A mama vai acabar: Chegou a hora da verdadeira mudança em Portugal:
Vivemos num país que continua prisioneiro de uma falsa democracia. Desde Abril de 1974 que os mesmos partidos se revezam no poder, ocupando o Estado como se fosse propriedade privada. Distribuem lugares públicos pelas famílias, alimentam um sistema onde quem trabalha é castigado e quem rouba é promovido. O povo português está cansado. E os emigrantes, ainda mais.
Como pré-candidato à Presidência da República Portuguesa, afirmo com clareza e convicção: a mama vai acabar. Esta frase, tantas vezes usada por André Ventura, não pertence a um homem, mas sim ao sentimento colectivo de um povo que foi traído.
Os emigrantes — que foram empurrados para fora do país em busca de dignidade — continuam a ser tratados como cidadãos de terceira. Pagam duplos impostos. São explorados pelo sistema fiscal, vítimas de taxas como o RNH, que mais parece um castigo por terem tido sucesso lá fora. Não têm qualquer apoio do Estado quando enfrentam abusos na justiça estrangeira, como nos casos da SUVA na Suíça ou quando serviços sociais lhes roubam os filhos sem defesa nem voz.
O Estado português não dá resposta aos injustiçados. As pensões dos emigrantes são calculadas com base em tratados desequilibrados, confundindo os rendimentos do cônjuge e lesando quem contribuiu honestamente. As promessas de justiça, de igualdade, de dignidade... todas foram traídas por décadas de compadrios e corrupção.
Enquanto isso, em Portugal, quem trabalha honestamente vê-se esmagado por impostos. Quem se aproveita do sistema vive à grande. Não há controlo sobre o trabalho clandestino. Há pessoas a viver ilegalmente, sem contribuições, mas a receber pensões e apoios. E quem pagou toda uma vida... fica à espera, ou vira estatística da pobreza.
Não se pode estacionar um carro com segurança. Os centros urbanos estão desfigurados. A identidade cultural é diluída. Os jovens saem. Os velhos morrem esquecidos. A saúde é para os que podem pagar. A justiça é para os que têm amigos. E a política é para os que já lá estão.
Não basta mudar de rostos. É preciso mudar de sistema. Chega de promessas vazias. Chega de campanhas pagas com o dinheiro dos contribuintes. Chega de partidos que dominam tudo, desde as autarquias às televisões, desde os tribunais às escolas. É tempo de devolver Portugal ao povo.
A minha candidatura é feita com os pés na terra, com o coração no povo e com a coragem de enfrentar os lobbies instalados. Os emigrantes têm voz. Os reformados têm valor. Os trabalhadores têm direitos. Os injustiçados têm de ser defendidos.
Portugal precisa de uma ruptura verdadeira. Não de um novo dono para o velho sistema.
A mama vai acabar.
João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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