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segunda-feira, 6 de março de 2023

O DIA DA MULHER, Ainda faz sentido celebrar este dia? Sim. Mesmo no mundo “ocidental” ainda estamos longe de uma igualdade plena entre homens e mulheres.

OPINIÃO

O DIA DA MULHER

 


O dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher. Ainda faz sentido celebrar este dia? Sim. Mesmo no mundo “ocidental” ainda estamos longe de uma igualdade plena entre homens e mulheres.

Em Portugal, as mulheres têm salários 16% inferiores, em média, aos dos homens, só 31% dos gestores de topo nas empresas do PSI-20 são mulheres, nas instituições de ensino superior apenas 19% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres só 24% dos professores catedráticos são mulheres. Na política, apesar das quotas de género, há 84 mulheres na Assembleia da República num total de 230 deputados e nas autarquias locais apenas 9% dos presidentes de câmara municipal são mulheres: 29 em 308. Ainda existe um “teto de vidro” que faz com que as mulheres não cheguem ao topo, apesar de serem maioritárias, por exemplo, entre os estudantes do ensino superior.

Mas há outros indicadores ainda mais graves em novembro de 2022 o Observatório de Mulheres Assassinadas dava conta de “22 femicídios nas relações de intimidade”, todos perpetrados por homens. No “Relatório Anual” de 2021 a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, o crime de violência doméstica representava 76,8% de todos os crimes reportados à APAV (em 2020 era 72,6%).

Os direitos reprodutivos das mulheres têm conhecido recuos significativos, como aconteceu nos EUA com a revolução pelo Tribunal Supremo do acórdão Roe vs. Wade, em junho de 2022. Na Polónio, uma decisão do Tribunal Constitucional de janeiro de 2021 proibiu a interrupção da gravidez mesmo em casos de grave risco para a saúde da grávida, de severas malformações do feto ou até de morte de um dos fetos em caso de gravidezes gemelares. Várias mulheres morreram em consequência desta decisão.

Portugal foram precisos dois referendos e 30 anos após o 25 de Abril para despenalizar a interrupção voluntária da gravidez, permitindo em 2007 a realização da mesma por opção da mulher nas primeiras 10 semanas de gravidez, naquela que ainda é uma das leis mais restritivas da Europa (na maior parte dos países europeus a IVG, nestes casos, é permitida até às 12 semana).

E, na realidade, este direito nem sempre é assegurado. Um jornal noticiava recentemente alegados casos de recusas ou atrasos na marcação das consultas de IVG em vários hospitais do SNS, bem como a sujeição das mulheres a juízos de valor intoleráveis, resultantes de um moralismo bacoco e estigmatizante.

E ilegal num serviço público. A incapacidade do SNS de assegurar a IVG dentro do prazo legal soma â desigualdade de género a desigualdade social, privando as mulheres com menos recursos do exercício desse direito. Também a violência obstétrica não é ainda encarada como um grave problema de saúde pública e de discriminação. As mulheres que engravidam perdem o emprego ou não prejudicadas na sua carreira.

A misoginia tem vindo a crescer. Nos debates na AR isso é evidente, sobretudo desde que a extrema-direita tem representação parlamentar. As mulheres são frequentemente julgadas pelo seu aspeto físico, indumentária ou vida pessoal.

Até algumas decisões judiciais revelam um viés relativamente às mulheres, sobretudo quando estão em causa situações de violência doméstica, assédio e crimes sexuais.

Por tudo isto (e muito mais) faz sentido celebrar o Dia Internacional da Mulher…e continuar a lutar pela igualdade todos os dias.

 

Revista Repórter X Editora Schweiz

Orlando Fernandes

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 5 de março de 2023

Oficina do Ouro, filigrana, Sobradelo da Goma

Oficina do Ouro, filigrana, Sobradelo da Goma


Elsa Carneiro Rodrigues é uma artesã da filigrana, esposa de Arlindo Monteiro, representando a 4ª geração de família de ourives.

 

A Oficina do Ouro, situa-se no lugar das Penas na freguesia de Sobradelo da Goma.

 

A oficina da Elsa, do Arlindo e do seu sócio conta já com 11 pessoas a laborar. Mantém a origem familiar. Que começou no avô Mandinho, também filho de ourives. Portanto, esta tradição familiar já está a trabalhar na 5ª geração, com o filho dela, Fernando Rodrigues. A primeira geração, supostamente, trabalhava também na prata e cobre, essencialmente. O Avô da Elsa, sábio e de raízes populares, conhecido por Mandinho, era da freguesia de Travassos e a avó, conhecida por Glorinha, era da freguesia de Calvos, que acabou por ficar cega e que eu, tenho na memória muito presente, na altura que eles viviam no Lugar do Chêlo.

Por norma, os homens das gerações da família trabalharam sempre na ourivesaria. Na terceira geração, todos começaram a trabalhar a Filigrana, como o “Coração do Minho em Ouro”, símbolo promovido pela autarquia local; Abel Armando Silva, Manuel Armando Silva (Neca, ex. presidente de junta) e Fernando Silva e o pai da Elsa, Aurélio Silva, os mais conhecidos. Fernando Silva abriu loja em Braga e os restantes mantêm ourivesarias em Sobradelo da Goma, na mão dos filhos. As mulheres da família não seguiram a profissão e a Elsa é a primeira a dar contributo, nesta 4ª geração, considerada a guerreira da família.

A Oficina do Ouro começou com a união da Elsa e do marido Arlindo, em 1991. O Luís Monteiro fez sociedade com a cunhada e com o irmão, em 2003, até aos dias de hoje.

Sem apoios públicos, são convidados para exposições e feiras. Vendem para Viana do Castelo e estrangeiro. Compram a matéria-prima num fornecedor de metais preciosos. Transformam as barras puras em lingotes, e depois são puxados no cilindro, para fiar. Moldam os objectos com entrevoltas de fio. Comercializam a filigrana, embora também façam alianças e cordões, por exemplo.

Fazem parcerias com outras oficinas de amigos e colegas sobradelenses. Dinamizam a actividade em Sobradelo, criando maior força à marca. As habilidades passam por uma boa visão e poder de concentração no minucioso.

Já estiveram em televisão, para promover a empresa. Dá maior visibilidade à empresa e a esta actividade, levando o nome da freguesia e do Concelho a todo o lado.

Os ourives de Póvoa de Lanhoso, Sobradelo da Goma e Travassos, foram para a emigração, há mais de 15 anos, e ainda não há trabalho para o seu regresso!

 

Há quem diga que havia demasiados trabalhadores para a procura. Eu mantenho a tese de que os emigrantes não foram embora porque não havia trabalho, mas sim foram embora para procurar uma vida melhor. O que a Elsa referiu é que agora, se todos regressarem, não há trabalho para eles, porque entretanto pequenas empresas caseiras fecharam, até algumas empresas dos que trabalhavam por conta própria e em tantos anos formaram-se muitos ourives novos. Portanto, com a redução de oficinas caseiras e novos aprendizes é que se todos regressassem não havia emprego para todos.

Sobradelo da Goma, Travassos e Gondomar são os que trabalham mais nisto, mas Elsa não sabe quem produz mais. Talvez Viana do Castelo seja quem comercializa mais peças de ouro em Portugal, provenientes destes e outros lugares. Trabalham com catálogos e amostras, para evitar os assaltos. A entrega ao cliente é com o serviço de empresas de segurança. Os clientes podem vir directamente buscar o produto, mas não convém, por questões de segurança.

Os concorrentes directos praticamente já não é preocupação, por se habituarem mais a cooperar; há mais uma partilha de negócio e rede colaborativa, para responderem às encomendas.

Usam forno Eléctrico de 1100 graus celsius, para fundir o ouro puro e fazer a liga; 12,5% de prata e 12,5% de cobre, para fazer ouro de Lei de 19K. Vai à contrastaria do Porto, em carros de segurança, por imposição governativa. O lingote obtido é puxado no cilindro e esmagado em lâminas, que se transformam em rolos de fio. Fazem o rendilhado com pinças e soldas.

Fazem peças para adereços de ornamentação de vestuário nos grupos folclóricos, nomeadamente os cordões de voltas, que são quase sempre fios de prata dourada, de banho ou placa.

Como artesã, acredita que a freguesia tem futuro e deseja que os filhos estejam ligados à freguesia, pois encontra motivos de desenvolvimento, por exemplo no turismo fluvial, a começar pela barragem das andorinhas, que lhe parece pouco dinamizada. A freguesia está numa encruzilhada turística para o Gerês, Braga e cidades importantes do distrito, tendo enorme potencial.

 

- Esta temática, da Oficina do Ouro de Sobradelo da Goma, é incluída neste novo livro de Carlos Quelhas sobre Sobradelo da Goma, relatando as memórias da freguesia e das suas gentes, quer fixadas à terra ou na diáspora portuguesa.

 

Revista Repórter X

 

 


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Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso entregou apoios Naturalanhoso a mais 66 bebés Povoenses

Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso entregou apoios Naturalanhoso a mais 66 bebés Povoenses


A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso entregou o apoio monetário Naturalanhoso, que irá beneficiar mais 66 bebés e respetivas famílias Povoenses, correspondendo a um investimento de 35 mil euros. A cerimónia decorreu na tarde de 28 de fevereiro, num Theatro Club repleto de energia infantil. 

Perante aqueles e aquelas que irão construir o futuro do concelho, o Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, que esteve acompanhado pelo seu Executivo, deu os parabéns a estes pais e a estas mães e partilhou memórias da sua própria experiência pessoal de parentalidade. Juntamente com o vale referente ao apoio, autarca Povoense ainda ofereceu a estas famílias entradas gratuitas para o “Teatro para Bebés”, que é uma das diversas iniciativas que a Autarquia promove com regularidade para este mesmo público e que irá acontecer no próximo dia 7 de maio. O objetivo é que a população possa experienciar momentos felizes.

O programa Naturalanhoso visa incentivar os nascimentos ao mesmo tempo que contribuiu para o desenvolvimento da economia local. Se, por um lado, esta medida se traduz num apoio às famílias com crianças, proporcionando aos bebés Povoenses maior conforto nos primeiros meses de vida, por outro lado, o Naturalanhoso também representa um investimento nos estabelecimentos comerciais localizados no concelho, porque impulsiona hábitos de consumo que privilegiam o comprar localmente.

De facto, os valores atribuídos variam entre os 500 e os mil euros, conforme a composição do agregado familiar, mas têm obrigatoriamente de ser despendidos em estabelecimentos localizados na Póvoa de Lanhoso, em artigos e bens para bebés. A título de exemplo, para efeitos de despesas, são elegíveis as seguintes categorias de artigos: acessórios e produtos de alimentação; saúde/higiene/conforto; mobiliário; grande puericultura; vestuário/calçado; e roupa de cama.

Enquadrado pelo Regulamento de Medidas Sociais – Póvoa Solidária, que define os critérios para atribuição, o Naturalanhoso é um programa que visa apoiar as famílias e incentivar a natalidade, no concelho, tendo como finalidade controlar e contrariar o envelhecimento demográfico e os problemas daí resultantes, e promover a melhoria das condições de vida para as populações, especialmente das crianças nos primeiros meses de vida, mas também das famílias, que dependem de postos de trabalho no setor do comércio. Cumprindo os requisitos, todas as famílias com crianças recém-nascidas podem ser beneficiárias, independentemente da respetiva situação económica e social.


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UCC “Coração do Minho” promove formação em Suporte Básico de Vida para equipas não clínicas das IPSS’s

UCC “Coração do Minho” promove formação em Suporte Básico de Vida para equipas não clínicas das IPSS’s



O Município da Póvoa de Lanhoso apoia e colabora com a Unidade de Cuidados na Comunidade “Coração do Minho”, do Centro de Saúde da Póvoa de Lanhoso, no desenvolvimento do projeto de formação comunitária em Suporte Básico de Vida.

O conjunto de formações arrancou na passada terça-feira, dia 28 de Fevereiro, no polo de Calvos, do Centro Social das Paróquias de S. Pedro de Serzedelo e S. Gens de Calvos, com 17 elementos da equipa não clínica, incluindo assistentes que trabalham no serviço de apoio domiciliário e no centro de dia.

A Vereadora do Pelouro da Saúde Pública, Fátima Moreira, presente no momento inicial, agradeceu e aplaudiu esta iniciativa proposta pela UCC, referindo que  “é muito bom que enfermeiros estejam disponíveis para se deslocarem às IPSS’s para dar esta formação no âmbito do suporte básico de vida pois considero que todas e todos nós, em algum momento das nossas vidas, deveríamos fazer esta formação, quer no âmbito do contexto profissional de cada um, quer até no contexto pessoal, pois a sua aplicação na prática pode ser necessária a qualquer momento.”

Estas formações vão capacitar, para situações de emergência, os técnicos das equipas não clínicas de várias entidades concelhias pertencentes à Rede Social.

Já estão agendadas as sessões seguintes, que irão ter lugar na Comissão de Melhoramentos de Santo Emilião, no Centro Social e Paroquial de Garfe, na Associação “Em Diálogo” e na Escola Profissional do Alto Ave – EPAVE, estando, no entanto, outras IPSS’s a ser calendarizadas.


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quinta-feira, 2 de março de 2023

Apresentação da 3.ª EIP dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso

Apresentação da 3.ª EIP dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso

Com a presença do Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, do Presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Duarte da Costa e do segundo-comandante regional do Norte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Armando Silva, foram impostas as insígnias à 3.ª Equipa de Intervenção Permanente (EIP) da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Póvoa de Lanhoso.




Nesta sessão, que marcou o início da primeira Semana Municipal da Proteção Civil, no dia 25 de fevereiro, estiveram presentes o Presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, o Vereador da Proteção Civil, Ricardo Alves e o Coordenador dos Serviços da Proteção Civil, Pedro Dias.

Presenças ainda a assinalar as do Presidente da Assembleia Municipal, António Queirós, da Vice-Presidente Fátima Moreira, do Vereador Paulo Gago e dos membros do executivo.

Em representação dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso estiveram o presidente José Baptista e o comandante, António Costa, bem como outros membros da direção, dirigentes e operacionais daquela corporação.

A 3.ª EIP foi apresentada em cerimónia pública, aberta a toda a população, que decorreu nos Paços do Concelho, tendo a mesma sido transmitida através do Canal do Youtube do Município. Esta transmissão teve como objetivo informar a comunidade emigrante das diligências levadas a efeito pela Câmara Municipal num esforço contínuo de melhorar a segurança de bens e pessoas, na sua terra natal.

Frederico Castro, no seu discurso, proferiu que “a constituição de uma 3.ª EIP é uma excelente notícia para a Póvoa de Lanhoso, para a Câmara Municipal e para os Bombeiros Voluntários. Quero aqui deixar uma referência que eu considero muito importante: tem havido uma cooperação estratégica bem conseguida com a equipa da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários e tem sido para nós uma satisfação a cooperação que encontramos da parte da Direção, do Corpo Ativo e do Comando, que nos tem permitido fazer um trabalho mais profícuo para suprir necessidades e superar dificuldades! Com a consciência de que é não só uma vontade, mas também um dever, fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para assegurar o bem-estar e a segurança das pessoas, com esta 3.ª EIP aumentamos a probabilidade de a nossa capacidade de reposta ser cada vez melhor. “




Cada EIP é formada por cinco bombeiros profissionais, especializados e com competências diferenciadas e é custeada, em partes iguais, pelo município e pela ANEPC, sendo esta já a 3.ª a atuar na Póvoa de Lanhoso.

O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, usou da palavra para cumprimentar todas as entidades e seus representantes e, fazendo um enquadramento na atual conjuntura, de guerra na Europa e em que têm acontecido grandes catástrofes, “a capacitação do Sistema Nacional de Proteção Civil com a rede de Equipas de Intervenção Permanente é um motivo de orgulho para todos. O número de equipas no terreno é cada vez maior, são já 780 EIP, o que representa mais de 3.900 bombeiros profissionais e um investimento que, este ano, rondará os 60 milhões de euros, repartido entre Estado e autarquias.”

A criação da atual rede nacional de EIP é articulada com as câmaras municipais e associações humanitárias de bombeiros voluntários, seguindo a aposta no reforço contínuo do modelo de resposta profissional permanente a riscos de proteção civil.

O presidente da direção dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, José Baptista, agradeceu o apoio dos povoenses e aproveitou o ensejo para mencionar a necessidade de renovar o parque de viaturas da corporação, bem como a premência da execução de algumas obras nas instalações do quartel.

Nesta cerimónia participaram ainda o Comandante da Sub-região do Ave da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Rui Costa; o representante da Liga de Bombeiros Portugueses, José Beleza; o presidente da Associação Humanitária e Beneficente dos Bombeiros Voluntários de Braga, António Miguel Ferreira; o vice-presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Braga, António Miguel Ferreira.


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Festas de S. José 2023 - Póvoa de Lanhoso

Festas de S. José 2023

A pintura que ilustrou o programa e uma imagem do S. José, faziam parte do enquadramento da mesa da Conferência de Imprensa de apresentação da edição deste ano das Festas Concelhias, que decorreu na manhã de 28 de fevereiro, no Centro Interpretativo Maria da Fonte.




Nesta sessão, estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, a Vereadora da Cultura, Fátima Moreira, o Vereador do Turismo e Eventos, Ricardo Alves, e o Vereador Paulo Gago, assim como o pároco de Nossa Senhora do Amparo, Padre Armindo Gonçalves, e o autor da pintura, o artista povoense Domingos Silva.

As Festas de S. José decorrerão, este ano, entre os dias 4 e 19 de março e o programa terá os olhos postos nos valores, tradições e grupos da Póvoa de Lanhoso, reconhecendo-se a necessidade incontornável de lhes dar visibilidade, destacando-os, preservando-os e aditivando-os. “É um privilégio, não só para a Câmara Municipal, para o concelho, mas, principalmente, para a população povoense, poder contar com essas instituições que são o elemento diferenciador deste cartaz”. Ainda nas palavras do Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, que deixou o convite à população do concelho e também a todos quantos nos queiram visitar, “as Festas de S. José serão a grande montra para os nossos artistas, que poderão nesta, que é a primeira romaria do ano civil que se realiza no baixo Minho, mostrar o seu valor, abrindo portas para outros convites ao longo do ano”.

Grande novidade no programa deste ano é a realização do cortejo, que, após 3 anos é retomado e que se espera com grande expetativa. Este será um desfile histórico, sendo o tema o “Monte de Lanhoso, a ocupação humana em milénios de história”. Vão estar presentes todas as freguesias e uniões de freguesia, contando-se que se envolvam neste desfile 24 carros e mais de 800 figurantes, numa competição sadia.

Estimulando-se a memória coletiva que todos os povoenses têm associada ao Monte de Lanhoso, esta escolha prende-se com o programa POVOAR.TE que, no ano passado se debruçou sobre a Maria da Fonte, elemento identitário e, nos próximos dois anos, serão a Filigrana e o Gonçalo Sampaio, os temas a abordar.

A atuação dos grupos musicais foi, no ano passado, distribuída por vários palcos em vários locais da vila, devido às restrições e cuidados que ainda tinham que ser observados devido à pandemia. Tendo sido uma experiência que agradou a todos, é um formato que se irá repetir este ano, distribuindo-se as várias performances por 3 palcos distintos colocados, no Parque do Pontido, na Praça Eng.º Armando Rodrigues e nos Paços do Concelho. São três tipos de música diferentes, para três públicos distintos, em três locais do centro da Vila. As Festas revestem-se de um cariz cultural, religioso, económico, desportivo e social, numa junção equilibrada do sagrado e do profano.

A procissão de S. José é outro momento que irá conferir às Festas a sua grandiosidade, na qual irão participar cerca 33 andores, em representação de todas as 29 paróquias do arciprestado.

Há também a registar o 2.º fim-de-semana gastronómico dedicado ao “Cabrito à S. José e às Rochas do Pilar” que coincide com o último das Festas (17, 18 e 19 de Março), em que se poderá saborear nos restaurantes aderentes este ex-libris da gastronomia da Póvoa de Lanhoso. A par desta iniciativa, há também a possibilidade de aproveitar o desconto de 10% nos estabelecimentos hoteleiros que aderiram a esta iniciativa.

Direcionado para povoenses e forasteiros, espera-se que o S. José deste ano proporcione, a todos e a todas, momentos memoráveis de alegria!


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