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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Precisamos do Chega!

Precisamos do Chega!


1. Votos que não chegaram e distribuição dos deputados

No Círculo da Europa, a diferença de um ou dois deputados pode depender de poucos milhares de votos. A não entrega de boletins de voto, ou a sua devolução por não conter a cópia do Cartão de Cidadão, alterou claramente os resultados.

Se a maioria desses votos tivesse sido validada, poderia ter ocorrido uma inversão dos mandatos entre o Chega e a AD. Esta situação levanta questões sérias de transparência e eficácia no processo de voto postal.

2. Acusações de “mafiosidade” e manipulação

A alegação de que alguém pode ter votado nos boletins não recebidos é extremamente grave. A confirmar-se, estar-se-á perante uma fraude eleitoral.

Para que tal possa ser apurado, impõe-se:

Uma auditoria independente ao processo de distribuição e recepção dos votos;

A verificação do controlo dos códigos de identificação únicos por eleitor;

O cruzamento de dados entre eleitores que alegam não ter votado e os votos considerados válidos.

3. Votos nulos por falta de cópia do Cartão de Cidadão

Um número impressionante de votos foi considerado nulo por não incluir a cópia do Cartão de Cidadão. Este requisito tem sido amplamente contestado por ser considerado excessivo ou desnecessário, sobretudo quando muitos eleitores desconheciam a regra ou enfrentaram dificuldades práticas em cumpri-la no estrangeiro.

A situação levanta uma questão essencial: estará o Estado a facilitar ou a dificultar o exercício do direito de voto por parte dos emigrantes?

4. Chega e a mudança no sistema político

A expectativa de mudança com a presença do Chega na oposição, e eventualmente no governo, é legítima no contexto democrático. Esta expectativa reflecte o sentimento de muitos portugueses que se sentem esquecidos pelos partidos tradicionais.

A promessa de romper com “tachos” e arranjos entre PS e PSD tem sido uma das bandeiras do partido. No entanto, resta saber como tais promessas serão concretizadas na prática.

5. Provar o contrário?

O ónus da prova de que não houve fraude recai, na verdade, sobre o Estado. Compete às instituições:

Garantir que todos os votos sejam tratados com integridade;

Assegurar que não haja margem para dúvidas;

Comunicar de forma clara e acessível com os cidadãos.

Sempre que os eleitores sentem que o sistema é opaco ou falha na entrega dos votos, está-se perante um problema grave de confiança democrática.

Conclusão:
O apelo por justiça, verdade e mudança é legítimo. A exigência de eleições justas não pertence a qualquer corrente ideológica, é uma exigência de todos os cidadãos que respeitam a democracia.

O que ocorreu no Círculo da Europa merece investigação séria. Caso se confirmem falhas, o Estado deve assumi-las e corrigir o processo para que tais situações nunca mais se repitam. Os emigrantes não são ignorantes, são uma parte essencial e activa da Nação Portuguesa.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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