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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fado 1... 2004 - FADO: Património da Humanidade 2011

Atenção!
Silêncio!
Que se vai cantar o fado.
... Fado corrido,
Fado cantado...
E o Benjamim,
Que veio ouvir o fado,
Nunca mais piou até ao fim…
O fado no palco com Mariza,
O sonho que o Zé concretiza.
“Amália não deixes morrer o fado
Que o povo ouve em “Suspense”,
E fica calado.
-...
O fado é triste,
O fado toca na alma...
Faz-se silêncio,
Naquela noite calma.
A fadista canta,
E encanta.
Afinando a garganta...
“Até que a voz me doa”
Aplaude o povo de Lisboa...
- Hei-de cantar o fado...
Triste e cansado.
No intervalo,
Noite dentro;
A fadista refresca a garganta,
No café do centro...
A noite continua com estrelas no ar.
No palco “outra” a cantar...
Depois da pausa,
Entra o Beija-mão,
Que aos gritos causa confusão.
E o bófia secreto,
Sabe o que lhe vai na alma,
De concreto... –

O FADO é nosso, é Português...

– Mas vai-lhe deitando a mão.
Por entre a multidão...
A noite promete,
Promove-se o Cd e a cassete.
As guitarras de fado suam...
As pessoas amuam...
“Povo que lavas no rio”
O entusiasmo causa calafrio...
- As tábuas do meu caixão!
Com aquela conexão,
Que cantava Amália,
Docemente!
O fado coerente...
A multidão bate palmas...
Que sente nas suas almas...
Enquanto o Benjamim;
Boceja.
O Zé bebe cerveja.
“Comadre Maria Venta”
Ergue-se a multidão;
Dormenta...
- O seu marido está melhor!
E a velhota olha para o Senhor.
Volta a entrar o Beija-mão.
Que começa a cantar o refrão.
E o povo anima,
Com aquele clima...
A Mariza cansada;
Desafina...
A fadista é modesta,
E, agradecendo no fim da festa...
- Obrigados, até um dia...
... Aplausos... De alegria:
- Boa noite, povo Português...
Para o ano estarei cá talvez!

O FADO é o nosso galardão!

O Compositor sente o fado na alma...

In Inspiração do Compositor

Autor: Quelhas

Triste fado é mensagem 1… 2005 - FADO: Património da Humanidade

Fado é triste,
É contente ao mesmo tempo,
Disso tenho a certeza.
... Quando escrevo sinto, não minto,
Não só pelo meu alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
E pelas multidões,
Cintilando corações,
Que arrasa minha voz,
Um pouco feroz.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Fado é mensagem,
Que faz passar teu sentimento,
Transcreve a tua imagem,
Envolve-nos mutuamente,
Não só pelo alento, penso,
Mas sim pela maneira de transmitir,
Para quem chorar lágrimas,
Para quem sorrir.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Avançar fronteiras além,
Transmitir tristeza e saudade,
Transmitir paz e guerra, porém.
O fado é mesmo uma mensagem,
Que apela à paz,
Verdadeira paz,
Numa curta-metragem,
Sei que sou capaz,
De transmitir além fronteiras,
Para haver amor,
Verdadeiro amor,
Em vez de canhões,
Fazer passar as multidões,
Que metam tudo no lugar,
E voltar-nos a amar.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Que metam tudo no lugar,
Os peixes no lugar dos peixes,
No rio, na lagoa e no mar,
As árvores no lugar das árvores,
Baixar as espingardas, enfim,
Levantar uma rosa branca no ar,
Para a guerra ter fim,
O Mundo vai ouvir o meu lado,
De triste a contente, coerente,
Mas afinado o meu triste fado.
Quando canto sinto, não minto,
Não só pelo meu alento,
Que sustento,
Mas sim pela frieza,
Que o fado vai levando a tristeza…
Fado é triste,
É contente ao mesmo tempo,
Disso tenho a certeza,
E o planeta ouvindo minha dor,
Vai caminhar para um MUNDO melhor…

Inspiração do Compositor

Autor: Carlos Quelhas no Facebook https://www.facebook.com/#!/quelhase1

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Por uma Revolução dos Versos...


Nos dias 16, 17 e 18 de novembro, na Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), em comemoração da Semana Global de Empreededorismo, o grupo Fazendo Arte, que é proveniente do campus (unidade) da Cidade Universitária do Fundão, no bairro da Ilha do Governado (RJ) agrupou vários estudantes de cursos distintos, como Belas Artes, Comunicação e outros para fazer esses três dias de Gestão Cultural no campus da praia Vernelha, no bairro de Botafogo,no Rio,unindo assim os estudantes das duas unidades - o que não é muito frequênte.
As paletras desses dias foram legais, e no dia 25 de novembroteve outra palestra cultural, em que palestraram um engenheiro português e uma mestrando em Produção Cultural - que não pequei os nomes deles -, em que foi definido que a cultura para se institucionaliszar tem que passar pela Instituição, que no caso são os Espaços Culturais existentes.

O engenheiro português mostrou em slides como foi o processo de formação da cidade de Braga, em porugal, que atravessou o período romano. Este demonstrou a estética, o designer de como era a cidade em tempos do Império Romano e como era era agora, e também como ela foi se construindo...

Nas palestras e oficinas acontecidas entre os dias 16 e 18 foi definido que cultura é uma questão de processo, pois ela vai se construíndo com o passar do tempo.

O engenheiro português  demonstrou o processo de formação de Braga! Bem, a cultura é um processo, e o fim do sarau da carioca não significa o fim do processo cultural iniciado.

É tipo o Jornl do Brasil, que teve seu início no século XIX, atravessou - em impresso - o século XX e no século XXI está disponível apenas na versão digital no www.jb.com.br; ou seja, o processo não vai parar, ele continua...

Sarau da Carioca

O sarau da carioca é um sarau de poesia que provocou uma ruptura no cotidiano do Rio de janeiro, de todo o Brasil, e até em outros países do mundo, como é Portugal, com as imagens dos saraus realizados - www.sopinhadeversos.blogspot.com - e ele, apenasr de ter ocasionado uma ruptura no cotidiano nao só parioca mas mundial, vai acabar no dia 2 de dezembro, sexta-feira que vem, por falta de patrocínio...
Como uma andorinha não faz verão, eu consegui sustentá-lo durante um ano sozinho, mas ele acabará na próxima sexta, às 12:30 no Largo da Carioca, no Rio de janeiro.

Porém acabará apenas o sarau, mas a ação na internet não, no canal do You Tube: sopinhadeversos e no www.sopinhadeverso.blogspot.com
Dennys Andrade

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

fazendo Arte

Na verdade a semana organizada pelo fazendo Arte ocorreu dentro de um evento Global de Empreendedorismo que ocorreu em otras partes do mundo também.

A Semana carioca se propôs a ensinar, a apontar o caminho para o Empreendedor Cultural poder fazer e viver do que sabe fazer.

Isso durou até o dia 27 de novembro aqui no Brasil; provavelmente, em outras partes do mundo também...

O legal é que aqui no Rio de janeiro, ao menos, ela foi uma ruptura, agora é preciso se saber o que fazer com essa ruptura. Se vamos deixar ela se fechar novamente ou se vamos forçá-la até romper todo o cotidiano carioca, brasileiro e mundial!!!
Dennys Andrade

Sopinha de Versos em Copacabana

domingo, 27 de novembro de 2011

A Revolução dos Versos acontece!!!

Participei dos três dias de atividades do Fazendo Arte na UFRJ, que aconteceu durante os dias 16, 17 e 18 de novembro de 2011...

No dia 17, durante a palestra de Luiz Claudio Duarte - engenheiro do Rock in Rio -  tive que sair mais cedo, durante a palestra... Fui para o acampamento do Ocupa Rio, na Cinelândia (na Praça Floriano Peixoto) e cheguei a tempo de assistir à uma outra palestra de um filósofo que está acampado lá... O nome dele é Fernando... Eu já conhecia ele de uma outra vez que estive lá, e percebi que ele só se expressava através de uma sanfona vermelha...

Nessa palestra, a do Fernando que é um filósofo, ele explicitou uma teoria formulada por ele, que diz que "se uma flexa te atinge, o alvo na verdade, não era você", e sim a consequência da sua morte. Poderia até mesmo ser a árvore que está atrás de você! (...)

Cheguei a tempo também, de ver e gravar (You Tube: sopinhadeersos) uma explicação de um cara que fez um sistema cíclico de fotosíntese, da natureza, dentro de uma garrafa pet, utilizando apenas areia, terra com humos, uma mudinha de planta e um pouco de água... Isso foi antes da palesra do Fernando - como é que as coisas se encaixão!

Durante a palestra em si, o Fernando Filósofo começou a discutir com uma outra integrante acampada lá no Ocupa Rio também; que estava sóbria e não entendeu o conceito que ele queria passar: insistiu que o filho dela era a continuação dela, o que foi rebatido: "Você não tem direito sobre o seu filho, o sueu filho tem direito sobre você", que gerou a maior discussão no Ocupa Rio.

Na explanação ele deu o exemplo de uma árvore, que talvez o objetivo da flexa não fosse realmente ela e sim a árvore que estava atrás dela, na qual ela estava presa, por exemplo.Fernando Filósofo começou a explicar, se baseando no exemplo da árvore, que nós éramos uma árvore, mas que os frutos não eram os nossos filhos... A sóbria rebateu ferrenhamente!

Durante a explicação/discussão, que acompanhei atenciosamente, a questão da árvore e a questão do fruto, explanei:

_ Tá vendo esses papeizinhos que estou distribuindo? - explicando para a sóbria e pata todos também - Isso se chama Sopinha de Versos...

Isso é a semente! Você é a árvore e o fruto é a reflexão que se faz ao consumir, - ao usufruir - ao ler as Sopinhas de Versos...

Fernando Filósofo, que antes de começar a palestra estava fazendo voto de silêncio - que estava se expressando apenas através da música, do som produzido por uma sanfona vermelha - e que estava quebrando-o para poder explicar sua teoria a todos, olhou para mim - prestando atenção - e sorriu.

_ Acho que ele não esperava encontrar alguém que entendesse tão bem o conceito que ele queria passar.

Bem, isso que ele explanou acontece à todo momento e à toda hora. Um exemplo foi e é a Primavera àrabe... Outro foi o Ocupy Wall Stret, que teve início nos Estados Unidos e se espalhou para todo o planeta.

O Ocupa Rio é resultante deste movimento contra o capital, onde 99% da população mundial trabalha para sustentar o 1% mais rico...

Dennys Andrade, http://www.sopinhadeversos.blogspot.com/

Essa é a Revolução dos Versos, que está ocorrendo nas ruas do Rio de janeiro (Brasil), que tem como instrumento as Sopinhas de Versos.

sábado, 19 de novembro de 2011

A HISTÓRIA DAS PRIVATIZAÇÕES E A PERDA DE SOBERANIA DE UM POVO!

Sabemos, da nossa vida privada, que o desespero nunca foi bom conselheiro, nos momentos de aflição e emergência da nossa situação de vida, quer em termos económicos, quer em termos financeiros, quer em termos de escassez de recursos, essenciais à nossa sobrevivência, ou manutenção de um estatuto adquirido, pois que agimos em função de uma pressão psicológica intensa, que nos tolda o raciocínio lógico, que devíamos fazer sobre as consequências das nossas decisões a quente! Ora, ampliando o âmbito dos nossos problemas caseiros, hoje, mais do que nunca, devemos pensar à escala mundial, porque os interessados movem-se sempre a uma escala, proporcional ao seu poder de intervenção na vida dos outros...! E sabemos bem que o poder que nos controla é, de facto, o poder da riqueza financeira dos grupos transnacionais; que agem, para resolver os seus problemas e necessidades, no âmbito da sua identidade nacionalista, ou de grupo restrito/ discreto de interesses accionistas, em proveito da actividade económica particular de operadores, até alheios à sua cultura de bens morais e de sensibilidade solidária humana! Sabemos quais são os problemas, com que se debatem os actuais decisores do mundo; a escassez crescente de recursos, face ao crescimento demográfico da espécie humana. Fala-se da projecção futura da escassez energética, da escassez de água, da escassez alimentar e até da "escassez financeira", contrapostas ao aumento demográfico humano; esta, a que está a originar a actual crise...! E o curioso é que são os países emergentes, quer do ponto de vista do crescimento económico, quer do ponto de vista da pressão demográfica, quer do ponto de vista da detenção de recursos energéticos clássicos de escala, que se perfilam para ajudar os países em crise...! E a outra curiosidade é que os países em crise, por intermédio dos representantes políticos dos seus Estados, se dispõem a vender as suas participações estatais accionistas em empresas, ainda detidas por centros de decisão nacionais, controladoras de recursos como a água, a energia, a mobilidade, etc., como forma de devolverem rapidamente os empréstimos, contraídos para se desenvolverem acima das suas possibilidades! E a terceira curiosidade é que esses países, em crise, são os que têm recursos, cobiçados pelos potenciais interessados na privatização, grupos económicos definitivamente ligados aos países, onde esses recursos vão ter cada vez maior importância nas suas estratégias de crescimento económico, em função da pressão demográfica populacional lá registada! Num tempo em que se fala, e bem, do desenvolvimento sustentado, não podemos deixar-nos alienar pelo crescimento, nomeadamente económico, permanente, uma vez que este é sempre limitado pelas condições naturais e pela capacidade natural de suporte da vida no nosso planeta; os recursos são finitos e as populações dimensionam-se, incontornavelmente, à disponibilidade quantitativa e qualitativa deles! Ora, o nosso governo actual, permeado de ingénuos, que cederam à pressão do desespero financeiro, endereçou convites a investidores da China, Médio Oriente, Índia e de outros países emergentes..., para comprarem participações accionistas nos negócios portugueses da água, transportes, energia e extracção e processamento de recursos naturais! Ou seja, querem entregar a decisão, sobre os preços dos bens essenciais à nossa sobrevivência, a accionistas que não se identificam culturalmente com a necessidade do nosso povo, pelo que nos sujeitaremos à ganância e necessidades próprias dos governantes económicos de outros povos, que ainda estão longe de entenderem a necessidade da cooperação entre povos, na salvaguarda dos recursos naturais do planeta, de forma a estabelecermos o verdadeiro desenvolvimento sustentado, que não se compadece com os orgulhos das classes milionárias, unicamente apostadas na velha mentalidade de concentração de recursos em poucas mãos! E quais são os argumentos, para privatizar tudo? Que as empresas públicas funcionam mal, que os funcionários públicos trabalham mal, que os administradores públicos são corruptos, que a "Troika" quer, que é preciso cortar na despesa, que é preciso ter menos Estado mas mais impostos, que as empresas privadas são mais eficientes, que o consumo só é racionalizado quando se paga um preço, e outras falácias, facilmente deitadas por terra, dizendo que não se deve acabar com o que funciona mal, mas sim deve-se corrigir, começando por identificar problemas, para promover a mudança intelectual de atitudes, mentalidades e competências, que são transversais à generalidade das pessoas, quer trabalhem no sector privado ou no sector público e ainda não entenderam que tudo devem a quem servem, sejam clientes ou contribuintes! Que o Estado se constituiu, para garantir a justiça das relações, entre todos, e para impedir a exploração das nossas necessidades mais básicas e vitais, controlando os ímpetos primitivos dos egoístas e gananciosos, acumuladores de riqueza e competidores, sonegadores de oportunidades aos outros! Isto é, os governantes ainda não entenderam a missão do Estado, que dizem querer servir! Ou seja, querem vender-nos aos que nada entendem de regulação e redistribuição de recursos e muito menos de justiça social, portanto, que nada entendem de eco-economia, nem de recirculação de bens e racionalidade de usos, num esquema de preservação de todas as espécies! Por enquanto, estamos num processo de aprendizagem e divulgação de informação, na bruma da crise; cada vez mais, outras consciências são despertadas e a cognição das pessoas mais humildes aumenta, por força do acesso à informação, hoje disponibilizada para as classes médias, precisamente as que sofrem com a crise e com a perda de estatutos; no passado, o liberalismo capitalista conseguiu ter aliciados os trabalhadores da classe média, pela via de uma certa distribuição de rendimento e conforto melhorado, mas hoje já não conseguem isso, o que dita o crescente ódio às ideologias liberais capitalistas e, fundamentalmente, à velha mentalidade de domínio e escravização das sociedades, em benefício da felicidade extrema de uns poucos senhores do planeta...! Isso quer dizer que, se houver teimosia em avançar com o programa de liberalização capitalista mundial, haverá trevas, porque a luta se fará no limite do medo pela perda da sobrevivência, num último grito violento dos que estão a ser esmagados pela ganância dos anti-sociais, que querem montar o negócio, sobre a exploração de tudo o que precisamos para sobreviver! As respostas são sempre equivalentes às pressões, no sentido de se conseguir um novo equilíbrio, ditado pela capacidade de resiliência da Natureza e até pela capacidade de um povo se regenerar! Face ao pântano, em que se encontram os decisores políticos, surge a possibilidade de uma nova lufada de ar fresco...! Por isso, tratam-se as águas inquinadas, por processos de injecção de ar em profundidade...! POR MACEDO DE BARROS http://socialhumano.blogspot.com