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quinta-feira, 20 de março de 2025

PARIS, PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA

PARIS

PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA

 

 

Estarei em Paris nos dias 21 e 22 de março de 2025 para participar em eventos e encontros da comunidade portuguesa, particularmente na inauguração da Semana da Gastronomia Portuguesa e no evento de promoção do livro sobre os vinhos do Porto de Julien dos Santos. Farei ainda uma visita aos trabalhos na Catedral de Notre Dame pela empresa portuguesa Centralpose, na companhia do seu presidente Arthur Machado. À noite, estarei na associação ACOP, que tem uma nova direção, com quem me encontrarei.

 

No dia 21, encontro com o embaixador de Portugal em Paris, José Augusto Duarte.

Pelas 12h00, participo na abertura da Semana da Gastronomia Portuguesa, na Sala Vasco da Gama, da Rádio Alfa, em Valenton. À noite, participo no evento de promoção do livro sobre vinhos do Porto, de Julien dos Santos, na Canelas.

No dia 22, visito o mercado de Batignoles e encontro-me com o presidente do mercado, José Machado, também proprietário do espaço “Jardin de Batignoles”.

Pelas 14h00, visito as obras na Catedral da Notre Dame, feitas pela empresa portuguesa Centralpose, na companhia do seu presidente, Arthur Machado.14h00.

19h30 Encontro na Associação ACOP – Associação dos Chauffeurs de Origem Portuguesa com a nova direção e com a comunidade. Vitry.

 

 

Assembleia da República, 20 de março de 2025

 

 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Um novo espaço de recreio na Glasi: previsão das obras até ao Verão 2025

Um novo espaço de recreio na Glasi: previsão das obras até ao Verão 2025


A Revista Repórter X informa que a construção da nova área de recreio no complexo Glasi está em andamento, embora com um atraso significativo em relação ao plano inicial. Devido à suspensão do pagamento, a empresa Steiner AG não poderá concluir a obra, levando os coproprietários a decidir contratar diretamente os serviços necessários para a finalização. Os custos da obra serão arcados pelos coproprietários.

A previsão é que a área de recreio esteja pronta até o verão de 2025, permitindo que a comunidade possa usufruir deste novo espaço de lazer. Contudo, após a conclusão do gramado, será necessário esperar mais duas a três semanas para que a relva se estabeleça corretamente. Durante este período, o acesso à área será restrito.

Adicionalmente, a instalação de uma rede de futebol, que não estava prevista no projeto original, requer uma licença de construção separada, cujo processo deve durar cerca de seis meses. Com isso, a rede só será instalada no final de 2025, no melhor cenário. A revista apela aos moradores para que, durante este período, evitem que as bolas de futebol caiam nos trilhos do trem.

Os arbustos e árvores que irão embelezar o local serão plantados no outono, época mais favorável para o seu crescimento.

Este novo espaço visa oferecer uma alternativa para crianças mais velhas e adolescentes, especialmente aqueles que jogam futebol na Praça Henri-Cornaz. A Revista Repórter X destaca a importância da área como um importante contributo para a convivência e o bem-estar da comunidade local.

A revista continuará a acompanhar de perto o progresso da obra e a informar a população sobre as novas atualizações.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O meu Propósito da candidatura: Rumo à Presidência da República

O meu Propósito da candidatura: Rumo à Presidência da República 


O propósito da candidatura de João Carlos Veloso Gonçalves, também conhecido como "Quelhas", é ser um Presidente da República activo, focado em promover o diálogo e revisar leis e acordos que impactam a sociedade de forma geral. A candidatura defende a utilização da voz e do ouvido presidencial para incentivar a comunicação entre governantes e resolver problemas de emigrantes e residentes, especialmente em questões de direitos humanos, saúde e educação.

O candidato pretende combater a corrupção, acabar com a imunidade política, e promover políticas como a redução de horas de espera em consultas médicas, a criação de mais lares para a terceira idade e o aumento do número de cuidadores. Além disso, defende a criação de um salário mínimo europeu entre 1.500 e 2.500 euros para Portugal e Ilhas, a centralização de órgãos de apoio jurídico para emigrantes e a melhoria das condições de habitação, eliminando impostos como o IUC sobre automóveis e o IMI.

Na área da justiça social, o candidato compromete-se a acabar com o duplo imposto sobre a riqueza e a defender a proteção jurídica dos emigrantes contra corrupção. Ele é contra o aborto, mas a favor da eutanásia, e propõe uma série de medidas para combater incêndios florestais e promover a segurança. Além disso, deseja acabar com o novo acordo ortográfico e implementar um sistema eleitoral mais inclusivo, permitindo o voto presencial e eletrônico para todos os cidadãos portugueses, dentro e fora de Portugal.

Esta candidatura aposta numa mudança das mentalidades políticas e sociais, com foco na igualdade, nos direitos humanos e na luta contra a discriminação e pobreza, com o objectivo de construir um Portugal melhor para todos.

Para ser possível,  ajude-me a ser candidato oficial à Presidência da República Portuguesa,  assinando o Formulário do site. Veja as instruções;

Joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 19 de março de 2025

Vitorino Nemésio

19 de dezembro de 1901: Nasce Vitorino Nemésio, na Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores.


Poeta, ficcionista, ensaísta, cronista e crítico literário português, Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva nasceu a 19 de dezembro de 1901, na Ilha Terceira, nos Açores, e faleceu a 20 de fevereiro de 1978, em Lisboa. Entre 1911 e 1912, Vitorino Nemésio frequentou o liceu de Angra, onde cedo manifestou a sua vocação de poeta e prosador, estreando-se com o livro de versos Canto Matinal, em 1916. Em 1919, após um desaire escolar, iniciou o serviço militar como voluntário, partindo para o continente. Do ano seguinte data a peça em um ato Amor de Nunca Mais e a poesia de A Fala das Quatro Flores. Em 1921, em Lisboa, iniciou-se na atividade jornalística, na redação de A Pátria, a Imprensa de Lisboa e Última Hora. Em 1922, concluiu os estudos liceais em Coimbra e matriculou-se na Faculdade de Direito, onde, como revisor da Imprensa da Universidade, publicou o poema Nave Etérea. Transitará para o curso de Ciências Geográficas e, posteriormente, para Filologia Românica. Colaborou na fundação de Tríptico, em Seara Nova e na Presença. Correspondeu-se com Unamuno. Em 1934, doutorou-se com uma tese subordinada ao título A Mocidade de Herculano até à Volta do Exílio. Como leitor de Português na Universidade de Montpellier, conviveu com Marcel Bataillon, Robert Ricard, Pierre Hourcade, e iniciou correspondência com Valéry Larbaud. Publicou, em 1936, em francês, La Voyelle Promise e, em 1936, concorreu ao cargo de professor auxiliar da Faculdade de Letras de Lisboa, com uma tese intitulada Relações Francesas do Romantismo Português. Em 1937, fundou, com Alberto Serpa, a Revista de Portugal, uma revista eclética, atenta à atualidade filosófica e literária europeia. Como docente universitário, estagiou em França, na Bélgica, no Brasil, em Espanha, na Holanda, sendo distinguido com o grau de Doutor Honoris Causa pelas Universidades de Montpellier e de Ceará. De 1938, data da publicação de O Bicho Harmonioso, a 1976, data de Sapateia Açoriana, desenvolveu uma intensa atividade poética que se afirma pela novidade relativamente ao cânone presencista, explorando as dimensões simbólica e imagética da linguagem, saboreada na sua materialidade, comedindo qualquer confessionalismo por um distanciamento irónico ou objetivo, características aliás recorrentes na sua obra ficcional, que, embora se enquadre nos moldes realistas pela linearidade do tempo e pelo poder de representação de espaços sociais, se complexifica pela rede de imagens de alcance simbólico que a entretecem. "Inclassificável" (cf. LOURENÇO, Eduardo - O Canto do Signo, p. 73) como crítico e como autor, Vitorino Nemésio manteve-se equidistante dos grupos que disputaram o espaço literário ao longo da primeira metade do século XX, e, embora refletindo na poesia e na prosa vertentes estéticas contemporâneas como o imagismo, o surrealismo, o existencialismo, manteve-se fiel à consciência de que a criação resulta, não de dogmas, mas de uma pluralidade que integra, como a existência, a contradição, o imprevisto, a renovação: "Não estaremos aqui todos para escrever do mais íntimo da vida, matar esta sede de expressão e de confidências que nos faz levantar todos os dias cedo no meio do deserto e ver água onde, na maior parte dos casos, nada mais há que a triste e fátua projeção dessa íntima secura?" (cit. in MOURÃO-FERREIRA, David - Sob o Mesmo Teto, Presença, Lisboa, 1989). De entre as suas obras, são de destacar Festa Redonda (1950), Nem Toda a Noite a Vida (1952), O Pão e a Culpa (1955), O Verbo e a Morte (1959), O Cavalo Encantado (1963), Canto da Véspera (1966), e ainda o romance Mau Tempo no Canal (1944), que serviu de base para uma série realizada para a RTP Açores, por José Medeiros, apresentada, posteriormente, noutros canais. Em 1966, Vitorino Nemésio recebeu o Prémio Nacional de Literatura.
 Fontes: Infopédia 
wikipedia (imagens) 
#estoriasdahistoria 
#hojenahistoria

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

João Carlos Veloso Gonçalves (Quelhas) e a Revista Repórter X: trabalhos realizados e colaborações com figuras civis, políticas e diplomáticas:

João Carlos Veloso Gonçalves (Quelhas) e a Revista Repórter X: trabalhos realizados e colaborações com figuras civis, políticas e diplomáticas:


João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido pelo pseudónimo; autor Quelhas, tem sido uma figura central na defesa dos direitos da comunidade portuguesa e na promoção da cultura portuguesa no estrangeiro, com especial destaque para a Suíça. Ao longo da sua carreira, tem mantido um contacto constante com várias figuras, civis, políticas, diplomáticas e culturais, trabalhando ao lado de pessoas influentes para promover mudanças e dar visibilidade às questões enfrentadas pelos emigrantes portugueses.

1. Colaboração com figuras políticas e diplomáticas;
Entre as suas colaborações, destacam-se os encontros e entrevistas com figuras chave, tanto do governo português quanto de entidades diplomáticas, com quem tem debatido políticas públicas, direitos dos emigrantes e a promoção da cultura portuguesa no exterior. Destacam-se as seguintes figuras:

José Luís Carneiro, antigo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, com quem Quelhas discutiu políticas de apoio à diáspora portuguesa, focando-se em programas sociais, na preservação da língua portuguesa e em estratégias de integração para os emigrantes portugueses, especialmente na Suíça.

José António Vieira da Silva, ex-Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, com quem também manteve discussões profundas sobre os direitos trabalhistas dos emigrantes portugueses, questões relacionadas com segurança social e a necessidade de políticas que protejam os trabalhadores emigrantes em países como a Suíça.

José Dias Fernandes, Deputado pelo Partido Chega, com quem Quelhas discutiu temas de integração e participação cívica dos emigrantes portugueses na política suíça, além das políticas do governo português para apoiar a diáspora.

Paulo Pisco, Deputado pelo PS, com quem Quelhas também manteve contacto, discutindo a importância das políticas de apoio social e desenvolvimento comunitário para os emigrantes portugueses, e a sua participação na vida política nacional e internacional.

Consulado-Geral de Portugal em Zurique, com o qual Quelhas manteve uma colaboração estreita, especialmente com os diplomatas e consulados, contribuindo para a resolução de diversos problemas enfrentados pela comunidade portuguesa na Suíça. Sua colaboração com estas entidades ajudou a aumentar a visibilidade das questões dos emigrantes junto às autoridades portuguesas.

Embaixada de Portugal em Berna, com a qual Quelhas também teve encontros e discussões sobre os desafios que a comunidade portuguesa enfrenta na Suíça, sempre com o objetivo de melhorar as condições de vida e de trabalho dos emigrantes.


2. Organização de Eventos Culturais e Promoção da Cultura Portuguesa;
João Carlos Veloso Gonçalves tem também desempenhado um papel importante na promoção da cultura portuguesa, organizando e participando em vários eventos culturais. Dentre as iniciativas mais destacadas estão as Noites de Fado, que trouxeram a música tradicional portuguesa para um público mais amplo na Suíça, permitindo aos emigrantes portugueses e aos suíços conhecerem mais sobre a cultura de Portugal. Estes eventos ajudaram a fortalecer os laços entre as duas culturas e serviram como uma plataforma para as comunidades portuguesas se reunirem e celebrarem a sua identidade.

Além do Fado, Quelhas tem promovido também exposições literárias e encontros com autores portugueses, ampliando o espaço para a arte e literatura portuguesa em solo suíço. Estes eventos foram de grande importância para dar a conhecer o trabalho de artistas portugueses e promover a língua portuguesa entre as novas gerações de emigrantes.

3. O Trabalho Jornalístico e a Revista Repórter X;
A Revista Repórter X tem sido uma plataforma importante para dar visibilidade às questões que afectam a comunidade portuguesa na Suíça, com especial enfoque em temas como a discriminação, acesso à saúde, mercado de trabalho, direitos sociais e educação. Através de reportagens, entrevistas e artigos, João Carlos Veloso Gonçalves tem conseguido trazer à tona os problemas que os emigrantes enfrentam, promovendo um debate aberto sobre as soluções necessárias para melhorar as condições de vida e de trabalho dos portugueses no estrangeiro.

O trabalho da Revista Repórter X, editada por Quelhas, tem sido uma referência para a comunidade portuguesa na Suíça, contribuindo para aumentar a conscientização sobre as questões que afetam os emigrantes e fornecendo informações úteis para a integração e a defesa dos direitos dessa comunidade.

4. Participação em Rádio e Televisão;
Além do seu trabalho de escritor e jornalista, João Carlos Veloso Gonçalves tem sido frequentemente convidado a participar em entrevistas na rádio e na televisão, onde discutiu temas como imigração, direitos dos emigrantes e as políticas públicas que afectam as comunidades portuguesas fora de Portugal. A sua presença nos media tem sido um ponto de destaque, levando ao grande público as questões cruciais que afectam a diáspora portuguesa e permitindo-lhe dar voz aos emigrantes.

A sua participação em programas de televisão também incluiu eventos culturais como as Noites de Fado, Desfile de Moda, Galas da Revista Repórter X e Lançamento de Livros, onde se destacou não só como organizador, mas também como defensor da importância da cultura portuguesa em território estrangeiro.

Conclusão:
João Carlos Veloso Gonçalves, sob o pseudónimo Quelhas, tem sido uma figura central na defesa dos emigrantes portugueses e na promoção da cultura portuguesa. A sua relação com figuras políticas, diplomáticas e culturais tem sido de grande importância para fomentar a integração dos emigrantes e garantir que as suas questões sejam ouvidas tanto em Portugal como na Suíça.

Através da Revista Repórter X, entrevistas com figuras como José Luís Carneiro, José António Vieira da Silva, José Dias Fernandes, Paulo Pisco, Consulado-Geral de Portugal em Zurique e Embaixada de Portugal em Berna, Quelhas tem sido um elo de ligação entre as comunidades emigrantes e as autoridades, ajudando a melhorar as condições de vida e a preservar a cultura portuguesa no estrangeiro.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 18 de março de 2025

Se me quiseres encontrar

Se me quiseres encontrar

Por; José Maria Ramada 


Se me quiseres encontrar,
Procura na areia dourada do porto Santo
Ou no calhau da Praia Formosa
Procura-me no sussurrar da brisa,
Sonhando, bem pertinho do mar...
Estarei por aí, algures onde menos esperar,
Se me quiseres encontrar
Procura-me entre vagas tumultuosas
Entre a espuma da ilusão
Na areia ou no calhau

Se me quiseres encontrar
Fecha os olhos e sonha,
Sonha e sente o ar fresco
Sente as gaivotas e pensa em mim
Nas saudades que sinto de ti
O louco desejo de te abraçar!
Se não souberes de mim,
Vou estar algures por aí
Na praia deserta ou nas montanhas
Onde o Céu se confunde com os picos
E as levadas, com as águas límpidas
Caminham até aos teus pés
Entre a laurissilva e o musgo das levadas
Embrenhando-se na frescura dos montes
Até chegarem aos teus pés
Na praia deserta da praia Formosa

Meu amor….
Querida mulher que me inspiras
Enquanto espero por ti,
Inspirando a brisa marítima,
Bebendo da maresia como lágrimas de saudade
Junto ao mar...
Escuto o ruído do silencio,
Perco-me em palavras ditas em silencio,
Falo sem nada dizer
Apenas escrevo 
Palavras sem nexo, porque a outras não me atrevo

Meu amor…
Mulher que me inspiras
Não precisas de mais me procurar
No calhau ou na areia, 
Por lá estarei
Junto ao mar, ao teu, meu mar
Mulher que me inspiras
Lá me irás encontrar

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A VISÃO DE UM PRÉ-CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SOBRE AS NOVAS ELEIÇÕES

A VISÃO DE UM PRÉ-CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SOBRE AS NOVAS ELEIÇÕES 


O Primeiro-Ministro Luís Montenegro optou por conduzir o país a eleições antecipadas, em vez de esclarecer no Parlamento as dúvidas que persistem sobre a empresa Spinunviva, que fundou em 2021. Esta decisão levanta questões sobre as suas verdadeiras intenções: trata-se de uma tentativa de ocultação, um acto de egoísmo ou uma estratégia política calculada, apostando na vitimização para reforçar a sua posição eleitoral?

Desde o seu primeiro discurso como Primeiro-Ministro, Montenegro demonstrou estar mais interessado em forçar um impasse do que em consolidar o Governo. Ao desafiar as forças da oposição a derrubá-lo caso não estivessem alinhadas com o seu programa, acabou ele próprio por precipitar a queda do Executivo.

A tentativa de atribuir ao PS a responsabilidade pela crise política é um exercício de dramatização que não resiste à análise dos factos. A ideia de que o seu Governo foi derrubado devido ao "sucesso da governação" e à sua popularidade não passa de um argumento frágil para alimentar a narrativa da vitimização que deverá marcar a campanha eleitoral.

É inegável que o PS, sob a liderança de Pedro Nuno Santos, garantiu continuamente a estabilidade governativa. Viabilizou a eleição de José Pedro Aguiar-Branco como Presidente da Assembleia da República, aprovou o programa de Governo, permitiu a aprovação do Orçamento de Estado para 2025 e travou duas moções de censura – uma do Chega, em plena crise interna, e outra do PCP, já na sequência do caso Spinunviva. Perante este cenário, Montenegro e o PSD dificilmente podem queixar-se de falta de apoio.

Mas a verdade é que quem fez cair o Governo de Luís Montenegro foi exatamente Pedro Nuno Santos, que, na sombra, acumulou mais pecados uma semana do que o Chega numa vida. Fez-se de santo, mas foi o diabo em pessoa. Porque foi como foi, e o PS tinha tudo nas mãos. Portanto, quem derrubou o Governo foi Pedro Nuno Santos.

As consequências desta decisão vão muito além da crise interna do PSD ou da dissolução do Parlamento. O país volta a ser empurrado para eleições, a terceira legislativa em três anos e a quarta em seis. Esta instabilidade mina a confiança dos eleitores, interrompe projetos essenciais e prejudica a credibilidade internacional de Portugal, afastando potenciais investidores.

Com estas novas eleições, serão também eleitos dois deputados pelo Círculo da Europa e dois pelo Círculo Fora da Europa. Isso significa que Paulo Pisco tem os dias contados.

Infelizmente, nos últimos tempos, vetou uma reunião na Assembleia da República que deveria ter contado com o secretário de Estado e o embaixador da Suíça em Portugal, para discutir a grave situação das mães que ficaram sem os seus filhos para a KESB. Este foi um golpe para as comunidades emigrantes, e a sua posição anti-imigração torna inevitável o fim do seu percurso político. Não queremos um deputado que não defenda os emigrantes.

João Carlos Veloso Gonçalves
 joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt


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segunda-feira, 17 de março de 2025

Exame que saiu duma colmeia

Exame que saiu duma colmeia


Não se assuste. É um enxame que saiu de uma colmeia mãe de emergência porque nasceu uma nova rainha e duas rainhas não podem viver juntas. Uma percentagem de abelhas (30%) tem que ir, senão haverá uma batalha até a morte entre as duas rainhas. Geralmente a rainha velha decide ir embora e não lutar porque senão morrerá. A rainha velha está lenta, gorda porque tem o espermateca cheio de ovos e mal consegue curvar o abdômen para inserir o ferrão do seu adversário. Em vez disso, a nova rainha é pequena,ágil, jovem com mais ou menos 7 dias de vida e certamente matará a rainha velha à dentada. Portanto, a velha rainha convoca uma espécie de assembléia extraordinária, anuncia que não irá lutar. Ele não vai desistir, mas vai embora. Solicita à colónia que a acompanhem à sua nova morada para abelhas de todas as idades e 30% irão com ela. Antecipadamente já saíram algumas centenas de abelhas exploradores que encontraram na urgência esse arbusto de Tamarix. Nesse momento estão extremamente mansas e dóceis. Eles não vão morder se não houver um ataque sério e iminente. Estão mais preocupadas em encontrar uma nova morada do que morder e morrer. Depois de não mais de 12 ou 24h, eles vão de lá para o local definitivo que outros exploradores encontraram. Pode ser um buraco de uma árvore, uma capa de carro, um tanque ou o tecto de uma casa abandonada. Assim que eles se mudaram, imediatamente as abelhas de 7 a 14 dias começarão a fabricar favos para que a rainha comece a colocar ossos e iniciar um novo ciclo de vida. As abelhas têm um período de vida de 45 dias no verão e 90 dias no inverno Se não fizerem os favos urgentes e a rainha não colocar ovos, lenta e progressivamente a colónia morrerá. Os favos são todos exagonais e milimetricamente iguais, mas nas bordas as abelhas constroem alguns um pouco maiores por uma razão muito especial: aí nascerão os zângãos que também são imprescindíveis para a reprodução. Por um processo complicado, a rainha para colocar o ovo coloca o abdômen na cela e deposita um. Se encontrar um pequeno, expulse um ovo fecundado do qual nascerá uma abelha operária. Se encontrar uma cela grande, colocará um ovo infundo do qual nascerá um zângano. Assim continuamente colocando entre 1500 e 1800 ovos por dia, uma nova colmeia vigorosa e jovem colmeia. Até que uma nova rainha nasça e um novo ciclo de vida na natureza se rende. O mel que é uma mistura de água, néctar e pólen mastigado, regurjitado e depositado nos favos será o alimento das operárias. Nós roubamos-lhes. O ovo é alimentado por três dias com geleia real, depois pólen e selado com cera por 16 dias até nascer uma abelha. A rainha só é alimentada por toda a sua vida, de dois a quatro anos, com geleia real. Se um ovo for alimentado apenas com geleia real nascerá uma nova rainha e aí se desencadeia toda a história que já mencionei novamente. Mando um abraço para todos os amantes da natureza!!!
Do muro de Violett Cawen Olveira 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 16 de março de 2025

Sistema suíço de desemprego: uma rede de manipulação que penaliza os trabalhadores

Sistema suíço de desemprego: uma rede de manipulação que penaliza os trabalhadores


Na Suíça, o sistema de apoio ao desemprego, operado pela RAV (Reintegração no Mercado de Trabalho), é alvo de inúmeras críticas pela forma como prejudica os trabalhadores, através de erros de cálculo, falta de transparência e uma rede de manipulação entre instituições. Um trabalhador recentemente denunciou publicamente os erros cometidos pela RAV, ao destacar uma série de falhas na gestão do seu caso, que exemplificam como o sistema pode ser injusto e confuso.

 

O erro de registo e cálculo do período de benefício:

Um exemplo claro da falha do sistema é o erro que foi encontrado em relação ao saldo de dias de benefício. No caso relatado, a RAV enviou uma carta informando que o trabalhador tinha um saldo de 45,1 dias de benefício pendente até 01/01/2026. No entanto, 45,1 dias correspondem a cerca de dois meses, e a data indicada está a 10 meses de distância, o que torna os cálculos completamente incorretos. A falta de clareza sobre como é feito o cálculo e quais critérios são utilizados é um dos maiores problemas, o que leva os trabalhadores a questionar onde está o erro real.

 

O direito ao prolongamento do período de subsídio:

Outro exemplo de falha grave é a falta de recálculo do período de benefício após o trabalhador ter regressado ao trabalho. No caso, o trabalhador trabalhou até dezembro de 2024 e voltou a trabalhar em março de 2025. Ao fazer isso, ele tem direito a um prolongamento do seu período de subsídio, conforme as regras. No entanto, a RAV não parece ter considerado este regresso ao trabalho no cálculo do seu direito ao subsídio. A RAV está a tratar o período de trabalho como se fosse um não-desemprego, o que é injusto, pois o trabalhador continua a descontar e cumpre com os seus deveres.

 

A desinformação e abuso da inscrição na RAV:

Outro exemplo de como o sistema está a falhar ocorre com os trabalhadores temporários. Quando há pouco trabalho disponível, muitos trabalhadores são forçados a voltar para casa, enquanto os trabalhadores fixos continuam empregados. Nesses casos, o trabalhador deve inscrever-se na RAV para garantir que o subsídio de desemprego seja pago. No entanto, como o trabalhador pode ser forçado a regressar ao trabalho a qualquer momento, o simples ato de se inscrever e desinscrever da RAV cria uma confusão adicional. Uma situação específica envolve a Baraterine, que pediu ao trabalhador para se desinscrever da RAV, e quando ele voltou a ficar em casa, não recebeu o pagamento durante algum tempo. Isso resultou em um sentimento de engano e frustração, já que o trabalhador fez tudo conforme as regras e ainda assim não recebeu os devidos benefícios.

 

A rede de manipulação e a falta de responsabilidade da RAV:

Esses exemplos deixam claro que a RAV tem um controlo absoluto sobre o processo, enquanto sindicatos como a Unia Arbeitslosenkasse são usados como ferramentas para mascarar o verdadeiro problema. A RAV manipula o sistema e cria uma rede onde a responsabilidade nunca é clara, levando os trabalhadores a ficar à mercê de um sistema onde a transparência é inexistente. A crítica central é que a RAV tem o domínio total, usando sindicatos como a Unia para desviar a culpa, criando uma fachada de responsabilidades externas.

 

Conclusão:

A situação é um reflexo de um sistema que, ao invés de proteger os trabalhadores, cria uma rede de manipulação onde as falhas são constantemente escondidas. A falta de uma explicação clara sobre como são feitos os cálculos, a confusão causada pelas mudanças de status no trabalho, e os erros no registo do saldo de dias de benefício, tudo isso contribui para um sistema injusto que não respeita os direitos dos trabalhadores. Esses erros não são apenas falhas administrativas, mas sim uma demonstração de como o sistema suíço de desemprego pode ser manipulativo, criando obstáculos artificiais e prejudiciais para aqueles que mais precisam do apoio.

 

Os trabalhadores merecem mais do que respostas evasivas. Eles merecem um sistema transparente que garanta que os seus direitos sejam respeitados de forma clara e justa.

 

Nota Breve:

É essencial que os trabalhadores temporários compreendam que não devem ignorar o Fundo de Desemprego da RAV em situações de trabalho instável. Como é sabido, muitos trabalhadores temporários, quando o trabalho escasseia, acabam por regressar a casa, enquanto os trabalhadores fixos permanecem. Além disso, poucas são as empresas que respondem aos trabalhos enviados, o que leva a uma sensação de discriminação.

 

Nessa situação, quando regressam ao trabalho depois de um período em casa, os trabalhadores não podem deixar de se inscrever na RAV, pois, caso contrário, voltam a ficar em casa e a RAV não paga. Há relatos de trabalhadores que, uma vez inscritos na RAV, foram instruídos pela Baraterine a desinscreverem-se, e quando voltaram a ficar em casa, não receberam durante algum tempo, o que gerou a sensação de terem sido enganados.

 

Esses trabalhadores sabem bem o que fazem, conhecem os seus deveres e os seus direitos, e, caso estejam errados, procurarão a verdade. A língua nunca será um obstáculo para eles.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Pedido de Pensão de Invalidez levanta dúvidas sobre procedimentos oficiais

Pedido de Pensão de Invalidez levanta dúvidas sobre procedimentos oficiais


Um cidadão que aguarda a decisão sobre o seu pedido de pensão de invalidez em Portugal manifestou preocupação com a comunicação oficial recebida da entidade responsável. Apesar de se tratar de um documento formal, a carta de resposta apresenta sinais de falta de profissionalismo, levantando dúvidas sobre a seriedade do processo.

A carta recebida solicita o envio do NIB sem antes esclarecer se a pensão foi aprovada, quais os valores atribuídos e a partir de que data. Além disso, a Segurança Social suíça também se pronunciou sobre o pedido, mas sem fornecer detalhes concretos. O requerente estranha a falta de rigor na resposta, pois no pedido inicial foram incluídos todos os períodos de descontos efectuados ao longo da carreira contributiva. No entanto, ao contactar telefonicamente os serviços, foi informado de que apenas constavam os descontos da última entidade empregadora, ignorando os de outras duas firmas. Esta omissão pode afectar directamente o cálculo final da pensão.

Face à gravidade da situação e ao impacto que qualquer erro pode ter no pagamento das prestações devidas, o beneficiário exige esclarecimentos completos e detalhados antes de avançar com qualquer procedimento. Em anexo à carta, enviou a comunicação entre as entidades portuguesa e suíça, aguardando uma resposta célere e rigorosa por parte das autoridades competentes.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial