Pesquisar neste blogue

Übersetzung in Ihre Sprache

Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Delegado do Chega denuncia erro no recenseamento de cidadã e alerta para falhas no sistema eleitoral

Delegado do Chega denuncia erro no recenseamento de cidadã e alerta para falhas no sistema eleitoral:


João Carlos Veloso Gonçalves, delegado do partido Chega, denunciou por e-mail um caso que considera ser revelador das fragilidades do actual sistema de recenseamento eleitoral, sobretudo no que diz respeito aos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro.

A denúncia tem origem no caso de uma cidadã portuguesa que não recebeu o seu boletim de voto e que afirma com convicção nunca ter abdicado do seu direito de votar. Segundo João Carlos Veloso Gonçalves, não há qualquer prova válida de que essa renúncia tenha sido feita de forma consciente e informada. “Mesmo que exista alguma assinatura nesse sentido, terá sido por engano ou em circunstâncias não intencionais”, declarou, sublinhando que se trata de uma pessoa instruída e plenamente consciente dos seus direitos cívicos.

Para o delegado do Chega, o problema está no próprio sistema: “Os recenseados deviam ser apenas em Portugal, e com o Cartão de Eleitor ou o número de contribuinte, cada cidadão devia poder votar onde estivesse — de passagem, de férias ou a viver temporariamente noutro local.” Defende que isso permitiria reduzir a abstenção e garantir maior justiça no processo eleitoral.

Gonçalves expressa ainda preocupação com relatos que circulam há anos entre comunidades emigrantes, dando conta de eventuais manipulações do processo de voto em vários consulados no estrangeiro. “Há quem diga que, em alguns consulados, os cartões de cidadão são usados para enviar votos em massa para Lisboa — mil, dois mil, cinco mil votos — sem que os próprios cidadãos tenham votado. Isto não é uma acusação directa a ninguém, mas uma suspeita generalizada que merece atenção”, alertou.

Acrescentou também que não recebeu qualquer comunicação oficial sobre o processo eleitoral, nem sobre os detalhes da presença dos delegados, horários de funcionamento das mesas ou o número real de votantes registados. “Isto levanta dúvidas legítimas sobre a transparência do processo”, concluiu.

João Carlos Veloso Gonçalves reforça que está comprometido com a sua função e apenas exige condições claras e justas para o exercício do voto, tanto para os delegados como para os eleitores.

João Carlos Veloso Gonçalves
Delegado do Partido Chega


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Sem comentários: