Quem adopta uma criança em Portugal ou no estrangeiro tem, na verdade, boas intenções, talvez não saiba é o mal que está a causar a tantas famílias. O facto de, ao longo de décadas, terem sido criadas estruturas criminosas em torno das adopções internacionais, torna-se agora relevante, pois as próprias crianças adoptadas, vítimas de um sistema, estão a investigar as suas origens enquanto adultas. O governo suíço à semelhança dos governos europeus, quer agora proibir as adopções internacionais para abafar o passado, diz Joëlle Weil e Annika Bangerter.
Na década de 1980, as adopções do Sri Lanka, entre outras, na Suíça viveram um período de grande procura. Hoje, essas crianças são adultas, estão a investigar as suas raízes e têm uma boa rede de contactos. Isto aumenta a pressão sobre o governo, que durante décadas soubera das estruturas criminosas das agências de adopção no estrangeiro, mas nunca agiu. O governo suíço agora quer proibir as adopções internacionais, no entanto, a Suíça tem outra teoria: entrega crianças para famílias de acolhimento para tapar os olhos ao mundo, quando o significado da palavra é diferente e o procedimento é o mesmo. Onde está a diferença em entregar uma criança com meio ano para uma família de acolhimento ou para adopção até aos 16 anos de idade, quando o sofrimento é equivalente?
Garantido que para alguns pais é mais difícil penar durante 16 anos quando as crianças são entregues a familiares de acolhimento, sendo advertidos pelas Kesb, sendo reprimidos e até proibidos de ver os seus filhos, sendo pressionados psicologicamente por tudo e por nada, do que ficarem sem os filhos para adopção. Dizemos isto, porque, para uns, o sofrimento é grande, mesmo podendo ver os filhos, embora com regras desnecessárias. Para quem fica sem eles definitivamente, é muito duro inicialmente, até pode dar lugar ao suicídio, mas, a longo prazo, a dor apazigua. No final de contas, nos dois casos, os pais não têm os seus filhos em casa, e aos 16 anos, os filhos nas famílias de acolhimento estão mais ligados à família de acolhimento do que aos progenitores, maioritariamente por mentiras da instituição que apregoam às crianças. No caso da adopção, as crianças podem não saber a sua origem e só com grandes pesquisas podem encontrar as suas raízes. A dor é equivalente. Há sempre dor. Quanto ao sentido da palavra entre famílias de acolhimento e adopção, traduz-se num roubo de crianças.
"Pode-se chamar de tráfico de crianças o que aconteceu na altura", afirma Annika Bangerter, jornalista da CH Media. "Os serviços competentes foram várias vezes alertados para as irregularidades, e as provas eram já claras há muitos anos. Contudo, as autoridades optaram por ignorar a situação – até agora."
Que práticas criminosas foram aplicadas no âmbito das adopções? Por que razão o governo suíço não opta por um controlo mais rigoroso, em vez de uma proibição? E como reagem os pais adoptivos ao projecto do governo suíço?
O problema é que os pais viram-se para as Kesb, mas, no fundo, o que está por trás são as Gemeinde's de cada Cantão. Como cada Cantão na Suíça é independente, tem regras diferentes, mas cada representação de cada Cantão em reuniões administrativas está de acordo com a Lei Federal e há um presidente da República Suíça que também não se opõe. Não lhes interessa. São ladrões de crianças. Mudam os nomes, mas a estratégia é a mesma. Nesta altura, estão virados para as famílias portuguesas, e tudo começa na escola, onde os professores se tornam espiões. Há uma grande indignação por parte dos pais sobre os seus filhos serem tratados com indiferença. Há uma grande revolta falada sobre este assunto nas Redes Sociais. Basta que a criança seja alegre, desenvolvida e traquina para ser acusada de hipertensa, e se a criança for demasiado calada, não se integra na vida social suíça. Há quase sempre um motivo. Alguém tem algum problema com crianças e com instituições?
Os médicos de família, privados e dos hospitais são outra grande peça do sistema suíço. Perguntam sobre os nossos empregos, ordenados, férias, doeças na família e tudo em geral, e escrevem tudo. Isto fica tudo informatizado. Todo o sistema político pode ter acesso a estas informações, e os ingénuos acabam por contar tudo. Aconselha-se grande cuidado, porque devido a situações vulneráveis, muitos pais ficam sujeitos a um controlo constante. Devem ter muito cuidado caso tenham filhos menores. Nunca ninguém deve pedir ajuda à Kesb. Em vez de ajudarem, podem retirar as crianças.
Tudo o que aqui foi escrito foi ouvido e lido em diversas fontes.
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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