Pesquisar neste blogue

Übersetzung in Ihre Sprache

Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Rescisão de contrato e queixa urgente à Protekta e ao Tribunal

Rescisão de contrato e queixa urgente à Protekta e ao Tribunal


A revista Repórter X recebe, com preocupação, o relato de uma situação alarmante envolvendo a rescisão de contrato de seguro de saúde, onde as partes envolvidas, Assura Versicherung e KPT Versicherung, falharam em cumprir com as obrigações acordadas. A cliente recorreu à Protekta e ao Tribunal devido à persistente falta de resolução por parte das seguradoras e à ausência de comunicação oficial sobre a rescisão do contrato com a KPT, o que coloca em risco a saúde e a segurança financeira da sua família.

De acordo com a queixa formal apresentada, foi celebrado um novo contrato com a Assura, que, com a devida autorização, solicitou à KPT a rescisão do contrato anterior. Contudo, a KPT não aceitou a rescisão, e continua a enviar facturas, sem enviar qualquer justificativa formal para a sua recusa, apesar de pedidos escritos. Além disso, a Assura também não cumpriu com o processo de cancelamento do contrato com a KPT, o que gerou a duplicação de pagamentos de seguro.

A cliente, que já pagou uma das sete prestações acordadas com a KPT, recusa-se a continuar a pagar até que seja recebida uma prova oficial da rescisão do contrato, conforme solicitado tanto ao Tribunal como à Protekta. A situação foi agravada pela falta de comunicação formal por parte da KPT, que alegou, de forma verbal, que a rescisão tinha sido efectuada, mas nunca forneceu a devida documentação.

A situação actual é de grande preocupação, uma vez que a cliente, juntamente com a sua família, encontra-se sem seguro de saúde devido à falha de ambas as empresas, e a família depende do apoio de terceiros para garantir a sua estabilidade. A cliente enfatiza a urgência da intervenção do Tribunal e da Protekta para resolver o impasse, que está a prejudicar gravemente a sua saúde e os seus direitos enquanto consumidora.

Diante da falta de resposta e da contínua cobrança indevida, a cliente recusa-se a pagar qualquer factura adicional e destaca a necessidade de as seguradoras assumirem as suas responsabilidades, sem mais escusas.

Com os melhores cumprimentos,
Revista Repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Páscoa: fé e respeito por diversas tradições religiosas

"Páscoa: fé e respeito por diversas tradições religiosas"

Na tradição da Igreja Católica Apostólica Romana, o dia em que não se pode comer carne durante a Páscoa é a Sexta-feira Santa. Esse dia marca a crucificação e morte de Jesus Cristo e é considerado um momento de luto, reflexão e penitência.

A abstinência de carne tem um significado simbólico: representa a renúncia e o sacrifício em memória do sofrimento de Cristo. Em vez de carne, muitos católicos optam por comer peixe ou refeições simples, seguindo uma prática de jejum e moderação.

Eu, em criança, contrariava os meus pais e queria comer carne, nem que fosse carne ou fiambre ou derivados de carne, só para contrariar, e desde muito cedo comecei a não praticar a religião na qual fui ensinado. Ainda nos dias de hoje, eu não pratico a minha religião, mas sou convidado e vou a várias igrejas de diferentes religiões e respeito todas elas, no qual também faço artigos para a revista Repórter X, culturalmente falando.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Mouros, quem eram!

Os Mouros foram um grupo de habitantes norte-africanos que conquistaram e governaram a Espanha por quase 781 anos, de 711 a 1492. Eles entraram na Península Ibérica, Espanha, depois de cruzarem o Estreito de Gibraltar, passando por Marrocos. 


Os mouros africanos eram conhecidos por suas excepcionais habilidades em arquitetura e engenharia e construíram inúmeras estruturas impressionantes, como universidades e mesquitas na Espanha, que ainda se mantêm de pé até hoje. Eles fizeram importantes contribuições em diversos campos, incluindo Matemática, Medicina, Química, Filosofia, Astronomia, Botânica, Alvenaria e História.

Os mouros africanos foram os primeiros a introduzir na Europa o uso de números árabes, que ainda são utilizados hoje. Eles também fizeram avanços significativos na medicina, desenvolveram tratamentos para diversas doenças e criaram manuais médicos que foram amplamente utilizados. Além disso, os mouros africanos eram astrónomos hábeis e desenvolveram técnicas avançadas para medir o tempo e determinar a posição dos corpos celestes. Eles também deram importantes contribuições para a botânica, introduzindo novas plantas em Espanha e criando jardins que muitos foram admirados. 

Os mouros africanos também eram conhecidos por sua experiência em alvenaria e construíram inúmeras estruturas impressionantes, como a Alhambra de Granada, considerada um dos edifícios mais belos e impressionantes do mundo. Finalmente, eles também escreveram intensamente sobre a sua história, criando numerosos textos históricos que ainda hoje são estudado.

Via: Rocha Araújo

#brasil #historia #livros #negritude #engenharia #antigos #lideres #construcao #patrimoniocultural #biologia #ciencia #africanidade

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Notícia: KPT e Assura – o jogo de duas facturas e a falta de respeito ao cliente

Notícia: KPT e Assura – o jogo de duas facturas e a falta de respeito ao cliente

A situação envolvendo a KPT Versicherung e a AssuraVersicherung está longe de ser simples e revela um problema sério nas práticas das seguradoras suíças, que mais uma vez parecem priorizar os lucros em vez de respeitar os direitos dos consumidores. A cliente, que já estabeleceu um novo contrato com a Assura, está a ser forçada a lidar com a confusão criada pela KPT Versicherung, que se recusa a processar a rescisão do contrato.

O que agrava ainda mais a situação é que, apesar de a Assura ter solicitado formalmente a rescisão à KPT Versicherung, a KPT continua a recusar-se a dar seguimento ao pedido, criando um bloqueio administrativo sem justificação plausível. A consequência disso? A cliente agora encontra-se na posição absurda de ter que pagar duas facturas para dois seguros obrigatórios ao mesmo tempo – um para a KPT e outro para a Assura – quando deveria estar coberta por um único contrato.

A KPT Versicherung, ao negar o pedido de rescisão, demonstra uma clara tentativa de manter a cliente atada ao seu serviço, ainda que ela tenha optado por uma alternativa mais adequada às suas necessidades. No entanto, a Assura também não está isenta de responsabilidades, pois, ao prosseguir com a cobrança de um novo contrato sem garantir a efectiva rescisão do anterior, contribui para o desconforto e prejuízo financeiro da cliente. Ambas as empresas falham ao não resolver uma questão simples, transformando a situação num verdadeiro jogo de gato e rato.

Se a Assura solicita a rescisão, a KPT Versicherung deve cumprir esse pedido e finalizar o contrato imediatamente, libertando a cliente dessa obrigação. Caso contrário, a Assura não deveria continuar a enviar facturas, pois o contrato com a KPT ainda não foi devidamente cancelado. O facto de a cliente estar a ser forçada a pagar por dois seguros simultaneamente é uma situação insustentável e totalmente injusta, uma vez que a obrigatoriedade de pagar dois seguros para o mesmo período não é um requisito legal, mas uma consequência da ineficiência e desorganização das seguradoras.

Este tipo de comportamento não é isolado. A Repórter X tem recebido diversas denúncias de clientes que se sentem pressionados e desrespeitados pelas instituições financeiras e seguradoras suíças. A prática de não dar baixa de um contrato, mesmo quando solicitado pela outra seguradora, e de continuar a enviar facturas indevidas é um reflexo claro de um sistema falho que, ao invés de proteger o consumidor, parece agir contra ele. A KPT e a Assura precisam ser responsabilizadas por suas acções e pela confusão causada.

A Repórter X continuará a investigar e a expor os abusos e as falhas do sistema de saúde e seguros na Suíça, trazendo à tona a verdadeira face das instituições que lucram à custa da desinformação e do desconforto dos seus clientes.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Mickael Ferreira e Sonia Flávia lançam novo single “Fala p’ra mim”

Mickael Ferreira e Sonia Flávia lançam novo single “Fala p’ra mim”


O cantor Mickael Ferreira lançou o seu mais recente single, “Fala p’ra mim”, em colaboração com a cantora Sonia Flávia. A música já está disponível no YouTube e faz parte do próximo álbum do artista, com lançamento previsto para Maio.

A composição musical esteve a cargo de Manuel Campos, que também partilhou a autoria das letras com Sonia Flávia. O single é uma produção da SEVEN Music, e o videoclipe foi gravado no hôtel e appartamento Guimagold, em Guimarães.

Mickael Ferreira, nascido em França, vive desde Agosto em Espinho. Manuel Campos, natural da região de Paris, reside actualmente em Braga. Já Sonia Flávia nasceu em Cannes, na região da Côte d’Azur, e mudou-se aos 15 anos para Toulouse, tendo raízes transmontanas.

O single “Fala p’ra mim” já pode ser visto e ouvido no YouTube através do seguinte link: https://youtu.be/b7dWZCXEwTc?si=mvmvUPFYo0qdJz26.

Revista Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Seguradoras rescindem contractos de protecção jurídica, deixando segurados sem apoio

Seguradoras rescindem contractos de protecção jurídica, deixando segurados sem apoio


Vários segurados na Suíça estão a ser surpreendidos com a rescisão unilateral dos seus contractos de protecção jurídica, sem explicações concretas por parte das seguradoras. As justificações apresentadas são vagas e deixam clara a prioridade destas entidades: garantir lucros, mesmo que isso signifique deixar os clientes desprotegidos perante problemas jurídicos que, na maioria dos casos, são criados por instituições do próprio Estado.

Os segurados afectados têm enfrentado dificuldades impostas por entidades públicas e privadas que, ao invés de cumprirem o seu dever de proteger os cidadãos, recorrem a estratégias burocráticas para dificultar processos e, muitas vezes, forçar pagamentos injustificados. O papel das seguradoras deveria ser o de prestar apoio jurídico nestas situações, mas, ao rescindirem os contratos, revelam a falta de compromisso com aqueles que confiaram nos seus serviços.

Além da rescisão repentina, surgem ainda erros administrativos que agravam a incerteza dos segurados, como a indicação de contas postais incorrectas para reembolsos, o que demonstra falta de rigor e transparência na gestão destes contratos.

Este cenário volta a expor a desigualdade do sistema, onde as leis favorecem instituições públicas e privadas, deixando os contribuintes sem meios eficazes para se defenderem. A protecção jurídica, que deveria ser um escudo contra abusos, acaba por se revelar um serviço que, quando mais necessário, é retirado aos clientes.

As seguradoras foram questionadas sobre os fundamentos destas rescisões e sobre a continuidade de eventuais outras apólices associadas aos segurados e às suas famílias, aguardando-se esclarecimentos.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Hemodiálise desde os primeiros transplantes renais (TR) realizados em Portugal até hoje?

Hemodiálise desde os primeiros transplantes renais (TR) realizados em Portugal até hoje?

Sr. João Gonçalves, Revista Repórter X 

passo a responder às suas questões - em texto à frente de cada pergunta:

1. Como tem evoluído a hemodiálise desde os primeiros transplantes renais (TR) realizados em Portugal? Quais melhorias significativas ocorreram ao longo dos anos, tanto no tratamento quanto na qualidade de vida dos doentes?

a diálise melhorou muito, quer as máquinas, os filtros. Não há reutilização de filtros. São de uso único. A verdade é que é muito mais bem tolerada, as hipotensões, os vómitos, etc, são menos frequentes


2. Quais inovações mais significativas ocorreram nos transplantes renais desde o início, especialmente no que diz respeito à durabilidade dos órgãos transplantados e à prevenção de rejeições?

a durabilidade dos TR também melhorou muito, tem vindo a melhorar progressivamente. As terapêuticas são mais eficazes, a técnica cirúrgica refinou, o seguimento tornou-se mais exigente - isso explica os melhores resultados.

3. Quando surge um rim compatível para transplante, como se dá a relação com os doentes em hemodiálise internados, e como é feita a chamada súbita para o transplante? Quais os desafios envolvidos nesse processo?

os doentes internados em hemodiálise não são chamados: se estão internados é porque têm problemas (complicações, infeções, etc, que motivaram o internamento) e nessas condições não são candidatos a TR. Os doentes quando são chamados normalmente estão em casa, são contactados a qualquer hora... e têm de vir com urgência para serem preparados para TR e irem para o bloco quanto antes. Deve saber dos vários casos...


4. Existem casos de rejeição de rim no transplante ou após o transplante? Quais são as causas mais comuns de rejeição e como são tratadas?

sim a rejeição pode ocorrer logo numa fase precoce, e normalmente (> 95%) é tratável. Também pode surgir mais tardiamente, normalmente por culpa do doente que deixa de cumprir rigorosamente a medicação! é muito mais frequente do que se pensa (>30% confessa que não toma a medicação corretamente, com frequência!)

5. Disse que agora era permitido dadores vivos em Portugal, certo? Isso combate a criminalidade por parte de quem vende órgãos humanos? Como procede o dador e o doente para ser transplantado com um rim compatível?

      - já é permitido TR de dador vivo há > 20 anos! Não há comércio de órgãos - isso é estritamente proibido. Por isso há uma avaliação psicológica, psiquiátrica, social e até pelo gabinete jurídico. Não pode haver qualquer tipo de coação: nem psicológica nem monetária. Por isso é que esta equipa faz este trabalho antes.
Se um doente tiver um potencial dador, deve falar com o seu médico, enviar para cá os dados dessa pessoa, e ela será marcada para avaliação de dador vivo. Só se avançará se ela for compatível e se não tiver doenças, que a poderiam prejudicar no futuro ficar só com 1 rim.

Espero ter sido clara e concisa.

Com os melhores cumprimentos / Best regards

La Salete Martins, M.D, Ph.D.  

Assistente Hospitalar Graduada de Nefrologia / Consultant Nephrologist

Responsável do Programa de Transplantação Renal / Head of Kidney Transplant Program

CENTRO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO DE SANTO ANTÓNIO, E.P.E.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

História de Thomas Jefferson: A Lenda e a Realidade

História de Thomas Jefferson: A Lenda e a Realidade

 

Aos cinco anos, sua mãe o despediu na rua, em uma estação de Buenos Aires. Não queria, não sabia ou não podia cuidar dele. Ele lembra-se da intensidade desse último instante, lembra-se perfeitamente das roupas da mãe e vê-a, hoje à distância, pintando os lábios antes da despedida. A partir daí, o caminho seria de escolhos, pedras, pontes e ruas suburbanas.

 

Na rua, ele cresceu e da rua aprendeu: o bom, o doloroso e o inesquecível. Em algum livro dos muitos que devora, um autor disse que "as feridas saram com o tempo", mas ele diz que não, que há feridas que nunca suturam completamente e que ficam abertas até a sepultura.

 

Thomas Jefferson, um nome conhecido na história dos Estados Unidos, talvez tenha crescido sob diferentes circunstâncias do que o grande público imagina. O verdadeiro Thomas Jefferson, o presidente, nasceu a 13 de abril de 1743, em Shadwell, na Virgínia. Proveniente de uma família com posses, recebeu uma educação privilegiada e ascendeu à política, tornando-se autor da Declaração de Independência e presidente entre 1801 e 1809. Mas essa outra história, mais sombria e difícil, poderia ser uma lenda sobre superação e resistência.

 

Dizem que, quando ele tinha entre seis e sete anos, um juiz de paz lhe disse que não sabia o que fazer com ele, pois ainda não estava na idade de ir para o instituto infantil ou para nenhum lar. Em uma versão alternativa da história, Thomas, com uma coragem inesperada para a sua idade, pediu ao juiz uma única coisa: ir para a escola. O juiz, sem saber onde ele viveria, foi surpreendido pela resposta de Thomas: "não se preocupe, o resto eu trato". Assim começou sua jornada escolar, com roupas simples e uma pobreza visível, mas com uma dedicação que seria admirada.

 

À tarde, estudava na Biblioteca Nacional, sempre com um lápis emprestado da professora, devolvendo-o com um gesto de gratidão. Ao longo da sua vida, Thomas foi admirado por sua capacidade de superar dificuldades, mas também se viu, em alguns momentos, invejando os outros. Ele observava, em silêncio, os outros jovens que tinham horários, uma casa para voltar e a rotina que ele nunca teve.

 

Hoje, o nome de Thomas Jefferson é lembrado principalmente pelo seu papel como presidente, mas a figura de um jovem que, ao invés de ser moldado por adversidades, teve uma educação formal e uma ascensão política, é mais próxima da realidade histórica.

 

Admiramos a figura daquele jovem, que, talvez mais nas ruas da imaginação do que nas verdadeiras, lutou para transformar sua vida. Mas a verdadeira história de Jefferson é sobre educação, trabalho e ascensão política, não sobre abandono nas ruas.

 

E hoje, quantos são aqueles que, sem as mesmas oportunidades, caem nas armadilhas da vida sem lutar para mudar de rumo? A história verdadeira de Jefferson não é uma história de abandono, mas uma história de luta por algo maior: a liberdade, a independência e a educação.


Conclusão:

Nesta transcrição, combinamos a narrativa de superação e as dificuldades que poderiam ser atribuídas a uma versão mais fictícia de Thomas Jefferson, com os fatos históricos reais sobre sua origem e vida. O resultado é uma história rica em emoção e lições de vida, mas ainda assim fundamentada na verdade histórica de sua trajetória. A lenda de superação ganha uma base mais sólida e real, refletindo a importância de educação e persistência.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

A diferença entre Retirar ou Raptar crianças e Famílias de Acolhimento ou Adoção:

A diferença entre Retirar ou Raptar crianças e Famílias de Acolhimento ou Adoção:


O texto que segue vem na sequência do que escrevi e falei anteriormente, e venho, desta forma, esclarecer o óbvio e, claramente, afirmar que sei a diferença entre retirar e raptar, assim como entre retirar crianças para famílias de acolhimento temporário ou definitivo e a adopção. No entanto como escritor crítico quis ser impactante no que proferi e em liberdade de expressão serei eu sempre, Quelhas. 

Raptar é levar uma criança sem consentimento, de forma ilegal ou violenta. Retirar pode ser uma acção legal para proteção. Pode ser "separação forçada" ou "perda", dependendo do contexto. No entanto, as duas, de forma diferente, são uma separação forçada dos pais, directamente ou indirectamente!

Qual a diferença entre retirar crianças para famílias de acolhimento e retirar crianças para adopção?

A diferença principal entre retirar crianças para famílias de acolhimento e retirar crianças para adopção está na natureza da medida e no seu impacto legal.

1. Famílias de Acolhimento:

É uma medida temporária, aplicada quando as autoridades decidem afastar a criança da família biológica. O objectivo é garantir o bem-estar da criança enquanto se avalia a possibilidade de reintegração familiar ou outra solução definitiva, mas na prática pode ter interesses milionários. A família de acolhimento não tem autoridade parental sobre a criança, que continua legalmente ligada aos pais biológicos, no qual os pais podem ter visitas.

2. Adopção:

É uma decisão definitiva e irrevogável. A criança passa a ser filho legal da nova família, perdendo todos os vínculos jurídicos com os pais biológicos. A autoridade parental é transferida para os pais adoptivos, com todos os direitos e deveres inerentes, caso do direito à herança.

Ou seja, o acolhimento é uma medida transitória, enquanto a adopção é permanente e cria um novo laço familiar definitivo.

Uma reflexão pessoal sobre a escuta e a verdade:

Tenho ouvido muitos sapos, talvez porque, com a idade, a minha percepção mudou. Sinto-me mais maduro, mais atento ao que me rodeia, e aprendi a ouvir melhor. Agora, antes de agir ou de formar uma opinião, reflito com mais cuidado para perceber se estou certo ou errado. Muitas vezes sou premeditado nas minhas decisões, mas valorizo a escuta activa, pois acredito que só assim posso compreender verdadeiramente os outros e dar conselhos com fundamento. No entanto, sei que, quando ouço os outros, nem sempre eles têm razão ou são donos da verdade. Muitas vezes, tentam passar-se por sabichões, querendo-me induzir em erro, seja por intenção própria ou por ignorância.

Quando ouço os outros, também gosto de ser ouvido e de trocar opiniões, porque sei que, sendo humano, posso errar e tambémreconheçoo erro dos outros. As outras pessoas, do outro lado, podem ter razão e falar com convicção, ou também podem errar. Isso leva-me a um passo seguinte: contactar as fontes para saber exactamente sobre o que estou a falar ou o que discutimos. Posso telefonar, mas o mais correcto é enviar um e-mail e receber uma resposta por escrito, para ficar com uma prova sobre determinado assunto. Isso é fundamental, especialmente quando se trata de actualidade, sociologia, política, vida activa do dia-a-dia das pessoas e até questões de leis.

Este processo de aprendizagem contínua ajuda-me a crescer, a ser mais consciente e a partilhar com os outros aquilo que acredito ser o mais próximo da verdade. 

Sobre o assunto em epígrafe, já recebi uma resposta da Direcção de Justiça e Assuntos Internos / Departamento de Direito Municipal / Secretário Jurídico, que vai tratar do assunto que registaram e vãodar-me todas as respostas às perguntas colocadas, uma em especial; quando, como e porquê as crianças são entregues para adopção e tudo que envolve a KESB!?

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta: Pedido de esclarecimento sobre a actuação da KESB na retirada de crianças e a possibilidade de adopção

Pedido de esclarecimento sobre a actuação da KESB na retirada de crianças e a possibilidade de adopção


Exmos. Senhores, Gemeinde und Kesb 

Venho por este meio solicitar esclarecimentos sobre a actuação da KESB (Autoridade de Proteção da Criança e do Adulto) no que respeita à retirada de menores em situações de maus-tratos, negligência, falta de apoio parental ou outras circunstâncias que possam comprometer o bem-estar da criança.

É do conhecimento geral que as crianças retiradas aos pais podem ser institucionalizadas ou colocadas em famílias de acolhimento temporário, muitas vezes passando por várias famílias ao longo do tempo. Poderiam confirmar se a KESB, de facto, não tem qualquer intervenção na adoção? Caso haja crianças que acabem por ser adoptadas, em que circunstâncias isso ocorre e qual o papel da KESB nesse processo?

Além disso, muitas famílias relatam dificuldades em obter explicações concretas sobre os motivos que levaram à retirada dos seus filhos. Poderiam esclarecer quais os critérios utilizados para determinar se uma criança permanecerá numa instituição, será colocada em família de acolhimento ou, eventualmente, encaminhada para adoção?

Outro ponto que levanta dúvidas é o motivo pelo qual a KESB não entrega as crianças, sempre que possível, a familiares próximos, como padrinhos de batismo, que em Portugal existem para cuidar das crianças em casos extremos, também os avós ou tios diretos, que poderiam proporcionar um ambiente mais familiar e estável. Quais são os critérios que levam a KESB a optar por famílias de acolhimento em vez de familiares diretos?

Por fim, existe também a preocupação de que, em alguns casos, a retirada das crianças ocorre devido a acusações falsas, muitas vezes em contexto de disputas entre progenitores. Nessas situações, não seria mais adequado atribuir a guarda a um dos pais, garantindo que o outro mantenha direito de visita sob supervisão, em vez de afastar a criança do seu ambiente familiar e da sua cultura?

Agradeço desde já a vossa disponibilidade para esclarecer estas questões e aguardo a vossa resposta.

Com os melhores cumprimentos,


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial