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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Câmara baseia-se num documento técnico, emitido de um pedido de viabilidade de construção e apropria-se de um terreno

Esclarecimento sobre o documento: Câmara baseia-se num documento técnico, emitido de um pedido de viabilidade de construção e apropria-se de um terreno


O documento que analisámos é uma carta técnica ou parecer informal, emitido pela empresa ARUPLANO - Projectos e Planos Lda., no contexto de um pedido de viabilidade de construção feito à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso pelo particular Sr. Atelino da Costa e Silva.

 

O que diz o documento?

 

A ARUPLANO apenas:

Analisa o pedido de construção (com base num pré-estudo);

Faz observações técnicas;

Menciona que a zona é mista e urbanizável;

Fala na existência de dois arruamentos;

Refere que o arruamento de acesso à Central de Camionagem será realizado de imediato.

 

Essa última frase (“será realizado de imediato”) merece atenção:

 

Essa afirmação:

Não é uma decisão oficial da Câmara Municipal;

Não vem acompanhada de qualquer planta de execução, ordem de expropriação ou contrato;

É uma interpretação ou expectativa técnica, talvez baseada no plano geral de urbanização ou em conversas anteriores;

Não tem valor vinculativo legal.

 

E o carimbo da Câmara?

O carimbo que aparece no topo do documento apenas indica:

Que a Câmara recebeu esta carta no seu expediente;

Que o documento entrou no processo administrativo;

Não representa aprovação, despacho ou decisão final.

 

Em contexto de tribunal:

Se os condóminos ou vizinhos levaram este caso a tribunal com base neste documento, é importante esclarecer que:

Este não é um título que comprove servidão legal;

Não é uma licença de construção nem de arruamento;

Não é um documento que crie um direito de passagem automático por um terreno alheio;

Qualquer passagem automóvel precisa de ser legalizada por via de servidão registada, contrato ou plano camarário aprovado e publicado.

 

Resumo:

A ARUPLANO fez um parecer técnico, sem valor legal vinculativo.

A menção ao arruamento de acesso à Central de Camionagem é uma previsão técnica, não um facto consumado.

A Câmara não deliberou nem aprovou formalmente a construção do arruamento neste documento.

Qualquer alegado direito de passagem sobre o terreno em questão precisa de ser comprovado por outros meios legais, como servidões registradas ou decisões camarárias oficiais com planta e despacho.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo

“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo




A Revista Repórter X vai divulgar, na próxima semana, uma entrevista exclusiva com um casal de pais portugueses residentes no Luxemburgo, cuja filha gémea, com deficiência, foi retirada da sua guarda de forma abrupta e, segundo afirmam, com base em relatórios médicos falsificados.

O caso, de extrema gravidade, envolve alegações sérias contra as autoridades luxemburguesas: abuso institucional, falsificação documental, violação dos direitos fundamentais da criança e dos pais, e isolamento forçado da menor, que está proibida de ver a sua família – incluindo os avós e as irmãs – durante a semana.

A menina, acompanhada há vários anos em Coimbra por médicos especializados, começou a manifestar sinais evidentes de sofrimento em Março de 2024: vómitos constantes, perda de peso e um visível agravamento do seu estado de saúde. Os pais alertaram repetidamente os responsáveis pela necessidade urgente de substituir a alimentação e de realizar testes de alergias alimentares. Foram ignorados.

Só meses depois, quando finalmente houve alteração da dieta, os vómitos cessaram. Esta simples mudança confirmou o que os pais diziam desde o início: a negligência médica estava a prejudicar gravemente a saúde da criança.

Mas a situação tornou-se ainda mais alarmante: os pais denunciam que estão a ser pressionados para autorizar múltiplas cirurgias invasivas – coluna, anca, estômago – sem qualquer possibilidade de obter uma segunda opinião em Portugal, como é seu direito. Alegam também estar a ser silenciados e afastados à força, com a suspensão da autoridade parental imposta num processo que descrevem como “sujo, injusto e orquestrado para nos calar”.

A criança, incapaz de se exprimir verbalmente mas perfeitamente consciente do que a rodeia, está agora isolada, sem o carinho da mãe, o toque do pai ou o conforto das irmãs. “É uma tortura emocional para ela e para nós. Uma prisão sem muros”, desabafa o casal.

Esta situação, segundo os próprios, viola vários tratados internacionais, incluindo:

A Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

A Convenção Europeia dos Direitos do Homem

A Carta dos Direitos Fundamentais da UE

E o Regulamento Europeu sobre cuidados de saúde transfronteiriços


A Revista Repórter X soube, entretanto, que este não é um caso isolado. Há outros pais portugueses a viver situações semelhantes no Luxemburgo. A narrativa de que só na Suíça ou na Alemanha se retiram filhos a famílias portuguesas já não se sustenta: o problema é europeu, e o silêncio das autoridades portuguesas é ensurdecedor. O Governo português permanece indiferente, alheado da dor dos seus cidadãos no estrangeiro.

É por isso que a Repórter X dá entrevistas. Para dar voz a quem está no silêncio. Para que o Governo português ouça. Para que os direitos dos portugueses – todos os portugueses, mesmo fora das fronteiras – deixem de ser ignorados. Para que os nossos filhos não sejam tratados como números num sistema sem alma.

A entrevista será conduzida por João Carlos Quelhas e será publicada na próxima semana.

A verdade será dita. A dor será ouvida.
Na próxima semana, na Revista Repórter X.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Desastre alpino: montanha com gelo e rochas soterra aldeia de Blatten

Desastre alpino: montanha com gelo e rochas soterra aldeia de Blatten:

 


Chegou à redacção da Revista Repórter X uma notícia alarmante vinda dos Alpes Suíços. Uma enorme avalanche provocada pelo colapso do glaciar Birch devastou a aldeia de Blatten, no cantão de Valais, deixando a localidade praticamente soterrada.

 

Segundo as informações recebidas, cerca de 90% da aldeia ficou destruída. Um dos seus habitantes, de 64 anos, continua desaparecido. O desastre ocorreu apenas nove dias depois de os cerca de 300 moradores terem sido evacuados devido ao risco iminente de um deslizamento de terra.

 

“O inimaginável aconteceu”, lamentou o presidente da câmara de Blatten, Matthias Bellwald. Emocionado, garantiu que a comunidade mantém a esperança: “Perdemos a nossa aldeia, mas não perdemos o nosso coração.”

 

O glaciar Birch, coberto por milhões de toneladas de detritos, colapsou quase por completo, provocando um deslizamento brutal de gelo, lama e rochas. Uma nuvem de poeira varreu a encosta e um terramoto de magnitude 3,1 foi registado na sequência do impacto.

 

O glaciar avançava entre 2,5 e 3,3 metros por dia, tendo levado o governo suíço a ordenar evacuações em Maio, incluindo a retirada de gado e residentes do vale de Lötschental. A destruição foi registada por drones, e os trabalhos de avaliação dos estragos continuam. A reconstrução poderá demorar anos.

 

As autoridades alertam para um risco acrescido de inundações, pois o material que deslizou bloqueou o leito de um rio próximo, onde já se começa a formar uma acumulação perigosa de água. A possibilidade de novas evacuações não está excluída. O exército suíço foi mobilizado com bombas e equipamento para tentar controlar o fluxo de água e remover escombros. O acesso à aldeia continua restrito a não residentes.

 

A evacuação dos animais também chamou a atenção pública: 52 bovinos, ovelhas e coelhos foram retirados por via aérea, numa operação que circulou pelas redes sociais. Blatten situa-se a 1.540 metros de altitude e é conhecida pela sua arquitectura tradicional alpina, com casas em madeira escurecida pelo tempo, sendo o ponto habitado mais alto do vale de Lötschental.

 

Nota:
A Revista Repórter X tem feito vídeos e fotos, deixando áudio sobre várias passagens e momentos, entre eles esta última na Páscoa na viagem de Zurique em direcção a Itália, via ao Tícino, cujo relata as cachoeiras, muitas cachoeiras, das pequenas às grandes que parecem autênticos rios. Todo este panorama tem a ver com a chuva contínua ou torrencial e principalmente com o derretimento de neve dos Alpes, já noutras alturas deparamos com as concavidades de onde passam as cachoeiras quando transbordam secas, quer dizer que as águas provenientes de enxurradas ou de neve trazem muita terra e pedras ali presentes, cujo moradores aproveitam para extrair areia para construção local, logo se sabe que pode dar numa catástrofe quando a tempestade e as chuvas são duradouras. Há tantas casas ali por baixo, rios que recebem a água, estradas e linhas férreas, pois estamos sempre sujeitos, se não for mais, levarmos com pedras lapidadas pela cabeça abaixo.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Pedido de Justiça à Comissão Nacional de Eleições, ao Tribunal Constitucional e ao Governo Português:

Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!


O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.

Falemos com clareza: os votos que não chegaram à Europa e fora da Europa alteraram a distribuição dos deputados. A Aliança Democrática (AD) acabou por conseguir dois mandatos. Caso os votos dos emigrantes tivessem sido todos contabilizados, muito provavelmente o Chega teria eleito três deputados contra um da AD, ou até quatro contra zero. Esta inversão de resultado não é uma suposição exagerada. É matemática simples.

Mas o que é ainda mais revoltante é o número absurdo de votos considerados nulos. Fala-se em cerca de 50% de votos anulados por não conterem a cópia do Cartão de Cidadão. Como é possível aceitar tal coisa? Desde quando se exige aos cidadãos que tenham de fazer cópias do seu documento de identificação num processo eleitoral que, por si só, já é moroso e confuso para quem vive fora de Portugal? Estão a tratar os emigrantes como se fossem ignorantes, e isso é absolutamente inaceitável.

Mais grave ainda é a suspeita de que alguém possa ter votado nos boletins que nunca chegaram aos seus destinatários. Onde estão esses boletins? Quem os recebeu? Foram mesmo destruídos como manda a lei, ou foram indevidamente preenchidos? Provem o contrário. O ónus da prova não está em quem denuncia, mas sim nas instituições que devem garantir a integridade do processo.

Está na hora de exigir eleições justas, limpas e transparentes. O Chega, como força emergente na oposição, representa a voz de muitos que estão fartos de pactos obscuros entre PSD e PS, de tachos e de arranjinhos de bastidores. Os tempos de impunidade política estão a chegar ao fim. Com o Chega a liderar a oposição, o sistema vai tremer. E se daqui a um ano houver novas eleições, não tenham dúvidas — André Ventura será primeiro-ministro com maioria absoluta, porque os votos não irão falhar e a força dos que exigem justiça será ainda maior.

Chega de injustiças. Chega de silenciar os emigrantes. Portugal é de todos.

Por João Carlos Quelhas, pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Opinião: Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!

Opinião:

Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!


O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.

Falemos com clareza: os votos que não chegaram à Europa e fora da Europa alteraram a distribuição dos deputados. A Aliança Democrática (AD) acabou por conseguir dois mandatos. Caso os votos dos emigrantes tivessem sido todos contabilizados, muito provavelmente o Chega teria eleito três deputados contra um da AD, ou até quatro contra zero. Esta inversão de resultado não é uma suposição exagerada. É matemática simples.

Mas o que é ainda mais revoltante é o número absurdo de votos considerados nulos. Fala-se em cerca de 50% de votos anulados por não conterem a cópia do Cartão de Cidadão. Como é possível aceitar tal coisa? Desde quando se exige aos cidadãos que tenham de fazer cópias do seu documento de identificação num processo eleitoral que, por si só, já é moroso e confuso para quem vive fora de Portugal? Estão a tratar os emigrantes como se fossem ignorantes, e isso é absolutamente inaceitável.

Mais grave ainda é a suspeita de que alguém possa ter votado nos boletins que nunca chegaram aos seus destinatários. Onde estão esses boletins? Quem os recebeu? Foram mesmo destruídos como manda a lei, ou foram indevidamente preenchidos? Provem o contrário. O ónus da prova não está em quem denuncia, mas sim nas instituições que devem garantir a integridade do processo.

Está na hora de exigir eleições justas, limpas e transparentes. O Chega, como força emergente na oposição, representa a voz de muitos que estão fartos de pactos obscuros entre PSD e PS, de tachos e de arranjinhos de bastidores. Os tempos de impunidade política estão a chegar ao fim. Com o Chega a liderar a oposição, o sistema vai tremer. E se daqui a um ano houver novas eleições, não tenham dúvidas — André Ventura será primeiro-ministro com maioria absoluta, porque os votos não irão falhar e a força dos que exigem justiça será ainda maior.

Chega de injustiças. Chega de silenciar os emigrantes. Portugal é de todos.

Por João Carlos Quelhas, pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Uma fotografia chocante expõe desperdício de alimentos do Banco Alimentar na Póvoa de Lanhoso

Uma fotografia chocante expõe desperdício de alimentos do Banco Alimentar na Póvoa de Lanhoso:


Um cidadão da Póvoa de Lanhoso, identificado como Paulo César, partilhou nas redes sociais uma imagem que está a gerar forte indignação: alimentos provenientes do Banco Alimentar, descartados no lixo. A fotografia, tirada após uma ida casual ao contentor, tornou-se um símbolo de revolta para quem diariamente luta contra a fome e a injustiça social.

“É triste, mas é a realidade”, desabafa Paulo, acrescentando que muitas pessoas voluntariam o seu tempo e esforço para ajudar os mais necessitados. “Pessoas que mais precisam, e às vezes têm vergonha de lá ir pedir”, lamenta, apelando à dignidade e à consciência daqueles que recebem ajuda e depois a deitam fora. “Que pensem com o coração – se o tiverem.”

A publicação recebeu dezenas de comentários de cidadãos indignados. Um dos leitores afirma: “Carências camufladas a tirar oportunidade a quem realmente precisa, mas isso são outros quinhentos.” Outro comenta com dureza: “Pessoas sem carácter. Quando se recebe ajuda, devia-se dar graças a Deus.”

As críticas alargam-se também ao modelo de distribuição de alimentos. Um comentário denuncia: “Já deixei de dar alimentos para o Banco Alimentar. Dou eu em mão às pessoas que sei que têm necessidade. Nessas organizações, doam sem verificar se a pessoa precisa mesmo.”

A desilusão é evidente: “É assim em todos os concelhos. As pessoas só abusam de quem trabalha”, conclui outro cidadão.

Por fim, uma reacção mais directa: “O Chega tem razão. Temos de mudar...!”

A polémica está lançada e a fotografia serve agora como espelho de um problema mais profundo: o desperdício de ajuda alimentar num país onde ainda há quem passe fome.

Revista Repórter X Editora Schweiz

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Censura selectiva nas redes sociais: quando a cultura é bloqueada e a pornografia passa impune

Censura selectiva nas redes sociais: quando a cultura é bloqueada e a pornografia passa impune

Por João Quelhas
Revista Repórter X Editora Schweiz

A liberdade de expressão nas redes sociais tem vindo a ser cada vez mais questionada. Recentemente, o Facebook — agora sob a administração da Meta — voltou a bloquear uma publicação legítima, com conteúdo cultural, sem qualquer justificação plausível. A publicação em causa continha apenas seis fotografias de um evento artístico: o lançamento de um single ao vivo de uma artista e a apresentação do 7.º livro do autor Quelhas. Três das imagens incluíam o próprio autor, e todas foram tiradas por si.

Não havia qualquer conteúdo ofensivo, violento, sexual ou de cariz sensível. Era cultura. E mesmo assim foi bloqueado.

O problema não está apenas neste caso isolado. Está no absurdo da selectividade com que se aplica a censura digital. Enquanto se restringem criadores, artistas, jornalistas e cidadãos de bem, proliferam nas mesmas plataformas conteúdos inaceitáveis: pornografia disfarçada, ofertas de jogos de azar dirigidos a menores, comércio clandestino de animais, fraudes, esquemas de investimento e vídeos de violência explícita. E tudo isso passa impune aos olhos de uma inteligência artificial que, ao que parece, não sabe distinguir cultura de lixo.

Desde que a Meta assumiu o controlo do Facebook e impôs sistemas automáticos baseados em inteligência artificial, o ambiente nas redes sociais tornou-se opressor e incoerente. A cultura está a ser esmagada, e a nova censura digital já não vem de governos, mas sim de algoritmos cegos e políticas opacas.

É importante lembrar que não compete ao Facebook decidir o que um autor pode ou não publicar, quando esse autor conhece bem os limites da legalidade e do bom senso. Não precisamos de filtros automáticos a decidir por nós — precisamos de moderação humana, isenção e bom senso.

E mais: é urgente proteger os jovens e os adultos dos verdadeiros perigos da internet. Basta um clique para aceder a pornografia explícita, para cair numa armadilha financeira, ou para ser exposto a conteúdos altamente nocivos. O que deveria ser controlado — isso sim — continua a circular livremente, em vez de ser travado.

É tempo de dar prioridade à cultura, à verdade, à educação e ao respeito.
E se alguém está a ser bloqueado injustamente ou a receber conteúdos indesejados, convidamo-lo a partilhar connosco. A Revista Repórter X Editora Schweiz dará voz ao que os sistemas tentam calar.

Porque a liberdade não se negocia. E a cultura não se cala.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A mama vai acabar: Chegou a hora da verdadeira mudança em Portugal

A mama vai acabar: Chegou a hora da verdadeira mudança em Portugal:


Vivemos num país que continua prisioneiro de uma falsa democracia. Desde Abril de 1974 que os mesmos partidos se revezam no poder, ocupando o Estado como se fosse propriedade privada. Distribuem lugares públicos pelas famílias, alimentam um sistema onde quem trabalha é castigado e quem rouba é promovido. O povo português está cansado. E os emigrantes, ainda mais.

Como pré-candidato à Presidência da República Portuguesa, afirmo com clareza e convicção: a mama vai acabar. Esta frase, tantas vezes usada por André Ventura, não pertence a um homem, mas sim ao sentimento colectivo de um povo que foi traído.

Os emigrantes — que foram empurrados para fora do país em busca de dignidade — continuam a ser tratados como cidadãos de terceira. Pagam duplos impostos. São explorados pelo sistema fiscal, vítimas de taxas como o RNH, que mais parece um castigo por terem tido sucesso lá fora. Não têm qualquer apoio do Estado quando enfrentam abusos na justiça estrangeira, como nos casos da SUVA na Suíça ou quando serviços sociais lhes roubam os filhos sem defesa nem voz.

O Estado português não dá resposta aos injustiçados. As pensões dos emigrantes são calculadas com base em tratados desequilibrados, confundindo os rendimentos do cônjuge e lesando quem contribuiu honestamente. As promessas de justiça, de igualdade, de dignidade... todas foram traídas por décadas de compadrios e corrupção.

Enquanto isso, em Portugal, quem trabalha honestamente vê-se esmagado por impostos. Quem se aproveita do sistema vive à grande. Não há controlo sobre o trabalho clandestino. Há pessoas a viver ilegalmente, sem contribuições, mas a receber pensões e apoios. E quem pagou toda uma vida... fica à espera, ou vira estatística da pobreza.

Não se pode estacionar um carro com segurança. Os centros urbanos estão desfigurados. A identidade cultural é diluída. Os jovens saem. Os velhos morrem esquecidos. A saúde é para os que podem pagar. A justiça é para os que têm amigos. E a política é para os que já lá estão.

Não basta mudar de rostos. É preciso mudar de sistema. Chega de promessas vazias. Chega de campanhas pagas com o dinheiro dos contribuintes. Chega de partidos que dominam tudo, desde as autarquias às televisões, desde os tribunais às escolas. É tempo de devolver Portugal ao povo.

A minha candidatura é feita com os pés na terra, com o coração no povo e com a coragem de enfrentar os lobbies instalados. Os emigrantes têm voz. Os reformados têm valor. Os trabalhadores têm direitos. Os injustiçados têm de ser defendidos.

Portugal precisa de uma ruptura verdadeira. Não de um novo dono para o velho sistema.

A mama vai acabar.

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Crise no voto da Diáspora e ascensão do Chega nas Legislativas de 2025, rumo à oposição e à igualdade

Crise no voto da Diáspora e ascensão do Chega nas Legislativas de 2025, rumo à oposição e à igualdade:

Nas eleições legislativas de 18 de Março de 2025, o círculo eleitoral da Europa volta a ser palco de uma luta política acesa, onde o partido Chega se destaca como uma força emergente, com fortes probabilidades de eleger entre dois a quatro deputados. O partido promete ser a principal oposição, capaz de desafiar os velhos arranjos políticos do PS e PSD que, segundo suspeitas cada vez mais partilhadas, continuam a manipular o sistema eleitoral português, mesmo fora do território nacional.

Desde há 5 décadas, há relatos e suspeitas de que os votos dos portugueses no estrangeiro, muitos deles chamados “votos negros”, têm sido alvo de manobras obscuras. Fontes próximas à organização do voto denunciam que milhares de boletins enviados para emigrantes simplesmente não chegaram aos seus destinatários. Há quem acredite que esses votos foram retidos em Portugal e possivelmente utilizados para favorecer os partidos tradicionais, nomeadamente o PS e o PSD, que durante cinquenta anos fizeram “arranjinhos” para manter o controlo político e garantir que nada mudasse no panorama eleitoral.

Esta suspeita ganhou ainda mais força nas eleições actuais, em que o Chega, partido da liberdade e da mudança, tem conseguido captar o descontentamento e a esperança dos portugueses, tanto em Portugal como na diáspora. Segundo relatos de delegados nomeados pelo Chega e de outros partidos, como no consulado de Zurique, a participação presencial foi mínima, e o acesso dos delegados ao processo de voto foi omitido, apesar do direito a três dias de votação para deslocados. No consulado de Zurique, foram apenas 65 votos, a maior parte estudantes. Além disso, inscreveram-se apenas cinco eleitores, dos quais só quatros votaram presencialmente em vez de receberem os boletins de voto em casa. Foram muitos os que, em todo o mundo, se deslocaram aos consulados para votar e não puderam fazê-lo. O sistema é confuso e as pessoas mais confundem as coisas! Quem não recebeu o envelope com o boletim de voto em casa deveria reclamar para receber a segunda via, mas de certo pouco valeria, é apenas teórico, porque houve quem reclamou e não recebeu a segunda via para poder votar...

“Uma cidadã deslocou-se ao consulado para solicitar o Cartão de Cidadão e verificou que, no sistema, constava como apta para votar. No entanto, na véspera das eleições legislativas, foi-lhe comunicado que não estava registada, motivo pelo qual não recebeu a segunda via do boletim de voto. Foi apresentada uma reclamação dentro do prazo, mas a situação não foi corrigida. Nas eleições anteriores, cerca de um ano antes, a mesma cidadã recebeu o boletim de voto sem qualquer impedimento. Face à informação actual disponível no sistema, surgem dúvidas quanto à veracidade dos dados fornecidos durante o processo de reclamação. Estas inconsistências levantam preocupações quanto à fiabilidade do sistema eleitoral e à garantia do direito ao voto dos cidadãos. É fundamental que estas situações sejam devidamente esclarecidas e corrigidas para assegurar a confiança no processo democrático.”

Quem não recebeu o boletim de voto em casa não votou e ponto final!

Quem disse nos consulados, ao se inscrever, que não queria votar também não recebeu boletim para votar, só que se apresentaram nos consulados para votar!

(Apresentaram-se nos consulados para votar quem não recebeu o boletim de voto, aqueles que não mudaram a morada para o país que habitam e aqueles que disseram que não queriam votar. Para combater isto, a lei deve obrigar a que todos estejam recenseados e a poder votar em qualquer lugar, pois há meios para ver o contribuinte e saber se não estão a fazer voto duplicado.)

Dou o exemplo de um indivíduo que apareceu para votar no dia em que só podiam votar os inscritos, e ele não estava inscrito. Foram ver o que se passou e detectaram que ele recebeu o boletim de voto e estava assinado. Alegou que nessa altura estava em Portugal, só que o documento não mentia, tinha lá a assinatura, provavelmente de algum familiar. Verdade que, se o deixássemos votar, corríamos o risco, como delegados e o próprio cônsul, de ele votar duas vezes!? E foi dito ao contribuinte isso mesmo: para ir reclamar com quem assinou ou com os correios! Outras situações de que constava que nem inscritos no consulado estavam, provavelmente estavam inscritos para votar em Portugal, e os que disseram NÃO ao voto ficaram registados no consulado como isentos. Um caso de rir estava ali presente: uma funcionária do consulado verificou que recebeu o seu boletim de voto na morada em Portugal, quando em Portugal ninguém recebe o boletim de voto para as legislativas. Caricato, mas contado na primeira pessoa. A isto vê-se a competência de quem gere as eleições!? Sucederam muitos e muitos casos, pois a desinformação do Governo, ou melhor, a forma como criaram esta votação só tem uma razão: conseguirem manipular a eleição a favor de alguns! Por outro lado, os portugueses estão desatentos e muitos não sabem aderir ao sistema electrónico para se informar, e tantos outros nem interpretam bem o que ali escrevem. Portanto, o governo e a oposição têm de melhorar o sistema e pensar em todos e em toda a dificuldade que possamos ter.

André Ventura, líder do Chega, partido da liberdade, denunciou publicamente a situação dos consulados e embaixadas e do sistema português, afirmando que milhares de votos foram perdidos, ignorados ou inutilizados, o que constitui uma grave violação do direito democrático dos portugueses no estrangeiro. Para muitos emigrantes, estes problemas são mais do que um incómodo, são uma afronta à sua cidadania.

O Chega surge assim como uma resposta a esta crise, assumindo o papel de partido que quer “morder” os velhos poderes, promovendo uma revolução política justa e transparente. O partido reivindica ser a voz da liberdade, da igualdade real e do combate à corrupção. Defende uma Portugal melhor, com saúde e educação dignas para todos, mas também com justiça e responsabilidade no acesso a benefícios sociais.

À medida que os resultados das eleições europeias e fora da Europa são aguardados, cresce a expectativa de que o Chega consolide a sua representação parlamentar, podendo eleger de dois a quatro deputados pelo círculo da Europa, tornando-se a segunda força política mais votada e a principal oposição ao actual governo.

Esta realidade eleitoral representa não apenas uma mudança no equilíbrio político, mas também um desafio à velha ordem, marcada por décadas de manipulação e controlo. Os portugueses no estrangeiro, pela primeira vez em muitos anos, parecem decididos a fazer ouvir a sua voz, a exigir transparência e a apostar na mudança verdadeira, representada pelo Chega.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Famílias e amigos visitaram hoje a cidade velha de Bülach num ambiente festivo

Famílias e amigos visitaram hoje a cidade velha de Bülach num ambiente festivo:


A Revista Repórter X esteve hoje na cidade velha de Bülach, onde registou em fotografia e vídeo mais uma das feiras sazonais que ali decorrem três vezes por ano. A equipa aproveitou para fazer uma mini entrevista a uma artesã de lã, já disponível na nossa página.


Famílias residentes na parte nova da cidade levaram as crianças para conhecer este ambiente típico, onde se destacavam as tendas tradicionais de vestuário, arte, comida e bebida. A ideia, para além da visita dos adultos, foi mostrar e educar as crianças na cultura suíça e, claro, eles depois cobram, mas cobram barato! Afinal, querem só um docinho e um brinquedo e ficam felizes, especialmente quando é o avô a oferecer. A satisfação do avô é ainda maior por ver os netos felizes... Entre os atractivos estavam também doces regionais e de outras paragens, além de um pequeno carrossel que encantou os mais pequenos.


O evento é uma tradição local junto da Gmaind de Bülach e serve de ponto de encontro entre gerações, promovendo a convivência num cenário histórico.


Importa esclarecer que a Bülach Fest é uma festa diferente, muito acolhedora, muito familiar e enraizada nas culturas regionais. Este evento bienal celebra a diversidade cultural da cidade, com gastronomia e actividades comunitárias, reunindo moradores e visitantes num grande encontro local.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial