Um crítica da Revista Repórter X à atitude de alguns artistas de olhar comercial e ego Inflado:
Mais uma vez, a Revista Repórter X vê-se no centro de um episódio lamentável causado por quem confunde amizade com oportunismo e cultura com negócio. Uma artista, dita "amiga", decidiu questionar — com tom acusatório e desprezível — a presença de outras colegas artistas num espectáculo promovido pela revista, insinuando que estas foram exploradas por aceitarem actuar sem cachê.
A Revista Repórter X e o seu fundador, João Carlos Quelhas, sempre deixaram claro: os eventos realizados — como a Gala de Aniversário ou espectáculos de Fado e Moda — são de cariz cultural, e não comercial. Neles não se procura vender artistas, mas valorizar a arte pela arte, promover talentos e partilhar momentos únicos entre quem dá e quem recebe com respeito mútuo. Já vieram centenas de artistas, todos por livre vontade, sabendo que teriam visibilidade, viagem, estadia, jantar e sobretudo, uma montra honesta onde mostrar o seu trabalho.
A artista em causa, ao invés de reconhecer o valor desse esforço, limitou-se a olhar para o próprio umbigo. Demonstrou desprezo por quem, com humildade e gratidão, se disponibiliza para partilhar a sua arte com o público. Esqueceu-se de que "uma mão lava a outra", e que o verdadeiro artista sabe partilhar, sabe valorizar o palco, o público, os meios de comunicação e a cultura em si.
Esta crítica não é uma resposta pessoal — é uma chamada de atenção pública para atitudes egoístas, incoerentes e sem lugar no seio de um projecto que há anos valoriza artistas sem esperar mais do que respeito e verdade. A Revista Repórter X não é agência de espectáculos, é uma plataforma de cultura, comunicação e alma. E quanto a quem só quer "venha a nós o vosso reino", fica o conselho: não apareça. Aqui não se cultiva o ego, cultiva-se a arte.
Repórter X, pela verdade, pela cultura, pela dignidade artística.
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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