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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Entrevista aos vencedores da categoria Media Outros durante a Festa de dia 8 de Outubro

http://videos.sapo.pt/fYQwrq2Jpj5cBN0OKren http://videos.sapo.pt/MOB8Uyu55qlV0Z5PZZdm

O Testamento de Manuel Buiça

Apontamentos indispensáveis se eu morrer.
É desta forma que Manuel dos Reis Buiça, um dos regicidas que mataria o rei D. Carlos, inicia o seu testamento. Estava-se no dia 28 de Janeiro de 1908, ou seja, a quatro dias do atentado mortal contra a mais alta figura da realeza portuguesa. O Infante D. Manuel, que sucederia a D. Carlos, seu pai, no trono, escreveu as seguintes palavras acerca dos acontecimentos vividos a 1 de Fevereiro de 1908: Eu estava olhando para o lado da estatua de D. José e vi um homem de barba preta, com um grande gabão. Vi esse homem abrir a capa e tirar uma carabina. Eu estava tão longe de pensar n'um horror d'estes que me disse para mim mesmo, sabendo o estado exaltação em que isto tudo estava que má brincadeira. O homem sahiu do passeio e veio se pôr atraz da carruagem e começou a fazer fogo. Quando vi o tal homem das barbas que tinha uma cara de meter medo, apontar sobre a carruagem percebi bem, infelizmente o que era. Meu Deus que horror. O que então se passou só Deus minha mãe e eu sabemos... O homem das barbas que tinha uma cara de meter medo era precisamente Manuel dos Reis Buiça, nascido em Bouçoães em 1876. Filho do reverendo Abílio da Silva Buíça, pároco de Vinhais, e de Maria Barroso, casou duas vezes, a segunda das quais com Hermínia Augusta da Costa. Iniciou a sua carreira profissional no exército, onde alcançou a categoria de 2º sargento no regimento de cavalaria de Bragança. Senhor de uma pontaria exímia, detinha o curso de mestre de armas e uma medalha de atirador de 1ª classe, exercendo enquanto militar o cargo de instrutor da carreira de tiro do seu regimento. Possuidor de um temperamento difícil, Manuel dos Reis Buiça teve uma carreira militar extremamente conturbada, acabando por ser demitido do exército na sequência de várias punições disciplinares, por infracções diversas. Abandonando a vida militar, enveredou pela carreira de professor do ensino livre, leccionando na Escola Nacional e na Escola Universal; ministrava também, a nível particular, lições de música e francês. De linhas fisionómicas finas, com uma barba escura com laivos de fogo, tinha uns olhos muito azuis que mostravam uma índole resoluta e exaltada. Precisamente a 28 de Janeiro de 1908, Manuel dos Reis Buiça participou na tentativa de derrube do governo ditatorial de João Franco, golpe que fracassaria e que teria como consequência o regicídio. Ficou conhecido como o Golpe do Elevador da Biblioteca, visto Afonso Costa, líder republicano, e o Visconde de Ribeira Brava, monárquico dissidente, terem sido surpreendidos de armas na mão no dito elevador, conjuntamente com outros conspiradores, quando tentavam chegar à Câmara Municipal. Não obstante terem sido presos 93 conspiradores republicanos e monárquicos (entre os quais António José de Almeida, futuro presidente da República), alguns grupos de civis armados, desconhecedores do falhanço, ainda fizeram tumultos pela cidade. A aparentemente improvável aliança revolucionária entre republicanos e monárquicos dissidentes é explicada pelo facto do regime parlamentar ter sido suspenso e o governo de João Franco ter passado a governar em ditadura. Este, em 1901, apoiado por 25 deputados, havia abandonado o Partido Regenerador, criando o Partido Regenerador Liberal. Seis anos volvidos, em 1907, João Franco, enquanto chefe do governo, solicita ao rei D. Carlos o encerramento do Parlamento, medida ditatorial que justifica com a necessidade de implantar uma série de medidas com vista à moralização da vida política. O rei acede ao pedido, deposita a sua confiança num homem que julgava à altura dos acontecimentos, e encerra o parlamento. Sem surpresa, quer a oposição monárquica, quer a oposição republicana vão discordar da medida, entrando a vida política nacional numa fase extremamente conturbada. O facto da assinatura do testamento de Manuel dos Reis Buiça ter ocorrido precisamente no mesmo dia da tentativa de implantar a República dificilmente se trata de uma coincidência. Sem dúvida alguma, o regicida previra a possibilidade de poder vir a morrer no decorrer do golpe contra a monarquia e tentara salvaguardar, se não o futuro financeiro dos seus dois filhos, pelo menos o legado do seu nome. Pode ler-se no testamento: ... ficaram-me de minha mulher dois filhos a saber: Elvira que nasceu em 19 de dezembro de 1900, na rua de Santa Martha numero ... rez do chão e que não está ainda baptisada nem registada civilmente por motivos contrarios da minha vontade; e Manuel que nasceu em 12 de Setembro de 1907 nas Escadinhas da Mouraria numero quatro, quarto andar, esquerdo. Como o próprio pai menciona no seu testamento, Elvira e o pequeno Manuel viviam consigo e com a avô materna nas Escadinhas da Mouraria. A mulher de Buiça, D. Herminia Augusta da Costa Buiça, filha de um major de cavalaria, havia já falecido. Os restantes membros da familia Buiça vivia ainda em Vinhais, para onde, segundo Manuel dos Reis, se deve participar a minha morte ou o meo desapparecimento caso se deam. Prevendo o seu eminente desaparecimento fisico, Buiça afirma ainda no seu testamento que os seus filhos perderão, em breve, o seu pai. Lamenta ainda o facto de seus filhos irem ficar pobríssimos, já que não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Com alguma mágoa, Manuel dos Reis Buiça termina o seu testamento pedindo que eduquem os seus filhos segundo os principios de liberdade, egualdade e fraternidade em que eu comungo..., ou seja, segundo os princípios republicanos que defendia, ... e por causa das quaes ficarão, porventura, em breve, orfãos. Não nos é possível saber se o assassinato do rei fora planeado antes ou após o fracasso do golpe revolucionário de 28 de Janeiro de 1908. Do mesmo modo, não sabemos se Manuel dos Reis Buiça escreveu o seu testamento motivado pela sua participação no golpe de Estado ou no regicídio. Seja como for, a assinatura de um decreto - no qual o rei autorizava o governo a enviar os presos implicados no golpe de 28 de Janeiro para Timor - parece ter sido um factor relevante no processo que conduziu ao regicídio. Conta-se inclusive que, ao assinar o decreto, o rei terá declarado: Assino a minha sentença de morte, mas os senhores assim o quiseram. Não é difícil imaginar Manuel dos Reis Buiça, no dia 1 de Fevereiro de 1908, a beijar os seus filhos pela última vez antes de sair da sua humilde casa no número 4 das Escadinhas da Mouraria. Vestia um grande gabão, uma espécie de casaco muito cumprido. Juntamente com Alfredo Costa, o segundo regicida conhecido, terá chegado às proximidades da Praça do Comércio, em Lisboa, algum tempo antes das 16h00, hora prevista para a chegada do Rei, da Rainha e do Príncipe Herdeiro a Lisboa. A esperá-los, estará também o odiado João Franco, político que muitos historiadores pensam ter sido o alvo principal dos revolucionários, e o Infante D. Manuel. O futuro rei estivera com a família em Vila Viçosa, mas regressara a Lisboa uns dias antes. Considerou, segundo afirmou posteriormente, que a capital portuguesa se encontrava «num estado excitação extraordinária» devido aos acontecimentos de 28 de Janeiro, não obstante ter recebido uma carta onde João Franco lhe terá garantido que tudo estava sossegado e que não havia nada a recear! Pela manhã, a família real havia iniciado a viagem de comboio até ao Barreiro, onde embarcariam num barco que finalmente os conduziria a Lisboa. Segundo o Infante, o Meu Pae não tinha nenhuma vontade de voltar para Lisboa. Bem lembro que se estava para voltar para Lisboa 15 dias antes e que meu Pae quis ficar em Villa Viçosa: Minha Mãe pelo contrário queria forçosamente vir. Recordo-me perfeitamente desta frase que me disse na vespera ou no próprio dia que regressei a Lisboa depois de eu ter estado dois dias em Villa Viçosa. Só se eu quebrar uma perna é que não volto para Lisboa no dia 1 de Fevereiro. Enquanto o comboio se dirigia a Lisboa, o jovem D. Manuel, de apenas 18 anos de idade, almoçou tranquilamente com o Visconde d'Asseca e o Kerausch. Depois do almoço esteve a tocar piano, encontrando-se muito contente porque naquele dia dava-se pela primeira vez Tristão e Ysolda de Wagner no S. Carlos. Presumivelmente à mesma hora, pelas duas horas da tarde, Manuel dos Reis Buiça almoçava com Alfredo Costa e mais três desconhecidos, numa mesa a um canto do Café Gelo, que ficava perto da porta para a cozinha. Os dois regicidas conversaram ainda, num tom muito baixo, com um quarto homem que se sentou na sua mesa. Qualquer um dos quatro homens estaria certamente ao corrente do atentado, sendo muito provavelmente conspiradores envolvidos directamente no regicídio. O comboio real continuava a sua marcha, tendo sofrido durante o caminho um pequeno descarrilamento junto ao nó ferroviário de Casa Branca. No seu interior, Luís Filipe, príncipe herdeiro, encontrava-se armado com o seu revólver de oficial do exército. Tivera o cuidado de o esconder para não preocupar sua mãe, a rainha D.ª Amélia. A comitiva régia chegou ao Barreiro ao final da tarde, onde tomou o vapor «D. Luís» com destino ao Terreiro do Paço, onde desembarcaram por volta das 5 horas da tarde. O atraso de cerca de uma hora terá certamente preocupado Manuel dos Reis Buiça, que muito provavelmente não terá tido conhecimento do pequeno descarrilamento do comboio onde viajava a família real. D. Manuel recebera um telegrama de sua mãe a informá-lo do sucedido, tendo saído do Palácio das Necessidades pouco depois das 16 horas: Fomos pela Pampulha, Janelas Verdes, Aterro e Rua do Arsenal. Chegámos ao Terreiro do Paço. Na estação (fluvial) estava muita gente da corte e mesmo sem ser. Conversei primeiro com o Ministro da Guerra Vasconcellos Porto, talvez o Ministro de quem eu mais gostava no Ministério do João Franco. Disse-me que tudo estava bem. Havia pouca gente na Praça do Comércio. Enquanto o Infante abraça a sua família no cais fluvial, Manuel dos Reis Buiça, com a espingarda escondida debaixo do grande gabão, estaria certamente muito ansioso. Provavelmente tentava perceber que tipo de medidas de segurança foram tomadas para proteger o presidente do conselho e o rei no momento do seu regresso à capital do reino. Terá tentado avistar, sem levantar suspeitas, Alfredo Costa que, armado com uma pistola, se encontrava um pouco mais à frente em relação ao seu posicionamento? ...entramos para a carruagem os quatro. No fundo a minha adorada Mãe dando a esquerda ao meu pobre Pae. O meu chorado Irmão deante do meu Pae e eu deante da minha mãe». A aproximação do Landau onde seguia a família real devem ter sido os segundos mais longos da vida de Manuel dos Reis Buiça. Certamente que os poucos metros que separavam o cais fluvial do local onde se encontrava lhe devem ter parecido uma distância enorme. A carruagem rolou sobre as pedras da histórica Praça. Sahimos da estação bastante devagar. Minha mãe vinha-me a contar como se tinha passado o descarrilamento na Casa-Branca quando se ouvio o primeiro tiro no Terreiro do Paço. Poucos segundos depois tudo tinha já terminado. Lembra-me perfeitamente de ver a minha adorada e heróica Mãe de pé na carruagem com um ramo de flores na mão gritando àqueles malvados animais, porque aqueles não são gente infames, infames... O corpo sem vida do rei D. Carlos jazia no interior da carruagem que abandonava a Praça em grande velocidade. O príncipe herdeiro ainda respirava, mas pouco depois faleceu devido aos ferimentos de bala que havia sofrido durante o tiroteio. Sobre as pedras vermelhas da Praça jaziam os restos mortais dos dois regicidas, abatidos brutalmente após terem disparado mortalmente sobre a família real... Nos meses que se seguiram, as suas campas sempre repletas de flores foram visitadas por dezenas de milhares de republicanos, tendo sido aberta uma subscrição pública destinada a auxiliar financeiramente os filhos que a morte de Manuel dos Reis Buiça deixara órfãos. (Nota: Obrigada amigo Quelhas pelo convite. Obrigada pela oportunidade de divulgar um pouco da História do nosso Portugal e noutros artigos posteriores, também do resto do mundo.)

Serões Culturais na Associação Portuguesa de Zurique

“Padrinho dos Serões Culturais na A. P. Z. em Oerlikon na Suíça é, Manuel Beja, Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça” O mês de Janeiro pertenceu ao Autodidacta Jorge Campos, que apresentou seus trabalhos e leu algumas biografias de obras de arte, entre esculturas e artes plásticas. Estiveram presentes mais duas Personagens com exposição, o Ricardo com Trabalhos Artesanais/Manuais e o Matos com Colecção de Moedas antigas, Numismática. Na mesa de honra estiveram os convidados do Escultor e Pintor Jorge Campos, o senhor Isac, Manuel Beja Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça e o escritor das Comunidades Quelhas. Assistiu-se a “dois dedos de conversa” com o escultor Povoense da freguesia de Frades a residir em Zurique, com filosofia de arte e estilo de vida”. As suas criações de arte, dão “vida à vida.” Entre a exposição do artista povoense, serviu-se há mesa, como gastronomia da noite, as pataniscas de bacalhau oferecidas pela APZ aos convidados de Honra… A noite esteve animada e aconteceram alguns em/previstos! Entraram pela casa dentro alguns membros do “Centro Lusitano de Zurique” a cantar as Janeiras no qual rendeu 670 CHF neste espaço de festa culturalmente Portuguesa, (ao findar as Janeiras, dar-se-ão mais informações de quanto rendeu no geral) a recolha de Fundos tem como destino o Lar Ninho para crianças desfavorecidas e o Lar da Terceira idade da Misericórdia ambos de Rio Maior. O senhor Conselheiro Manuel Beja inicia o Convívio e não sabia que Quelhas estava convidado a intervir no Serão Cultural, de forma a que lhe perguntou se ele queria falar do seu livro da “Maria da Fonte”. Quelhas entrou e falou do próximo evento cultural do livro “Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias”. Prosseguiu o senhor Isac, seguido o Jorge Campos com os tais “dois dedos de conversa”. Volta Quelhas, que fala da amizade e da vida artística entre eles dois, todas as participações em conjunto, as notícias que escreveu nos jornais e Sites e, a auto-biografia de Jorge Campos. O escritor termina com um apelo às muitas pessoas que assistiam ao espectáculo Cultural. “Peço a todos vocês pela nossa Cultura Portuguesa, que, dêem calor humano a todos aqueles que fazem cultura, porque cultura como disse, não é só vender obras, porque a cultura está acima do dinheiro, embora que, se pudermos juntar o útil ao agradável será muito melhor e digo isto porque arte não tem dinheiro que pague.” Ainda se leram duas poesias, uma dedicada em Homenagem ao Jorge Campos de autoria de Quelhas e outra pelo senhor Isac de autoria de Jorge, também ele com veia poética! Para acabar em beleza, Quelhas, repórter da TV Minho fez algumas perguntas ao Conselheiro e ao Autodidacta. No final a APZ ofereceu uma sopa de feijão para aconchegar o estômago. Nota: A primeira Personagem e no mês transacto (Dezembro) foi o poeta e jornalista do Gazeta Lusófona Adelino Sá. A seguir, 18 de Fevereiro está convidado um antigo Contrabandista, vai-se falar de contrabando e de toiros e isto tudo em língua Barranquenho. Quelhas escritor das Comunidades tem sempre as portas abertas para participar nos Serões Culturais! Informação útil: A Associação Portuguesa de Zurique vai a caminho do cinquentenário 14/06/1962 – 14/06/2012 Birchstrass 80 – 8050 Zürich tel. 043 288 52 41

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

AMOR POR *** BK Ravi

AMOR *** BK Ravi “Amor é a forma mais elevada de energia que preenche a alma humana.
Amor é liberdade. Amor não discrimina, amor inclui, sempre.
Por isso nunca pode ser egoísta.
O amor possui extraordinário poder curativo capaz de mudar completamente a vida de muitos.
Amor é o estado verdadeiro e original da alma.
A necessidade do momento é relembrar esse estado amoroso de ser”. Postado por Efigenia Coutinho www.avspe.eti.br/

A SITUAÇÃO FINANCEIRA DE PORTUGAL!

Portugal deve cerca de 520 mil milhões de Euros ao exterior; dos quais 150 mil milhões é a dívida do Estado português.

Está abaixo de 75% do nível médio de vida da UE, com excepção para a região de Lisboa, ao passo que a Espanha já ultrapassou os 90%.

Tendo em conta que o Estado cobra-nos 40% da riqueza gerada, o que faz com que os privados tenham mais 50% de riqueza do que o Estado, para gastar, era expectável que os privados tivessem uma dívida de 225 mil milhões, se fossem igualmente gastadores. Mas não; os privados têm uma dívida de cerca de 370 mil milhões.

A dívida dos particulares ascende a 200 mil milhões, sendo que 150 mil milhões deve-se a crédito para habitação e as incobranças estimam-se em 5 mil milhões. A dívida das empresas ascende a 170 mil milhões (falta saber se se incluem aqui os Bancos..., parece que não, já que foram os primeiros a endividarem-se, para emprestar dinheiro aos gastadores), que pode ser cobrada pelo valor patrimonial das mesmas.

E porque se fala de dívida, comparando-a com o PIB, porque não compará-la com algo mais palpável pelo comum dos cidadãos? O Estado português deve 2,5 vezes o seu rendimento anual e os privados particulares devem 4 vezes o seu rendimento anual, sendo que alguns devem quase 10 vezes esse rendimento, para poderem adquirir a sua casa própria; é que para pagar, temos de receber...!

Por outro lado, os depósitos dos particulares estimam-se em mais de 105 mil milhões e os das empresas em 30 mil milhões! As reservas de ouro do Banco de Portugal, diminuíram de 866 toneladas, em 1974, para 380 toneladas em 2008...!

Afinal, os privados são mais irresponsáveis do que o Estado, que tanto condenam!

Todos iguais, mas alguns diferentes...

Entretanto, temos cerca de 15 milhões de Euros por dia, para gastar dos fundos de coesão da UE, o que dá um total anual de mais de 5 mil e 400 milhões de Euros; tendo em conta que temos de comparticipar com igual quantidade, para recebê-los, onde é que o Estado vai buscar mais de 5 mil milhões de Euros ao orçamento de Estado, se já os afectou ao buraco do BPN?

Medidas de austeridade? Se os políticos fossem honestos com quem os paga e não aldrabassem, éramos um povo mais consciente e mais participativo..., o que não convém à ditadura bi-partidária, ocupada a satisfazer os seus tachos!

Para finalizar, o orçamento da UE corresponde a 1% (cerca de 270 mil milhões, sendo que cerca de 126 mil milhões são despesas de funcionamento) do PIB europeu e a administração da UE consome 6% (7 mil milhões) das despesas de funcionamento desse orçamento, sendo que a Alemanha contribui com 10% e a França com 7%, enquanto Portugal contribui com 1,5% (mil e seiscentos milhões) e pode vir a pagar mais do que aquilo que recebe, se não gastar os fundos!

A UE quer aumentar a capacidade de financiamento, via lançamento de impostos próprios, dando em troca a possibilidade de os Estados membros cortarem em despesas duplicadas dos exércitos nacionais, das representações diplomáticas nacionais, etc.; a pouco e pouco, o federalismo Americano quer replicar-se na Europa multi-cultural e multi-étnica. Conseguirão a coesão obtida pela federação americana, baseada na conquista de um só povo?...isso será algo novo...; não chegava Portugal querer ser tudo o que via lá fora, para agora a civilização mais velha querer ser outra...! Com Portugal não resultou; Portugal tem de ser ele mesmo e a Europa tem de ser ela mesma, se quiser ter sucesso, que é sempre o resultado da adequação cultural à sua produção!

Quando se falou da possibilidade de federação europeia, perceberam-se as dificuldades de implementá-la; a estratégia pensada, desde então, conduziu a obrigar os países a pagarem rapidamente as dívidas, o que os coloca numa situação de crise financeira, que os subordina ao processo de ajuda condicional e à aceitação de todas as soluções propostas pelos financiadores, que querem resgatar as dívidas.

Por isso o Banco Central Europeu quer ser parte da solução, em parceria com o FMI, e por isso a União Europeia quer ajudar na redução das despesas com exércitos nacionais, com embaixadas nacionais, e etc....!

A caminho do federalismo forçado..., enquanto os governantes portugueses procuram, desesperadamente, vender as empresas nacionais, cotadas em bolsa, aos accionistas estrangeiros, ao mesmo tempo que procuram quem queira emprestar-nos dinheiro (venda de dívida), para pagarmos os juros da dívida, tentando-se refinanciar os Bancos, que são os mais onerados pela sua irresponsabilidade de financiamento, neste processo! Lentamente, perdem-se os tais centros de decisão nacional e deixamos de ter qualquer controlo sobre o nosso futuro, relegando-se os políticos para um papel declarado de fantoches e palhaços, acobertados sob a prática de parasitismo social, sem qualquer Poder de decisão e vendendo-nos a um futuro de escravatura!

Até lá, cria-se mais um produto financeiro interessante...; há Bancos que já contactam os melhores clientes, para comprarem dívida a juros (rendimento) altíssimos...; a crise é uma oportunidade para alguns concentrarem mais dinheiro e ganharem mais Poder!

domingo, 30 de janeiro de 2011

CONCURSO NACIONAL DE TEATRO - PÓVOA DE LANHOSO

Theatro Club - CONCURSO NACIONAL DE TEATRO - PÓVOA DE LANHOSO (04.FEV. a 05.MAR.2011) videos culturais do escritor Quelhas em Portugal, Suiça e Luxemburgo no youtube quelhasgoncalves

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eleição do Presidente da República em Zurique, o porque das abstenções no estrangeiro e falta de informação...

Abstenção nas presidenciais atinge recorde nos 53,3% e a maioria dos emigrantes não votaram, vejam porque? Cavaco Silva foi reeleito Presidente da República nas Eleições Presidenciais 2011, venceu por maioria à primeira volta por 52.94%
Bom dia. Penso que os emigrantes no estrangeiro não tem a informação necessária. Vejamos: Um cidadão português a residir com segunda residência e a trabalhar no estrangeiro, porque e que não pode votar onde vive? Já sei qual a resposta. Sei que temos que fazer transferência de recenseamento da freguesia onde vivemos para a morada no estrangeiro. Agora reparem, as Autarquias apelam ao cidadão da terra para não mudar o recenseamento, pelo facto de receberem mais verbas mediante a população que tem, e muito bem. Por outro lado, no estrangeiro só se pode votar na eleição do Presidente da Republica e nas Legislativas e não para a Assembleia de Freguesia ou Autárquicas, o que esta muito mal. Porque e que temos de mudar o recenseamento, se no estrangeiro não se pode votar para eleger os membro da nossa terra para a Freguesia e para o Concelho? Não seria mais fácil um cidadão português puder votar no estrangeiro em todas as eleições e por sua vez o Consulado comunicar a Portugal quem votou no pais onde vive? Sabem porque e que existem tantas abstenção? Tem ai a resposta. Em tempo de eleições, se estivermos num lado e recenseado noutro, nunca podemos votar. Deveria o governo português fazer um Dec. Lei, onde o cidadão português recenseado em Portugal e a residir no estrangeiro pudesse votar onde se encontrasse nessa altura, caso de ferias, ou caso de ser recenseado em Portugal e a morar no estrangeiro, era mais prático. Também se Corria o risco de um cidadão em ferias votar em Portugal e seguidamente no estrangeiro, mas que lá está , os Diplomatas naqueles países, ao comunicarem o voto do cidadão Português por via electrónica, logo verificavam dois votos e anulavam o segundo. Para que serve a internet? A abstenção e evidente, pois, quantos cidadãos existem fora do pais e estão recenseados em Portugal, logo a partida abstêm-se por força da natureza... Quantos Portugueses estão em Portugal de ferias, com baixa, reformados ou para resolver problemas e tantos outros e recenseados no estrangeiro, pois por força da circunstância temos mais não sei quantas abstenções nas eleições... Agora quando se fala em Autarquias, a abstenção e maior, uma vez que no estrangeiro não se pode votar para este fim... Tudo muito mal, ainda falam no dever cívico, (votar e um dever cívico) quando os políticos não nos dão solução para o exposto. Tirei a conclusão de muita coisa na Suíça, mais precisamente em Zurique, pois no meu caso apresentei-me na mesa de voto para votar e não votei. As entidades competentes, informaram-me que teria que me recensear no Kanton de Zurique, caso de muita gente que lá foi por ignorância e falta de informação, a abstenção falou mais alto neste caso concreto, não por não querer votar, mas por não poder assistir ao seu/meu direito cívico em Democracia e em Liberdade... Todos e quaisquer cidades recenseados no estrangeiro, que estivessem em Portugal pela altura das presidenciais, dias 22 e 23 de Janeiro de 2011, data onde se podia votar em Zurique, por essa razão o pais e o eleitorado e os candidatos para a eleição do Presidente da Republica sofreram com as abstenções nestas eleições. Julgo que deveria haver um Portal para explorar melhor estas questões e informar os Lusitanos em terras que e os acolheram. Obrigado. Zurique 24/01/2011 João Carlos Veloso Gonçalves

domingo, 23 de janeiro de 2011

SOLIDARIEDADE Efigênia Coutinho

SOLIDARIEDADE Efigênia Coutinho O essencial não está nos ritos, Mas no que sugerem os mitos E engendram que meu verso leve A boa mensagem do que lhe digo. Eu agradeço, bom Senhor, tua Amizade que vem zelando por minhas Atividades, enaltecendo minhas Poesias, filhas dos meus sonhos! Rememorando teus elogios, então Embevecida, comovida, me maravilho, Atitude que soa um sonoro estribilho! A história guarda o teu nobre gesto Teu coração, oferecendo solidariedade Para teus Irmãos com fraternidade ! Balneário Camboriú 2006 Brasil www.avspe.eti.br/