Fado de Lisboa - Cindy Peixoto in Schaffhausen, Suíça, entrevista por Quelhas "Fado de Lisboa" com Cindy Peixoto e grupo de fado Raizes. Philippe Sousa à guitarra portuguesa. Alexandre no cavaquinho e vocalista a solo e em duo com Cindy. Haviam mais dois elementos estrangeiros a acompanhar o fado de Lisboa, não sabendo a lingua Portuguesa, tocavam naquela noite de fado, agradável, aprazível e comovente, como se, os dedos soubessem falar Portugues, isto porque a musica é universal! O Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva, convidou na noite do dia 12 Februar 2011 a fadista Cindy Peixoto e seu Grupo de Fado Raízes, vindos de França, a actuar à Comunidade Portuguesa no Hofackerzentrun in Buchthalen no Kanton de Schaffhausen na Suíça. Na entrevista dada ao escritor e repórter Quelhas, Cindy Peixoto, encheu os olhos de brilho, cantou “ciúmes” para a TV Minho. A cantora confessou que cantava fados de Amália Rodrigues, tal como Mariza e, estava relacionada para os fados de Lisboa. A fadista Cindy Peixoto é Luso-Descendente de portugueses da freguesia de Verim no Conselho da Póvoa de Lanhoso e vive em Strasbourg. Para a fadista Lusa, cantar é a sua paixão, canta com emoções sinceras e vive intensamente a cultura Portuguesa. Nas perguntas flasch, a Cindy disse que já cantava desde pequenina (numa gargalhada à pergunta) e disse nascer na França e deste modo começou a cantar em francês. - Comecei a cantar em Francês na escola, porque para mim era mais fácil e depois acabei por cantar fado, mais ou menos há 5 anos a pedido do Cônso em França em Strasbourg que, estava à procura de uma fadista e não havia ninguém. O Cônso diz-me, vê lá se te atreves a cantar só um bocadinho e, comecei assim a cantar o fado com guitarra Portuguesa e com viola. Isto foi uma revelação, nunca mais quis cantar outra coisa, o fado estava dentro de mim, mas não o sabia, só soube mais tarde! A fadista lá ia respondendo ao entrevistando, e dizia com alegria, que não era nenhuma profissional e não tinha nenhuma vergonha por isso, (Cindy contou como uma Diva) senão toda a gente a conhecia. - Eu canto o fado como sei fazer com muita humildade, só tento trazer cultura Portuguesa a quem a não conhece e gostava de conhecer, aminha tarefa é essa. Propriamente falando de fado, toda a gente gosta de fado! Muitas pessoas em França, mas também na Suíça foram a Lisboa ouvir fado, Dizem: “eu não entendo a letra, não entendo Portugues, mas o fado é uma coisa enorme, e através do fado começaram a querer conhecer a cultura Portuguesa… A grande fadista Cindy Peixoto, revelou-nos que já foi por duas vezes à RTP 1 a Portugal, a convite da Secreteria de Estado, dizendo que, nada mudou na sua vida pessoal, apenas deu a conhecer o seu Grupo de Fado Raízes. - Ainda não gravei nenhum CD, que EU não deixo, em Portugal grava-se CD,s muito fácil e EU, prefiro esperar mais cinco anos e fazer uma coisa como eu gostaria que ela fosse feita… Cindy, fadista das Comunidades Portuguesas em França, respondeu ao escritor Quelhas, que gostava de fazer do fado a sua carreira, como todos nós, que era um sonho… Apresentou os músicos, Philippe Sousa Portugues que deu seu contributo na entrevista. Segui com a apresentação a Mateus e o Stefan estrangeiros, que a fadista elogiou, dizendo que eles é que estão de parabéns, porque para ela como Portuguesa era mais fácil estar em palco, quando a lingua Madre era a dela ao contrário daqueles dois musicos profissionais. http://raizes.skyrock.com/ Quelhas, escritor das Comunidades portuguesas na Suíça Canal Youtube quelhasgoncalves http://www.youtube.com/watch?v=Sb0GZ7752G8 www.tvminho.com http://povoadelanhosoacounoseum.blogspot.com/
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domingo, 13 de fevereiro de 2011
Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva trás fadista à Comunidade de Schaffhausen na Suíça por Quelhas
O Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva, convidou na noite do dia 12/02/2011 a fadista Cindy Peixoto e seu grupo de Fado Raízes, vindos de França a actuar no Hofackerzentrun in Buchthalen no Kanton de Schaffhausen. O valor de entrada foram apenas 25 CHF. O espaço em Hofackerzentrun tinha cozinha e bom vinho. A Associação do NICE ofereceu caldo verde a toda a gente. Falamos com o Presidente do Nucleo, João Franco, no qual nos disse que eram apenas 30 sócios e que iam ao encontro da divulgação da cultura Portuguesa a nível multi-cultural. (Nucleo a primeira pagina cultural de lingua Portuguesa em Schaffhausen 04/05/2005) Acrescenta “O Núcleo é um grupo de pessoas jovens, que têm como objectivo a divulgação da cultura e língua portuguesa na Suíça e assim melhorar a nossa qualidade de vida e ajudar a uma melhor integração na sociedade suíça. Temos como objectivos proporcionar convívios entre portugueses e outras comunidades. Tal poderá se manifestar em actividades lúdicas, recreativas e culturais. O Núcleo deseja manter amizade e cooperação com todas as associações ou grupos de Schaffhausen e do resto da Suíça. O Núcleo é um grupo de pessoas com mente aberta e receptivos a todas as ideias, crenças ou costumes. O Núcleo baseia-se no principio "todos iguais, todos diferentes". No Núcleo não há lugar para ideias ou preconceitos de caracter racial, religioso, sexual ou xenófobo.” Afirma: “queremos atingir um público Portugues e também Suíço”, no qual as duas Comunidades aderiram e aplaudiram os músicos e a voz encantadora da fadista Luso Portuguesa a viver em Stransbour. Também entrevistamos, três dos cinco elementos, Phillippe Soose, músico da Guitarra Portuguesa, Alexandre, vocalista e Cavaquinho e a fadista Cindy Peixoto, que nos receberam de braços abertos e fizemos um vídeo de testumunho para ser visto no youtube quelhasgoncalves. O NICE está de parabéns, porque organizaram um evento que foi bem sucedido. Obrigados pelo grande momento de fado, cultura esta, que nos toca na alma… Agradeço ao autodidacta Jorge Campos por fazer de Câmara Men. Bem hajam a todos.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Poetisa Márcia Roboredo é convidada de honra...
A pequena/grande Poetisa Márcia Roboredo é convidada de honra no Blog Cultural e Internacional da Póvoa de Lanhoso a Contrariar ou no seu Melhor! Entre Portugal e Suíça e o resto do Mundo... http://povoadelanhosoacounoseum.blogspot.com/ sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
FÊMEA FANTASIA Efigênia Coutinho
Sou tua Fêmea Fantasia
Do teu delírio e desejo
Na sétima arte espelhada
Quinhão do sonho e vida
Da tua máxima fascinação.
Sou teu corpo colorido
Teu sêmem mais gemido
Teu suor, das tuas alegorias
Fera e louca,folia e melodia.
De loucas noites e dos dias!
Em teu corpo, sou brilho e
Purpurina, centelha e confete!
Em espiral, sou serpentina,
viro menina, num corpo de mulher
seduzida na voragem do teu ser!
Deslizo em teu macio peito
beijo-te ungida por Santos Óleos
no teu leito, instante infindável,
traço indelével, amordaçada
por tua canção enamorada!
Camboriú, fevereiro 2011
www.avspe.eti.br/ Grupo Musical Amigos das Concertinas de Zürich
Amigos das Concertinas de Zürich
António Ferreira Peixoto, Acordionista e Rosa Matos Peixoto Vocalista do Rancho CLZ há 20 anos foram quem uniram e iniciaram o grupo musical dos Amigos das Concertinas.
Tudo começou nos torneios de futebol, com musicas populares e desgarradas, embora todos os elementos fazem parte do rancho folclórico do CLZ
No entanto testemunho de Peixoto, foi na grande festa do 2. Aniversório do SP. de Braga de Zürich, Sábado, 12 de JUNHO 2010 in SPORTHALLE UNTERROHR em SCHLIEREN que tudo se decidiu.
A grande Comunidade Portuguesa em Zurique gostou da actuação do grupo e das musicas e subretudo do perfil do grupo em palco.
Logo ali naquele pavilhão receberam um convite de uma associação, mas por represálias ou insegurança, não aceitaram e remeteram-se a mais ensaios!
Seguidamente e pouco se fez esperar foram a uma Festa de Anos, Bodas de Prata, Associação Cultural e convidados pelo Rancho de Wetzikon num Festival de Folclore.
Mas foi nos Eventos Culturais com o escritor Quelhas que se teem mostrado ao grande público com firmeza, iniciaram no Portugal Royal, Porto D’Ave, Arca de Regensdorf, Luzerner Sport Clube e Sporting Clube de Zurique.
Testemunhos: O elemento principal do Grupo dos Amigos das Concertinas de Zürich, António Peixoto, Acordionista do seu grupo e do Rancho do CLZ, diz-nos que em caso de actuação de um ou outro grupo, e como não se podem dividir em dois, já que ele e todos os elementos fazem parte dos dois grupos, (Conjunto e Rancho) vão actuar à primeira marcação. Como existe uma boa comunicação entre o presidento do Rancho do CLZ e António Peixoto, até chegaram a acordo, caso da actuação do Rancho, podem actuar no inicio ou no intervalo da actuação do ou dos ranchos caso de festival a que forem convidados…CURSO Breve de História Local - Póvoa de Lanhoso
Após a boa aceitação que revelou a realização do 1.º Curso Breve de História Local, concluído por 35 inscritos, vai arrancar o 2.º Curso subordinada à temática do Património: “Cronologia e Geografia do Património da Póvoa de Lanhoso”, já a partir da próxima semana.
A História Local tem vindo a assumir alguma relevância em termos de estudo e desenvolvimento, com particular atenções após a instauração do nosso regime Democrático com a multiplicação de publicações temáticas abarcando praticamente todas as áreas de sensibilidade das ciências humanas e sociais.
Os estudos monográficos constituem importantes contributos e ferramentas de trabalho que importa difundir, podendo alcançar uma relevância significativa, potenciando o desenvolvimento de projectos individuais e partilhados, ao nível inter-disciplinar ou multi-disciplinar das escolas dos diversos graus de ensino.
Porque importa envolver e sensibilizar potenciais interessados, munindo-os de instrumentos documentais que possam suportar diversas opões, torna-se fundamental ir ao encontro dos principais intérpretes desses interesses comuns, os docentes a exercer funções nas escolas da Póvoa de Lanhoso.
Assim, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através da Biblioteca Municipal, promove a realização de Cursos Breves e Cursos Livres sobre as diversas temáticas e períodos cronológicos da história local.quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
O homem de Portugal
É gratificante que, a gente da nossa terra apreciem todos os tipos de iniciativas culturais e, dêem mais valor a todo o trabalho que esta por detrás de tudo isto.
Também não quero deixar de agradecer a todos voz que teem vontade de apoiar todos os eventos, dos quais muitos deles são gratuitos…
Porque são vocês caros senhores, que com a vossa presença estimulam a imagem do nosso Portugal.
Porque a Cultura è uma das principais formas de divulgação do nosso Portugal no exterior.
Como por exemplo: Literatura, Musica, Culinaria, Artes Plásticas e outras manifestações artisticas, são elementos significativos para a construção da imagem de um País, especialmente do nosso Portugal.
Porque somos uma sociedade com muitas divercidades, inclosive tolerante, e em constante processo de renovação…
Quanto a este tipo de enventos, são de facto algo que se deveria manifestar-se mais veses, atè mesmo criar uma Comissão Cultural...
Porque em cada um de nós, que vivemos no exterior independentemente qual o motivo que nos trouxe até aqui, ou a função de cada um de nós, temos que ser consciêntes que em cada gesto estamos a vender a imagem do nosso Portugal, como uma maneira de dizer somos uma marca Portuguesa perante todas as pessoa que estão à nossa volta…
Porque ser Portugues nao è simplesmente trazer uma bandeira com cinco Quinas
Publicada por Autodidacta Jorge Campos http://autodidactajorgecampos.blogspot.com/
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Todos os caminhos foram dar ao Sporting Clube de Zurique e o escritor Quelhas esperou pelo momento…
domingo, 6 de fevereiro de 2011
ECONOMIA OU "GANANCIA" FINANCEIRA!
A economia mundial, desde que incorporou as revoluções tecnológicas, por saltos e não por substituição gradual, além de ter de adaptar-se aos momentos de carência de recursos, com processos de redução de custos ou inflação, tem de adaptar-se à reestruturação do quadro de emprego, mas sempre condicionada à necessidade egoísta de concentração de capitais, que é mais intensa em cada ciclo de crise. Porque os donos da economia têm sempre a velha mentalidade do primitivismo animal de competição pela sobrevivência, açambarcadora de recursos, face ao medo arcaico dos riscos da luta pela vida, que nos colocam ante a possibilidade do medo da morte!
Em cada crise económica estes medos animais imperam e atrofiam o raciocínio, conduzindo ao estado selvagem e ao predomínio da vontade dos mais competitivos, na ânsia de acumularem desenfreadamente, para valorizar o mecanismo da ganância instintiva de prevenção das carências futuras; intensifica-se a fome de tudo!
O que se passa é que a crise existe, primariamente, porque as instituições empresariais não vendem e porque as instituições reguladoras, dependentes da tributação, não se ajustam aos momentos de carência generalizada. Em primeiro lugar, as empresas não vendem, porque fomentam a menor capacidade de compra do mercado, com mais desemprego, redução dos salários médios e salários mínimos baixos, o que coloca o regulador estatal com mais encargos, impossibilitando-o de reduzir significativamente a tributação, que só pode ser conseguida pela redução qualitativa dos serviços públicos, dos custos de investimento em equipamentos, salariais e de funcionamento. O problema das empresas é a redução da capacidade de compra no consumo, tornando-se vítimas das suas políticas de redução de trabalhadores e de manutenção dos salários mais baixos, para atender à vontade de lucro dos accionistas; a finança torna-se inimiga da economia!
Secundariamente, a crise existe porque o tecido produtivo fez um desenvolvimento não sustentado na rentabilidade actual da economia, mas apenas sustentado no mecanismo de financiamento do crescimento patrimonial das empresas e de injecção permanente de capitais alheios do mercado bolsista ou dos próprios consumidores, via subsídios retirados da tributação fiscal, que permitiu saltos evolutivos de aceleração produtiva, gerando explosões de riqueza aparente, o que origina maior esvaziamento da capacidade de compra. Lançam-se as bases de uma economia artificial, com inversão de todas as precedências geradoras de vendas.
Os subsídios são extorquidos dos consumidores/ contribuintes e entregues às empresas, que se escolhem a dedo, conduzindo à construção de grandes impérios empresariais multinacionais, a trabalharem para uma realidade de diminuição de vendas e de contracção futura dos grupos criados. Os financiamentos são apostas de quem já concentra o capital, que vão sobrecarregar o esforço de rentabilidade das empresas, porque os custos de aquisição e modernização ficam agravados, o que obriga à inflação de preços, reduzindo ainda mais o número de bens que a base de consumo pode adquirir; logo, as empresas que crescem patrimonialmente, para produzir, trabalham para a redução do poder de compra dos seus produtos!
Quais as respostas políticas à crise? Aqui é que se verifica, mais uma vez, a falta de liberdade de pensamento da classe política, que se corrompe com pressões de aflitos e acaba instrumentalizada pelos donos da finança. As forças partidárias, que desenvolvem o melhor marketing eleitoral, assente no discurso enganador das massas populares, alienadas com clubismos, idolatrias, culto de personalidades, fanatismos e satisfações de necessidades pessoais básicas, têm o Poder de mandar o que fazer! E mandam, como convém a quem os instrumentaliza pela sabedoria interesseira e impedindo a renovação das cúpulas partidárias, para que se perpetue a obediência…!
E o que mandam? Mandam que se refinanciem as empresas, que se injectem mais subsídios, que se diminuam os custos das empresas, que se liberalizem preços, que se protejam monopólios de mercado, que se obriguem os consumidores a certos consumos, que se diminuam os direitos laborais e que se reduza a acção sindical, para que os donos da economia tenham maior liberdade e sejam os primeiros a acautelar o futuro de incertezas; quer dizer, os políticos incultos aprovam a continuidade da crise, porque as medidas estiveram todas na base de geração dessa crise, acabando por submeter os eleitos à lógica do agravamento da crise, com redução progressiva do poder de compra da base de consumo.
O resultado é o aumento da acumulação de capitais, que reduz a transacção económica e consolida os grupos financeiros, que os políticos acabam por proteger, por cumplicidade, ou por ignorância, ou por ingenuidade e crendice na benevolência dos que se dedicam à concentração de riqueza!
Sabendo-se que a economia não é uma ciência, em absoluto, mas sim uma técnica empírica, em resultado da afirmação de regras arcaicas, produzidas pela afirmação de vontades dos espertos gananciosos, que a controlam pela sucessão de linhagens elitistas da sociedade, torna-se fácil perceber que há sempre a tendência velada de criar líderes partidários e líderes empresariais, para seleccionar as teorias que interessam e que concorrem para a velha mentalidade de segregação de classes e de perversão da realidade de exercício de Poderes.
Falta-nos assentar o modelo económico numa realidade de sistema de regulação homeostática, com identificação das peças essenciais de funcionamento e respectivas importâncias, para se controlarem os excessos de apetite da ganância humana, bem como os excessos de medo de sofrimento e morte biológica!
Dado que a essência económica trabalha com a realidade biológica, torna-se fácil perceber que é necessário falarmos de eco-economia global, em que a regulação das acções faz-se por contra-acções de resiliência, ou seja, cada acção provoca-nos e leva-nos sempre ao equilíbrio.
O que falta, então, para termos o equilíbrio económico e o fim dos ciclos de crise? Aumentar e dispersar a circulação de capitais, injectando-os nos consumidores, através de aumento salarial dos mínimos e redução salarial dos máximos. Remunerar em função do esforço energético das profissões e do seu valor para o sucesso civilizacional humano e sobrevivência das pessoas, substituindo as carreiras de progressão automática pelas carreiras de produtividade individual, preparando-se todos para as curvas parabólicas e sinusoidais de rentabilidade laboral de cada indivíduo, ao longo da sua vida. Assumir que quem paga tudo o que as empresas e o Estado têm são os consumidores e os contribuintes, a quem se deve todo o respeito e se confere o Poder de regulação das vontades dos gestores e governantes. Fazer depender a actividade financeira da rentabilidade económica em cada território e atribuir a concessão de financiamento, em função da evolução da rentabilidade económica do devedor, fazendo-se com que seja o financiamento a depender da riqueza gerada e não o inverso! Separar o papel do Estado do papel dos privados. Aos privados compete resolver a sua necessidade de subsistência económica e de gerar contribuições para os serviços públicos estatais, para acautelar serviços essenciais à própria subsistência, sem nos preocuparmos com a exploração oportunista dos encargos económicos, no momento de sermos servidos. Ao Estado compete proteger os cidadãos das injustiças do egoísmo e abusos dos privados, assegurar a sobrevivência vital, estabelecer as exigências formativas e informativas para uma sociedade mais eficaz, ordenar e planificar o desenvolvimento territorial e civilizacional e depender da capacidade contributiva dos privados, sempre na lógica de um funcionamento mutualista.
Basicamente, se os privados fossem todos bons, humanitários, honestos, altruístas e justos, não teríamos necessidade do Estado, como também não temos necessidade que o Estado seja invadido por vigaristas e más pessoas, apostadas em reduzi-lo e esvaziá-lo de Poderes, para instaurar uma ordem social de afirmação da exploração gananciosa!
Logo, o Estado existe para limitar imperfeições de formação humana e não pode estar na mão de ignorantes arrogantes, nem de criminosos, instrumentalizados pelos piores caracteres da iniciativa privada!
A economia trata da facilitação das vias de comunicação entre compartimentos de necessidade e não se pode estancar o fluxo entre eles. Não é possível ter compartimentos cheios e vazios, sob pena de estagnar, por se parar a circulação. Mas, para que todos se encham um pouco, não podem viver de recursos escassos, pelo que o problema de resolução antecipada das crises futuras é encontrar recursos alternativos abundantes, reciclando-se os escassos e reduzindo-se o seu consumo, reutilizando-os...!
Por José M. Macedo de Barros; http://socialhumano.blogspot.com/