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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Joe Silvey, um pioneiro da sociedade multicultural no Canadá - O projeto solidário da rede médica portuguesa na Venezuela


Especial Daniel Bastos II

Joe Silvey, um pioneiro da sociedade multicultural no Canadá

Continuação Pág. 07

No passado domingo, comemorou-se o dia nacional do Canadá, um feriado simbólico que desde 1 de julho de 1867 assinala a independência deste território do Reino Unido, através da união de três colónias britânicas, a Província do Canadá, atual Ontário e Quebeque, e a Nova Brunswick e a Nova Escócia.

Estabelecida em grande parte da América do Norte, a sociedade canadiana destaca-se pela sua génese multiculturalista, intrinsecamente associada ao facto de possuir um dos maiores índices de desenvolvimento humano. Na base da mescla de grupos, idiomas e culturas étnicas que coexistem no Canadá, encontra-se o pioneirismo luso, que muito antes do fluxo migratório das décadas de 1950-60, teve no cabouqueiro Joe Silvey um percursor da presença portuguesa no território.

Natural dos Açores, Joe Silvey ou José Silva, terá deixado a ilha do Pico em 1846, ainda a entrar na adolescência, embarcando num barco baleeiro americano. Esfumada a quimera do ouro que levou à época infindos aventureiros à Califórnia, instalou-se na Columbia Britânica por volta de 1860, onde veio a unir-se a Khaltinaht, neta do chefe índio Kiapilano, e de cuja relação nasceu a filha, Elizabeth, a primeira criança de sangue europeu nascida em Vancouver. Joe acabaria por se tornar, em 1867, o primeiro europeu a receber a nacionalidade canadiana, tendo por essa altura aberto em Gastown um saloon chamado The Hole in the Wall (O Buraco na Parede).

Após a morte da sua primeira mulher, o açoriano natural do Pico vendeu o saloon e instalou-se em Stanley Park, onde se dedicou à pesca, tendo sido o primeiro a conseguir uma licença oficial para pescar com a técnica da rede de cerco.


Até à sua morte em 1802, Joe casou-se ainda com a índia salish conhecida como Lucy, de quem teve dez filhos, fixando-se em Read Island, onde comprou um vasto terreno e partilhou parte da sua prosperidade derivada da atividade piscatória com a comunidade local.

O pioneirismo de Joe Silvey na construção da sociedade multicultural no Canadá levou a que em 25 de abril de 2015 a Câmara de Vancouver, onde vivem e trabalham milhares de emigrantes portugueses, inaugura-se em Stanley Park um monumento em sua homenagem. Este pioneirismo foi agora também alvo de tributo em Portugal, através da inauguração, no final do mês de junho, de uma estátua em Belém, executada pelo escultor Luke Marston, trineto de Joe, e um profundo conhecedor das suas raízes lusas.


 
O projeto solidário da rede médica portuguesa na Venezuela

A Comunidade Portuguesa na Venezuela, segunda maior comunidade lusa na América Latina, a seguir ao Brasil, constituída por meio milhão de portugueses e lusodescendentes, vive por estes tempos marcada pela angústia do presente e a incerteza do futuro.

Esta intranquilidade é resultante da grave crise económica e social em que mergulhou a pátria de Simón Bolívar, que ainda no início deste século era o país mais rico da América do Sul, e onde na atualidade a população sofre uma séria escassez de alimentos e medicamentos. O panorama socio-económico sombrio regista a falta de comida, o aumento nos índices de mortalidade infantil e materna, a privação de remédios essenciais, como antibióticos e analgésicos, a carência de luvas, gazes, seringas ou produtos de limpeza.

 A Comunidade Portuguesa na Venezuela não está imune à crise, sendo conhecidas várias situações de compatriotas que já não conseguem satisfazer as necessidades mais básicas. Situação que tem contribuído para o regresso de milhares de luso-venezuelanos a Portugal, sobretudo à Madeira, onde nos últimos anos, segundo o Governo Regional, já regressaram mais de quatro mil emigrantes da Venezuela.

Mas é também nestes tempos sombrios de crise que se têm gerado genuínos exemplos de resiliência e solidariedade no seio da Comunidade Portuguesa na Venezuela. Como é o caso da Associação de Médicos Luso-venezuelanos (Assomeluve), que durante o mês de julho delineou uma rede médica portuguesa centrada em atender as necessidades prioritárias de saúde dos compatriotas.

Este projeto solidário, que conta com o apoio do Governo português, da Embaixada de Portugal na Venezuela e dos consulados locais, tem, segundo a gastrenterologista Clara Maria Dias de Oliveira, porta-voz da Assomeluve, como principal missão “estabelecer as necessidades prioritárias dos portugueses na Venezuela e prestar atenção médica geral e especializada"; irá começar em cinco regiões da Venezuela, no Distrito Capital (Caracas, Miranda e Vargas) e nos estados de Lara, Bolívar, Carabobo e Anzoátegui.

O exemplo de solidariedade praticado pela Associação de Médicos Luso-venezuelanos em prol da Comunidade Portuguesa é digno de louvor e de reconhecimento público e um sinal de esperança no futuro da Comunidade Portuguesa na Venezuela.

Continua Pág. 31

Artigo: Daniel Bastos
Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros



Pedro da Silva, o primeiro carteiro do Canadá - Peter Francisco, o herói português dos Estados Unidos da América

Especial Daniel Bastos III

Continuação Pág. 30

Pedro da Silva, o primeiro carteiro do Canadá

Continuação Pág. 30

Uma das maiores nações do mundo em área total, o Canadá preserva uma história prodigamente ligada à emigração portuguesa que se manifesta na actualidade da presença lusa neste país, que ocupa grande parte da América do Norte, de mais de meio milhão de luso-canadianos, sobretudo concentrados em Ontário, Quebeque e Colúmbia Britânica.

Ainda que a emigração portuguesa para o Canadá só tenha alcançado expressão a partir do início da segunda metade do séc. XX, a presença de portugueses neste território, que se estende desde o oceano Atlântico, a leste, até ao Oceano Pacífico, a oeste, é limitado a norte pelo Oceano Ártico, a sul e a noroeste possui fronteira terrestre com os EUA, remonta ao início do séc. XVI.

Essa presença antiga de portugueses no Canadá encontra-se paradigmaticamente condensada na figura de Pedro da Silva, personagem histórica lusa que chegou entre 1672 e 1673 à Nova França, onde hoje se localiza a província do Quebeque, tendo depois sido responsável pelas primeiras expedições de correio do país.

A história do português Pedro da Silva encontra-se profusamente apreendida pela comunidade luso-canadiana. Como comprova por exemplo, o documentário histórico de homenagem ao primeiro carteiro do Canadá, realizado pelo produtor e realizador Bill Moniz, a biografia histórica assinada pelo investigador lusodescendente Carlos Taveira, ou a iniciativa dos Serviços Postais canadianos que lhe dedicaram no princípio do séc. XX um selo.

Os vários olhares sobre Pedro da Silva, que nasceu em Lisboa em 1647 e faleceu a 2 de agosto de 1717, registam que nos primórdios do séc. XVIII, o carteiro de origem lusa assegurava a entrega de cartas e pacotes postais entre Montreal e o Quebeque, naquela foi a primeira expedição de correio no Canadá. Existem, inclusivamente, registos que Pedro da Silva efetuou o transporte de correio e mercadorias pelo rio São Lourenço durante a guerra entre a França e os iroqueses, um grupo nativo que apoiava o império inglês, contexto que terá contribuído nesse período para que o rei francês Luís XIV o tenha nomeado como "Mensageiro Real" na Nova França.

Conhecido como "Le Portugais", Pedro da Silva é um dos mais insignes antepassados da comunidade portuguesa no Canadá, uma comunidade que se destaca hodiernamente pela sua relevante integração, empreendedorismo e papel económico e sociopolítico.



Peter Francisco, o herói português dos Estados Unidos da América

No passado dia 4 de julho, assinalou-se o Dia da Independência dos Estados Unidos da América, um dos principais, senão mesmo o principal feriado da nação norte-americana, que evoca a Declaração de Independência de 1776, ano em que as Treze Colónias declararam a separação formal do Império Britânico.

O processo de independência dos EUA, ao corporalizar as aspirações à emancipação dos povos, ao triunfo dos direitos inalienáveis do homem, designadamente o direito à vida, liberdade, felicidade e segurança, constituiu um marco indelével para a humanidade. Nesse arrojado processo, abalizado pela Guerra da Independência, iniciada em 1775 entre os colonos americanos e a Coroa Inglesa, e o reconhecimento da emancipação com o Tratado de Versalhes em 1783, destaca-se a figura heróica do português Peter Francisco, a quem chamaram “o Gigante da Virgínia”, “o Gigante da Revolução”, “o Hércules da Virgínia”.

Pedro Francisco ou Peter Francisco terá nascido a 9 de Julho de 1760, na freguesia de Porto Judeu, na Ilha Terceira, no Arquipélago dos Açores, de onde foi raptado ainda em criança por corsários que o abandonaram na costa norte-americana. Após passar pelo orfanato de Prince George County, foi acolhido pelo juiz Anthony Winston, magistrado que em março de 1775 participou na Convenção da Virgínia, acompanhado do seu protegido de raízes lusas.

Com uma imponente estampa física de mais de dois metros altura e cem quilos de peso, Peter Francisco, desde cedo decidiu combater pela independência dos Estados Unidos, alistando-se no 10º Regimento de Virgínia, às ordens de George Washington, que viria a ser o primeiro Presidente dos EUA, distinguindo-se nas várias baralhas em que participou pelos seus atos de heroísmo e bravura.

Quando ainda recentemente as comunidades portuguesas de Boston e Providence acolheram as comemorações oficiais do Dia de Portugal, o Presidente da Republica, Marcelo Rebelo de Sousa, deslocou-se a Washington para uma visita oficial que contou com um encontro com o Presidente dos EUA, Donald Trump, a figura heróica de Peter Francisco é um elo histórico memorável dos laços entre Portugal e os Estados Unidos da América.



Artigo: Daniel Bastos
Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros






Revista Repórter X dá a conhecer Portugal, do Algarve até Fátima Nr. 1




Algarve - Cap. I

Revista Repórter X dá a conhecer Portugal, do Algarve até Fátima

Foto: Ângela Tinoco
Saímos bem cedinho, de Zurique para o aeroporto local; lá, encontrou-se toda a família. Tomamos o nosso pequeno-almoço ao preço do ouro, mas satisfeitos com a qualidade. Já depois de entrarmos em direcção ao Aeroporto, tivemos de ir num Bus e andar cerca de 500 metros. Lá fomos para a parte de trás do avião pela primeira vez, normalmente voamos sempre nas asas, “desta feita foi na mesma sobre asas”, somente mudou o lugar. O tempo estava lindo, sobrevoamos as nuvens, onde havia nuvens, evidentemente. Voo muito suave, mas nunca se deixa de ter um certo medo! Eu que até queria dormir um pouco, mas não me deixaram, uma vez a Larissa e, outra vez o “cromo”, mas desta forma até se passou depressa aquelas 2h30. Olhava para baixo e via a miniatura das casas, o rio que desalinhava em curvas e os campos que de certa forma pareciam Abstractos de um artista com várias formas, cores, feitios e tamanhos.
A certa altura senti que o avião estava a descer lentamente e a curvar de vez em quando.
Num ápice, comecei a ver o mar; foi tão giro que rapei da Câmara de vídeo e comecei a filmar o óbvio, tal como no início da Viagem, que também tinha filmado para mostrar o avião por cima das nuvens serradas, naquele lugar inspirado. Imaginei mesmo estar a ver uma cena de um filme e pensar que era surreal, mas não era, de facto aquele momento era único, diferente de todos os outros, embora fosse a segunda vez que ia aterrar na cidade de Faro; Deitem sentido ao que vos vou dizer; sei que é mais fácil eu rebobinar a minha memória atrás, para vocês perceberem, como eu, a descrição que vos vou contar, vivida naquele momento, na primeira pessoa. Tu até podes lá passar mil vezes com o mesmo cenário e nunca verás nada, tal como nunca viste o sol-posto ao milímetro (pois, eu já vi no alto do Monte de São Mamede, olhando o poente em direcção a Braga, no qual descrevo a história n´O Livro da Criança)!
Na realidade, se estiveres atento a estes fenómenos, tu vês tudo o que te rodeia; se te descuidas não vês nada, não vês coisa nenhuma, tudo te passa ao lado!
Relato um momento excelente, magnífico. Eu que sou um observador, uma pessoa atenta a tudo e a todos, nada fica indiferente. Estou sempre atento às várias condicionantes e realidades existentes. Pois, nesse momento, logo peguei na câmara e nada foi por acaso, as grandes reportagens, entrevistas e fotos de um qualquer jornalista não são encomendados e nem marcado o sítio, a hora e o dia e são momentos espontâneos. O avião descia então lentamente e, longínquo já ia observando o fenómeno, as asas começaram a curvar bastante, estávamos a perder a terra e encontrar o mar. O aparelho fez mesmo um círculo e logo no início saiu de cima das nuvens brancas e espessas, pareciam neve. As nuvens começaram a desfalecer e a tornarem-se em novelinhas finas. Nessa altura senti-me feliz, mas impotente com tanta emoção.
Deixamos a serra, com grande altitude. Deixamos os terrenos acidentados, com fortes desníveis e muitos picos, a serra desfaleceu, o amontoado de terra e de rochas ficou reduzido a nada, quase como de uma erosão se tratasse. Foi logo após esse ápice que apareceram, a grande desnível, os campos e em seguida a povoação e o mar azul. O Abstracto dos campos tomava a sua forma natural, as casas avistavam-se cada vez maiores, o véu azulado de água marinha prevaleceu algum tempo, parecia que íamos aterrar no mar…! De facto, o avião foi tomar a direcção correcta, para alcançar a pista. Lá aterramos uns minutos depois e, já em pista, dava a sensação que íamos de automóvel, nem demos pelo impulso de aterrar (Quero dar os parabéns à empresa de viação suíça, Edelweiss, em que viajei pela primeira vez para além da Swissair.) Uma curiosidade, o aeroporto de Faro nasceu um ano antes de mim, abriu a 11 de Julho de 1965, fica na freguesia de Montenegro, no Algarve.



Continua Pág. 32



 Foto: Ângela Tinoco

Algarve - Cap. II

Continuação Pág. 28

Fotos: Quelhas

Revista Repórter X dá a conhecer Portugal, do Algarve até Fátima

A partir daqui vou tentar relatar mais ou menos todos os lugares mais importantes que passamos e aproveitar para dizer que, ao logo do percurso, fui tirando fotografias, fazendo vídeos, reportagens e entrevistas. Editava títulos e textos e ia colocando tudo no facebook e no youtube, para registar e também para mostrar aos meus seguidores e da Revista Repórter X. Tenho outra grande ferramenta em mãos, para ajudar à descrição; guardei todos os Recibos de despesas; Restaurantes, Bares, Centros Comerciais, Farmácia, Bombas de Gasolina, Garagens, Parques de Divertimento, Teatro, Piscinas, Campo de Toiros, Feira Medieval, Aeroporto, Zoo, Etc. Todas as noites, o lema era descrever tudo na Net. Exemplo; “Olá. De regresso a casa, preparando fotos, vídeos e títulos dos mesmos na rede, para me ajudarem à escrita genuína sobre a viagem pelo Algarve, sobre a terra e as gentes e as suas culturas, a emigração e o turismo, etc. Breve tudo na revista repórter X, porque nós fazemos a diferença!”

Antes de partir para esta viagem ao Algarve, no meu book – “João Gonçalves Quelhas”, já andava a preparar as minhas férias. Fui algumas vezes às Piscinas de Wallisellen e Seebach e fizemos por lá Piqueniques. Num desses momentos de laser, a minha gente gravou um mini-vídeo que depois meti na Rede, “Lá vai o sapo...” (mergulho na piscinas).

Também quero dizer que fiz pausa de duas semanas no Programa Repórter X, dentro do formato de Rádio FM e TV no Meo Canal e Facebook, Nasci para Cantar, que terminou com a entrevista ao emigrante povoense Hilário Novais, Programa n° 6 e recomeçou com o empresário Carlos Catanho, CCTours, Programa n.° 7. Antes de começar o programa, passei a mensagem gravada, desde Albufeira, a mostrar aquele envolvente e a dar as boas vindas ao programa e aos ouvintes da Rádio da família. Da mesma forma procedi no escritório, rebobinei a minha memória para ir buscar lembranças e visualizei todo o trabalho nas redes, para que fosse o mais correcto possível nesta descrição. Estive a pesquisar no Google sobre as duas terras que me acolheram para dormir, na primeira semana, a freguesia da Guia e na segunda semana a freguesia de Quarteira. Também consultei o mapa de Portugal para ver as regiões entre o Algarve e Fátima. Portanto, faz uma descrição maior às duas localidades. Todo o outro trabalho árduo é original…!

Então seguido do 1° texto, que me trouxe na aventura do voo da Edelweiss, de Zurique até Faro, já em terra firme; todavia tínhamos dois carros à espera da família. A ResolveCar - aluguer de automóveis, entregou-me um carro em bom estado, de marca Fiat Punto, serviço pelo qual paguei a Taxa de Aeroporto no valor de 15€. A partir dali foi só meter gasolina e andar. Andamos pelos Algarves, mas estendemo-nos ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima “Para ser mais preciso, vou aqui colocar nomes de locais que passamos e depois mais à frente descrevo cada um deles da melhor maneira possível. Espero ter boa inspiração ou Inspiração do Compositor – 1° Livro do Quelhas”. Nos primeiros dias fui com a Família ao Santuário de Fátima, para eles cumprirem as promessas devidas.

Lá vai um carro atrás do outro, entre a Guia e Fátima (que Deus Nosso Senhor nos guie); levou mais ou menos 03h00 num percurso de mais ou menos 350Km. Seguimos o GPS. Fomos por Ferreiras e Paderne, concelho de Albufeira, chegamos a São Bartolomeu de Messines, concelho de Silves, regiões e sub-regiões do Algarve. Veio de seguida a Aldeia dos Fernandes no Alentejo, depois Castro Verde e Ourique no Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo. Caminhamos até Azinheira dos Barros e São Mamede de Sádão, uma é aldeia e a outra freguesia do concelho de Grândola, distrito de Setúbal; esta cidade é sub-região de Área Metropolitana de Lisboa. Setúbal está dividido entre as províncias tradicionais da Estremadura e do Baixo Alentejo. Segue-se Alcácer do Sal, Distrito de Setúbal, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Litoral. A próxima passagem foi pela freguesia de Pegões, do concelho do Montijo; esta é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Setúbal, região de Lisboa e sub-região da Península de Setúbal. Continuamos por Foros de Salvaterra de Magos, vila portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, e à antiga província do Ribatejo, portanto Santarém é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Santarém, situada na província do Ribatejo e na região estatística da Estremadura.

(Uma análise sobre a passagem do rio Tejo; O rio Tejo tem 16 pontes ferroviárias, rodoviárias e duplas, 13 são rodoviárias. Sei que no sentido Algarve/ Leiria passei numa ponte curta e na volta passei na Ponte de Santarém, designada por Ponte Salgueiro Maia. Esta ponte está situada junto ao Vale de Santarém e baixa-mar da cidade, a poente está ainda entre as duas margens do Tejo, entre Santarém, na margem direita, e Almeirim, na margem esquerda. A ponte tem um comprimento de 4.300 metros, é uma ponte com tirantes de 570 metros de tabuleiro e o resto em viaducto.) Ver vídeo no youtube!

Continua Pág. 34

Fotos: Quelhas





Algarve - Cap. III

Continuação Pág. 32
Revista Repórter X dá a conhecer Portugal, do Algarve até Fátima

Seguimos o trajecto; passamos por Azoia de Baixo, esta é uma antiga freguesia portuguesa do concelho de Santarém e Alcanhões, que é uma vila portuguesa do distrito de Santarém. Vem depois Alcanena, esta é uma vila portuguesa que pertence ao distrito de Santarém, na província do Ribatejo, região do Centro e sub-região do Médio Tejo. No caminho vem Zibreira, esta é uma freguesia portuguesa do concelho de Torres Novas, pertencente ao distrito de Santarém, na província do Ribatejo, região do Centro e sub-região do Médio Tejo. Passamos próximo de Mira d’Aire, freguesia portuguesa do concelho de Porto de Mós; esta é uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Leiria, na província da Estremadura, integrando a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, na região do Centro de Portugal. Também bem perto passamos de Pedrogão Grande, esta é uma vila portuguesa do distrito de Leiria, na província da Beira Litoral (terra em que o grande incêndio deflagrou no concelho de Pedrógão Grande e arredores. O incêndio alastrou a concelhos vizinhos, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, fez 66 mortos e 253 feridos, 7 dos quais graves, destruiu 500 casas e quase 50 empresas.). 
Lá chegamos a São Mamede; esta é uma freguesia portuguesa do concelho da Batalha. A Batalha é uma vila portuguesa do distrito de Leiria, na província da Beira Litoral. Finalmente, chegamos ao lugar Sagrado; Fátima/Leiria. Fátima é uma cidade portuguesa situada na Serra de Aire, sede de freguesia, subdivisão do concelho de Ourém, na província da Beira Litoral, região do Centro e sub-região do Médio Tejo (Fátima é uma cidade no centro de Portugal que alberga o Santuário de Fátima, um local de peregrinação católica. A Capelinha das Aparições marca o local onde alegadamente a Virgem Maria apareceu em 1917. Outros locais sagrados incluem a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, com os seus anjos dourados, e a moderna Igreja da Santíssima Trindade. O Museu de Arte Sacra e Etnologia exibe artefactos religiosos.).

Como referi antes, no início do texto, estive a pesquisar no Google sobre as duas terras que me acolheram para dormir, na primeira semana, a freguesia da Guia e na segunda semana a freguesia de Quarteira, mas também regiões que passei na viagem entre Algarve e Fátima, que quero citar pela confusão que é perceber as demarcações de cada uma delas, principalmente onde está inserido Setúbal;

“O Algarve é uma região, sub-região e província tradicional de Portugal continental, sendo a mais meridional entre todas. Faro constitui a região turística mais importante de Portugal e uma das mais importantes da Europa. O seu clima temperado mediterrânico, caracterizado por invernos amenos e curtos e verões longos, quentes e secos, as águas tépidas e calmas que banham a sua costa sul, as suas paisagens naturais, o património histórico e etnográfico e a deliciosa e saudável gastronomia são atributos que atraem milhões de turistas nacionais e estrangeiros todos os anos e que fazem do Algarve a região mais visitada e uma das mais desenvolvidas do país. O Algarve é, actualmente, a terceira região mais rica de Portugal, a seguir à Área Metropolitana de Lisboa e à Madeira.”

“O  Alentejo é uma região do centro-sul de Portugal. Compreende integralmente os (extintos) distritos de PortalegreÉvora e Beja, e a metade sul do distrito de Setúbal e parte do distrito de Santarém, sendo assim a maior região estatística de Portugal em termos de área. Limita a norte com a Região do Centro (Região das Beiras), a leste com a Estremadura e a Andaluzia (Espanha), a sul com a Região do Algarve e a oeste com a Área Metropolitana de Lisboa e também com o Oceano Atlântico. Note-se que esta divisão não coincide com a antiga região tradicional do Alentejo, que era constituída por duas das antigas províncias: o Alto e Baixo Alentejo e que era ligeiramente menor que a actual, incluindo apenas os distritos de Évora e Beja (na sua totalidade), praticamente todo o distrito de Portalegre (excepto o concelho de Ponte de Sôr, que fazia parte da antiga província do Ribatejo), e a metade sul do de Setúbal (os concelhos desse distrito que fazem parte da actual região do Alentejo Litoral (Alcácer do SalGrândolaSantiago do Cacém e Sines).”
“A Beira Litoral é uma província histórica (ou região natural) portuguesa, formalmente instituída por uma reforma administrativa havida em 1936. O seu território corresponde na sua maior parte ao da antiga Província do Douro desaparecida no século XIX. Fez, mais tarde, parte da Província da Beira. As províncias de 1936, no entanto, praticamente nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do vocabulário administrativo (mas não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a entrada em vigor da Constituição Portuguesa de 1976 sendo uma actual província histórica de Portugal. Foi também uma das regiões administrativas da proposta de regionalização rejeitada em referendo em 1998. Faz fronteira a Norte com o Douro Litoral, a Este com a Beira Alta e a Beira Baixa, a Sudeste com o Ribatejo, a Sudoeste com a Estremadura e a Oeste com o Oceano Atlântico. É, então, constituída por 38 concelhos, integrando a maior parte dos distritos de Aveiro e Coimbra, metade do distrito de Leiria, e ainda um concelho do distrito de Santarém. Tinha a sua sede na cidade de Coimbra.
Continua no próximo Nr. de Nov. 2018


 Foto: Quelhas

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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Revista Repórter X Outubro 2018

Nota Introdutória

Depois das férias do Director da revista repórter X, venho descrever o seguinte; difícil não é lutar por aquilo que se quer, mas sim desistir daquilo que mais se ama e por isso reflecti e vou continuar este projecto que também é seu. Estamos rodeados de pessoas invejosas, pessimistas, narcisistas…, que em vez de criticar, podiam ajudar. No entanto, contamos com um leque de Pessoas, Firmas, Associações, que nos elevam ao ponto mais forte e assim crescemos juntos. Vejam quem aderiram às Condecorações na Gala do 6° Aniversário, às Firmas que aderiram ao programa espaço revista repórter X no formato de rádio e TV, Nasci para Cantar. Por estas amáveis pessoas jamais desistimos. 
Fizemos 1/3 edições, pelos motivos apresentados na última edição, vamos dar alguns seguimentos breves; uma das coisas que temos em vista para 2019, mas precisamos que colaborem connosco, é a necessidade de cada um de nós apelar a todas as Associações e Comércios que nos enviem o nome, a morada, o telefone, o e-mail, o facebook e outras redes usadas, para que seleccionemos os primeiros 100 participantes, para receberem, nos seus comércios, a Revista Repórter X, gratuitamente.

Estamos abertos a novos colaboradores redactores não pagos, para 2019, cada um pode escrever aquilo que mais gosta dentro das regras deste Órgão Social. A todos e quaisquer colaboradores na ajuda às vendas da revista, quer façam parte da revista ou anónimos, pagamos 50% dos valores de publicidade vendida.

Na sequência do pedido das respostas das últimas perguntas ao Secretário de Estado, finalmente recebi as mesmas, embora não tão conclusivas. Já disponíveis nesta edição…

Foi cumprido a entrega da edição ESPECIAL Póvoa de Lanhoso, terra que me viu nascer, nas grandes férias dos nossos povoenses, a todos quantos achei interessante entregar, que por sua vez, distribuíram a outras pessoas. Posto isto, estamos abertos a todos aqueles que tenham interesse, enviem notícias da sua terra, desde o Norte ao Sul e Ilhas e à emigração em geral e também a pessoas de todos os Continentes que falem a língua portuguesa, aquela que é a 5.a língua mais falada no Mundo…, afirmamos como sempre ser a revista do POVO!

Voltando ao Tribunal, para falar no Crime que não cometi, que remonta há 4 anos atrás, no qual as Bailarinas desse Evento invadiram o meu espaço e colocaram-se, à posteriori, atrás da Câmara de Vídeo, quando entrevistava a Entretainer Cátia Palhinha, na Suíça, no qual participámos. Neste caso, o Juiz tinha-me condenado erradamente e deu-me a escolher; pagar um valor estipulado, fazer um trabalho comunitário, ou ir preso. Recorri. Protestei. Bati o pé. Lutei pela verdade. Lutei contra corruptos. Venci!
Acusei mesmo a Advogada de defesa, ao Ministério Público e ao Sr. Presidente do Conselho de Ontologia do Porto da Ordem dos Advogados por uma eventual prática de infracção disciplinar, omissão de documentos e falta de comunicação com o Cliente e da mesma forma procedi com as Bailarinas, pela tentativa de extorsão de dinheiro, por má-fé.

Na sequência de pedidos e mais pedidos, nos quais muitos foram ignorados pelos nossos políticos, no entanto houve alguém que se dignou a responder; Dra. Ester Vargas, Adidas Social, que resultou um importante telefonema da Embaixada de Portugal em Berna na Suíça, onde marquei uma reunião com o Senhor Embaixador de Portugal neste país, no qual falamos no assunto. 
Lê-se numa entrevista ao Dr. António Ricoca Freire, Embaixador de Portugal em Berna no GL que o mesmo; “deseja ser um embaixador de proximidade e sempre presente”, na sequência de pedidos e reclamações expostas na defesa, no qual foi sempre coerente e por esse motivo falou bem mais alto a amabilidade, disponibilidade e empenho do nosso mais novo Embaixador ao qual agradeço em nome de todos os portugueses da Suíça.

Logo percebi que a carta da última Notificação do Tribunal tinha mão de alguém com poder. Nessa conversa demorada, (privada), falou-se neste caso de Justiça e na Revista Repórter X. Adianto que o Sr. Embaixador fez chegar ao Tribunal a seguinte mensagem; que eu, enquanto pessoa, como cidadão português, era uma pessoa de bons princípios e que a revista, que fundei e dirijo, é muito importante na Comunidade portuguesa na Suíça e no mundo, por tudo aquilo que nós somos como equipa, a forma como nos manifestamos, damos a conhecer, aquilo que escrevemos e prescrevemos e dentro do possível tentamos ser isentos com tudo e com todos. Acusa mesmo a necessidade da continuação para que os nossos cidadãos sigam bons princípios enraizados em Portugal e a grande importância do jornalismo em geral de cultura de expressão portuguesa no mundo, fora de Portugal.

Posto isto, a Condenação inicial imposta pelo Sr. Dr. Juiz, foi anulada depois de pedir ajuda ao Supremo Tribunal contra o Tribunal Gondomar, à posterior foi feito novo Julgamento Comum Singular no que resulta apenas e só apenas, numa ´Pena de Multa´, com a qual concordei para arrumar o assunto. Como fiz saber anteriormente, fui ao Supremo Tribunal de Zurique e ao Tribunal Distrital e, também ao Kreisburo 7, Gemeindes e como tudo resultou num acordo com Portugal, não prossegui com a queixa crime, aqui na Suíça, contra o Governo português, o Tribunal de Gondomar, a Advogada de defesa e as Bailarinas que me causaram esta grande confusão…

Por último, quero deixar uma palavra de apreço às duas famílias de Sobradelo da Goma, que perderam os seus entes queridos na Suíça, ainda numa tenra idade, Altino da Silva Fernandes e Aurora Silva, que Deus conceda alivio ao coração de todos vocês. Os meus pêsames para toda a família.
Director:
João Carlos Veloso Gonçalves

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