críticas recebidas, pois estas expõem a sua incompetência perante os portugueses.

"O que ele diz põe o lugar dela em cheque. Ela deve estar preocupada com a sua acção, que a expõe como incompetente", afirmou o conselheiro. No entanto, alerta que a resposta a essas provocações deve ser feita com cautela, evitando uma postura agressiva.

Conclusão:
A polémica em torno desta associação levanta sérias questões legais e éticas. Desde a gravação ilegal de chamadas até à possível manipulação de vídeos e à existência de um financiamento duvidoso, há múltiplos factores que podem justificar uma investigação por parte das autoridades competentes.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 25 de maio de 2025

Nemo troca a Suíça por Paris e a Revista Repórter X critica a ingratidão do país

Nemo troca a Suíça por Paris e a Revista Repórter X critica a ingratidão do país:


O artista suíço Nemo, vencedor da Eurovisão 2024, anunciou que está de malas feitas para Paris. Após temporadas em Berlim e Londres, o cantor natural de Biel procura agora casa na capital francesa. A mudança acontece num momento em que a sua carreira internacional cresce, enquanto a ligação à Suíça parece esmorecer.

A Revista portuguesa Repórter X critica abertamente a forma como a Suíça tratou o artista que lhe deu o troféu de ouro na Eurovisão. Apesar do feito histórico, Nemo foi alvo de críticas por parte de sectores da comunicação social suíça, especialmente quando recusou responder a perguntas sobre política e vida privada após o concurso. A frágil aceitação da sua identidade como pessoa "Não Binária" também pesou: a falta de empatia e reconhecimento do direito à felicidade pessoal e artística surge como um reflexo da rigidez cultural que ainda persiste em parte da sociedade helvética.

Para o João Carlos Quelhas, a Suíça perdeu não apenas um cantor talentoso, mas um símbolo de liberdade criativa e diversidade. O país que devia tê-lo aclamado continua preso a julgamentos estreitos, enquanto Paris lhe abre novas portas, novos palcos e talvez um novo lar de verdade.

No meio da mudança, Nemo revelou o novo tema "Unexplainable", mantendo o mistério e a emotividade que marcaram a sua trajectória até ao topo da Eurovisão. A digressão europeia está prestes a começar, com apenas um concerto marcado na Suíça em Outubro, em Zurique.

E como homenagem à ousadia e à arte que transcende fronteiras, João Carlos Quelhas — fundador da Revista Repórter X — criou uma fusão poética de duas das músicas mais notáveis da Eurovisão 2025: “Deslocado” (Portugal – NAPA) e “Espresso Macchiato” (Estónia – Tommy Cash):


Junção poética: "Chegar a casa com Espresso macchiato"
(Arranjo de autor Quelhas)

Por mais que possa parecer
Eu nunca vou pertencer
Àquela cidade
O mar de gente
O sol diferente
O monte de betão
Não me provoca nada
Não me convoca casa

Mãe, olha à janela
Que eu 'tou a chegar a casa
Que eu 'tou a chegar a casa

Mi amore
Mi amore
Espresso macchiato, macchiato, macchiato
Por favore
Por favore
Espresso macchiato

Que eu 'tou a chegar a casa
Espresso macchiato
Que eu 'tou a chegar a casa
Espresso macchiato
Mi amore
Mãe, olha à janela
Por favore
Que eu 'tou a chegar a casa


Nemo segue viagem. E nós, enquanto sociedade, ficamos com a reflexão: quantas vezes perdemos os nossos talentos por não sabermos escutá-los?

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

QUANDO OS EMIGRANTES APLAUDEM O CARRASCO? NÃO, QUANDO OS EMIGRANTES DIZEM BASTA!

QUANDO OS EMIGRANTES APLAUDEM O CARRASCO? NÃO, QUANDO OS EMIGRANTES DIZEM BASTA!


Há quem fale muito bonito, mas cague de alto. Vem da Suíça, armado em moralista, cuspir para cima de quem viveu na pele a humilhação de ser português, emigrante, honesto e traído.

Fala em “miséria moral” e em “retrocesso humano” quem vive numa redoma, numa bolha de esquerda caviar, onde tudo parece lindo, desde que se ataque quem teve a coragem de dizer em voz alta o que milhões de portugueses sentem todos os dias: “a mama vai acabar” — André Ventura.

Quem nos chama cúmplices de ódio são os mesmos que assobiam para o lado quando os emigrantes são tratados como lixo em Portugal. Pagamos duplo imposto, somos empurrados para esquemas injustos como o RNH, onde nos cobram entre 10% a 40% só por sermos portugueses no estrangeiro. O que dizem esses moralistas sobre isso? Nada.

Falam de dignidade, mas calam-se quando o Estado português não mexe um dedo para defender os pais a quem a KESB, em pleno século XXI, rouba os filhos na Suíça, França ou Luxemburgo. O que dizem sobre isso? Nada.

Gritam contra Ventura, mas ficam mudos quando a SUVA persegue e lesa portugueses com pensões cortadas, sem advogado, sem voz, sem justiça. O que dizem sobre isso? Nada.

Criticam quem vota Chega, mas aplaudem os mesmos partidos que, desde 1974, enriqueceram à custa do povo, colocaram as famílias todas nas Câmaras Municipais, roubaram em bancos, em hospitais, em autarquias. PS e PSD meteram o país no lodo. Mas o problema... é quem diz a verdade?

Nós, emigrantes, quando vamos de férias, vemos Portugal entregue ao caos. Querem controlar tudo, menos o que realmente importa: segurança, justiça, igualdade. Já não se pode estacionar sem ter o carro vandalizado. A gastronomia portuguesa está a desaparecer. O Estado fecha os olhos ao trabalho ilegal, aos que vivem do esquema e até aos criminosos que entram e ficam com tudo pago. E ainda temos de ouvir que somos “fascistas”?

Fascistas são os que querem silenciar o povo. Fascistas são os que controlam os media, as escolas, a justiça e vendem Portugal aos bocados.

Fascistas são os que querem a nova PIDE instalada: PS e PSD de mãos dadas no pacto da imunidade, da corrupção e do tacho.

Falam de acolhimento e de portas abertas. E nós? Quem nos acolheu quando tivemos de sair porque Portugal não nos deu nada? Quem abriu portas quando os nossos pais viviam em barracões? Quem deu direitos aos lesados que, hoje, têm pensões incompletas, casas hipotecadas, filhos sem apoio, contas bancárias confiscadas? Ninguém.

Chamam-nos traidores à história? Traidores são os que se venderam aos grandes grupos económicos. Os que se calam enquanto portugueses honestos vivem na miséria. Os que nunca levantaram a voz por um compatriota injustiçado. Os que acham que votar contra o sistema é pecado.

Se Ventura diz verdades que doem, é porque os parasitas têm medo. Medo de perder o “tacho do fascho”.

Os emigrantes votaram mais do que nunca. Porque já não se calam. E não vamos aceitar que nos chamem nomes só porque não votámos como o politicamente correcto exige.

Fartos da mama, do compadrio, da conversa fina e da merda disfarçada de virtude.

Os que sempre tiveram saúde e trabalho, cagam de alto. Os outros, os que sofreram, piaram fino e foram ignorados. Mas agora já não calam.

Portugal precisa de mudança. A verdadeira. A que mete medo aos instalados. A que varre o lixo. A que separa o trigo do joio.

A mama vai acabar.
André Ventura

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A Suíça come tudo: facturas que engolem a dignidade dos cidadãos

A Suíça come tudo: facturas que engolem a dignidade dos cidadãos

Na Suíça, o país que muitos consideram símbolo de ordem e estabilidade, cresce o clamor de quem já não aguenta mais ser esmagado por um sistema que consome o salário até ao último cêntimo. Empresas como a Swisscom, os seguros de saúde obrigatórios (Krankenkasse), companhias eléctricas como a EKZ, a BKW ou a Axpo, e serviços como a SBB (Caminhos de Ferro Suíços), os serviços de saúde, como os hospitais, e os próprios CTT suíços, entre outros, parecem estar mais interessados em aumentar os lucros do que em servir com justiça os seus clientes. Cobram 30 fr fora de prazo!

Nos últimos meses, vários cidadãos, incluindo pensionistas, trabalhadores doentes e famílias com dificuldades, denunciaram práticas abusivas. Reclamações sobre taxas escondidas, atrasos mal compreendidos e penalizações automáticas estão a multiplicar-se. Um residente em Luzern partilhou a sua revolta: “As pessoas adoecem, as pessoas vão de férias, as pessoas recebem tarde. Não somos máquinas. E estas empresas têm de aprender a respeitar a realidade de quem vive do lado de cá da conta.”

A indignação recai particularmente sobre os aumentos arbitrários e os custos de valor acrescentado que se infiltram nas facturas sem explicação clara. “A Swisscom decidiu cobrar mais 30 francos. Nem que morra, não pago. Isto é roubo”, afirmou outro cidadão, que garantiu já ter enviado o seu Kündigung (rescisão de contrato). Já nem nos damos ao luxo de rescindir o contrato com a EKZ, por esta não ter concorrência!

O grito é colectivo: a Suíça come, e come muito. Come tempo, come saúde, e agora quer também engolir a dignidade. A pergunta que se impõe é: até quando os cidadãos vão continuar a pagar pelo conforto de empresas que se esqueceram da humanidade, sendo os seus próprios clientes a fonte do rendimento destas — e que, ao invés de serem explorados, deveriam ser respeitados!?

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará atenta, dando voz a quem se recusa a ser mais um número num país onde os serviços parecem servir apenas quem cobra, não quem paga.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 24 de maio de 2025

O Governo português foi responsável pelos Boletins de Voto não chegarem aos emigrantes

O Governo Português foi responsável pelos Boletins de Voto não chegarem aos emigrantes:


Olha o santo do pau oco a culpar os Correios! Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel é uma falha nacional — esteve no Parlamento em Bruxelas e no Governo, e não fez nada. Desvalorizou os pais que ficaram sem filhos na Suíça e os lesados da SUVA, e agora está preocupado com os votos, deitando a culpa aos outros, como se a culpa não fosse do Governo!

Estas eleições foram manipuladas. Foram milhões de emigrantes que não receberam os boletins de voto, mas com certeza que alguém votou por eles. Não me admira nada.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Até a água parada custa: clientes emigrantes pagam 16 Euros mensais sem gasto de consumo

Até a água parada custa: clientes emigrantes pagam 16 Euros mensais sem gasto de consumo

Na freguesia da Póvoa de Lanhoso, um cidadão denúncia uma situação insustentável: durante 12 meses consecutivos, o consumo de água registado foi zero, mas o valor total pago à autarquia ultrapassou os 190 euros. As facturas, emitidas mensalmente pela Câmara Municipal, demonstram que mesmo sem gastar uma única gota, o cliente continua a pagar pelos serviços de abastecimento, saneamento, resíduos sólidos e taxas ao Estado.

A factura mais recente, datada de 30 de Abril de 2025, confirma o padrão: consumo de 0 m³, mas o valor total a pagar ascende a 16,05 euros, com débito programado para 26 de Maio. As tarifas incluem valores fixos como:

Água: 3,45 €
Saneamento: 6,55 €
Resíduos sólidos: 4,31 €
Taxa de gestão de resíduos: 1,53 €
IVA: 0,21 €

Este valor, cobrado mensalmente mesmo sem consumo, corresponde ao preço fixo que o Município da Póvoa de Lanhoso impõe. Importa referir que este concelho é apontado por muitos como um dos que cobra a água mais cara do país, especialmente quando se compara o valor pago com a inexistência de consumo real. A leitura indicada é "por média", e mantém-se em zero metros cúbicos.

A indignação cresce. Os consumidores sentem-se reféns de um sistema que penaliza quem consome menos e beneficia a cobrança automática, sem qualquer margem para diálogo ou bom senso. Quem se ausenta da habitação por motivos de saúde ou quem vive em condições económicas frágeis é tratado da mesma forma que um utilizador constante e activo.

Estamos em ano de eleições autárquicas, e este tipo de prática obriga os cidadãos a reflectir com rigor sobre quem elegem para gerir os recursos locais. Há políticas que precisam de mudar urgentemente. A justiça social começa pela forma como os serviços básicos são cobrados. E sem mudança política, nada muda.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a dar voz a quem se recusa a pagar por silêncio. A água pode estar parada, mas a revolta está a correr.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial