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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Na Suíça, a seguradora Zurique Versicherung coloca pessoa doente em situação de injustiça e a IV-Stelle delibera tal burrice: um caso de abuso de poder legal

Na Suíça, a seguradora Zurique Versicherung coloca pessoa doente em situação de injustiça e a IV-Stelle delibera tal burrice: um caso de abuso de poder legal:


A Revista Repórter X Editora Schweiz denuncia um caso de abuso de poder institucional que demonstra o lado menos humano da Suíça: quando o sistema, em vez de proteger quem está doente, opta por transferir responsabilidades, ignorando direitos e agravando o estado psicológico do cidadão.

O caso diz respeito a uma cidadã residente no Cantão de Zurique encontrava-se sob baixa médica, com diagnóstico confirmado de doença — e não acidente — e em fase de recuperação. A sua capacidade laboral foi reconhecida como parcialmente recuperada, fixando-se nos 60%, conforme documentação médica entregue.

O papel da seguradora privada Zurique Versicherung

A seguradora privada Zurique Versicherung, responsável pelo pagamento do Krankentaggeld (subsídio por incapacidade temporária por doença), tentou enganar a IV-Stelle para transferir o pagamento dos 60% do ordenado, conforme previsto na legislação suíça. Pois, pressionou a doente a inscrever-se na IV-Stelle (instituição de seguro de invalidez), claramente com o intuito de transferir a sua responsabilidade para o Estado e assim evitar o pagamento devido.

A intervenção da IV-Stelle e encerramento do processo

A pessoa, agindo segundo a indicação da seguradora no qual obrigaram, procedeu à inscrição na IV em Maio de 2025. Poucos dias depois, recebeu uma carta da IV-Stelle do Cantão de Zurique, onde se informa que, após análise do caso, concluiu-se que não são necessárias prestações da IV, uma vez que a capacidade de trabalho já está recuperada em 60%. Decisão acertada, porque a pessoa está bem e numa recuperação saudável. 

Essa decisão foi confirmada após uma conversa telefónica com a consultora da IV, Frau Plavsic, onde foi comunicado que, devido ao bom prognóstico e à melhoria parcial da capacidade laboral, o processo não teria continuidade. A carta refere ainda que, com o “consentimento” da pessoa, o dossiê seria encerrado.

Contudo, importa frisar que esse “consentimento” foi dado sob coacção e pressão indireta, já que o registo na IV nem sequer partiu da vontade da doente, mas sim de uma imposição injustificada e manipuladora da seguradora.

A verdadeira questão: doença ou é invalidez

A situação aqui denunciada revela uma prática grave: uma seguradora privada usa o argumento da invalidez, quando é doença, mas para se esquivar ao cumprimento das suas obrigações legais no contexto de uma doença temporária. Isto não só é eticamente reprovável, como também pode ter consequências psicológicas devastadoras para quem está a recuperar e se vê, de repente, rotulado como inválido — algo que não é verdade e a obrigam a fazer o que é errado.

A IV-Stelle, por sua vez, fez o que lhe competia: avaliou a situação e concluiu, correctamente, que não se tratava de um caso de invalidez, e que não era necessário apoio adicional por parte do seguro de invalidez. No entanto, o erro maior vem da Zurique Versicherung, que, em vez de apoiar a pessoa doente no período legalmente previsto, tentou empurrá-la para o sistema IV, numa clara tentativa de desresponsabilização. "É a isto que chamamos corrupção, obrigar, ainda por cima incorrectamente manipular os cidadãos." 

As consequências e possíveis acções legais

O abuso de poder por parte da seguradora é ainda mais grave se considerarmos que:

A IV só actua em casos de invalidez permanente ou incapacidade severa.

A pessoa ainda está doente temporariamente, não inválida.

Existe legislação clara que obriga as seguradoras a cobrir os salários em caso de doença até determinado limite (pelo menos até aos 60%).

A recusa da seguradora compromete a dignidade da pessoa e obriga-a a procurar alternativas burocráticas e psicológicas desgastantes.


A carta da IV oferece, no entanto, uma possibilidade: caso a reintegração profissional não se concretize como esperado, a pessoa poderá voltar a contactar a IV. E, mais importante, oferece a hipótese de solicitar uma disposição oficial (Verfügung), documento que poderá ser útil em disputas legais com a seguradora.

Apelo final: justiça e humanidade já!

Este caso é apenas mais um exemplo de como, na Suíça, mesmo quem cumpre com os seus deveres pode ser vítima de um sistema que protege interesses económicos acima da saúde das pessoas. A Revista Repórter X Editora Schweiz apela à responsabilidade da Zurique Versicherung, exigindo que esta cumpra com os pagamentos do Krankentaggeld conforme a lei exige e não tente transferir encargos para a IV em casos de doença temporária com recuperação em curso.

Além disso, fazemos um apelo a todos os cidadãos que estejam a viver situações semelhantes: não se calem, mandem os vossos casos para a Repórter X. A verdade precisa de ser dita e os abusos precisam de ser denunciados.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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