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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Rumo à presidência: A voz silenciada dos emigrantes e a indiferença do sistema político

Rumo à presidência: A voz silenciada dos emigrantes e a indiferença do sistema político

Portugal sempre se orgulhou da sua história de emigração. Milhões de portugueses partiram à procura de um futuro melhor, muitos enfrentando dificuldades e superando adversidades em terras estrangeiras. Mas, passados tantos anos, o que vemos? Os emigrantes continuam a ser tratados como uma classe secundária, e as suas lutas e problemas são frequentemente ignorados pelo sistema político e pela grande mídia.

Eu, como candidato independente à Presidência da República Portuguesa, não tenho medo de falar a verdade, mesmo quando ela incomoda aqueles que preferem manter o status quo. Os lesados da SUVA, os pais portugueses que perderam os filhos para a KESB, os emigrantes que vivem em condições precárias – todos esses grupos enfrentam desafios enormes, mas continuam a ser silenciados. Em vez de serem ouvidos e apoiados, são muitas vezes descartados.

A nossa mídia, que tem o dever de informar e dar voz àqueles que mais precisam, prefere seguir uma agenda que minimiza problemas reais e amplifica temas que atendem aos interesses dos poderosos. As televisões sabem da minha existência como candidato, sabem da minha luta pelos direitos dos emigrantes e pela defesa dos direitos humanos, mas preferem fazer silêncio. Porque falar da verdade, confrontar as estruturas de poder e expor a hipocrisia do sistema não vende tanto quanto uma narrativa conveniente que todos já conhecem.

A SIC, a TVI, a CMTV e a RTP1, embora abertas a questões culturais, ignoram a minha candidatura política. As minhas causas, que envolvem os emigrantes, os direitos humanos e a justiça social, são frequentemente tratadas como secundárias, sem a atenção que realmente merecem. As portas podem estar abertas para promover a minha revista e os meus livros, mas quando é o momento de discutir política real e questões sociais, o cenário muda.

É por isso que me sinto na obrigação de denunciar a indiferença do sistema político e da mídia em Portugal, que prefere ignorar questões que afectam verdadeiramente os cidadãos, em especial aqueles que estão longe de casa, em busca de um futuro melhor para as suas famílias. 

Por que é que as questões dos emigrantes, que contribuíram tanto para a economia e identidade do país, continuam a ser tratadas com desdém? 

Por que é que as mães que perderam os seus filhos para a KESB continuam sem apoio das autoridades portuguesas?

Portugal precisa de uma verdadeira mudança. Precisamos de um governo que escute as pessoas, que dê voz aos emigrantes, que honre os direitos humanos e que, em vez de se preocupar com a manutenção do poder, se concentre em resolver os problemas reais de quem mais precisa.

Esta candidatura não depende de partidos políticos ou da aprovação dos grandes meios de comunicação. Ela depende de quem acredita na verdade, na justiça e na representação genuína. A minha luta é por um Portugal onde todos, em qualquer parte do mundo, tenham direitos respeitados e sejam ouvidos.

Aqueles que tentam silenciar-nos, ignorar as nossas lutas ou reduzir as nossas causas a meros números de audiência, que saibam: a verdade nunca será abafada. A minha voz é a voz daqueles que foram deixados para trás, daqueles que têm sido esquecidos pelo sistema. E essa voz, ninguém vai calar. Dei o grande passo para poder ter as 7500 assinaturas e todos os documentos necessários, agora dependo de si...! 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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