Atenção!
Silêncio!
Que se vai cantar o fado.
... Fado corrido,
Fado cantado...
E o Benjamim,
Que veio ouvir o fado,
Nunca mais piou até ao fim…
O fado no palco com Mariza,
O sonho que o Zé concretiza.
“Amália não deixes morrer o fado”
Que o povo ouve em “Suspense”,
E fica calado.
-...
O fado é triste,
O fado toca na alma...
Faz-se silêncio,
Naquela noite calma.
A fadista canta,
E encanta.
Afinando a garganta...
“Até que a voz me doa”
Aplaude o povo de Lisboa...
- Hei-de cantar o fado...
Triste e cansado.
No intervalo,
Noite dentro;
A fadista refresca a garganta,
No café do centro...
A noite continua com estrelas no ar.
No palco “outra” a cantar...
Depois da pausa,
Entra o Beija-mão,
Que aos gritos causa confusão.
E o bófia secreto,
Sabe o que lhe vai na alma,
De concreto... –
O FADO é nosso, é Português...
– Mas vai-lhe deitando a mão.
Por entre a multidão...
A noite promete,
Promove-se o Cd e a cassete.
As guitarras de fado suam...
As pessoas amuam...
“Povo que lavas no rio”
O entusiasmo causa calafrio...
- As tábuas do meu caixão!
Com aquela conexão,
Que cantava Amália,
Docemente!
O fado coerente...
A multidão bate palmas...
Que sente nas suas almas...
Enquanto o Benjamim;
Boceja.
O Zé bebe cerveja.
“Comadre Maria Venta”
Ergue-se a multidão;
Dormenta...
- O seu marido está melhor!
E a velhota olha para o Senhor.
Volta a entrar o Beija-mão.
Que começa a cantar o refrão.
E o povo anima,
Com aquele clima...
A Mariza cansada;
Desafina...
A fadista é modesta,
E, agradecendo no fim da festa...
- Obrigados, até um dia...
... Aplausos... De alegria:
- Boa noite, povo Português...
Para o ano estarei cá talvez!
O FADO é o nosso galardão!
O Compositor sente o fado na alma...
In Inspiração do Compositor
Autor: Quelhas
Pesquisar neste blogue
Übersetzung in Ihre Sprache
Número total de visualizações de páginas
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Triste fado é mensagem 1… 2005 - FADO: Património da Humanidade
Fado é triste,
É contente ao mesmo tempo,
Disso tenho a certeza.
... Quando escrevo sinto, não minto,
Não só pelo meu alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
E pelas multidões,
Cintilando corações,
Que arrasa minha voz,
Um pouco feroz.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Fado é mensagem,
Que faz passar teu sentimento,
Transcreve a tua imagem,
Envolve-nos mutuamente,
Não só pelo alento, penso,
Mas sim pela maneira de transmitir,
Para quem chorar lágrimas,
Para quem sorrir.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Avançar fronteiras além,
Transmitir tristeza e saudade,
Transmitir paz e guerra, porém.
O fado é mesmo uma mensagem,
Que apela à paz,
Verdadeira paz,
Numa curta-metragem,
Sei que sou capaz,
De transmitir além fronteiras,
Para haver amor,
Verdadeiro amor,
Em vez de canhões,
Fazer passar as multidões,
Que metam tudo no lugar,
E voltar-nos a amar.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Que metam tudo no lugar,
Os peixes no lugar dos peixes,
No rio, na lagoa e no mar,
As árvores no lugar das árvores,
Baixar as espingardas, enfim,
Levantar uma rosa branca no ar,
Para a guerra ter fim,
O Mundo vai ouvir o meu lado,
De triste a contente, coerente,
Mas afinado o meu triste fado.
Quando canto sinto, não minto,
Não só pelo meu alento,
Que sustento,
Mas sim pela frieza,
Que o fado vai levando a tristeza…
Fado é triste,
É contente ao mesmo tempo,
Disso tenho a certeza,
E o planeta ouvindo minha dor,
Vai caminhar para um MUNDO melhor…
Inspiração do Compositor
Autor: Carlos Quelhas no Facebook https://www.facebook.com/#!/quelhase1
É contente ao mesmo tempo,
Disso tenho a certeza.
... Quando escrevo sinto, não minto,
Não só pelo meu alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
E pelas multidões,
Cintilando corações,
Que arrasa minha voz,
Um pouco feroz.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Fado é mensagem,
Que faz passar teu sentimento,
Transcreve a tua imagem,
Envolve-nos mutuamente,
Não só pelo alento, penso,
Mas sim pela maneira de transmitir,
Para quem chorar lágrimas,
Para quem sorrir.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Avançar fronteiras além,
Transmitir tristeza e saudade,
Transmitir paz e guerra, porém.
O fado é mesmo uma mensagem,
Que apela à paz,
Verdadeira paz,
Numa curta-metragem,
Sei que sou capaz,
De transmitir além fronteiras,
Para haver amor,
Verdadeiro amor,
Em vez de canhões,
Fazer passar as multidões,
Que metam tudo no lugar,
E voltar-nos a amar.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Que metam tudo no lugar,
Os peixes no lugar dos peixes,
No rio, na lagoa e no mar,
As árvores no lugar das árvores,
Baixar as espingardas, enfim,
Levantar uma rosa branca no ar,
Para a guerra ter fim,
O Mundo vai ouvir o meu lado,
De triste a contente, coerente,
Mas afinado o meu triste fado.
Quando canto sinto, não minto,
Não só pelo meu alento,
Que sustento,
Mas sim pela frieza,
Que o fado vai levando a tristeza…
Fado é triste,
É contente ao mesmo tempo,
Disso tenho a certeza,
E o planeta ouvindo minha dor,
Vai caminhar para um MUNDO melhor…
Inspiração do Compositor
Autor: Carlos Quelhas no Facebook https://www.facebook.com/#!/quelhase1
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Por uma Revolução dos Versos...
Nos dias 16, 17 e 18 de novembro, na Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), em comemoração da Semana Global de Empreededorismo, o grupo Fazendo Arte, que é proveniente do campus (unidade) da Cidade Universitária do Fundão, no bairro da Ilha do Governado (RJ) agrupou vários estudantes de cursos distintos, como Belas Artes, Comunicação e outros para fazer esses três dias de Gestão Cultural no campus da praia Vernelha, no bairro de Botafogo,no Rio,unindo assim os estudantes das duas unidades - o que não é muito frequênte.
As paletras desses dias foram legais, e no dia 25 de novembroteve outra palestra cultural, em que palestraram um engenheiro português e uma mestrando em Produção Cultural - que não pequei os nomes deles -, em que foi definido que a cultura para se institucionaliszar tem que passar pela Instituição, que no caso são os Espaços Culturais existentes.
O engenheiro português mostrou em slides como foi o processo de formação da cidade de Braga, em porugal, que atravessou o período romano. Este demonstrou a estética, o designer de como era a cidade em tempos do Império Romano e como era era agora, e também como ela foi se construindo...
Nas palestras e oficinas acontecidas entre os dias 16 e 18 foi definido que cultura é uma questão de processo, pois ela vai se construíndo com o passar do tempo.
O engenheiro português demonstrou o processo de formação de Braga! Bem, a cultura é um processo, e o fim do sarau da carioca não significa o fim do processo cultural iniciado.
É tipo o Jornl do Brasil, que teve seu início no século XIX, atravessou - em impresso - o século XX e no século XXI está disponível apenas na versão digital no www.jb.com.br; ou seja, o processo não vai parar, ele continua...
Dennys Andrade (www.sopinhadeversos.blogspot.com)
Sarau da Carioca
Como uma andorinha não faz verão, eu consegui sustentá-lo durante um ano sozinho, mas ele acabará na próxima sexta, às 12:30 no Largo da Carioca, no Rio de janeiro.
Porém acabará apenas o sarau, mas a ação na internet não, no canal do You Tube: sopinhadeversos e no www.sopinhadeverso.blogspot.com
Dennys Andrade
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
fazendo Arte
Na verdade a semana organizada pelo fazendo Arte ocorreu dentro de um evento Global de Empreendedorismo que ocorreu em otras partes do mundo também.
A Semana carioca se propôs a ensinar, a apontar o caminho para o Empreendedor Cultural poder fazer e viver do que sabe fazer.
Isso durou até o dia 27 de novembro aqui no Brasil; provavelmente, em outras partes do mundo também...
O legal é que aqui no Rio de janeiro, ao menos, ela foi uma ruptura, agora é preciso se saber o que fazer com essa ruptura. Se vamos deixar ela se fechar novamente ou se vamos forçá-la até romper todo o cotidiano carioca, brasileiro e mundial!!!
Dennys Andrade
domingo, 27 de novembro de 2011
A Revolução dos Versos acontece!!!
Participei dos três dias de atividades do Fazendo Arte na UFRJ, que aconteceu durante os dias 16, 17 e 18 de novembro de 2011...
No dia 17, durante a palestra de Luiz Claudio Duarte - engenheiro do Rock in Rio - tive que sair mais cedo, durante a palestra... Fui para o acampamento do Ocupa Rio, na Cinelândia (na Praça Floriano Peixoto) e cheguei a tempo de assistir à uma outra palestra de um filósofo que está acampado lá... O nome dele é Fernando... Eu já conhecia ele de uma outra vez que estive lá, e percebi que ele só se expressava através de uma sanfona vermelha...
Nessa palestra, a do Fernando que é um filósofo, ele explicitou uma teoria formulada por ele, que diz que "se uma flexa te atinge, o alvo na verdade, não era você", e sim a consequência da sua morte. Poderia até mesmo ser a árvore que está atrás de você! (...)
Cheguei a tempo também, de ver e gravar (You Tube: sopinhadeersos) uma explicação de um cara que fez um sistema cíclico de fotosíntese, da natureza, dentro de uma garrafa pet, utilizando apenas areia, terra com humos, uma mudinha de planta e um pouco de água... Isso foi antes da palesra do Fernando - como é que as coisas se encaixão!
Durante a palestra em si, o Fernando Filósofo começou a discutir com uma outra integrante acampada lá no Ocupa Rio também; que estava sóbria e não entendeu o conceito que ele queria passar: insistiu que o filho dela era a continuação dela, o que foi rebatido: "Você não tem direito sobre o seu filho, o sueu filho tem direito sobre você", que gerou a maior discussão no Ocupa Rio.
Na explanação ele deu o exemplo de uma árvore, que talvez o objetivo da flexa não fosse realmente ela e sim a árvore que estava atrás dela, na qual ela estava presa, por exemplo.Fernando Filósofo começou a explicar, se baseando no exemplo da árvore, que nós éramos uma árvore, mas que os frutos não eram os nossos filhos... A sóbria rebateu ferrenhamente!
Durante a explicação/discussão, que acompanhei atenciosamente, a questão da árvore e a questão do fruto, explanei:
_ Tá vendo esses papeizinhos que estou distribuindo? - explicando para a sóbria e pata todos também - Isso se chama Sopinha de Versos...
Isso é a semente! Você é a árvore e o fruto é a reflexão que se faz ao consumir, - ao usufruir - ao ler as Sopinhas de Versos...
Fernando Filósofo, que antes de começar a palestra estava fazendo voto de silêncio - que estava se expressando apenas através da música, do som produzido por uma sanfona vermelha - e que estava quebrando-o para poder explicar sua teoria a todos, olhou para mim - prestando atenção - e sorriu.
_ Acho que ele não esperava encontrar alguém que entendesse tão bem o conceito que ele queria passar.
Bem, isso que ele explanou acontece à todo momento e à toda hora. Um exemplo foi e é a Primavera àrabe... Outro foi o Ocupy Wall Stret, que teve início nos Estados Unidos e se espalhou para todo o planeta.
O Ocupa Rio é resultante deste movimento contra o capital, onde 99% da população mundial trabalha para sustentar o 1% mais rico...
Participei dos três dias de atividades do Fazendo Arte na UFRJ, que aconteceu durante os dias 16, 17 e 18 de novembro de 2011...
No dia 17, durante a palestra de Luiz Claudio Duarte - engenheiro do Rock in Rio - tive que sair mais cedo, durante a palestra... Fui para o acampamento do Ocupa Rio, na Cinelândia (na Praça Floriano Peixoto) e cheguei a tempo de assistir à uma outra palestra de um filósofo que está acampado lá... O nome dele é Fernando... Eu já conhecia ele de uma outra vez que estive lá, e percebi que ele só se expressava através de uma sanfona vermelha...
Nessa palestra, a do Fernando que é um filósofo, ele explicitou uma teoria formulada por ele, que diz que "se uma flexa te atinge, o alvo na verdade, não era você", e sim a consequência da sua morte. Poderia até mesmo ser a árvore que está atrás de você! (...)
Cheguei a tempo também, de ver e gravar (You Tube: sopinhadeersos) uma explicação de um cara que fez um sistema cíclico de fotosíntese, da natureza, dentro de uma garrafa pet, utilizando apenas areia, terra com humos, uma mudinha de planta e um pouco de água... Isso foi antes da palesra do Fernando - como é que as coisas se encaixão!
Durante a palestra em si, o Fernando Filósofo começou a discutir com uma outra integrante acampada lá no Ocupa Rio também; que estava sóbria e não entendeu o conceito que ele queria passar: insistiu que o filho dela era a continuação dela, o que foi rebatido: "Você não tem direito sobre o seu filho, o sueu filho tem direito sobre você", que gerou a maior discussão no Ocupa Rio.
Na explanação ele deu o exemplo de uma árvore, que talvez o objetivo da flexa não fosse realmente ela e sim a árvore que estava atrás dela, na qual ela estava presa, por exemplo.Fernando Filósofo começou a explicar, se baseando no exemplo da árvore, que nós éramos uma árvore, mas que os frutos não eram os nossos filhos... A sóbria rebateu ferrenhamente!
Durante a explicação/discussão, que acompanhei atenciosamente, a questão da árvore e a questão do fruto, explanei:
_ Tá vendo esses papeizinhos que estou distribuindo? - explicando para a sóbria e pata todos também - Isso se chama Sopinha de Versos...
Isso é a semente! Você é a árvore e o fruto é a reflexão que se faz ao consumir, - ao usufruir - ao ler as Sopinhas de Versos...
Fernando Filósofo, que antes de começar a palestra estava fazendo voto de silêncio - que estava se expressando apenas através da música, do som produzido por uma sanfona vermelha - e que estava quebrando-o para poder explicar sua teoria a todos, olhou para mim - prestando atenção - e sorriu.
_ Acho que ele não esperava encontrar alguém que entendesse tão bem o conceito que ele queria passar.
Bem, isso que ele explanou acontece à todo momento e à toda hora. Um exemplo foi e é a Primavera àrabe... Outro foi o Ocupy Wall Stret, que teve início nos Estados Unidos e se espalhou para todo o planeta.
O Ocupa Rio é resultante deste movimento contra o capital, onde 99% da população mundial trabalha para sustentar o 1% mais rico...
Essa é a Revolução dos Versos, que está ocorrendo nas ruas do Rio de janeiro (Brasil), que tem como instrumento as Sopinhas de Versos.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
A HISTÓRIA DAS PRIVATIZAÇÕES E A PERDA DE SOBERANIA DE UM POVO!

Subscrever:
Mensagens (Atom)