O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada:
Uma cidadã portuguesa residente na Suíça manifestou publicamente a sua indignação perante uma decisão judicial que, segundo ela, ignora factos relevantes relacionados com a sua situação no sistema de seguros de saúde. A decisão do tribunal baseou-se unicamente na confirmação de rescisão emitida pela seguradora KPT, desconsiderando, segundo a queixosa, os erros anteriores e os prejuízos sofridos.
A principal reclamação prende-se com a confirmação tardia da rescisão, que só foi comunicada em Março de 2025, embora a cessação estivesse prevista para 31 de Dezembro de 2024. Este atraso levou à cobrança indevida de contribuições referentes ao ano de 2025, uma consequência que a cidadã considera profundamente injusta.
Outro ponto crítico prende-se com o aconselhamento errado e a actuação negligente do consultor de seguros responsável pelo seu processo. A rescisão do seguro básico da KPT não foi feita a tempo, o seguro complementar INNOVA não foi cancelado apesar da entrega de todos os dados dentro do prazo, e os seguros do cônjuge e do filho, da seguradora Helsana, foram igualmente rescindidos fora do período permitido.
Além disso, a reclamante denunciou irregularidades no pagamento do prémio de recomendação de cliente, que foi injustamente transferido para a conta bancária da irmã, contrariando os dados fornecidos por si. Apesar das comunicações efectuadas, o erro nunca foi corrigido.
A recente atribuição de redução de prémios não apaga os danos causados pela série de falhas administrativas e aconselhamento incorrecto. A cidadã insiste que o caso não pode ser encerrado apenas com base na aceitação retroactiva da rescisão por parte da seguradora.
A queixosa apelou à reavaliação completa da sua reclamação, exigindo que todos os pontos mencionados sejam devidamente considerados. Para ela, este caso representa mais do que uma falha técnica — é um reflexo de como a má gestão e a desatenção das autoridades podem prejudicar gravemente o cidadão comum.
A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz àqueles que se sentem injustiçados por instituições que deveriam protegê-los.
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