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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O ultimo Sarau da carioca, realizado no Centro do Rio de Janeiro (Brasil

O ultimo Sarau da carioca, realizado no Centro do Rio de Janeiro (Brasil), no dia 2 de dezembro. Como choveu na hora do sarau, ao meio-dia-e-meia, realizei uma distribuição de versos - de Sopinha de Versos - dentro da Estação da Carioca, e entrevistei algumas pessoas que aceitaram as Sopinhas... 

- Muitas ainda não aceitam as poesias que são dadas de graça. 

Por isso, a iniciativa está fazendo uma Revolução dos Versos no Rio de Janeiro, em em todo o Brasil:

O projeto Sarau da Cariocacomeçou na primeira sexta-feira do mês de dezembro de 2010, que foi a sexta seguinte à Ocupação do Morro do Alemão, no Rio... Coincidentemente o último sarau (sarau da carioca) foi realizado a poucos dias da Ocupação do Morro da Rocinha, uma outra comunidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O sarau começou como uma resposta à viol~encia existente na cidade do Rio de janeiro,no Brasil, e até no mundo todo, pois a violência é uma coisa que acontece em todos os países do mundo.

A poesia que abriu o sarau foi a Rosas e Armas, que foi feita durante o Rock in Rio de 2001, no Rio de Janeiro, que assisti pela televisão. Ela foi feita durante o show dos Guns'n Roses, por isso o título Rosas e Armas...
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Rosas são lindas,                   (Rosas e Armas)
Armas são fogo.
Rosas exalam,
Armas atiram.
Rosas dão cores,
Armas ás tiram.                      (Dennys Andrade)
Rosas podem ser armas,
Armas nunca poderão ser rosas...
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www.sopinhadeversos.blogspot.com - Facebook: Poeta Andrade - You Tube: sopinhadeversos

Poeta Gentileza!

Poeta Gentileza!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Leitura Crítica

UM NOVO REALISMO

Ferreira Gullar (Folha de São Paulo, 27/nov/2011, p. E8)

Quem, como eu, admite que a vida é inventada e que a arte é um dos instrumentos dessa invenção terá do fenômeno artístico, obrigatoriamente, uma visão especial.

Não é só através da arte que o homem se inventa e inventa o mundo em que vive: a ciência, a filosofia, a religião também participam dessa invenção, sendo que cada uma delas o faz de maneira diferente, razão por que, creio, foram inventadas.

Se a filosofia inventasse a vida do mesmo modo que a ciência ou a religião o faz, não haveria por que a filosofia existir.

A conclusão inevitável é que todas elas são necessárias, ainda que cada uma a seu modo e sem a mesma importância para as diferentes pessoas. E o curioso - para não dizer maravilhoso - é que, de alguma maneira ou de outra, a maioria das pessoas, senão todas, usufrui, ainda que desigualmente, de cada uma delas.

A arte é exemplo disso. Não importa se esta ou aquela pessoa nunca viu a Capela Sistina, porque, no dia em que vir, se renderá à sua beleza. Isso vale igualmente para a ciência, a religião ou a filosofia, que atuam sobre nossa vida, quer o percebamos ou não.

É que somos seres culturais, e não apenas porque nos apoiamos em valores éticos, estéticos, religiosos, filosóficos, científicos - mas porque eles são constitutivos dessa galáxia inventada que é o mundo humano.

Como numa galáxia cósmica, a diversidade da matéria e as relações de espaço e tempo, de presente, passado e futuro, fazem com que, de algum modo, tudo ali seja atual, já que qualquer um de nós pode encontrar numa frase de Sócrates, num verso de Fernando Pessoa, numa imagem pintada por Rembrandt, a verdade ou a inspiração que nos reconciliará com a vida.

Isso não significa que devamos pensar como Sócrates ou pintar como Rembrandt e, sim, que a invenção do novo não implica a negação do que já foi feito, mas a sua superação dialética.

Todo artista sabe que a arte não nasceu com ele e que um dois sentidos essenciais de sua obra é incoporar-se a essa galáxia cultural que constitui a nossa própria existência.

Não entenda isso como uma proposta de conformismo, que seria contrária à minha própria tese de que o mundo se inventa e inventa o seu mundo, já que seria impossível inventá-lo se apenas repetissem o que já existe.

Por isso mesmo, é prefeitamente natural que alguns artistas de hoje busquem expressar-se sem se valer das linguagens artísticas e, sim, antes, repelindo-as, para inventar um modo jamais utilizado por artistas do passado.
Como já obervei, entre esses há os que simplesmente negam a arte e outros que pretendem criar arte valendo-se de elementos antiartísticos ou não artísticos.

Em princípio, suas experiências não têm que ser negadasm uma vez que essa atitude radical pode suscitar surpreendentes. E isto à vezes ocorre, embora não seja frequente.

Não resta dúvida de que quem opta por uma atitude tão radical merece atenção e crédito, port seu inconformismo e por sua coragem, mas isso, por si só, não basta.

É preciso que dessa opção radical e corajosa resulte alguma coisa que nos comova e se some a esse mundo imaginário de que já falamos. Honestamente, deve-se admitir que a audácia por si só não é valor artístico.

Nada me alegra mais do que me deparar com uma criação artística inovadora, mas, para isso, não basta fugir das normas, das soluções conhecidas e situar-se no polo oposto: é imprescindível que a obra inusitada efetivamente transcenda a banalidade e a sacação apenas cerebral ou extravagante.

O que todos nós queremos é a maravilha, venha de onde vier, surja de onde surgir.

E aqui cabe aquela afirmação minha - que tem sido repetida por mim e até por outras pessoas - de que a arte existe porque a vida não basta.

Nela está implícito que não é fundamental da arte retratar a realidade, mas reinventá-la. É, portanto, o oposto do falecido realismo socialista que só faltou, em vez de pintar o operário, colocá-lo em carne e osso no lugar da obra.

E nisso não estaria muito distante de certos artistas de agora, ditos conceituais, como a que pôs casais nus em pelo nas salas do MoMA, de Nova York. Como essa arte visa gente de muita grana, bem que poderia chamar-se "realismo high society".

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fado 1... 2004 - FADO: Património da Humanidade 2011

Atenção!
Silêncio!
Que se vai cantar o fado.
... Fado corrido,
Fado cantado...
E o Benjamim,
Que veio ouvir o fado,
Nunca mais piou até ao fim…
O fado no palco com Mariza,
O sonho que o Zé concretiza.
“Amália não deixes morrer o fado
Que o povo ouve em “Suspense”,
E fica calado.
-...
O fado é triste,
O fado toca na alma...
Faz-se silêncio,
Naquela noite calma.
A fadista canta,
E encanta.
Afinando a garganta...
“Até que a voz me doa”
Aplaude o povo de Lisboa...
- Hei-de cantar o fado...
Triste e cansado.
No intervalo,
Noite dentro;
A fadista refresca a garganta,
No café do centro...
A noite continua com estrelas no ar.
No palco “outra” a cantar...
Depois da pausa,
Entra o Beija-mão,
Que aos gritos causa confusão.
E o bófia secreto,
Sabe o que lhe vai na alma,
De concreto... –

O FADO é nosso, é Português...

– Mas vai-lhe deitando a mão.
Por entre a multidão...
A noite promete,
Promove-se o Cd e a cassete.
As guitarras de fado suam...
As pessoas amuam...
“Povo que lavas no rio”
O entusiasmo causa calafrio...
- As tábuas do meu caixão!
Com aquela conexão,
Que cantava Amália,
Docemente!
O fado coerente...
A multidão bate palmas...
Que sente nas suas almas...
Enquanto o Benjamim;
Boceja.
O Zé bebe cerveja.
“Comadre Maria Venta”
Ergue-se a multidão;
Dormenta...
- O seu marido está melhor!
E a velhota olha para o Senhor.
Volta a entrar o Beija-mão.
Que começa a cantar o refrão.
E o povo anima,
Com aquele clima...
A Mariza cansada;
Desafina...
A fadista é modesta,
E, agradecendo no fim da festa...
- Obrigados, até um dia...
... Aplausos... De alegria:
- Boa noite, povo Português...
Para o ano estarei cá talvez!

O FADO é o nosso galardão!

O Compositor sente o fado na alma...

In Inspiração do Compositor

Autor: Quelhas

Triste fado é mensagem 1… 2005 - FADO: Património da Humanidade

Fado é triste,
É contente ao mesmo tempo,
Disso tenho a certeza.
... Quando escrevo sinto, não minto,
Não só pelo meu alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
E pelas multidões,
Cintilando corações,
Que arrasa minha voz,
Um pouco feroz.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Fado é mensagem,
Que faz passar teu sentimento,
Transcreve a tua imagem,
Envolve-nos mutuamente,
Não só pelo alento, penso,
Mas sim pela maneira de transmitir,
Para quem chorar lágrimas,
Para quem sorrir.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Avançar fronteiras além,
Transmitir tristeza e saudade,
Transmitir paz e guerra, porém.
O fado é mesmo uma mensagem,
Que apela à paz,
Verdadeira paz,
Numa curta-metragem,
Sei que sou capaz,
De transmitir além fronteiras,
Para haver amor,
Verdadeiro amor,
Em vez de canhões,
Fazer passar as multidões,
Que metam tudo no lugar,
E voltar-nos a amar.
Quando eu canto sinto, não minto,
Não só pelo alento,
Que leva o vento,
Mas sim pela frieza,
Que vai levando a tristeza…
Que metam tudo no lugar,
Os peixes no lugar dos peixes,
No rio, na lagoa e no mar,
As árvores no lugar das árvores,
Baixar as espingardas, enfim,
Levantar uma rosa branca no ar,
Para a guerra ter fim,
O Mundo vai ouvir o meu lado,
De triste a contente, coerente,
Mas afinado o meu triste fado.
Quando canto sinto, não minto,
Não só pelo meu alento,
Que sustento,
Mas sim pela frieza,
Que o fado vai levando a tristeza…
Fado é triste,
É contente ao mesmo tempo,
Disso tenho a certeza,
E o planeta ouvindo minha dor,
Vai caminhar para um MUNDO melhor…

Inspiração do Compositor

Autor: Carlos Quelhas no Facebook https://www.facebook.com/#!/quelhase1

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Por uma Revolução dos Versos...


Nos dias 16, 17 e 18 de novembro, na Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), em comemoração da Semana Global de Empreededorismo, o grupo Fazendo Arte, que é proveniente do campus (unidade) da Cidade Universitária do Fundão, no bairro da Ilha do Governado (RJ) agrupou vários estudantes de cursos distintos, como Belas Artes, Comunicação e outros para fazer esses três dias de Gestão Cultural no campus da praia Vernelha, no bairro de Botafogo,no Rio,unindo assim os estudantes das duas unidades - o que não é muito frequênte.
As paletras desses dias foram legais, e no dia 25 de novembroteve outra palestra cultural, em que palestraram um engenheiro português e uma mestrando em Produção Cultural - que não pequei os nomes deles -, em que foi definido que a cultura para se institucionaliszar tem que passar pela Instituição, que no caso são os Espaços Culturais existentes.

O engenheiro português mostrou em slides como foi o processo de formação da cidade de Braga, em porugal, que atravessou o período romano. Este demonstrou a estética, o designer de como era a cidade em tempos do Império Romano e como era era agora, e também como ela foi se construindo...

Nas palestras e oficinas acontecidas entre os dias 16 e 18 foi definido que cultura é uma questão de processo, pois ela vai se construíndo com o passar do tempo.

O engenheiro português  demonstrou o processo de formação de Braga! Bem, a cultura é um processo, e o fim do sarau da carioca não significa o fim do processo cultural iniciado.

É tipo o Jornl do Brasil, que teve seu início no século XIX, atravessou - em impresso - o século XX e no século XXI está disponível apenas na versão digital no www.jb.com.br; ou seja, o processo não vai parar, ele continua...

Sarau da Carioca

O sarau da carioca é um sarau de poesia que provocou uma ruptura no cotidiano do Rio de janeiro, de todo o Brasil, e até em outros países do mundo, como é Portugal, com as imagens dos saraus realizados - www.sopinhadeversos.blogspot.com - e ele, apenasr de ter ocasionado uma ruptura no cotidiano nao só parioca mas mundial, vai acabar no dia 2 de dezembro, sexta-feira que vem, por falta de patrocínio...
Como uma andorinha não faz verão, eu consegui sustentá-lo durante um ano sozinho, mas ele acabará na próxima sexta, às 12:30 no Largo da Carioca, no Rio de janeiro.

Porém acabará apenas o sarau, mas a ação na internet não, no canal do You Tube: sopinhadeversos e no www.sopinhadeverso.blogspot.com
Dennys Andrade

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

fazendo Arte

Na verdade a semana organizada pelo fazendo Arte ocorreu dentro de um evento Global de Empreendedorismo que ocorreu em otras partes do mundo também.

A Semana carioca se propôs a ensinar, a apontar o caminho para o Empreendedor Cultural poder fazer e viver do que sabe fazer.

Isso durou até o dia 27 de novembro aqui no Brasil; provavelmente, em outras partes do mundo também...

O legal é que aqui no Rio de janeiro, ao menos, ela foi uma ruptura, agora é preciso se saber o que fazer com essa ruptura. Se vamos deixar ela se fechar novamente ou se vamos forçá-la até romper todo o cotidiano carioca, brasileiro e mundial!!!
Dennys Andrade

Sopinha de Versos em Copacabana