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domingo, 16 de junho de 2024

Sapatos colocados nos passeios das ruas da vila indicam o caminho da Eco Loja Social

Sapatos colocados nos passeios das ruas da vila indicam o caminho da Eco Loja Social





 

Centenas de pares de sapatos foram colocados pelos passeios em algumas ruas da vila, incentivando os transeuntes a pegarem em algum par, consoante as suas necessidades e os seus gostos, ao mesmo tempo que indicam o sentido da Eco Loja Social.

 

Os inúmeros pares de sapatos indicavam o percurso desde a Praça Eng.º Armando Rodrigues, a Avenida 25 de Abril, contornando a Piscina Municipal Descoberta até à Eco Loja Social.

 

Esta iniciativa, que arrancou na manhã de hoje, faz parte de um conjunto de 4 ações que este serviço da Câmara Municipal vai dinamizar.

 

O tema desta primeira ação é “cerimónia/festa”, mas haverá, com uma periodicidade quinzenal, mais 3 ações, designadamente: Verão (27 de Junho), Famílias (11 de Julho), Bebé/Criança (27 de Julho).

 

Pretende-se que as pessoas visitem a Eco Loja Social e, dentro das suas necessidades e do que estiver disponível, levem para casa o que precisarem, de forma gratuita.

 

No entanto, devem estar sempre subjacentes nesta nova proposta, os objetivos da Eco Loja Social. A perspetiva da sustentabilidade e o reforço do modelo “troca por troca” permanecem na base deste conceito.

 

Estimular o contacto da comunidade local com a Eco Loja Social; partilhar com a população em geral as boas práticas de sustentabilidade e encorajar a comunidade a adotar práticas sustentáveis, são os principais objetivos da iniciativa.

 

A escolha da quinta-feira é propositada por ser o dia em que a Vila povoense ganha uma dinâmica diferente com a deslocação de mais pessoas, por ser dia de feira semanal.

 

A Eco Loja Social está localizada na Avenida 25 de Abril, junto ao Pavilhão e está aberta nos referidos dias, das 9h00 às 13h00 para dar resposta a esta iniciativa e, nos restantes dias, igualmente, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira.

 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 15 de junho de 2024

A incerteza sobre Camões (não há autor que não descreva as suas origens, nome e data de nascimento)

A incerteza sobre Camões

 


A vida e a figura de Luís Vaz de Camões, na qual a incerteza fala mais alto, diz a lenda que nasceu em 1524 e faleceu a 10 de Junho de 1580, portanto, completou supostamente em 2024 os 500 anos do seu nascimento. Camões é o célebre autor de "Os Lusíadas", estando envolto em controvérsias e incertezas, lançando dúvidas sobre muitos aspectos da sua biografia. Não há autor que não descreva as suas origens, nome e data de nascimento! Embora seja amplamente reconhecido como o maior poeta da língua portuguesa, muitas informações sobre a sua vida permanecem nebulosas e são frequentemente baseadas em conjecturas e tradições orais.

 

A data e o local de nascimento de Camões são objecto de disputa. Embora se acredite que ele tenha nascido em Lisboa por volta de 1524, isso não é confirmado. A falta de registos concretos alimenta especulações e controvérsias sobre as suas origens e até por onde passou em vida. A afirmação de que os seus pais eram Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo também carece de provas conclusivas, o que questiona a certeza sobre as suas raízes familiares. Provavelmente não existem documentos nos notários!?

 

A educação de Camões é outro ponto de discórdia. Supõe-se que tenha estudado em Coimbra, possivelmente com o apoio do seu tio, Dom Bento de Camões, frade e chanceler da Universidade de Coimbra. No entanto, essas suposições baseiam-se em hipóteses e não em evidências documentais sólidas. A narrativa da sua formação académica em Literatura e Filosofia é, portanto, mais uma suposição do que um facto comprovado.

 

O mesmo se aplica às suas aventuras e desventuras. Acredita-se que tenha perdido um olho em combate em Ceuta e que tenha tido uma vida agitada, marcada por confrontos e prisões. No entanto, esses relatos são muitas vezes baseados em histórias orais e lendas, o que torna difícil separar o mito da realidade.

 

A alegação de que Camões viveu na pobreza extrema também é questionável. Para quem estudou, não bate certo a ideia de ser pobrezinho. Embora se diga que ele foi encontrado como um indigente em Moçambique e que morreu na miséria, o facto de ter viajado extensivamente e participado de acções militares sugere uma vida mais complexa e talvez menos desprovida de recursos do que muitas biografias tradicionais afirmam. A tença anual concedida por D. Sebastião é um ponto que contradiz a imagem de completa penúria.

 

Estas lacunas e contradições tornam a biografia de Camões uma espécie de enigma, há quem diga de mentira. As poucas informações disponíveis foram muitas vezes ampliadas e romantizadas ao longo dos séculos, muda-se um conto, muda-se um ponto, criando uma figura que pode ter sido em parte inventada ou pelo menos amplamente reinterpretada. Essa incerteza assemelha-se a outras figuras históricas envoltas em mistério, como Maria da Fonte e a Padeira de Aljubarrota, cujas histórias são também carregadas de controvérsias e lendas.

 

Em conclusão, a vida de Luís de Camões, tal como a conhecemos, é repleta de suposições e falta de dados concretos. Isso levanta a questão de até que ponto a figura que celebramos hoje corresponde à realidade histórica, ou se é mais um mito construído ao longo dos séculos. O Dia de Portugal é também o Dia de Camões, assim os políticos o quiseram, Camões personagem do panorama histórico português controverso, quiçá uma personagem inventada, cujos Lusíadas pode ter sido escrito por Camilo Castelo Branco ou qualquer outro escritor... a grande crítica do autor: Quelhas ao génio da literatura e da língua portuguesa, aquele que não conhecemos a sua legítima história, fica aqui como apontamento de vários factos, como por exemplo, não foi ele que inventou a língua como a maior parte dos portugueses pensa, não foi, iniciou-se com o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende e a criação das primeiras gramáticas foi por Fernão de Oliveira e João de Barros.

 

Luís Vaz de Camões, o renomado poeta português do século XVI, desempenhou um papel crucial na formação e consolidação da língua portuguesa. A sua obra mais famosa, “Os Lusíadas”, narra a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama e descreve a história dos portugueses, herói colectivo desta epopeia. No entanto, “Os Lusíadas” não se cingem ao relato das aventuras dos descendentes dos lusitanos “por mares nunca de antes navegados”. A obra também oferece uma oportunidade para reflectir sobre Portugal e sobre a língua que esses navegadores acabaram por difundir por vários lugares.

 

Antes de Camões, a língua portuguesa já havia passado por etapas significativas. Em 1290, foi decretado que o português seria a língua oficial do reino de Portugal pelo rei D. Dinis I. O salto para o português moderno ocorreu durante o Renascimento, com o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (1516) sendo considerado um marco importante. A normatização da língua teve início em 1536, com a criação das primeiras gramáticas por Fernão de Oliveira e João de Barros.

 

Actualmente, a língua de Camões (ou português) tem expressão mundial, sendo falada por mais de 260 milhões de pessoas em todo o mundo e alcançando a posição de quarta língua mais falada, depois do mandarim, inglês e espanhol. Muito provavelmente o próprio Camões não imaginaria que o idioma que cultivou tivesse, nos dias de hoje, uma grande diversidade de uso, a nível do léxico, da sintaxe e das suas sonoridades. E como declamam os falantes de português do século XXI os versos d’Os Lusíadas?

 

Que diferenças existem na entoação e na pronúncia de, por exemplo, “As armas e os barões assinalados”?

Alguns alunos do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa tentaram responder a esse desafio e demonstraram as variações que, muitas vezes, existem na forma como se pronuncia esse primeiro verso da epopeia. É curioso observar que nem todos o recordam de forma rigorosa. Há quem o faça correctamente, conforme a edição de 1572, mas também há aqueles que usam estratégias métricas que nem sempre vão ao encontro daquilo que foi exactamente escrito por Camões. Existe quem opte por abrir o primeiro artigo definido do verso quando declama “As armas”, e, noutro plano, há quem omita o artigo definido “o” e diga apenas “barões” e não “os barões”.

 

Em resumo, Camões desempenhou um papel fundamental na consolidação da língua portuguesa, e a sua obra continua a influenciar a forma como a língua é usada e apreciada.

 

O Novo Acordo Ortográfico é controverso e gera debates. Alguns consideram que ele afecta a identidade da língua. No entanto, a língua é dinâmica e evolui ao longo do tempo, reflectindo mudanças sociais e culturais. Os escritores mais velhos não compactuam com o Novo Acordo Ortográfico e, se Camões estivesse cá, faria algo de certo aquilo que fizeram de errado, isto se ele existiu na realidade, pois que são mais as incertezas do que as certezas sobre todas as histórias contadas ou impingidas…

 

Este texto do autor português, Quelhas, é duro, é verdadeiro, e a crítica aplicada pode não ser bem interpretada, mas há um conjunto de factores que levou a descrever este raciocínio! O texto, por sua vez, apresenta uma crítica rigorosa e detalhada sobre a figura de Luís de Camões e a forma como a sua biografia e a sua obra são vistas. A crítica aponta as incertezas e as lacunas nas informações históricas sobre Camões e sugere que a figura dele pode ter sido, em parte, romantizada ou até inventada.

 

Para alguns, o texto pode ser duro ou desmedido, dependendo de alguns factores. O texto é objectivo ao mencionar a falta de provas documentais e as especulações sobre a vida de Camões. Isso é uma abordagem válida num contexto académico ou histórico e também num ponto individual do autor ou de cada leitor. O tom pode ser percebido como crítico, especialmente em trechos que questionam a veracidade da existência de Camões ou a autoria de "Os Lusíadas". Para alguns leitores, isso pode parecer desrespeitoso ou desmedido, especialmente se eles têm uma visão romantizada do poeta.

 

O propósito do texto do autor Quelhas é desafiar percepções estabelecidas e incentivar uma revisão crítica da história; então, a crítica aplicada é apropriada. No entanto, se o público-alvo é sensível a críticas sobre figuras históricas nacionais, o texto pode ser considerado duro, mas puro. A verdade da crítica é baseada em questões legítimas sobre a falta de documentação histórica e a tendência de romantizar figuras históricas. Acadêmicos e historiadores frequentemente lidam com essas incertezas e revisões críticas. Questionar a narrativa tradicional pode levar a uma compreensão mais precisa da história.

 

Para evitar a percepção de que o texto é excessivamente duro, pode-se equilibrar a crítica com reconhecimento das contribuições inegáveis de Camões para a literatura e a língua portuguesa. Se o tom do texto não é de todo neutro e torna a crítica rigorosa e menos palatável, temos pena. Exemplifica-se a frase "há quem diga que é mentira", a qual poderia ser reformulada para parecer menos confrontativa, mas o objectivo é "chamar os bois pelos nomes"; “Provérbio Popular”. O autor Quelhas quis apoiar as afirmações com referências a estudos académicos e fontes históricas e também pessoais, o que pode fortalecer a argumentação e tornar a crítica mais convincente e menos subjectiva.

 

Em resumo, o texto aborda questões válidas e importantes, mas a forma como a crítica é apresentada pode influenciar a percepção dos leitores sobre a dureza ou a justeza das observações feitas. No entanto, é isso que se pretende, uma vez que o autor Quelhas não é apenas um poeta como Luís Vaz de Camões, mas sim também um crítico literário, cujos próprios poemas podem não falar todos de AMOR e sim também de CRÍTICA social construtiva.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Póvoa de Lanhoso "reconfirmada" como terra camiliana

Póvoa de Lanhoso “reconfirmada” como terra camiliana




 

A apresentação da obra “Camilo e o último Enforcado em Braga: O Demónio do Ouro”, de António José Ferreira Afonso, no dia 7 de junho, traduz, para o Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, a reconfirmação da Póvoa de Lanhoso como terra camiliana.

 

“Camilo Castelo Branco está associado à Póvoa de Lanhoso. A Póvoa de Lanhoso está associada à história de Camilo Castelo Branco. Ele escreveu sobre a Póvoa de Lanhoso e nós, enquanto Povoenses, devemos ter um orgulho muito grande nisso”, destacou o autarca Povoense, acrescentando que tal situação deve despertar o interesse e a curiosidade da comunidade. Razão pela qual abriu a porta à possibilidade de a Autarquia proporcionar à população visitas à Casa de Camilo, em Vila Nova de Famalicão.

 

O interesse pelo romance “O Demónio do Ouro” decorre do facto de conter referências à Póvoa de Lanhoso, de os protagonistas serem originários de território Povoense (quadrilha de Serafim Gonçalves, de Fontarcada) e também por ter sido um Povoense (José Joaquim Ferreira de Mello e Andrade) a facultar a Camilo Castelo Branco as histórias que estão na sua base. “Precisamos de, ao realçar este trabalho, dar oportunidade às pessoas da Póvoa de Lanhoso e não só de perceberem que nós somos um território, um concelho, um povo com grande riqueza histórica e cultural, que precisa de ser documentada”, considerou o Presidente da Autarquia, afirmando a total disponibilidade da edilidade para prosseguir este caminho.

 

A obra “Camilo e o último Enforcado em Braga: O Demónio do Ouro” decorre de uma edição tripartida, que engloba Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Santa Casa da Misericórdia de Braga e Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. A apresentação esteve a cargo do coordenador científico da Casa de Camilo e do Centro de Estudos Camilianos, Sérgio Guimarães de Sousa, e do próprio autor, António José Ferreira Afonso. A cerimónia, que decorreu na Quinta Rural Maria da Fonte, em Calvos, foi conduzida pelo coordenador do Núcleo Documental da Autarquia, Paulo Freitas, cuja ação foi determinante para que os manuscritos não se perdessem para sempre. 

 

A cerimónia contou, na abertura, com um pequeno concerto do Grupo de Cantares do Cancioneiro Minhoto, natural da freguesia de Calvos, onde a mesma decorreu. Na mesma oportunidade, foi ainda possível visualizar os manuscritos das histórias na base de “O Demónio do Ouro”, no 150.º aniversário da edição do segundo volume (1874-2024). O primeiro volume foi editado em 1873.

 

 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Póvoa de Lanhoso tem novo Provedor do Idoso

Póvoa de Lanhoso tem novo Provedor do Idoso


A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e a Comissão de Proteção ao Idoso apresentaram o Provedor do Idoso para a Póvoa de Lanhoso, Arlindo Coimbra.

O Presidente da Autarquia, Frederico Castro, interveio na cerimónia de apresentação do Provedor do Idoso, nos Paços do Concelho. Destacando a excelência do trabalho desenvolvido pelo Provedor anterior, Frederico Castro desejou um excelente mandato a Arlindo Coimbra, assegurando que este terá na Autarquia um parceiro sempre disponível para trabalhar em prol da população sénior do concelho, da sua qualidade de vida e da sua felicidade.

O Presidente da Comissão de Proteção ao Idoso, Carlos Branco, o recém-empossado Provedor do Idoso, Arlindo Coimbra, e o seu antecessor, Álvaro Oliveira, também tiveram oportunidade de intervir, na sessão. A Vereadora Fátima Moreira e o Vereador Paulo Gago marcaram igualmente presença.

Com um vasto currículo, Arlindo Coimbra, 70 anos, é professor aposentado, com um percurso muito ligado à Educação (fez parte dos órgãos diretivos do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio) e ao Desporto. Entre 1989 e 1992, foi Vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.

A referida cerimónia englobou ainda um momento de reconhecimento ao anterior Provedor do Idoso, Álvaro Oliveira, que cessou as funções que desempenhava desde 2018. Na plateia, estiveram ainda representantes de diversas forças vivas da comunidade, bem como elementos da Assembleia Sénior, órgão que, para Frederico Castro, tem sido um mecanismo fundamental para apoiar o trabalho da Autarquia e que deveria, como bom exemplo da Póvoa de Lanhoso, ser replicado em outros territórios. Esta cerimónia decorreu no dia 7 de junho.

 

Com os melhores cumprimentos

Berta Carvalho Zehrfuss


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Homenagem: Manuel José Dias, o primeiro Presidente de Freguesia de Sobradelo da Goma

Presidentes:

 

Homenagem Nr° 7

Manuel José Dias, o primeiro Presidente de Freguesia de Sobradelo da Goma:

"Recordamos com carinho Manuel José Dias, conhecido como Zeca da Groba, o primeiro Presidente de Freguesia de Sobradelo da Goma. Sob sua orientação, as terras férteis de Sobradelo prosperaram, sustentando pomares, aviários e campos exuberantes. Mas sua visão não se limitava apenas à agricultura; ele também nutria as comunidades dos caseiros, cujas casas testemunharam o nascimento e a criação de muitas crianças que cresceram no meio dos campos verdejantes. Entre vizinhos e amigos, recordamos as vindimadas e desfolhadas, tornando-se tradições queridas, enquanto o lagar acolhia o ritual alegre de pisar as uvas com os pés. Foi sob sua liderança que a eletricidade finalmente chegou a Sobradelo da Goma, após o 25 de Abril de 1974, iluminando não apenas as nossas casas, mas também os nossos corações com esperança e progresso. Que a memória de Zeca da Groba nos inspire a preservar essas tradições e a valorizar o vínculo vital entre a terra, a comunidade e a nossa história compartilhada."



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Queremos democratizar os programas de ocupação de tempos livres para as nossas crianças e jovens

“Queremos democratizar os programas de ocupação de tempos livres para as nossas crianças e jovens

 


Foi assim que Frederico Castro se referiu ao novo modelo de Ocupação de Tempos Livres que a Câmara Municipal vai lançar, já a partir destas férias.

 

O Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, e o Vereador da Juventude, Ricardo Alves, apresentaram na manhã de ontem o novo modelo que o Município povoense vai aplicar na gestão do Programa de Ocupação de Tempos Livres para crianças e jovens.

 

O edil povoense referiu a “necessidade de abranger todo o concelho, descentralizando a oferta e a possibilidade de acesso a estes serviços por todas as famílias”.  Continuou enfatizando “quero que este programa corra bem, estamos a criar condições para que todos/as possam aceder ao Programa dos Tempos Livres, e em conjunto com as IPSS’s e estes parceiros, vamos prestar um serviço melhor, com mais opções, ao mesmo tempo que contribuímos para ajudar instituições e empresas”. Referiu ainda que técnicos/as municipais irão fazer um acompanhamento das atividades com o intuito de assegurar a qualidade e a resolução de qualquer constrangimento, demonstrando o empenho da Câmara Municipal no sucesso deste novo modelo.

O novo formato, que entra em vigor já nas próximas férias, foi apresentado minuciosamente pelo líder do executivo povoense na presença de representantes das oito entidades parceiras, de âmbito público e privado.

 

Essas entidades, que assinaram os protocolos de colaboração foram a Santa Casa da Misericórdia, a “Em Diálogo”, o Centro Social e Paroquial de Taíde, o Centro Social e Teresiano de Verim e a Comissão de Melhoramentos de Santo Emilião e, do setor privado, os parceiros que aceitaram ou reuniram condições para participar são: “o Cubo Mágico”, O Centro de Estudos Gervásia” e “A Arte de Saber”.

O Programa que vai ser posto em prática resulta da necessidade de alargar as respostas às famílias e o reforço dos programas de férias para crianças e jovens nas interrupções letivas, e, para colmatar este défice, o Município da Póvoa de Lanhoso pretende através da criação de uma rede de parceiros local aumentar a oferta de respostas capazes e diversificadas de programas de ocupação de tempos livres, geograficamente transversais no concelho, reforçando, assim, um contexto de respostas partilhadas.

 

Consequentemente, o Município pretende associar a criação de um fundo municipal, que vise apoiar as famílias das crianças e jovens, com idades entre os 6 e os 16 anos, que sejam beneficiários de escalão A, e/ou integrem a escola inclusiva com medidas adicionais e/ou sejam acompanhados no âmbito dos serviços sociais do município.

Este apoio traduzir-se-á na atribuição de um voucher semanal a utilizar livremente na rede de parceiros e que contribuirá para financiar a frequência nos programas de férias, aliviando a despesa dos agregados familiares com esta necessidade incontornável.

 

Nesse sentido, cada criança/jovem poderá beneficiar de um máximo de 4 vouchers a serem utilizados entre os meses de julho e agosto, devendo os/as interessados/as formalizar o pedido de atribuição no balcão único municipal de 17 a 27 de junho.

 

Consulte aqui as Normas de Funcionamento do Programa de Ocupação dos Tempos Livres https://bit.ly/4bVoQtv

Qualquer esclarecimento adicional contactar  juventude@mun-planhoso.pt

 

 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Crítica aos encontros governamentais na Suíça: vaidade e descaso com os emigrantes no Dia de Portugal

Crítica aos encontros governamentais na Suíça: 

vaidade e descaso com os emigrantes no Dia de Portugal 

 



Durante a recente visita à Suíça, onde participaram o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro e deputados, cônsul,s e embaixador e afins, prometeu-se abordar questões cruciais para os emigrantes portugueses. No entanto, as reuniões revelaram-se mais um desfile de vaidades do que um esforço genuíno para resolver os problemas concretos enfrentados pela comunidade. António Guerra Iria, Conselheiro das Comunidades Portuguesas, questionou diretamente a possibilidade de reinstaurar um regime similar ao RNH (Regime dos Emigrantes Não Residentes). Embora ele tenha expressado gratidão pela atenção, suas palavras foram apenas um ponto no vasto mar de formalidades que caracterizou o evento.

 

Os vídeos do evento e fotos deveriam ser produzidos por alguém que realmente se importe com a comunidade, não por aqueles que apenas buscam aparecer nas fotos. João Gonçalves criticou duramente a falta de apoio financeiro e de marketing para os jornais portugueses na Suíça, como o Lusitano de Zurique, a Gazeta Lusófona e a própria Revista Repórter X, destacando que nenhum desses jornais foi convidado para cobrir o evento em Genebra e Zurique.

 

No Dia de Portugal e de Camões, a 10 de junho de 2024, os Conselheiros das Comunidades Portuguesas, incluindo António Guerra, José Bemposta e João Carvalho, defenderam o estatuto do RNH. Embora tenham percebido sinais positivos do Presidente e do Primeiro-Ministro, as discussões foram superficiais e não abordaram os problemas críticos enfrentados pelos imigrantes. Segundo João Gonçalves, os encontros foram marcados por vaidades e interesses secundários, com políticos, sindicatos e associações mais preocupados em aparecer nas fotos do que em resolver os problemas dos portugueses na Suíça.

 

Os discursos vagos do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa sobre os problemas de saúde com as seguradoras na Suíça foram insuficientes. Ele mencionou na TV que estava ciente dos problemas, mas não foi além disso. Já os lesados na rede social manifestaram-se. Os lesados poderiam ter feito igual aos professores que se manifestaram contra os míseros ordenados que recebem e perderam a oportunidade, quer os lesados com as instituições ligadas à saúde e seguradoras, quer os pais que lhes retiraram os filhos. Apesar das manifestações nas redes sociais, as questões de saúde e a falta de protecção adequada contra acidentes de trabalho continuam sem solução, principalmente os casos dos lesados da SUVA que não pagam direitos. João Gonçalves disse que, após a Revista Repórter X martelar em todos os políticos, não viu nada nos vídeos que discursaram sobre esses problemas. Ele criticou a ausência de acções concretas e destacou que vê nesses encontros muitas vaidades e interesses secundários.

 

Queremos dizer que foi mais um evento de vaidades, onde o povo e associações do povo não foram convidados além da comunicação social, gente que tinha muito para expor e que esses encontros deveriam ser livres para todos e não em recintos fechados para alguns. Não vamos falar tudo que se passou porque não interessa, mas sabemos através dos nossos Conselheiros que são e serão parceiros para defender os interesses do povo. O organizador deste evento não foi isento e escolheu quem quis e como quis, e o Primeiro-Ministro e o Presidente da República são quem têm culpa. Para já, esses encontros poderiam ser mais alargados em quatro lugares distintos da Suíça, um exemplo seria o Ticino entre outros espalhados por Cantões longínquos, para dar chance a todos, e deveriam ser num estádio aberto a todos e todos poderem ter voz. Isso não é democracia, isso é uma palhaçada. O que se ganhou com os políticos vindos à Suíça? O que falaram eles com a chefe de estado suíço? Bolas!

 

A comitiva organizada, cujas reuniões incluíram associações e empresas pouco conectadas com a realidade dos portugueses na Suíça, foi criticada por João Gonçalves como um evento de vaidades, onde o povo e associações do povo não foram convidados. Ele argumentou que os encontros deveriam ser mais inclusivos, em lugares distintos da Suíça, e abertos a todos, permitindo uma verdadeira democracia.

 

Os comentários de usuários refletiram a frustração da comunidade. Um usuário destacou que, na Suíça, os problemas de saúde e acidentes de trabalho são tratados de forma a favorecer os empregadores, com leis injustas para os trabalhadores. Se alguém se aleijar ou ficar doente, a culpa recai sobre a própria pessoa e não sobre os empregadores. GAV e SUVA estão a favor dos empregadores, não dos trabalhadores. Quando um trabalhador sofre um acidente de trabalho ou adoece devido ao trabalho, perde 1,04 dias de férias por mês de baixa médica, o que resulta em quase 15 dias de férias a menos por ano, além de não receber os primeiros dois dias de baixa médica a 100%.

 

Outro usuário mencionou que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa apenas se lembra dos emigrantes quando lhe convém, criticando a falta de empenho do Presidente em questões importantes, como os abusos do sistema suíço contra os emigrantes portugueses. O caso das gémeas que começou em 2019 e a denúncia sobre os abusos do sistema suíço refletem a falta de acção do Presidente. Infelizmente, não obtive o mesmo empenho do Sr. Presidente. Sinto vergonha dos públicos que nos representam.

 

Quelhas, expressou seu descontentamento, destacando que a vinda da comitiva à Suíça não trouxe soluções concretas para os problemas enfrentados pelos portugueses. Ele afirmou que sente vergonha dos políticos que nos representam e manifestou sua intenção de tentar obter 7.500 assinaturas para se candidatar à Presidência da República Portuguesa, visando acabar com burocracias e tratar todos por igual. Defender os direitos dos imigrantes.

 

Ouvimos por parte de algumas pessoas que os encontros governamentais na Suíça foram uma oportunidade perdida para resolver problemas reais. As promessas e discursos foram vazios, servindo apenas para alimentar a vaidade dos políticos. Os verdadeiros problemas dos emigrantes portugueses continuam sem solução, e a frustração da comunidade cresce. A Revista Repórter X continuará a denunciar essas falhas, esperando que um dia os interesses do povo sejam realmente priorizados.

 

Revista Repórter X

João Gonçalves

António Guerra Iria, Conselheiro das Comunidades Portuguesas

Anónimos 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O vizinho de CR7 em Marienfeld. O cenário negro nas urgências. E a "inflexão" no PS

Fotografia de Pedro Raínho
Pedro Raínho

Enquanto dormia…

… Alcântara vencia o concurso das Marchas Populares de Lisboa. O segundo lugar foi para Marvila e o terceiro para Alcântara. As Marchas são, aliás, o tema de hoje do Contra Corrente, com a Helena Matos. De onde vem a tradição? E quanto de “tradicional” haverá na tradição? Começa poucos minutos depois das 10h e já sabe que pode entrar em direto.

O André Maia levava-nos ao quartel-general da seleção na Alemanha. O primeiro jogo da equipa das quinas está marcado para 18 de junho, mas Ronaldo e companhia chegam a Marienfeld já esta quinta-feira. Antes, o enviado especial do Observador e da Rádio Observador ao Euro2024 conheceu o jovem Julian Hülsman — vizinho da frente da equipa nacional nas próximas semanas — e percebeu que, apesar de nem todos ali conhecerem os rostos da caderneta de cor, ninguém fica indiferente aos craques lusos. “As pessoas conseguem sentir que algo de grande está para chegar, que vêm aí super estrelas!”

Fazíamos o raio-x às urgências de Obstetrícia e Pediatria do país. Esta terça-feira, a ministra da Saúde esteve numa audição no Parlamento, onde garantiu que a informação sobre os serviços encerrados a cada momento vai voltar a estar disponível aos utentes. Ana Paula Martins insistiu que esses dados correm o risco de estar “permanentemente desatualizados”, mas acabou por ceder às críticas dos médicos — em particular, os internistas, a principal força que sustenta as urgências hospitalares e que, em declarações ao Observador, considerou a decisão de omitir esses dados “uma irresponsabilidade” que “pode colocar vidas em risco”. A informação volta a ser pública já esta quinta-feira, mas o cenário para o mês de junho é de muitas urgências de portas fechadas devido à falta de profissionais.

Percebíamos que a palavra “viabilizar” — na boca dos socialistas e aplicada ao próximo Orçamento — já se vai fazendo ouvir. Depois de dois meses de “praticamente impossível”, no topo do partido admite-se que os últimos tempos trouxeram uma “inflexão” da posição de Pedro Nuno Santos. Mas, depois da vitória nas Europeias, no partido também se reclama que é preciso o PS partir à reconquista do centro.

Seguíamos o circuito do dinheiro no caso Saco Azul do Benfica. Luís Filipe Vieira, ex-presidente do clube, e outros oito arguidos souberam esta semana que vão a julgamento depois de o tribunal de instrução ter validado a acusação do Ministério Público em toda a linha. Vieira terá de responder pelo seu papel num esquema que terá lesado as contas do Benfica em mais de dois milhões de euros e que passava pela contratação de serviços fantasma e a emissão de faturas falsas.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Homenagem: Dr. Antônio Joaquim Gonçalves Veloso

Figuras Públicas:

 



Homenagem: Nr° 6

Dr. Antônio Joaquim Gonçalves Veloso

O Dr. Antônio Joaquim Gonçalves Veloso, uma figura proeminente na história de Sobradelo da Goma, viveu boa parte de sua vida no Brasil, onde se destacou em diversas áreas. Formou-se como cientista ambiental e obteve o título de Doutor em geoquímica, destacando-se também como escritor e professor universitário. Renomado por seu compromisso com a preservação ambiental, Dr. Veloso dedicou-se especialmente ao estudo e proteção da água, tornando-se uma autoridade no assunto. Sua actuação como chefe de departamento na Universidade Federal Fluminense e como coordenador de cursos na Academia Militar do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro demonstrou sua paixão pelo ensino e sua liderança no campo científico. Além de seu trabalho acadêmico, o Dr. Veloso também foi membro ​ activo da comunidade, a​ctuando como chefe do Corpo de Bombeiros local. Seu compromisso com a segurança e o bem-estar da população foi uma faceta importante de sua vida, complementando sua dedicação à pesquisa e ao ensino. Durante a XXXII Convenção Internacional do Elos da Comunidade Lusíada em 2019, o Dr. Veloso teve a honra de se encontrar com o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. Nesse encontro, presenteou o presidente com seu livro de ​"Memórias​", que ofereceu como um tributo à sua terra natal e às suas raízes. O livro incluía ainda a análise e crítica realizadas pelo parente e autor Quelhas, acrescentando uma perspectiva única à obra sobre a terra dos GOMOS. Embora tenha partido, seu legado como cientista ambiental, educador e defensor da comunidade perdurará, inspirando e beneficiando gerações futuras em Sobradelo da Goma e além.


 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Convite | Apresentação Pública do Programa de Ocupação de Tempos Livres

Gabinete de Comunicação


Exmo.s/Ex.ma.s Senhores/as Jornalistas; Revista Repórter X

 


O Município da Póvoa de Lanhoso convida V.ª Exa. para a apresentação pública da rede de parceiros no âmbito dos programas de ocupação de tempos livres.

 

No momento serão também apresentadas as medidas de apoio referentes a este programa.

 

A sessão está agendada para o próximo dia 12 de junho, terça-feira, pelas 11h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

 

Agradece-se a vossa presença.


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