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segunda-feira, 13 de março de 2023
quarta-feira, 8 de março de 2023
PREFÁCIO DO LIVRO “DEMOCRACIA REAL CONTRA A CORRUPÇÃO”:
PREFÁCIO DO LIVRO “DEMOCRACIA REAL
CONTRA A CORRUPÇÃO”:
“O mundo ocidental, mais hipócrita
e enganador que os que assumem logo primariamente a sua ditadura opressora das
liberdades básicas, vive, nos tempos contemporâneos, o maior embuste político e
económico de sempre, dominado pela omissão, mentira, aldrabice e vigarice dos
actores empresariais e políticos, que resulta num marketing enganador dos
ignorantes, incapazes de saber as motivações dos esquemas económicos
encobertos, dando-se consistência à máxima de que a alma do negócio é o
segredo. Os politiqueiros são meros negociantes de interesses privados.
Quem vende uma ideia ou algo, mente
descaradamente e usa o conhecimento deficiente, ou inexistente, dos
destinatários das mensagens, de modo a conseguir agir e obrigar os restantes a
agir num determinado sentido, que se consegue, oprimindo a justa necessidade
dos cidadãos consumidores de coisas, políticas e informação, pela via do uso da
ignorância geral. E é assim que as elites económicas, instrumentalizadoras das
elites políticas, vão realizando os seus interesses económicos e financeiros,
vivendo para o enriquecimento, demonstrando o seu vazio moral, intelectual e
espiritual, de estarem permanentemente ocupados apenas com o seu “umbigo” e
alheados da verdade universal das questões essenciais da vida, que é saber de
onde viemos e para onde vamos e do que vale a pena realizar, enquanto vivos em
solidariedade com o infortúnio dos nossos semelhantes e restantes seres vivos.
Para tal, criam realidades
virtuais, para sossegar o ímpeto e revolta dos oponentes e gerir a
“domesticação” da sociedade. Repetem a mentira colossal das sociedades
ocidentais, que é dizer que vivemos em democracia e liberdade, quando a
governação e acção empresarial tratam de afirmar vontades restritas dos
governantes, em conluio com as vontades das corporações e administrações
empresariais multinacionais e quando o povo eleitor e governado nunca é senhor
das decisões políticas. De facto, os eleitores apenas expressam a vontade de
entregar temporariamente a ditadura governamental e empresarial a um dado
grupo, controlador de uma força político-partidária, e os momentos eleitorais
apenas servem para cumprir alternâncias de grupos ditadores, ocupados a tratar
de enriquecer por qualquer processo, gerando a corrupção económica global.
Portanto, que liberdade há para os comuns cidadãos?
É neste contexto que se decidiu
elaborar esta obra de sociologia política, para expor a verdade do tal sistema
e apontar resoluções políticas, económicas e sociais, instituindo-se a
democracia efectiva, em que todos participem no processo político de escolha
sobre o nosso futuro, como se todos, como condóminos, fizéssemos parte de um
grande condomínio territorial, que pode ser um País, uma região continental ou
o mundo.”
Aconselhamos, fortemente, a leitura
deste tratado sobre a verdadeira democracia; para todos os que são eleitos
políticos e para todos os que são eleitores.
DEMOCRACIA REAL CONTRA A CORRUPÇÃO
Edição sustentável da editora
multinacional Autografía.
Já à venda, perto de si; encomendar
ao autor ou à editora, via on-line, ou encomendando nas principais livrarias:
FNAC
EL CORTE INGLES
AMAZON
CASA DEL LIBRO
359 páginas de descoberta e
esclarecimento dos segredos ocultos do sistema económico-político.
Mais do que falar de corrupção,
fruto de se dar o poder a um só, é importante saber como a combater
definitivamente, pelo processo de controlo democrático da gestão política,
centrando o poder deliberativo nas bases eleitorais.
Temos de ir para lá do sistema
transitório de ditaduras partidárias alternantes, acabando o pântano da
politiquice económica corrupta, própria do primitivismo materialista animal de
sobrevivência e ganância pessoal egoísta e anti-social.
E se o Estado e instituições fossem
administrados como um condomínio?
A entrevista de apresentação
editorial pública deste livro de sociologia política:
"Democracia real contra a
corrupção"
segunda-feira, 6 de março de 2023
O DIA DA MULHER, Ainda faz sentido celebrar este dia? Sim. Mesmo no mundo “ocidental” ainda estamos longe de uma igualdade plena entre homens e mulheres.
OPINIÃO
O DIA DA MULHER
O
dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher. Ainda faz sentido celebrar este
dia? Sim. Mesmo no mundo “ocidental” ainda estamos longe de uma igualdade plena
entre homens e mulheres.
Em
Portugal, as mulheres têm salários 16% inferiores, em média, aos dos homens, só
31% dos gestores de topo nas empresas do PSI-20 são mulheres, nas instituições
de ensino superior apenas 19% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres só
24% dos professores catedráticos são mulheres. Na política, apesar das quotas
de género, há 84 mulheres na Assembleia da República num total de 230 deputados
e nas autarquias locais apenas 9% dos presidentes de câmara municipal são mulheres:
29 em 308. Ainda existe um “teto de vidro” que faz com que as mulheres não cheguem
ao topo, apesar de serem maioritárias, por exemplo, entre os estudantes do ensino
superior.
Mas
há outros indicadores ainda mais graves em novembro de 2022 o Observatório de
Mulheres Assassinadas dava conta de “22 femicídios nas relações de intimidade”,
todos perpetrados por homens. No “Relatório Anual” de 2021 a Associação Portuguesa
de Apoio à Vítima, o crime de violência doméstica representava 76,8% de todos
os crimes reportados à APAV (em 2020 era 72,6%).
Os
direitos reprodutivos das mulheres têm conhecido recuos significativos, como
aconteceu nos EUA com a revolução pelo Tribunal Supremo do acórdão Roe vs.
Wade, em junho de 2022. Na Polónio, uma decisão do Tribunal Constitucional de
janeiro de 2021 proibiu a interrupção da gravidez mesmo em casos de grave risco
para a saúde da grávida, de severas malformações do feto ou até de morte de um
dos fetos em caso de gravidezes gemelares. Várias mulheres morreram em consequência
desta decisão.
Portugal
foram precisos dois referendos e 30 anos após o 25 de Abril para despenalizar a
interrupção voluntária da gravidez, permitindo em 2007 a realização da mesma
por opção da mulher nas primeiras 10 semanas de gravidez, naquela que ainda é uma
das leis mais restritivas da Europa (na maior parte dos países europeus a IVG, nestes
casos, é permitida até às 12 semana).
E,
na realidade, este direito nem sempre é assegurado. Um jornal noticiava
recentemente alegados casos de recusas ou atrasos na marcação das consultas de
IVG em vários hospitais do SNS, bem como a sujeição das mulheres a juízos de valor
intoleráveis, resultantes de um moralismo bacoco e estigmatizante.
E
ilegal num serviço público. A incapacidade do SNS de assegurar a IVG dentro do
prazo legal soma â desigualdade de género a desigualdade social, privando as
mulheres com menos recursos do exercício desse direito. Também a violência
obstétrica não é ainda encarada como um grave problema de saúde pública e de
discriminação. As mulheres que engravidam perdem o emprego ou não prejudicadas na
sua carreira.
A
misoginia tem vindo a crescer. Nos debates na AR isso é evidente, sobretudo
desde que a extrema-direita tem representação parlamentar. As mulheres são frequentemente
julgadas pelo seu aspeto físico, indumentária ou vida pessoal.
Até
algumas decisões judiciais revelam um viés relativamente às mulheres, sobretudo
quando estão em causa situações de violência doméstica, assédio e crimes
sexuais.
Por
tudo isto (e muito mais) faz sentido celebrar o Dia Internacional da Mulher…e
continuar a lutar pela igualdade todos os dias.
Revista
Repórter X Editora Schweiz
Orlando
Fernandes
domingo, 5 de março de 2023
Oficina do Ouro, filigrana, Sobradelo da Goma
Oficina
do Ouro, filigrana
Elsa Carneiro
Rodrigues é uma artesã da filigrana, esposa de Arlindo Monteiro, representando
a 4ª geração de família de ourives.
A Oficina do Ouro, situa-se
no lugar das Penas na freguesia de Sobradelo da Goma.
A oficina da Elsa, do
Arlindo e do seu sócio conta já com 11 pessoas a laborar. Mantém a origem
familiar. Que começou no avô Mandinho, também filho de ourives. Portanto, esta
tradição familiar já está a trabalhar na 5ª geração, com o filho dela, Fernando
Rodrigues. A primeira geração, supostamente, trabalhava também na prata e
cobre, essencialmente. O Avô da Elsa, sábio e de raízes populares, conhecido
por Mandinho, era da freguesia de Travassos e a avó, conhecida por Glorinha, era
da freguesia de Calvos, que acabou por ficar cega e que eu, tenho na memória
muito presente, na altura que eles viviam no Lugar do Chêlo.
Por norma, os homens
das gerações da família trabalharam sempre na ourivesaria. Na terceira geração,
todos começaram a trabalhar a Filigrana, como o “Coração do Minho em Ouro”,
símbolo promovido pela autarquia local; Abel Armando Silva, Manuel Armando
Silva (Neca, ex. presidente de junta) e Fernando Silva e o pai da Elsa,
Aurélio Silva, os mais conhecidos. Fernando Silva abriu loja em Braga e os
restantes mantêm ourivesarias em Sobradelo da Goma, na mão dos filhos. As
mulheres da família não seguiram a profissão e a Elsa é a primeira a dar
contributo, nesta 4ª geração, considerada a guerreira da família.
A Oficina do Ouro
começou com a união da Elsa e do marido Arlindo, em 1991. O Luís Monteiro fez
sociedade com a cunhada e com o irmão, em 2003, até aos dias de hoje.
Sem apoios públicos,
são convidados para exposições e feiras. Vendem para Viana do Castelo e
estrangeiro. Compram a matéria-prima num fornecedor de metais preciosos.
Transformam as barras puras em lingotes, e depois são puxados no cilindro, para
fiar. Moldam os objectos com entrevoltas de fio. Comercializam a filigrana,
embora também façam alianças e cordões, por exemplo.
Fazem parcerias com
outras oficinas de amigos e colegas sobradelenses. Dinamizam a actividade em
Sobradelo, criando maior força à marca. As habilidades passam por uma boa visão
e poder de concentração no minucioso.
Já estiveram em
televisão, para promover a empresa. Dá maior visibilidade à empresa e a esta
actividade, levando o nome da freguesia e do Concelho a todo o lado.
Os ourives de Póvoa
de Lanhoso, Sobradelo da Goma e Travassos, foram para a emigração, há mais de
15 anos, e ainda não há trabalho para o seu regresso!
Há quem diga que
havia demasiados trabalhadores para a procura. Eu mantenho a tese de que os
emigrantes não foram embora porque não havia trabalho, mas sim foram embora
para procurar uma vida melhor. O que a Elsa referiu é que agora, se todos
regressarem, não há trabalho para eles, porque entretanto pequenas empresas
caseiras fecharam, até algumas empresas dos que trabalhavam por conta própria e
em tantos anos formaram-se muitos ourives novos. Portanto, com a redução de
oficinas caseiras e novos aprendizes é que se todos regressassem não havia
emprego para todos.
Sobradelo da Goma,
Travassos e Gondomar são os que trabalham mais nisto, mas Elsa não sabe quem
produz mais. Talvez Viana do Castelo seja quem comercializa mais peças de ouro
em Portugal, provenientes destes e outros lugares. Trabalham com catálogos e
amostras, para evitar os assaltos. A entrega ao cliente é com o serviço de
empresas de segurança. Os clientes podem vir directamente buscar o produto, mas
não convém, por questões de segurança.
Os concorrentes
directos praticamente já não é preocupação, por se habituarem mais a cooperar;
há mais uma partilha de negócio e rede colaborativa, para responderem às
encomendas.
Usam forno Eléctrico
de 1100 graus celsius, para fundir o ouro puro e fazer a liga; 12,5% de prata e
12,5% de cobre, para fazer ouro de Lei de 19K. Vai à contrastaria do Porto, em
carros de segurança, por imposição governativa. O lingote obtido é puxado no
cilindro e esmagado em lâminas, que se transformam em rolos de fio. Fazem o
rendilhado com pinças e soldas.
Fazem peças para
adereços de ornamentação de vestuário nos grupos folclóricos, nomeadamente os
cordões de voltas, que são quase sempre fios de prata dourada, de banho ou
placa.
Como artesã, acredita
que a freguesia tem futuro e deseja que os filhos estejam ligados à freguesia,
pois encontra motivos de desenvolvimento, por exemplo no turismo fluvial, a
começar pela barragem das andorinhas, que lhe parece pouco dinamizada. A
freguesia está numa encruzilhada turística para o Gerês, Braga e cidades
importantes do distrito, tendo enorme potencial.
- Esta temática, da Oficina
do Ouro de Sobradelo da Goma, é incluída neste novo livro de Carlos Quelhas
sobre Sobradelo da Goma, relatando as memórias da freguesia e das suas gentes,
quer fixadas à terra ou na diáspora portuguesa.
Revista Repórter X
Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso entregou apoios Naturalanhoso a mais 66 bebés Povoenses
Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso entregou apoios Naturalanhoso a mais 66 bebés Povoenses
Perante aqueles e aquelas que irão construir o futuro do concelho, o Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, que esteve acompanhado pelo seu Executivo, deu os parabéns a estes pais e a estas mães e partilhou memórias da sua própria experiência pessoal de parentalidade. Juntamente com o vale referente ao apoio, autarca Povoense ainda ofereceu a estas famílias entradas gratuitas para o “Teatro para Bebés”, que é uma das diversas iniciativas que a Autarquia promove com regularidade para este mesmo público e que irá acontecer no próximo dia 7 de maio. O objetivo é que a população possa experienciar momentos felizes.
O programa Naturalanhoso visa incentivar os nascimentos ao mesmo tempo que contribuiu para o desenvolvimento da economia local. Se, por um lado, esta medida se traduz num apoio às famílias com crianças, proporcionando aos bebés Povoenses maior conforto nos primeiros meses de vida, por outro lado, o Naturalanhoso também representa um investimento nos estabelecimentos comerciais localizados no concelho, porque impulsiona hábitos de consumo que privilegiam o comprar localmente.
De facto, os valores atribuídos variam entre os 500 e os mil euros, conforme a composição do agregado familiar, mas têm obrigatoriamente de ser despendidos em estabelecimentos localizados na Póvoa de Lanhoso, em artigos e bens para bebés. A título de exemplo, para efeitos de despesas, são elegíveis as seguintes categorias de artigos: acessórios e produtos de alimentação; saúde/higiene/conforto; mobiliário; grande puericultura; vestuário/calçado; e roupa de cama.
Enquadrado pelo Regulamento de Medidas Sociais – Póvoa Solidária, que define os critérios para atribuição, o Naturalanhoso é um programa que visa apoiar as famílias e incentivar a natalidade, no concelho, tendo como finalidade controlar e contrariar o envelhecimento demográfico e os problemas daí resultantes, e promover a melhoria das condições de vida para as populações, especialmente das crianças nos primeiros meses de vida, mas também das famílias, que dependem de postos de trabalho no setor do comércio. Cumprindo os requisitos, todas as famílias com crianças recém-nascidas podem ser beneficiárias, independentemente da respetiva situação económica e social.
UCC “Coração do Minho” promove formação em Suporte Básico de Vida para equipas não clínicas das IPSS’s
UCC “Coração do Minho” promove formação em Suporte Básico de Vida para equipas não clínicas das IPSS’s
O Município da Póvoa de Lanhoso apoia e colabora com a Unidade de Cuidados na Comunidade “Coração do Minho”, do Centro de Saúde da Póvoa de Lanhoso, no desenvolvimento do projeto de formação comunitária em Suporte Básico de Vida.
O conjunto de formações arrancou na passada terça-feira, dia 28 de Fevereiro, no polo de Calvos, do Centro Social das Paróquias de S. Pedro de Serzedelo e S. Gens de Calvos, com 17 elementos da equipa não clínica, incluindo assistentes que trabalham no serviço de apoio domiciliário e no centro de dia.
A Vereadora do Pelouro da Saúde Pública, Fátima Moreira, presente no momento inicial, agradeceu e aplaudiu esta iniciativa proposta pela UCC, referindo que “é muito bom que enfermeiros estejam disponíveis para se deslocarem às IPSS’s para dar esta formação no âmbito do suporte básico de vida pois considero que todas e todos nós, em algum momento das nossas vidas, deveríamos fazer esta formação, quer no âmbito do contexto profissional de cada um, quer até no contexto pessoal, pois a sua aplicação na prática pode ser necessária a qualquer momento.”
Estas formações vão capacitar, para situações de emergência, os técnicos das equipas não clínicas de várias entidades concelhias pertencentes à Rede Social.
Já estão agendadas as sessões seguintes, que irão ter lugar na Comissão de Melhoramentos de Santo Emilião, no Centro Social e Paroquial de Garfe, na Associação “Em Diálogo” e na Escola Profissional do Alto Ave – EPAVE, estando, no entanto, outras IPSS’s a ser calendarizadas.