Pesquisar neste blogue

Übersetzung in Ihre Sprache

Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Emigrante português condenado por tentativa de homicídio na Suíça será expulso após cumprir pena

Emigrante português condenado por tentativa de homicídio na Suíça será expulso após cumprir pena


O português de 57 anos que atirou um carro por uma ravina com a esposa lá dentro, na Suíça, viu esta semana ser confirmada a pena de 12 ANOS e três meses de prisão que já lhe havia sido aplicada em 2023, desta vez após decisão final do Tribunal Penal de Neuchatel.

O homem, que se encontra detido desde essa altura, irá agora cumprir o resto da pena na Suíça e depois será expulso do país, onde só poderá regressar passados 10 ANOS.

Em FEVEREIRO de 2022, já depois de ter sido obrigado a manter-se afastado da mulher por causa de questões relacionadas com violência doméstica, o homem foi à casa do filho mais velho, onde esta se encontrava a viver temporariamente, sequestrou-a para dentro do carro de ambos e lançou-se com ela de um precipício com 135 metros de altura. Acabaram por sobreviver os dois graças a uma árvore que amparou a viatura.

Em 2023, no tribunal criminal de La Chaux-de-Fonds, no cantão de Neuchâtel, o homem foi condenado por tentativa de homicídio não premeditado, contrariando a tese inicial da acusação de que teria planeado a morte de ambos, pois escreveu uma nota de suicídio que foi encontrada na casa onde antes viviam os dois com o filho mais novo.

Segundo disse durante a leitura da sentença o juiz Alain Rufener, citado pelo The Swiss Times, “o grau de culpa do réu é sério e o modo como agiu é atroz”, mas na condenação rejeitou aplicar a pena pedida, de 14 ANOS e sete meses pelo Ministério Público, que imputa ao português falta de “consciência da gravidade dos seus actos, não demonstrando empatia para com a vítima”.

A vítima, por sua vez, teme que o homem a mate quando sair da prisão. “Nunca mais vou estar segura”, lamentou a mulher, agora com 55 ANOS, que ficou com inúmeras consequências físicas e psicológicas desde que o crime aconteceu.

Acusado de violar a esposa por ciúme Segundo o advogado da defesa, o português acreditava que a mulher o traía e que lhe teria feito um “bruxedo” quando consultou “uma cartomante”, situação que o tribunal acabou por levar em conta, uma vez que um relatório médico apontava que o homem não teve bom julgamento por se encontrar “num estado de extremo ciúme”.

O português estava ainda acusado de ter violado a esposa, situação que o juiz reconheceu, afirmando que o agora condenado “multiplicou os actos sexuais apenas por provocação, e não por desejo ou amor”.

Ficou ainda provado que o homem vigiava a mulher no local de trabalho desta, situação que representa crime de coacção.

Durante o rapto da mulher, o português ainda feriu o filho mais velho com uma faca, quando este tentou impedir o acto tresloucado do progenitor.

Esta informação foi enviada à Revista Repórter X por um emigrante.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Sem comentários: