A diferença entre Retirar ou Raptar crianças e Famílias de Acolhimento ou Adoção:
O texto que segue vem na sequência do que escrevi e falei anteriormente, e venho, desta forma, esclarecer o óbvio e, claramente, afirmar que sei a diferença entre retirar e raptar, assim como entre retirar crianças para famílias de acolhimento temporário ou definitivo e a adopção. No entanto como escritor crítico quis ser impactante no que proferi e em liberdade de expressão serei eu sempre, Quelhas.
Raptar é levar uma criança sem consentimento, de forma ilegal ou violenta. Retirar pode ser uma acção legal para proteção. Pode ser "separação forçada" ou "perda", dependendo do contexto. No entanto, as duas, de forma diferente, são uma separação forçada dos pais, directamente ou indirectamente!
Qual a diferença entre retirar crianças para famílias de acolhimento e retirar crianças para adopção?
A diferença principal entre retirar crianças para famílias de acolhimento e retirar crianças para adopção está na natureza da medida e no seu impacto legal.
1. Famílias de Acolhimento:
É uma medida temporária, aplicada quando as autoridades decidem afastar a criança da família biológica. O objectivo é garantir o bem-estar da criança enquanto se avalia a possibilidade de reintegração familiar ou outra solução definitiva, mas na prática pode ter interesses milionários. A família de acolhimento não tem autoridade parental sobre a criança, que continua legalmente ligada aos pais biológicos, no qual os pais podem ter visitas.
2. Adopção:
É uma decisão definitiva e irrevogável. A criança passa a ser filho legal da nova família, perdendo todos os vínculos jurídicos com os pais biológicos. A autoridade parental é transferida para os pais adoptivos, com todos os direitos e deveres inerentes, caso do direito à herança.
Ou seja, o acolhimento é uma medida transitória, enquanto a adopção é permanente e cria um novo laço familiar definitivo.
Uma reflexão pessoal sobre a escuta e a verdade:
Tenho ouvido muitos sapos, talvez porque, com a idade, a minha percepção mudou. Sinto-me mais maduro, mais atento ao que me rodeia, e aprendi a ouvir melhor. Agora, antes de agir ou de formar uma opinião, reflito com mais cuidado para perceber se estou certo ou errado. Muitas vezes sou premeditado nas minhas decisões, mas valorizo a escuta activa, pois acredito que só assim posso compreender verdadeiramente os outros e dar conselhos com fundamento. No entanto, sei que, quando ouço os outros, nem sempre eles têm razão ou são donos da verdade. Muitas vezes, tentam passar-se por sabichões, querendo-me induzir em erro, seja por intenção própria ou por ignorância.
Quando ouço os outros, também gosto de ser ouvido e de trocar opiniões, porque sei que, sendo humano, posso errar e tambémreconheçoo erro dos outros. As outras pessoas, do outro lado, podem ter razão e falar com convicção, ou também podem errar. Isso leva-me a um passo seguinte: contactar as fontes para saber exactamente sobre o que estou a falar ou o que discutimos. Posso telefonar, mas o mais correcto é enviar um e-mail e receber uma resposta por escrito, para ficar com uma prova sobre determinado assunto. Isso é fundamental, especialmente quando se trata de actualidade, sociologia, política, vida activa do dia-a-dia das pessoas e até questões de leis.
Este processo de aprendizagem contínua ajuda-me a crescer, a ser mais consciente e a partilhar com os outros aquilo que acredito ser o mais próximo da verdade.
Sobre o assunto em epígrafe, já recebi uma resposta da Direcção de Justiça e Assuntos Internos / Departamento de Direito Municipal / Secretário Jurídico, que vai tratar do assunto que registaram e vãodar-me todas as respostas às perguntas colocadas, uma em especial; quando, como e porquê as crianças são entregues para adopção e tudo que envolve a KESB!?
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
Sem comentários:
Enviar um comentário