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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

FÊMEA FANTASIA Efigênia Coutinho

FÊMEA FANTASIA Efigênia Coutinho Sou tua Fêmea Fantasia Do teu delírio e desejo Na sétima arte espelhada Quinhão do sonho e vida Da tua máxima fascinação. Sou teu corpo colorido Teu sêmem mais gemido Teu suor, das tuas alegorias Fera e louca,folia e melodia. De loucas noites e dos dias! Em teu corpo, sou brilho e Purpurina, centelha e confete! Em espiral, sou serpentina, viro menina, num corpo de mulher seduzida na voragem do teu ser! Deslizo em teu macio peito beijo-te ungida por Santos Óleos no teu leito, instante infindável, traço indelével, amordaçada por tua canção enamorada! Camboriú, fevereiro 2011 www.avspe.eti.br/

Grupo Musical Amigos das Concertinas de Zürich

Biografia:
Amigos das Concertinas de Zürich António Ferreira Peixoto, Acordionista e Rosa Matos Peixoto Vocalista do Rancho CLZ há 20 anos foram quem uniram e iniciaram o grupo musical dos Amigos das Concertinas. Tudo começou nos torneios de futebol, com musicas populares e desgarradas, embora todos os elementos fazem parte do rancho folclórico do CLZ No entanto testemunho de Peixoto, foi na grande festa do 2. Aniversório do SP. de Braga de Zürich, Sábado, 12 de JUNHO 2010 in SPORTHALLE UNTERROHR em SCHLIEREN que tudo se decidiu. A grande Comunidade Portuguesa em Zurique gostou da actuação do grupo e das musicas e subretudo do perfil do grupo em palco. Logo ali naquele pavilhão receberam um convite de uma associação, mas por represálias ou insegurança, não aceitaram e remeteram-se a mais ensaios! Seguidamente e pouco se fez esperar foram a uma Festa de Anos, Bodas de Prata, Associação Cultural e convidados pelo Rancho de Wetzikon num Festival de Folclore. Mas foi nos Eventos Culturais com o escritor Quelhas que se teem mostrado ao grande público com firmeza, iniciaram no Portugal Royal, Porto D’Ave, Arca de Regensdorf, Luzerner Sport Clube e Sporting Clube de Zurique. Testemunhos: O elemento principal do Grupo dos Amigos das Concertinas de Zürich, António Peixoto, Acordionista do seu grupo e do Rancho do CLZ, diz-nos que em caso de actuação de um ou outro grupo, e como não se podem dividir em dois, já que ele e todos os elementos fazem parte dos dois grupos, (Conjunto e Rancho) vão actuar à primeira marcação. Como existe uma boa comunicação entre o presidento do Rancho do CLZ e António Peixoto, até chegaram a acordo, caso da actuação do Rancho, podem actuar no inicio ou no intervalo da actuação do ou dos ranchos caso de festival a que forem convidados…
Natel 078 78 34 467

CURSO Breve de História Local - Póvoa de Lanhoso

Após a boa aceitação que revelou a realização do 1.º Curso Breve de História Local, concluído por 35 inscritos, vai arrancar o 2.º Curso subordinada à temática do Património: “Cronologia e Geografia do Património da Póvoa de Lanhoso”, já a partir da próxima semana. A História Local tem vindo a assumir alguma relevância em termos de estudo e desenvolvimento, com particular atenções após a instauração do nosso regime Democrático com a multiplicação de publicações temáticas abarcando praticamente todas as áreas de sensibilidade das ciências humanas e sociais. Os estudos monográficos constituem importantes contributos e ferramentas de trabalho que importa difundir, podendo alcançar uma relevância significativa, potenciando o desenvolvimento de projectos individuais e partilhados, ao nível inter-disciplinar ou multi-disciplinar das escolas dos diversos graus de ensino. Porque importa envolver e sensibilizar potenciais interessados, munindo-os de instrumentos documentais que possam suportar diversas opões, torna-se fundamental ir ao encontro dos principais intérpretes desses interesses comuns, os docentes a exercer funções nas escolas da Póvoa de Lanhoso. Assim, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através da Biblioteca Municipal, promove a realização de Cursos Breves e Cursos Livres sobre as diversas temáticas e períodos cronológicos da história local.
Informações: Casa da Botica Biblioteca Municipal Tel. 253 639 708)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O homem de Portugal

O homem de Portugal foi lido pela Jessy no 15. Evento Cultural do escritor Quelhas no Sporting Clube de Zurique... É gratificante que, a gente da nossa terra apreciem todos os tipos de iniciativas culturais e, dêem mais valor a todo o trabalho que esta por detrás de tudo isto. Também não quero deixar de agradecer a todos voz que teem vontade de apoiar todos os eventos, dos quais muitos deles são gratuitos… Porque são vocês caros senhores, que com a vossa presença estimulam a imagem do nosso Portugal. Porque a Cultura è uma das principais formas de divulgação do nosso Portugal no exterior. Como por exemplo: Literatura, Musica, Culinaria, Artes Plásticas e outras manifestações artisticas, são elementos significativos para a construção da imagem de um País, especialmente do nosso Portugal. Porque somos uma sociedade com muitas divercidades, inclosive tolerante, e em constante processo de renovação… Quanto a este tipo de enventos, são de facto algo que se deveria manifestar-se mais veses, atè mesmo criar uma Comissão Cultural... Porque em cada um de nós, que vivemos no exterior independentemente qual o motivo que nos trouxe até aqui, ou a função de cada um de nós, temos que ser consciêntes que em cada gesto estamos a vender a imagem do nosso Portugal, como uma maneira de dizer somos uma marca Portuguesa perante todas as pessoa que estão à nossa volta… Porque ser Portugues nao è simplesmente trazer uma bandeira com cinco Quinas Publicada por Autodidacta Jorge Campos http://autodidactajorgecampos.blogspot.com/

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Todos os caminhos foram dar ao Sporting Clube de Zurique e o escritor Quelhas esperou pelo momento…

Casa cheia com divisão de pessoal, onde não faltaram as Críticas Sociais Construtivas aos Portugueses. Quase sempre a internet resulta por parte dos estrangeiros, nomeadamente Sul-Americanos, Espanhois e Italianos que veem aos eventos substituir os Portugueses sem dotes culturais, sem criatividade, sem carinho e afecto por quem faz algo e muito distantes de um país de origem e afastados da sociedade… Foi o 15.° evento cultural, dia 6 de Fev. 2011 no Sporting Clube de Zurich, iniciou a partir das 15h00 até ás 19h00 de Domingo… Convidados: Grupos Musicais: Eclips (Novidade), Amigos das Concertinas de Zurich, Consul de Zurique (Novidade), Adelino Sá - Gazeta Lusofona, Autodidactas: Celia Ventura - Artesa (Novidade), Fátima da Silva - Trabalhos Manuais, Ricardo - Trabalhos Manuais (Novidade), Radio Sace Love, (Novidade). Começam os preparativos da festa e o Rafael do “Grupo Musical Eclips” apelou ao público para visitarem as obras de Arte expostas no Convívio. O grupo Eclips actua pela primeira vez nas festas organizadas pelo escritor Quelhas, onde o povo pedia mais. A Jessy lê um texto de Jorge Campos (Homem de Portugal) crítica social construtiva dizendo a terminar, “ser Portugues não é apenas ter uma bandeira com 5 quinas” O Dr. Paulo Rufino, Cônso de Zurique, participou, e no entanto não quiz ficar nos vídeos, (visto de costas) dizendo não ter permissão do Governo Central Português. O João Costa, Presidente do Sporting de Zurique, fala ao público e da nova casa, que reabre com novas instalações... Carlos Vaz, toca a música da Maria da Fonte”, naquele que foi o 15. Evento Cultural do escritor Quelhas com o livro, “Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias...” Quelhas, escritor das Comunidades Portuguesas agradece ao Adelino Sá, jornalista do jornal Gazeta Lusófona onde escreve á 5 anos. Agradece também a todos os participantes e aos Colaboradores do 3.° e último livro do autor. (crítica a falta de comparência e de calaor humano para com todos os artistas.) Enquanto o Grupo Musical dos Amigos das Concertinas se preparam para actuar, Quelhas mete o Hino da Maria da Fonte. Seguiram-se as críticas aos Portugueses pelo escritor Quelhas. “O povo não dá valor à Cultura Latina Portuguesa. Nós temos boa Cultura Portuguesa e não aproveitamos o que temos.” Enquanto ouvia-se o Hino da Heroína Maria da Fonte. Os Amigos das Concertinas de Zurique cantam os parabéns a uma aniverseriante (Carolina) que estava no evento cultural. O Grupo dos Amigos das Concertinas de Zurique, gravou um CD e o escritor Quelhas divulga o momento aqueles que ajudou a lançar... A Radio Space Love www.radiospacelove.com entrevista o escritor das Comunidades Portuguesas na Suíça, jornalista e repórter Quelhas. Quelhas oferece 15 livros autografados, para a rádio divulgar a partir de Zurique num passatempo. A Locutora Nina esteve sempre com a emissão directa para todos os cantos do Mundo. (Os locutores entram em emissão desde Portugal, Suíça e Brasil.) Atraves do Quelhas, Ricardo artesão é entrevistado pela rádio Space Love. Seguiu-se a artesã Fátima da Silva na entrevista à Space Love (rádio do Amor), onde se trocaram histórias de vida com o entrevistando. Carlos Vaz prossegue com uma entrevista (Vocalista dos Raízes do Minho) e é convidado pelo locutor da rádio Space Love a cantar uma musica ainda a apresentar pelo locutor Mané... A Célia Ventura fala das suas aventuras culturais na rádio espaço do amor (Space love) Escritor Quelhas põe os elementos da Space Love a falar para a Câmara de trabalho neste evento Cultural, afinal eles (rádio) também são cultura genuína e gratuita e simplesmente amadora... Por último vem as Artes & entrevistas: Ricardo, Célia Ventura, Fátima da Silva e Carlos Vaz dão o último testemunho ao escritor e repórter Quelhas, sob a tutela das obras de Arte. Carlos Vaz fala das suas letras musicadas. Termina o convívio cultural no Sporting de Zurique, que deixou todos os presentes satisfeitos... Nota: ver vídeos in quelhasgoncalves

domingo, 6 de fevereiro de 2011

ECONOMIA OU "GANANCIA" FINANCEIRA!

A economia mundial, desde que incorporou as revoluções tecnológicas, por saltos e não por substituição gradual, além de ter de adaptar-se aos momentos de carência de recursos, com processos de redução de custos ou inflação, tem de adaptar-se à reestruturação do quadro de emprego, mas sempre condicionada à necessidade egoísta de concentração de capitais, que é mais intensa em cada ciclo de crise.

Porque os donos da economia têm sempre a velha mentalidade do primitivismo animal de competição pela sobrevivência, açambarcadora de recursos, face ao medo arcaico dos riscos da luta pela vida, que nos colocam ante a possibilidade do medo da morte!

Em cada crise económica estes medos animais imperam e atrofiam o raciocínio, conduzindo ao estado selvagem e ao predomínio da vontade dos mais competitivos, na ânsia de acumularem desenfreadamente, para valorizar o mecanismo da ganância instintiva de prevenção das carências futuras; intensifica-se a fome de tudo!

O que se passa é que a crise existe, primariamente, porque as instituições empresariais não vendem e porque as instituições reguladoras, dependentes da tributação, não se ajustam aos momentos de carência generalizada. Em primeiro lugar, as empresas não vendem, porque fomentam a menor capacidade de compra do mercado, com mais desemprego, redução dos salários médios e salários mínimos baixos, o que coloca o regulador estatal com mais encargos, impossibilitando-o de reduzir significativamente a tributação, que só pode ser conseguida pela redução qualitativa dos serviços públicos, dos custos de investimento em equipamentos, salariais e de funcionamento. O problema das empresas é a redução da capacidade de compra no consumo, tornando-se vítimas das suas políticas de redução de trabalhadores e de manutenção dos salários mais baixos, para atender à vontade de lucro dos accionistas; a finança torna-se inimiga da economia!

Secundariamente, a crise existe porque o tecido produtivo fez um desenvolvimento não sustentado na rentabilidade actual da economia, mas apenas sustentado no mecanismo de financiamento do crescimento patrimonial das empresas e de injecção permanente de capitais alheios do mercado bolsista ou dos próprios consumidores, via subsídios retirados da tributação fiscal, que permitiu saltos evolutivos de aceleração produtiva, gerando explosões de riqueza aparente, o que origina maior esvaziamento da capacidade de compra. Lançam-se as bases de uma economia artificial, com inversão de todas as precedências geradoras de vendas.

Os subsídios são extorquidos dos consumidores/ contribuintes e entregues às empresas, que se escolhem a dedo, conduzindo à construção de grandes impérios empresariais multinacionais, a trabalharem para uma realidade de diminuição de vendas e de contracção futura dos grupos criados. Os financiamentos são apostas de quem já concentra o capital, que vão sobrecarregar o esforço de rentabilidade das empresas, porque os custos de aquisição e modernização ficam agravados, o que obriga à inflação de preços, reduzindo ainda mais o número de bens que a base de consumo pode adquirir; logo, as empresas que crescem patrimonialmente, para produzir, trabalham para a redução do poder de compra dos seus produtos!

Quais as respostas políticas à crise? Aqui é que se verifica, mais uma vez, a falta de liberdade de pensamento da classe política, que se corrompe com pressões de aflitos e acaba instrumentalizada pelos donos da finança. As forças partidárias, que desenvolvem o melhor marketing eleitoral, assente no discurso enganador das massas populares, alienadas com clubismos, idolatrias, culto de personalidades, fanatismos e satisfações de necessidades pessoais básicas, têm o Poder de mandar o que fazer! E mandam, como convém a quem os instrumentaliza pela sabedoria interesseira e impedindo a renovação das cúpulas partidárias, para que se perpetue a obediência…!

E o que mandam? Mandam que se refinanciem as empresas, que se injectem mais subsídios, que se diminuam os custos das empresas, que se liberalizem preços, que se protejam monopólios de mercado, que se obriguem os consumidores a certos consumos, que se diminuam os direitos laborais e que se reduza a acção sindical, para que os donos da economia tenham maior liberdade e sejam os primeiros a acautelar o futuro de incertezas; quer dizer, os políticos incultos aprovam a continuidade da crise, porque as medidas estiveram todas na base de geração dessa crise, acabando por submeter os eleitos à lógica do agravamento da crise, com redução progressiva do poder de compra da base de consumo.

O resultado é o aumento da acumulação de capitais, que reduz a transacção económica e consolida os grupos financeiros, que os políticos acabam por proteger, por cumplicidade, ou por ignorância, ou por ingenuidade e crendice na benevolência dos que se dedicam à concentração de riqueza!

Sabendo-se que a economia não é uma ciência, em absoluto, mas sim uma técnica empírica, em resultado da afirmação de regras arcaicas, produzidas pela afirmação de vontades dos espertos gananciosos, que a controlam pela sucessão de linhagens elitistas da sociedade, torna-se fácil perceber que há sempre a tendência velada de criar líderes partidários e líderes empresariais, para seleccionar as teorias que interessam e que concorrem para a velha mentalidade de segregação de classes e de perversão da realidade de exercício de Poderes.

Falta-nos assentar o modelo económico numa realidade de sistema de regulação homeostática, com identificação das peças essenciais de funcionamento e respectivas importâncias, para se controlarem os excessos de apetite da ganância humana, bem como os excessos de medo de sofrimento e morte biológica!

Dado que a essência económica trabalha com a realidade biológica, torna-se fácil perceber que é necessário falarmos de eco-economia global, em que a regulação das acções faz-se por contra-acções de resiliência, ou seja, cada acção provoca-nos e leva-nos sempre ao equilíbrio.

O que falta, então, para termos o equilíbrio económico e o fim dos ciclos de crise? Aumentar e dispersar a circulação de capitais, injectando-os nos consumidores, através de aumento salarial dos mínimos e redução salarial dos máximos. Remunerar em função do esforço energético das profissões e do seu valor para o sucesso civilizacional humano e sobrevivência das pessoas, substituindo as carreiras de progressão automática pelas carreiras de produtividade individual, preparando-se todos para as curvas parabólicas e sinusoidais de rentabilidade laboral de cada indivíduo, ao longo da sua vida. Assumir que quem paga tudo o que as empresas e o Estado têm são os consumidores e os contribuintes, a quem se deve todo o respeito e se confere o Poder de regulação das vontades dos gestores e governantes. Fazer depender a actividade financeira da rentabilidade económica em cada território e atribuir a concessão de financiamento, em função da evolução da rentabilidade económica do devedor, fazendo-se com que seja o financiamento a depender da riqueza gerada e não o inverso! Separar o papel do Estado do papel dos privados. Aos privados compete resolver a sua necessidade de subsistência económica e de gerar contribuições para os serviços públicos estatais, para acautelar serviços essenciais à própria subsistência, sem nos preocuparmos com a exploração oportunista dos encargos económicos, no momento de sermos servidos. Ao Estado compete proteger os cidadãos das injustiças do egoísmo e abusos dos privados, assegurar a sobrevivência vital, estabelecer as exigências formativas e informativas para uma sociedade mais eficaz, ordenar e planificar o desenvolvimento territorial e civilizacional e depender da capacidade contributiva dos privados, sempre na lógica de um funcionamento mutualista.

Basicamente, se os privados fossem todos bons, humanitários, honestos, altruístas e justos, não teríamos necessidade do Estado, como também não temos necessidade que o Estado seja invadido por vigaristas e más pessoas, apostadas em reduzi-lo e esvaziá-lo de Poderes, para instaurar uma ordem social de afirmação da exploração gananciosa!

Logo, o Estado existe para limitar imperfeições de formação humana e não pode estar na mão de ignorantes arrogantes, nem de criminosos, instrumentalizados pelos piores caracteres da iniciativa privada!

A economia trata da facilitação das vias de comunicação entre compartimentos de necessidade e não se pode estancar o fluxo entre eles. Não é possível ter compartimentos cheios e vazios, sob pena de estagnar, por se parar a circulação. Mas, para que todos se encham um pouco, não podem viver de recursos escassos, pelo que o problema de resolução antecipada das crises futuras é encontrar recursos alternativos abundantes, reciclando-se os escassos e reduzindo-se o seu consumo, reutilizando-os...!

Por José M. Macedo de Barros; http://socialhumano.blogspot.com/

Escritor Quelhas leva a efeito mais um evento cultural no Sporting de Zurique

Proximo evento cultural (n. 15) dia 6 de Fev 2011 no Sporting de Zurich pela 15h00 com Quelhas
Convidados: Grupos Musicais - Eclips - (Novidade), Concertinas de Zurich, Consul de Zurique - (Novidade), Jornalista do Gazeta Lusofona, Autodidactas: Jorge Campos, Escultor e Artista Plastico - Amarildo Rocha, Artesao - Jorge Lopes, Escultor - Celia Ventura, Artesa - (Novidade) - Fatima da Silva, Trabalhos Manuais - Matos, Colecçao de Moedas - (Novidade) - Ricardo, Trabalhos Manuais - (Novidade). Com presença de todos os patrocinadores no livro "Terra das Marias da Fonte ou fontanario, historia com historias..." Vamos assistir ao discurso pelos presentes e ouvir musica gravada da "Maria da Fonte" e ainda uma musica com voz e letra de Carlos Vaz sobre a Maria da Fonte. Venham todos assistirem ao 15 evento cultural pelo escritor das comunidades na Suiça, Quelhas
Nota: A LusoLivro vai estar presente com os livros do autor.
Ultimos Videos Culturais no Luxembourg http://www.youtube.com/watch?v=WABy01WhNOo

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Entrevista aos vencedores da categoria Media Outros durante a Festa de dia 8 de Outubro

http://videos.sapo.pt/fYQwrq2Jpj5cBN0OKren http://videos.sapo.pt/MOB8Uyu55qlV0Z5PZZdm

O Testamento de Manuel Buiça

Apontamentos indispensáveis se eu morrer.
É desta forma que Manuel dos Reis Buiça, um dos regicidas que mataria o rei D. Carlos, inicia o seu testamento. Estava-se no dia 28 de Janeiro de 1908, ou seja, a quatro dias do atentado mortal contra a mais alta figura da realeza portuguesa. O Infante D. Manuel, que sucederia a D. Carlos, seu pai, no trono, escreveu as seguintes palavras acerca dos acontecimentos vividos a 1 de Fevereiro de 1908: Eu estava olhando para o lado da estatua de D. José e vi um homem de barba preta, com um grande gabão. Vi esse homem abrir a capa e tirar uma carabina. Eu estava tão longe de pensar n'um horror d'estes que me disse para mim mesmo, sabendo o estado exaltação em que isto tudo estava que má brincadeira. O homem sahiu do passeio e veio se pôr atraz da carruagem e começou a fazer fogo. Quando vi o tal homem das barbas que tinha uma cara de meter medo, apontar sobre a carruagem percebi bem, infelizmente o que era. Meu Deus que horror. O que então se passou só Deus minha mãe e eu sabemos... O homem das barbas que tinha uma cara de meter medo era precisamente Manuel dos Reis Buiça, nascido em Bouçoães em 1876. Filho do reverendo Abílio da Silva Buíça, pároco de Vinhais, e de Maria Barroso, casou duas vezes, a segunda das quais com Hermínia Augusta da Costa. Iniciou a sua carreira profissional no exército, onde alcançou a categoria de 2º sargento no regimento de cavalaria de Bragança. Senhor de uma pontaria exímia, detinha o curso de mestre de armas e uma medalha de atirador de 1ª classe, exercendo enquanto militar o cargo de instrutor da carreira de tiro do seu regimento. Possuidor de um temperamento difícil, Manuel dos Reis Buiça teve uma carreira militar extremamente conturbada, acabando por ser demitido do exército na sequência de várias punições disciplinares, por infracções diversas. Abandonando a vida militar, enveredou pela carreira de professor do ensino livre, leccionando na Escola Nacional e na Escola Universal; ministrava também, a nível particular, lições de música e francês. De linhas fisionómicas finas, com uma barba escura com laivos de fogo, tinha uns olhos muito azuis que mostravam uma índole resoluta e exaltada. Precisamente a 28 de Janeiro de 1908, Manuel dos Reis Buiça participou na tentativa de derrube do governo ditatorial de João Franco, golpe que fracassaria e que teria como consequência o regicídio. Ficou conhecido como o Golpe do Elevador da Biblioteca, visto Afonso Costa, líder republicano, e o Visconde de Ribeira Brava, monárquico dissidente, terem sido surpreendidos de armas na mão no dito elevador, conjuntamente com outros conspiradores, quando tentavam chegar à Câmara Municipal. Não obstante terem sido presos 93 conspiradores republicanos e monárquicos (entre os quais António José de Almeida, futuro presidente da República), alguns grupos de civis armados, desconhecedores do falhanço, ainda fizeram tumultos pela cidade. A aparentemente improvável aliança revolucionária entre republicanos e monárquicos dissidentes é explicada pelo facto do regime parlamentar ter sido suspenso e o governo de João Franco ter passado a governar em ditadura. Este, em 1901, apoiado por 25 deputados, havia abandonado o Partido Regenerador, criando o Partido Regenerador Liberal. Seis anos volvidos, em 1907, João Franco, enquanto chefe do governo, solicita ao rei D. Carlos o encerramento do Parlamento, medida ditatorial que justifica com a necessidade de implantar uma série de medidas com vista à moralização da vida política. O rei acede ao pedido, deposita a sua confiança num homem que julgava à altura dos acontecimentos, e encerra o parlamento. Sem surpresa, quer a oposição monárquica, quer a oposição republicana vão discordar da medida, entrando a vida política nacional numa fase extremamente conturbada. O facto da assinatura do testamento de Manuel dos Reis Buiça ter ocorrido precisamente no mesmo dia da tentativa de implantar a República dificilmente se trata de uma coincidência. Sem dúvida alguma, o regicida previra a possibilidade de poder vir a morrer no decorrer do golpe contra a monarquia e tentara salvaguardar, se não o futuro financeiro dos seus dois filhos, pelo menos o legado do seu nome. Pode ler-se no testamento: ... ficaram-me de minha mulher dois filhos a saber: Elvira que nasceu em 19 de dezembro de 1900, na rua de Santa Martha numero ... rez do chão e que não está ainda baptisada nem registada civilmente por motivos contrarios da minha vontade; e Manuel que nasceu em 12 de Setembro de 1907 nas Escadinhas da Mouraria numero quatro, quarto andar, esquerdo. Como o próprio pai menciona no seu testamento, Elvira e o pequeno Manuel viviam consigo e com a avô materna nas Escadinhas da Mouraria. A mulher de Buiça, D. Herminia Augusta da Costa Buiça, filha de um major de cavalaria, havia já falecido. Os restantes membros da familia Buiça vivia ainda em Vinhais, para onde, segundo Manuel dos Reis, se deve participar a minha morte ou o meo desapparecimento caso se deam. Prevendo o seu eminente desaparecimento fisico, Buiça afirma ainda no seu testamento que os seus filhos perderão, em breve, o seu pai. Lamenta ainda o facto de seus filhos irem ficar pobríssimos, já que não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Com alguma mágoa, Manuel dos Reis Buiça termina o seu testamento pedindo que eduquem os seus filhos segundo os principios de liberdade, egualdade e fraternidade em que eu comungo..., ou seja, segundo os princípios republicanos que defendia, ... e por causa das quaes ficarão, porventura, em breve, orfãos. Não nos é possível saber se o assassinato do rei fora planeado antes ou após o fracasso do golpe revolucionário de 28 de Janeiro de 1908. Do mesmo modo, não sabemos se Manuel dos Reis Buiça escreveu o seu testamento motivado pela sua participação no golpe de Estado ou no regicídio. Seja como for, a assinatura de um decreto - no qual o rei autorizava o governo a enviar os presos implicados no golpe de 28 de Janeiro para Timor - parece ter sido um factor relevante no processo que conduziu ao regicídio. Conta-se inclusive que, ao assinar o decreto, o rei terá declarado: Assino a minha sentença de morte, mas os senhores assim o quiseram. Não é difícil imaginar Manuel dos Reis Buiça, no dia 1 de Fevereiro de 1908, a beijar os seus filhos pela última vez antes de sair da sua humilde casa no número 4 das Escadinhas da Mouraria. Vestia um grande gabão, uma espécie de casaco muito cumprido. Juntamente com Alfredo Costa, o segundo regicida conhecido, terá chegado às proximidades da Praça do Comércio, em Lisboa, algum tempo antes das 16h00, hora prevista para a chegada do Rei, da Rainha e do Príncipe Herdeiro a Lisboa. A esperá-los, estará também o odiado João Franco, político que muitos historiadores pensam ter sido o alvo principal dos revolucionários, e o Infante D. Manuel. O futuro rei estivera com a família em Vila Viçosa, mas regressara a Lisboa uns dias antes. Considerou, segundo afirmou posteriormente, que a capital portuguesa se encontrava «num estado excitação extraordinária» devido aos acontecimentos de 28 de Janeiro, não obstante ter recebido uma carta onde João Franco lhe terá garantido que tudo estava sossegado e que não havia nada a recear! Pela manhã, a família real havia iniciado a viagem de comboio até ao Barreiro, onde embarcariam num barco que finalmente os conduziria a Lisboa. Segundo o Infante, o Meu Pae não tinha nenhuma vontade de voltar para Lisboa. Bem lembro que se estava para voltar para Lisboa 15 dias antes e que meu Pae quis ficar em Villa Viçosa: Minha Mãe pelo contrário queria forçosamente vir. Recordo-me perfeitamente desta frase que me disse na vespera ou no próprio dia que regressei a Lisboa depois de eu ter estado dois dias em Villa Viçosa. Só se eu quebrar uma perna é que não volto para Lisboa no dia 1 de Fevereiro. Enquanto o comboio se dirigia a Lisboa, o jovem D. Manuel, de apenas 18 anos de idade, almoçou tranquilamente com o Visconde d'Asseca e o Kerausch. Depois do almoço esteve a tocar piano, encontrando-se muito contente porque naquele dia dava-se pela primeira vez Tristão e Ysolda de Wagner no S. Carlos. Presumivelmente à mesma hora, pelas duas horas da tarde, Manuel dos Reis Buiça almoçava com Alfredo Costa e mais três desconhecidos, numa mesa a um canto do Café Gelo, que ficava perto da porta para a cozinha. Os dois regicidas conversaram ainda, num tom muito baixo, com um quarto homem que se sentou na sua mesa. Qualquer um dos quatro homens estaria certamente ao corrente do atentado, sendo muito provavelmente conspiradores envolvidos directamente no regicídio. O comboio real continuava a sua marcha, tendo sofrido durante o caminho um pequeno descarrilamento junto ao nó ferroviário de Casa Branca. No seu interior, Luís Filipe, príncipe herdeiro, encontrava-se armado com o seu revólver de oficial do exército. Tivera o cuidado de o esconder para não preocupar sua mãe, a rainha D.ª Amélia. A comitiva régia chegou ao Barreiro ao final da tarde, onde tomou o vapor «D. Luís» com destino ao Terreiro do Paço, onde desembarcaram por volta das 5 horas da tarde. O atraso de cerca de uma hora terá certamente preocupado Manuel dos Reis Buiça, que muito provavelmente não terá tido conhecimento do pequeno descarrilamento do comboio onde viajava a família real. D. Manuel recebera um telegrama de sua mãe a informá-lo do sucedido, tendo saído do Palácio das Necessidades pouco depois das 16 horas: Fomos pela Pampulha, Janelas Verdes, Aterro e Rua do Arsenal. Chegámos ao Terreiro do Paço. Na estação (fluvial) estava muita gente da corte e mesmo sem ser. Conversei primeiro com o Ministro da Guerra Vasconcellos Porto, talvez o Ministro de quem eu mais gostava no Ministério do João Franco. Disse-me que tudo estava bem. Havia pouca gente na Praça do Comércio. Enquanto o Infante abraça a sua família no cais fluvial, Manuel dos Reis Buiça, com a espingarda escondida debaixo do grande gabão, estaria certamente muito ansioso. Provavelmente tentava perceber que tipo de medidas de segurança foram tomadas para proteger o presidente do conselho e o rei no momento do seu regresso à capital do reino. Terá tentado avistar, sem levantar suspeitas, Alfredo Costa que, armado com uma pistola, se encontrava um pouco mais à frente em relação ao seu posicionamento? ...entramos para a carruagem os quatro. No fundo a minha adorada Mãe dando a esquerda ao meu pobre Pae. O meu chorado Irmão deante do meu Pae e eu deante da minha mãe». A aproximação do Landau onde seguia a família real devem ter sido os segundos mais longos da vida de Manuel dos Reis Buiça. Certamente que os poucos metros que separavam o cais fluvial do local onde se encontrava lhe devem ter parecido uma distância enorme. A carruagem rolou sobre as pedras da histórica Praça. Sahimos da estação bastante devagar. Minha mãe vinha-me a contar como se tinha passado o descarrilamento na Casa-Branca quando se ouvio o primeiro tiro no Terreiro do Paço. Poucos segundos depois tudo tinha já terminado. Lembra-me perfeitamente de ver a minha adorada e heróica Mãe de pé na carruagem com um ramo de flores na mão gritando àqueles malvados animais, porque aqueles não são gente infames, infames... O corpo sem vida do rei D. Carlos jazia no interior da carruagem que abandonava a Praça em grande velocidade. O príncipe herdeiro ainda respirava, mas pouco depois faleceu devido aos ferimentos de bala que havia sofrido durante o tiroteio. Sobre as pedras vermelhas da Praça jaziam os restos mortais dos dois regicidas, abatidos brutalmente após terem disparado mortalmente sobre a família real... Nos meses que se seguiram, as suas campas sempre repletas de flores foram visitadas por dezenas de milhares de republicanos, tendo sido aberta uma subscrição pública destinada a auxiliar financeiramente os filhos que a morte de Manuel dos Reis Buiça deixara órfãos. (Nota: Obrigada amigo Quelhas pelo convite. Obrigada pela oportunidade de divulgar um pouco da História do nosso Portugal e noutros artigos posteriores, também do resto do mundo.)

Serões Culturais na Associação Portuguesa de Zurique

“Padrinho dos Serões Culturais na A. P. Z. em Oerlikon na Suíça é, Manuel Beja, Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça” O mês de Janeiro pertenceu ao Autodidacta Jorge Campos, que apresentou seus trabalhos e leu algumas biografias de obras de arte, entre esculturas e artes plásticas. Estiveram presentes mais duas Personagens com exposição, o Ricardo com Trabalhos Artesanais/Manuais e o Matos com Colecção de Moedas antigas, Numismática. Na mesa de honra estiveram os convidados do Escultor e Pintor Jorge Campos, o senhor Isac, Manuel Beja Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça e o escritor das Comunidades Quelhas. Assistiu-se a “dois dedos de conversa” com o escultor Povoense da freguesia de Frades a residir em Zurique, com filosofia de arte e estilo de vida”. As suas criações de arte, dão “vida à vida.” Entre a exposição do artista povoense, serviu-se há mesa, como gastronomia da noite, as pataniscas de bacalhau oferecidas pela APZ aos convidados de Honra… A noite esteve animada e aconteceram alguns em/previstos! Entraram pela casa dentro alguns membros do “Centro Lusitano de Zurique” a cantar as Janeiras no qual rendeu 670 CHF neste espaço de festa culturalmente Portuguesa, (ao findar as Janeiras, dar-se-ão mais informações de quanto rendeu no geral) a recolha de Fundos tem como destino o Lar Ninho para crianças desfavorecidas e o Lar da Terceira idade da Misericórdia ambos de Rio Maior. O senhor Conselheiro Manuel Beja inicia o Convívio e não sabia que Quelhas estava convidado a intervir no Serão Cultural, de forma a que lhe perguntou se ele queria falar do seu livro da “Maria da Fonte”. Quelhas entrou e falou do próximo evento cultural do livro “Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias”. Prosseguiu o senhor Isac, seguido o Jorge Campos com os tais “dois dedos de conversa”. Volta Quelhas, que fala da amizade e da vida artística entre eles dois, todas as participações em conjunto, as notícias que escreveu nos jornais e Sites e, a auto-biografia de Jorge Campos. O escritor termina com um apelo às muitas pessoas que assistiam ao espectáculo Cultural. “Peço a todos vocês pela nossa Cultura Portuguesa, que, dêem calor humano a todos aqueles que fazem cultura, porque cultura como disse, não é só vender obras, porque a cultura está acima do dinheiro, embora que, se pudermos juntar o útil ao agradável será muito melhor e digo isto porque arte não tem dinheiro que pague.” Ainda se leram duas poesias, uma dedicada em Homenagem ao Jorge Campos de autoria de Quelhas e outra pelo senhor Isac de autoria de Jorge, também ele com veia poética! Para acabar em beleza, Quelhas, repórter da TV Minho fez algumas perguntas ao Conselheiro e ao Autodidacta. No final a APZ ofereceu uma sopa de feijão para aconchegar o estômago. Nota: A primeira Personagem e no mês transacto (Dezembro) foi o poeta e jornalista do Gazeta Lusófona Adelino Sá. A seguir, 18 de Fevereiro está convidado um antigo Contrabandista, vai-se falar de contrabando e de toiros e isto tudo em língua Barranquenho. Quelhas escritor das Comunidades tem sempre as portas abertas para participar nos Serões Culturais! Informação útil: A Associação Portuguesa de Zurique vai a caminho do cinquentenário 14/06/1962 – 14/06/2012 Birchstrass 80 – 8050 Zürich tel. 043 288 52 41