Nota
Introdutória
Director:
João
Carlos Veloso Gonçalves
Finalmente,
Natal! Neste Natal vou perdoar os invejosos, os raivosos, as pessoas de má-fé,
aquelas que incomodo sem lhes fazer mal, aos indivíduos que se preocupam
comigo, com o meu sucesso de vingar, em vez de se preocuparem com eles mesmos. Estamos
rodeados de pessoas invejosas, pessimistas, narcisistas…! Perdoo, sim, mas
nunca esqueço. Perdoo porque é a minha forma de estar, de ser, de viver e de
ser feliz comigo mesmo. Natal é tempo de perdoar e pedir perdão e, se realmente
estou em falta para contigo e não o reconheci, ou nem tampouco me lembrei, perdoa-me,
mas não perdoes sem que antes me lembres o porquê! Nunca me acuses sem saber a
verdadeira razão de o ser. Nunca vás na treta de terceiros, sem antes me
consultares. Natal, tempo de amor, tempo de perdoar, tempo de rever o que foi
feito e o que não foi feito. Tempo de sentimentos…! Muitas vezes fico
estagnado, quando fico a pensar como certas pessoas são capazes de ter ódio a
quem lhe é querido, a quem joga limpo com tudo e todos. Em toda a parte existem
jogos de elite social, discriminação social e racistas. Preconceituosos. Sinto
e tenho a certeza que, em Zurique e arredores, há pequenos grupos dominantes
dentro da sociedade portuguesa, toda ela dividida. Existem várias divisões
dentro de um estado hierárquico de uma sociedade, como a chamada classe mais
baixa; para os Tubarões que pensam dominar o Mundo e as pessoas que trabalham
de sol a sol e dos analfabetos ou dos que não falam a língua do país de
acolhimento, de cor, de outra religião, política ou clube. Aqueles onde quer
que se encontram são mais barulhentos, mais sorridentes, espontâneos, aqueles
que estão à-vontade estejam onde estiverem e que por essa razão são chamados de
incultos pela felicidade que têm de ser como são. A chamada gente de média
alta, que refiro de elite social, tem comportamentos bem piores, quando se
referem a um grupo de indivíduos que integram a nossa sociedade dignamente e só
porque dão umas gargalhadas, comem carne com a mão, bebem umas cervejas ou
jogam um qualquer jogo, são tratados como tal. Esta perseguição da Lei do
mais forte existe desde a pré-história. Muitos indivíduos, na nossa sociedade
espalhada pelo mundo, julgam que por se saber escrever na nova Ortografia são
melhores que outros que escrevem o que aprenderam no seu tempo. Por outro lado,
ignoram os que não sabem escrever. Há gente que pensa que por trabalhar num
escritório é superior ao trabalhador que trabalha debaixo de chuva. Há gente
que por estar à frente de uma Organização é um expert em relação a quem
trabalha na limpeza. Mas realmente, o que mais me chateia, são os grupos de
elite nos Ranchos de folclore, Cafés, Restaurantes e Associações. Nas equipas
de futebol ou outro grupo. Na comunicação social, rádios, revistas, jornais,
rádios e televisão. Sempre houve os dominantes e os dominados, isto porque os
dominados não batem o pé, senão as coisas mudavam de contexto!
Diz-se,
o sistema em síntese. “Elite Social é um grupo de indivíduos possuidores de
determinadas qualidades (financeira, intelectuais, etc.) que os destaca dos
demais”. Não estou de acordo; aliás, até penso que as qualidades financeiras e
intelectuais traduzem-se em qualidades e defeitos. Há quem que com pouco faz
muito e há quem com muito faz pouco. Muitos não sabem usar o material que têm e
outros usam o material e as ideias e põem tudo em sintonia. Nada acontece por
acaso e quem trabalha com isenção e se mete na sua própria vida, sem que olhe à
vida do outro, nem importar-se com ´merdas´ que não lhe dizem respeito, nem
andar a apunhalar confianças pelas costas, dando tudo o que pode por uma
sociedade pobre de espirito, merecedora ou não de ter tudo à mão de semear.
Muitas vezes penso que, para muitos, não valeria a pena o nosso esforço; se uns
não gostam, outros têm medo de se verem ultrapassados, os primeiros não acuso,
mas aqueles que se juntam às elites, a troco de comerem o que puderem em benefício
próprio, acuso e repudio. Só há comedores e aproveitadores. O que mais há são
pessoas que vão atrás de fulano ou sicrano a lamber o ´cu´; muitos fizeram-no
comigo, só que daqui só sai trabalho árduo em prol da revista repórter X e da
multiculturalidade local, nacional e mundial. Depois vão atrás de outros ´cus´
e enquanto não tiverem tachos, vão andando a saltitar como a raposa manhosa e a
maldizer. Pode até ser que eu esteja equivocado, porém, esta é a minha
interpretação diante da informação que tenho. Trabalhem ou deixem trabalhar
quem quer de livre vontade ser isento na sociedade medíocre que nos divide.
Quero
agradecer a todos que neste ano de 2018 estiveram comigo nesta tarefa de levar
até si o melhor e a todos, em geral, bem como aos nossos leitores. Agradeço aos
Correspondentes; Maria Kosemund e ao novo elemento, Fernando Leão.
Colaboradores; Revisão editorial, Sociólogo político, Dr. José Macedo de
Barros. Redactor; Patrícia Antunes. Ajuda Técnica, Sofia Oliveira. Agradeço ao
Pedro Nogueira por estar connosco e contar com o nome dele na ficha técnica
como Conselheiro; ele diz que podemos contar com ele, mas como compreendemos,
está ligado ao banco Santander em Zurique e que não pode constar o nome dele
associado a nada. Pode sim escrever artigos e assinar a título particular. Nós
sempre aceitamos as decisões das pessoas, desde que elas não se tornem naquelas
pessoas ingratas. Sabemos separar as coisas e ajuizar cada caso. Até porque o
Pedro é um parceiro que, através do banco que dirige e prestigia muito bem, é
um meio essencial para que ajude à continuação. Desde já, agradeço a todos que
nos deram entrevistas na Rádio Nasci Para Cantar e ao seu director, Alexandre Faria.
Agradeço à Agência César´s AG. por ser sempre a pioneira em tudo. Foi a 2° vez Capa de Revista a par da
CC-Tours, à qual também agradeço. Agradeço à CF Credifinanz SA. Santander.
Félix. Grill Take Away. Casa da Graça. Tattoo Artist Tom Sawyer. Agradeço a
todas as parcerias. Um bem-haja ao Nunes por trazer, ao logo destes anos, a
revista de Portugal para a Suíça. Obrigado.