Sou tua Fêmea Fantasia
Do teu delírio e desejo
Na sétima arte espelhada
Quinhão do sonho e vida
Da tua máxima fascinação.
Sou teu corpo colorido
Teu sêmem mais gemido
Teu suor, das tuas alegorias
Fera e louca,folia e melodia.
De loucas noites e dos dias!
Em teu corpo, sou brilho e
Purpurina, centelha e confete!
Em espiral, sou serpentina,
viro menina, num corpo de mulher
seduzida na voragem do teu ser!
Deslizo em teu macio peito
beijo-te ungida por Santos Óleos
no teu leito, instante infindável,
traço indelével, amordaçada
por tua canção enamorada!
Camboriú, fevereiro 2011
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
FÊMEA FANTASIA Efigênia Coutinho
Sou tua Fêmea Fantasia
Do teu delírio e desejo
Na sétima arte espelhada
Quinhão do sonho e vida
Da tua máxima fascinação.
Sou teu corpo colorido
Teu sêmem mais gemido
Teu suor, das tuas alegorias
Fera e louca,folia e melodia.
De loucas noites e dos dias!
Em teu corpo, sou brilho e
Purpurina, centelha e confete!
Em espiral, sou serpentina,
viro menina, num corpo de mulher
seduzida na voragem do teu ser!
Deslizo em teu macio peito
beijo-te ungida por Santos Óleos
no teu leito, instante infindável,
traço indelével, amordaçada
por tua canção enamorada!
Camboriú, fevereiro 2011
www.avspe.eti.br/ Grupo Musical Amigos das Concertinas de Zürich
Amigos das Concertinas de Zürich
António Ferreira Peixoto, Acordionista e Rosa Matos Peixoto Vocalista do Rancho CLZ há 20 anos foram quem uniram e iniciaram o grupo musical dos Amigos das Concertinas.
Tudo começou nos torneios de futebol, com musicas populares e desgarradas, embora todos os elementos fazem parte do rancho folclórico do CLZ
No entanto testemunho de Peixoto, foi na grande festa do 2. Aniversório do SP. de Braga de Zürich, Sábado, 12 de JUNHO 2010 in SPORTHALLE UNTERROHR em SCHLIEREN que tudo se decidiu.
A grande Comunidade Portuguesa em Zurique gostou da actuação do grupo e das musicas e subretudo do perfil do grupo em palco.
Logo ali naquele pavilhão receberam um convite de uma associação, mas por represálias ou insegurança, não aceitaram e remeteram-se a mais ensaios!
Seguidamente e pouco se fez esperar foram a uma Festa de Anos, Bodas de Prata, Associação Cultural e convidados pelo Rancho de Wetzikon num Festival de Folclore.
Mas foi nos Eventos Culturais com o escritor Quelhas que se teem mostrado ao grande público com firmeza, iniciaram no Portugal Royal, Porto D’Ave, Arca de Regensdorf, Luzerner Sport Clube e Sporting Clube de Zurique.
Testemunhos: O elemento principal do Grupo dos Amigos das Concertinas de Zürich, António Peixoto, Acordionista do seu grupo e do Rancho do CLZ, diz-nos que em caso de actuação de um ou outro grupo, e como não se podem dividir em dois, já que ele e todos os elementos fazem parte dos dois grupos, (Conjunto e Rancho) vão actuar à primeira marcação. Como existe uma boa comunicação entre o presidento do Rancho do CLZ e António Peixoto, até chegaram a acordo, caso da actuação do Rancho, podem actuar no inicio ou no intervalo da actuação do ou dos ranchos caso de festival a que forem convidados…CURSO Breve de História Local - Póvoa de Lanhoso
Após a boa aceitação que revelou a realização do 1.º Curso Breve de História Local, concluído por 35 inscritos, vai arrancar o 2.º Curso subordinada à temática do Património: “Cronologia e Geografia do Património da Póvoa de Lanhoso”, já a partir da próxima semana.
A História Local tem vindo a assumir alguma relevância em termos de estudo e desenvolvimento, com particular atenções após a instauração do nosso regime Democrático com a multiplicação de publicações temáticas abarcando praticamente todas as áreas de sensibilidade das ciências humanas e sociais.
Os estudos monográficos constituem importantes contributos e ferramentas de trabalho que importa difundir, podendo alcançar uma relevância significativa, potenciando o desenvolvimento de projectos individuais e partilhados, ao nível inter-disciplinar ou multi-disciplinar das escolas dos diversos graus de ensino.
Porque importa envolver e sensibilizar potenciais interessados, munindo-os de instrumentos documentais que possam suportar diversas opões, torna-se fundamental ir ao encontro dos principais intérpretes desses interesses comuns, os docentes a exercer funções nas escolas da Póvoa de Lanhoso.
Assim, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através da Biblioteca Municipal, promove a realização de Cursos Breves e Cursos Livres sobre as diversas temáticas e períodos cronológicos da história local.quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
O homem de Portugal
É gratificante que, a gente da nossa terra apreciem todos os tipos de iniciativas culturais e, dêem mais valor a todo o trabalho que esta por detrás de tudo isto.
Também não quero deixar de agradecer a todos voz que teem vontade de apoiar todos os eventos, dos quais muitos deles são gratuitos…
Porque são vocês caros senhores, que com a vossa presença estimulam a imagem do nosso Portugal.
Porque a Cultura è uma das principais formas de divulgação do nosso Portugal no exterior.
Como por exemplo: Literatura, Musica, Culinaria, Artes Plásticas e outras manifestações artisticas, são elementos significativos para a construção da imagem de um País, especialmente do nosso Portugal.
Porque somos uma sociedade com muitas divercidades, inclosive tolerante, e em constante processo de renovação…
Quanto a este tipo de enventos, são de facto algo que se deveria manifestar-se mais veses, atè mesmo criar uma Comissão Cultural...
Porque em cada um de nós, que vivemos no exterior independentemente qual o motivo que nos trouxe até aqui, ou a função de cada um de nós, temos que ser consciêntes que em cada gesto estamos a vender a imagem do nosso Portugal, como uma maneira de dizer somos uma marca Portuguesa perante todas as pessoa que estão à nossa volta…
Porque ser Portugues nao è simplesmente trazer uma bandeira com cinco Quinas
Publicada por Autodidacta Jorge Campos http://autodidactajorgecampos.blogspot.com/
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Todos os caminhos foram dar ao Sporting Clube de Zurique e o escritor Quelhas esperou pelo momento…
domingo, 6 de fevereiro de 2011
ECONOMIA OU "GANANCIA" FINANCEIRA!
A economia mundial, desde que incorporou as revoluções tecnológicas, por saltos e não por substituição gradual, além de ter de adaptar-se aos momentos de carência de recursos, com processos de redução de custos ou inflação, tem de adaptar-se à reestruturação do quadro de emprego, mas sempre condicionada à necessidade egoísta de concentração de capitais, que é mais intensa em cada ciclo de crise. Porque os donos da economia têm sempre a velha mentalidade do primitivismo animal de competição pela sobrevivência, açambarcadora de recursos, face ao medo arcaico dos riscos da luta pela vida, que nos colocam ante a possibilidade do medo da morte!
Em cada crise económica estes medos animais imperam e atrofiam o raciocínio, conduzindo ao estado selvagem e ao predomínio da vontade dos mais competitivos, na ânsia de acumularem desenfreadamente, para valorizar o mecanismo da ganância instintiva de prevenção das carências futuras; intensifica-se a fome de tudo!
O que se passa é que a crise existe, primariamente, porque as instituições empresariais não vendem e porque as instituições reguladoras, dependentes da tributação, não se ajustam aos momentos de carência generalizada. Em primeiro lugar, as empresas não vendem, porque fomentam a menor capacidade de compra do mercado, com mais desemprego, redução dos salários médios e salários mínimos baixos, o que coloca o regulador estatal com mais encargos, impossibilitando-o de reduzir significativamente a tributação, que só pode ser conseguida pela redução qualitativa dos serviços públicos, dos custos de investimento em equipamentos, salariais e de funcionamento. O problema das empresas é a redução da capacidade de compra no consumo, tornando-se vítimas das suas políticas de redução de trabalhadores e de manutenção dos salários mais baixos, para atender à vontade de lucro dos accionistas; a finança torna-se inimiga da economia!
Secundariamente, a crise existe porque o tecido produtivo fez um desenvolvimento não sustentado na rentabilidade actual da economia, mas apenas sustentado no mecanismo de financiamento do crescimento patrimonial das empresas e de injecção permanente de capitais alheios do mercado bolsista ou dos próprios consumidores, via subsídios retirados da tributação fiscal, que permitiu saltos evolutivos de aceleração produtiva, gerando explosões de riqueza aparente, o que origina maior esvaziamento da capacidade de compra. Lançam-se as bases de uma economia artificial, com inversão de todas as precedências geradoras de vendas.
Os subsídios são extorquidos dos consumidores/ contribuintes e entregues às empresas, que se escolhem a dedo, conduzindo à construção de grandes impérios empresariais multinacionais, a trabalharem para uma realidade de diminuição de vendas e de contracção futura dos grupos criados. Os financiamentos são apostas de quem já concentra o capital, que vão sobrecarregar o esforço de rentabilidade das empresas, porque os custos de aquisição e modernização ficam agravados, o que obriga à inflação de preços, reduzindo ainda mais o número de bens que a base de consumo pode adquirir; logo, as empresas que crescem patrimonialmente, para produzir, trabalham para a redução do poder de compra dos seus produtos!
Quais as respostas políticas à crise? Aqui é que se verifica, mais uma vez, a falta de liberdade de pensamento da classe política, que se corrompe com pressões de aflitos e acaba instrumentalizada pelos donos da finança. As forças partidárias, que desenvolvem o melhor marketing eleitoral, assente no discurso enganador das massas populares, alienadas com clubismos, idolatrias, culto de personalidades, fanatismos e satisfações de necessidades pessoais básicas, têm o Poder de mandar o que fazer! E mandam, como convém a quem os instrumentaliza pela sabedoria interesseira e impedindo a renovação das cúpulas partidárias, para que se perpetue a obediência…!
E o que mandam? Mandam que se refinanciem as empresas, que se injectem mais subsídios, que se diminuam os custos das empresas, que se liberalizem preços, que se protejam monopólios de mercado, que se obriguem os consumidores a certos consumos, que se diminuam os direitos laborais e que se reduza a acção sindical, para que os donos da economia tenham maior liberdade e sejam os primeiros a acautelar o futuro de incertezas; quer dizer, os políticos incultos aprovam a continuidade da crise, porque as medidas estiveram todas na base de geração dessa crise, acabando por submeter os eleitos à lógica do agravamento da crise, com redução progressiva do poder de compra da base de consumo.
O resultado é o aumento da acumulação de capitais, que reduz a transacção económica e consolida os grupos financeiros, que os políticos acabam por proteger, por cumplicidade, ou por ignorância, ou por ingenuidade e crendice na benevolência dos que se dedicam à concentração de riqueza!
Sabendo-se que a economia não é uma ciência, em absoluto, mas sim uma técnica empírica, em resultado da afirmação de regras arcaicas, produzidas pela afirmação de vontades dos espertos gananciosos, que a controlam pela sucessão de linhagens elitistas da sociedade, torna-se fácil perceber que há sempre a tendência velada de criar líderes partidários e líderes empresariais, para seleccionar as teorias que interessam e que concorrem para a velha mentalidade de segregação de classes e de perversão da realidade de exercício de Poderes.
Falta-nos assentar o modelo económico numa realidade de sistema de regulação homeostática, com identificação das peças essenciais de funcionamento e respectivas importâncias, para se controlarem os excessos de apetite da ganância humana, bem como os excessos de medo de sofrimento e morte biológica!
Dado que a essência económica trabalha com a realidade biológica, torna-se fácil perceber que é necessário falarmos de eco-economia global, em que a regulação das acções faz-se por contra-acções de resiliência, ou seja, cada acção provoca-nos e leva-nos sempre ao equilíbrio.
O que falta, então, para termos o equilíbrio económico e o fim dos ciclos de crise? Aumentar e dispersar a circulação de capitais, injectando-os nos consumidores, através de aumento salarial dos mínimos e redução salarial dos máximos. Remunerar em função do esforço energético das profissões e do seu valor para o sucesso civilizacional humano e sobrevivência das pessoas, substituindo as carreiras de progressão automática pelas carreiras de produtividade individual, preparando-se todos para as curvas parabólicas e sinusoidais de rentabilidade laboral de cada indivíduo, ao longo da sua vida. Assumir que quem paga tudo o que as empresas e o Estado têm são os consumidores e os contribuintes, a quem se deve todo o respeito e se confere o Poder de regulação das vontades dos gestores e governantes. Fazer depender a actividade financeira da rentabilidade económica em cada território e atribuir a concessão de financiamento, em função da evolução da rentabilidade económica do devedor, fazendo-se com que seja o financiamento a depender da riqueza gerada e não o inverso! Separar o papel do Estado do papel dos privados. Aos privados compete resolver a sua necessidade de subsistência económica e de gerar contribuições para os serviços públicos estatais, para acautelar serviços essenciais à própria subsistência, sem nos preocuparmos com a exploração oportunista dos encargos económicos, no momento de sermos servidos. Ao Estado compete proteger os cidadãos das injustiças do egoísmo e abusos dos privados, assegurar a sobrevivência vital, estabelecer as exigências formativas e informativas para uma sociedade mais eficaz, ordenar e planificar o desenvolvimento territorial e civilizacional e depender da capacidade contributiva dos privados, sempre na lógica de um funcionamento mutualista.
Basicamente, se os privados fossem todos bons, humanitários, honestos, altruístas e justos, não teríamos necessidade do Estado, como também não temos necessidade que o Estado seja invadido por vigaristas e más pessoas, apostadas em reduzi-lo e esvaziá-lo de Poderes, para instaurar uma ordem social de afirmação da exploração gananciosa!
Logo, o Estado existe para limitar imperfeições de formação humana e não pode estar na mão de ignorantes arrogantes, nem de criminosos, instrumentalizados pelos piores caracteres da iniciativa privada!
A economia trata da facilitação das vias de comunicação entre compartimentos de necessidade e não se pode estancar o fluxo entre eles. Não é possível ter compartimentos cheios e vazios, sob pena de estagnar, por se parar a circulação. Mas, para que todos se encham um pouco, não podem viver de recursos escassos, pelo que o problema de resolução antecipada das crises futuras é encontrar recursos alternativos abundantes, reciclando-se os escassos e reduzindo-se o seu consumo, reutilizando-os...!
Por José M. Macedo de Barros; http://socialhumano.blogspot.com/
Escritor Quelhas leva a efeito mais um evento cultural no Sporting de Zurique
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
O Testamento de Manuel Buiça
Serões Culturais na Associação Portuguesa de Zurique
O mês de Janeiro pertenceu ao Autodidacta Jorge Campos, que apresentou seus trabalhos e leu algumas biografias de obras de arte, entre esculturas e artes plásticas. Estiveram presentes mais duas Personagens com exposição, o Ricardo com Trabalhos Artesanais/Manuais e o Matos com Colecção de Moedas antigas, Numismática. Na mesa de honra estiveram os convidados do Escultor e Pintor Jorge Campos, o senhor Isac, Manuel Beja Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça e o escritor das Comunidades Quelhas.
Assistiu-se a “dois dedos de conversa” com o escultor Povoense da freguesia de Frades a residir em Zurique, com filosofia de arte e estilo de vida”. As suas criações de arte, dão “vida à vida.” Entre a exposição do artista povoense, serviu-se há mesa, como gastronomia da noite, as pataniscas de bacalhau oferecidas pela APZ aos convidados de Honra… A noite esteve animada e aconteceram alguns em/previstos! Entraram pela casa dentro alguns membros do “Centro Lusitano de Zurique” a cantar as Janeiras no qual rendeu 670 CHF neste espaço de festa culturalmente Portuguesa, (ao findar as Janeiras, dar-se-ão mais informações de quanto rendeu no geral) a recolha de Fundos tem como destino o Lar Ninho para crianças desfavorecidas e o Lar da Terceira idade da Misericórdia ambos de Rio Maior.
O senhor Conselheiro Manuel Beja inicia o Convívio e não sabia que Quelhas estava convidado a intervir no Serão Cultural, de forma a que lhe perguntou se ele queria falar do seu livro da “Maria da Fonte”. Quelhas entrou e falou do próximo evento cultural do livro “Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias”. Prosseguiu o senhor Isac, seguido o Jorge Campos com os tais “dois dedos de conversa”. Volta Quelhas, que fala da amizade e da vida artística entre eles dois, todas as participações em conjunto, as notícias que escreveu nos jornais e Sites e, a auto-biografia de Jorge Campos. O escritor termina com um apelo às muitas pessoas que assistiam ao espectáculo Cultural. “Peço a todos vocês pela nossa Cultura Portuguesa, que, dêem calor humano a todos aqueles que fazem cultura, porque cultura como disse, não é só vender obras, porque a cultura está acima do dinheiro, embora que, se pudermos juntar o útil ao agradável será muito melhor e digo isto porque arte não tem dinheiro que pague.” Ainda se leram duas poesias, uma dedicada em Homenagem ao Jorge Campos de autoria de Quelhas e outra pelo senhor Isac de autoria de Jorge, também ele com veia poética! Para acabar em beleza, Quelhas, repórter da TV Minho fez algumas perguntas ao Conselheiro e ao Autodidacta. No final a APZ ofereceu uma sopa de feijão para aconchegar o estômago.
Nota: A primeira Personagem e no mês transacto (Dezembro) foi o poeta e jornalista do Gazeta Lusófona Adelino Sá. A seguir, 18 de Fevereiro está convidado um antigo Contrabandista, vai-se falar de contrabando e de toiros e isto tudo em língua Barranquenho. Quelhas escritor das Comunidades tem sempre as portas abertas para participar nos Serões Culturais!
Informação útil: A Associação Portuguesa de Zurique vai a caminho do cinquentenário 14/06/1962 – 14/06/2012
Birchstrass 80 – 8050 Zürich tel. 043 288 52 41