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sábado, 8 de março de 2025

Mãe e filha menor vive sem água potável há meses e denuncia negligência das autoridades

Mãe e filha menor vive sem água potável há meses e denuncia negligência das autoridades


Mãe e filha menor vivem sem água potável há meses e denunciam negligência das autoridades 

Chegou à redacção da Revista Repórter X já pela terceira ou quarta vez o caso de uma mulher reformada por invalidez e mãe monoparental que, há meses, vive sem acesso a água potável em sua casa, localizada numa rua em Ermesinde. A situação tem vindo a agravar-se sem que qualquer autoridade assuma responsabilidade ou providencie uma solução.

Desta vez, além do relato detalhado, recebemos um vídeo que retrata o estado deplorável das imediações e do interior do prédio onde reside. As imagens mostram uma lixeira dentro do condomínio, provocada por um grupo de etnia que ocupou ilegalmente o edifício. A acumulação de lixo, a destruição de contadores e a utilização clandestina de recursos agravam ainda mais as condições de vida dos moradores.

Uma dívida inesperada e um corte de água sem aviso

O problema começou em Setembro passado, quando a residente foi surpreendida com três cartas da empresa Be Water, exigindo o pagamento de uma dívida inesperada e de valores exorbitantes. Até então, as suas facturas rondavam os 22 euros, um consumo normal para a sua casa, onde vive com a filha menor. Agora a dívida é de milhares de euros indevidamente!

Perplexa com a situação, entrou em contacto com a empresa e, após várias diligências, foi-lhe confirmado que havia um consumo anómalo e contadores destruídos. A própria Be Water reconheceu que não era responsável pelo consumo excessivo e participou o caso ao Ministério Público.

Para tentar resolver a situação, assinou um novo contrato de fornecimento de água em seu nome, tendo tudo legalizado. No entanto, no final de Outubro, sem qualquer aviso, o abastecimento foi cortado.

Foi então informada de que o prédio onde reside não possui licença de utilização e, por esse motivo, não pode ter fornecimento legal de água. No entanto, a habitação está legal, inclusive nas Finanças. Quando ali se instalou, já existiam contadores de água e electricidade em funcionamento, e a sua luz está legal, com contador instalado correctamente dentro da habitação.

Sobrevivência sem água; uma situação insustentável

Sem alternativa, a residente e a sua filha têm sobrevivido carregando garrafões de água, lavando roupa à mão e recorrendo a máquinas apenas quando conseguem. A falta de acesso regular à água potável tornou-se um verdadeiro problema de sobrevivência.

Com muitas dificuldades económicas, procurou ajuda na Junta de Freguesia de Ermesinde e na Câmara Municipal de Valongo, mas não obteve qualquer apoio. No dia 24 de Dezembro, durante uma Assembleia de Freguesia, conseguiu relatar o seu caso. Foi-lhe indicado que procurasse ajuda jurídica junto do gabinete da Câmara, mas, quando lá chegou, informaram-na de que teria de contratar um advogado, algo que não tem condições para fazer.

Foi graças à Segurança Social que lhe foi atribuído um advogado, com cuja ajuda apresentou uma participação criminal ao Ministério Público contra os responsáveis pelos danos causados. A Be Water, por sua vez, processou-a, exigindo o pagamento da dívida, o que a levou a recorrer a outro pedido de advogado do Estado para renúncia da mesma.

A residente sempre teve tudo legalizado no que diz respeito ao fornecimento de água, até ser vítima de um furto. O contador da água encontra-se ao nível da cave, sendo que nunca teve acesso ao mesmo.

A empresa Be Water exige agora uma nova instalação de canos e a renovação completa da rede de abastecimento ao nível do primeiro andar, onde reside. No entanto, o senhorio recusa-se a realizar a obra devido ao risco de novo furto de água. Apesar de o contador estar no nome da residente e a situação estar regularizada, continua sem abastecimento.

Ocupação ilegal e ambiente degradante

A situação tornou-se ainda mais grave quando um grupo de etnia ocupou ilegalmente parte do edifício e começou a utilizar água e electricidade de forma clandestina. Os "indivíduos roubam" luz directamente do poste, enquanto a residente mantém o seu fornecimento eléctrico legalizado.

Além da ocupação ilegal das habitações, o espaço envolvente transformou-se num autêntico aterro sanitário, colocando em risco a saúde pública. As imagens enviadas à Revista Repórter X mostram o estado lastimável das áreas comuns do edifício, repletas de lixo, destroços e deterioração.

A residente, apesar das sucessivas denúncias à Be Water, à Câmara Municipal e à Polícia de Segurança Pública (PSP), não viu qualquer entidade tomar medidas eficazes para resolver o problema. Chegou a pagar aproximadamente 75 euros para que fosse realizada uma vistoria e denúncia sobre a rede predial, tendo sido detectadas anomalias com três derivações, sendo apenas uma delas referente à sua habitação.

A residente e a sua filha menor têm sido alvo de ameaças de morte, o que as obrigou a abandonar temporariamente a residência por questões de segurança. Quando procurou ajuda da PSP após receber ameaças, foi-lhe recomendado que tomasse um calmante e descansasse, o que a deixou ainda mais revoltada com a passividade das autoridades.

Impossível continuar a viver assim

Dada a insustentabilidade da situação, a residente procura agora uma nova habitação, preferencialmente na região da Póvoa de Lanhoso, onde acredita que poderá recomeçar a sua vida longe da criminalidade e da negligência das autoridades. No entanto, os elevados preços das rendas dificultam essa mudança.

A Junta de Freguesia de Ermesinde e a Câmara de Valongo continuam a ignorar o caso, sem oferecer soluções concretas. Enquanto isso, a Be Water mantém-se inflexível, escudando-se na falta de licença do prédio para não restabelecer o fornecimento de água.

Entretanto, a residente continua no "jogo do empurra", sem que ninguém resolva a situação. Nem mesmo a remoção do entulho foi feita, apesar de constituir um risco para a saúde pública e, por si só, configurar crime.

A Constituição Portuguesa, no seu artigo 64.º, reconhece o direito à água como fundamental. Além disso, a ONU considera o acesso à água potável um direito humano inalienável.

Como é possível que, após cinco meses de denúncias, nenhuma entidade tenha tomado medidas para corrigir esta situação degradante?

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar o caso e a pressionar as autoridades para uma resposta urgente.

Vídeo: https://youtu.be/HSbksNzIvzo?si=Wurn65N_IyCvGd4i

Revista Repórter X Editora Schweiz

As controvérsias em torno da Lei dos Solos e implicações políticas:

As controvérsias em torno da Lei dos Solos e implicações políticas:


Em Fevereiro de 2025, o Governo Português aprovou alterações ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), conhecido como Lei dos Solos, com o objectivo de aumentar os terrenos disponíveis para construção de habitação e reforçar a resposta à crise habitacional.

Os conflitos de interesse e reações políticas: 
A polémica intensificou-se quando se soube que o então Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, criou uma empresa imobiliária dias antes da aprovação da lei, sem a declarar às autoridades competentes. Esta situação levou à sua demissão.

Posteriormente, surgiram notícias de que a família do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, detém a empresa imobiliária Spinumviva, levantando suspeitas de possível conflito de interesses com a nova lei dos solos. Montenegro negou qualquer irregularidade, afirmando que os terrenos da sua família estão em áreas onde é "impossível" aplicar as alterações à lei dos solos.

Estas controvérsias levaram o partido Chega a apresentar uma moção de censura contra o governo, alegando conflitos de interesse. A moção foi rejeitada pela maioria dos partidos, que acusaram o Chega de utilizar a situação para desviar a atenção de problemas internos.

Recentemente, o governo enfrentou uma segunda moção de censura apresentada pelo Partido Comunista Português (PCP), também relacionada aos negócios familiares de Montenegro. A moção foi rejeitada pela maioria dos partidos, que acusaram o PCP de utilizar a situação para desviar a atenção de problemas internos. Em resposta, Montenegro propôs uma moção de confiança, que está prevista para ser rejeitada, abrindo caminho para possíveis eleições antecipadas.

As considerações de um Pré-Candidato à Presidência da República Portuguesa: 
Como pré-candidato à Presidência da República, sou a favor da Lei dos Solos. No entanto, considero que o Primeiro-Ministro Luís Montenegro tem culpa, (só e somente por não comunicar ao país), pois a falta de comunicação clara e transparente sobre os detalhes e implicações desta lei prejudica a confiança pública.

Devido a esta ausência de esclarecimentos, é imperativo que Montenegro assuma as consequências políticas de sua omissão. Embora a realização de eleições antecipadas possa resultar na substituição de alguns indivíduos que não têm contribuído significativamente para a resolução dos problemas enfrentados pelos emigrantes, é importante destacar que tais eleições acarretariam custos elevados, financiados pelos impostos dos portugueses.

Além disso, se o governo cair, mudariam postos cujo as cadeiras quentes tem de resfriar, é fundamental que figuras como o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e o Ministro dos Negócios Estrangeiros, que têm a responsabilidade de defender os interesses dos emigrantes, sejam responsabilizados e, nessa queda, substituídos por um novo governo, garantindo que as necessidades e direitos dos emigrantes sejam devidamente atendidos e visto com outros olhos.

As considerações finais: 
A falta de comunicação clara por parte do Primeiro-Ministro sobre os impactos da Lei dos Solos prejudica a transparência e a confiança pública. Embora a medida tenha como objectivo aumentar a oferta de habitação, a ausência de explicações detalhadas e as possíveis ligações entre membros do governo e o sector imobiliário levantam questões legítimas sobre possíveis conflitos de interesse. Portanto, é essencial que os governantes adoptem uma postura mais transparente e comunicativa em relação às políticas públicas, garantindo que as decisões sejam tomadas no melhor interesse do país e dos seus cidadãos. Penso que os políticos tem vida própria e muitos vão para a política depois de obterem sucessos pessoais no qual deveriam manter. Por outro lado, deverá haver formas de fiscalização para que qualquer político não beneficie da Lei dos Solos!?

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 7 de março de 2025

A reunião na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas: Chega, Repórter X e Mães unem-se na luta por crianças portuguesas retiradas na Suíça

A reunião na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas: Chega, Repórter X e Mães unem-se na luta por crianças portuguesas retiradas na Suíça


A Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas (CNE CP) agendou uma reunião para o dia 12 de Março de 2025, às 11h30, num local ainda a ser definido. A reunião foi solicitada pelo Chega e que por sua vez solicitou ao presidente da comissão, o deputado Sérgio Sousa Pinto, e incluirá, entre os pontos da ordem do dia, um requerimento do Grupo Parlamentar do Partido Chega. Este requerimento solicita a audição do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, e do Embaixador da Confederação Helvética, Denis Knobel, sobre alegações de institucionalização forçada e maus-tratos a crianças de origem portuguesa na Suíça. Também serão discutidas as actas das reuniões anteriores, de 26 de fevereiro e 5 de março de 2025.

O caso ganhou mais notoriedade após a intervenção da Revista Repórter X, contactada pelas mães afectadas pela situação, que perderam os filhos devido à actuação da KESB. A partir daí, o fundador da revista, João Carlos Quelhas, (pré-candidato à presidência da República Portuguesa, Jan. 2026) entrou em contacto com o Sr. Deputado do Chega, deputado pela Europa, o que ajudou a dar maior visibilidade à questão e também aos Lesados da SUVA. Hoje, a Revista Repórter X recebeu a notícia de que haverá uma reunião com o Sr. Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e com o Sr. Embaixador da Suíça em Portugal.

O processo começou com várias entrevistas ao vivo e, posteriormente, um telefonema ao deputado José Dias Fernandes, que, após ser eleito, não desistiu e levou o caso diversas vezes à Assembleia da República. A pedido da Revista Repórter X, o deputado veio à Suíça para conversar com os cidadãos portugueses, tanto junto da representação do governo da AD, Aliança Democrática, como da representação do consulado de Portugal em Zurique e da Embaixada de Portugal em Berna. Voltou à Suíça para uma reunião com o cônsul de Portugal em Zurique, Gonçalo Motta, e a Revista Repórter X continua a apoiar a luta das vítimas, mantendo a esperança com esta próxima reunião.

A Revista Repórter X continua a dar voz às mães afectadas por esta situação e recolhido diversas histórias em directo em vídeo no Streamyard sobre as crianças retiradas pela KESB. Algumas dessas crianças foram entregues a família de acolhimento e outras para adopção, como confirmou uma mãe que perdeu duas crianças, uma para cada uma dessas situações. Além disso, uma mãe e filha adulta, adoptada, também confirmaram ter sido retirada da sua família biológica.

O Sr. Deputado do Chega, José Dias Fernandes acrescenta na nota de envio:

"O meu trabalho não é enganar os emigrantes, é defendê-los e dar-lhe voz no Parlamento, tinha-lhe dito que quando tivesse a certeza que o metia ao corrente, sou homem de palavra e cumprirei com o meu dever e assumirei a responsabilidade por todos os que me elegeram"

O director da Revista Repórter X reforça que o deputado José Dias Fernandes foi o responsável pela organização de uma equipa de trabalho e, posteriormente, após a sua constituição, organizou uma reunião com várias mães e membros activistas na Suíça. O encontro contou com a presença de políticos suíços e de um grande grupo de deputados do grupo parlamentar do Chega na Assembleia da República. O deputado desempenhou um papel notável para alcançar este desfecho e reafirmou o seu compromisso, sublinhando que foi eleito para defender os interesses dos emigrantes e não para perder tempo com filosofias baratas que apenas servem para os enganar. Segundo afirmou, há mais de 25 anos que os emigrantes têm sido enganados por aqueles que os representaram e continuam a representar no PS e no PSD.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Filhos, amor eterno

Filhos, amor eterno


• Acorda meu amor, hoje temos que levar as crianças na escola. 
... Não, meu velho, não quero levantar-me hoje.
• Como não, minha gata linda? Hoje é um dia especial, nossos netos precisam de nós...
Ao seu lado Nada Dói
... Não, meu velhinho, será como nos últimos dias, acordando cedo, fazendo o café da manhã, levando-os para a escola e esperando que nossos filhos cheguem tarde do trabalho.
• Não se preocupe, meu amorzinho. Sempre fomos dois, eu e você. Nossos filhos estão construindo seu futuro. Já lhes demos todo o amor possível, agora é a nossa vez de apoiá-los.
... Eu sei, meu velho, mas não para de doer vê-los tão ocupados, este buraco que nos deixam na alma, esta dor de vê-los tão longe mesmo que estejam perto.
• Não chores mais, minha velha. Pense nisso: quando nossos filhos eram pequenos, nós também corriamos de um lado para o outro. Demos-lhes o que podíamos, não ficou em nós. Agora eles são grandes e têm suas próprias responsabilidades. Devemos estar felizes por eles e por ter a chance de estar com nossos netos, mesmo que não tenhamos muito tempo para nós.
... Pobres dos nossos filhos, tão ocupados com o trabalho, mais um dia sem poder estar todos juntos. Esqueceram-se do que realmente é tempo em família.
• Levanta-te, meu amorzinho. Hoje é dia de agradecer a Deus pelos lindos anos que vivemos com nossos filhos e por podermos estar presentes na vida dos nossos netos. Não devemos ficar tristes nem chorar por aquilo que não podemos mudar. Levanta-te, minha velhinha. Hoje é dia de cuidar e amar.
... Sim, meu velho, vou me levantar, porque não te quero sozinho.
"Nem todo o sucesso do mundo pode igualar amor e tempo dedicado à família. Aproveite cada momento com eles, porque no dia em que eles não estiverem mais, essas memórias serão o seu maior tesouro. "
Reflexão:
Este texto nos lembra da importância de apreciar e valorizar cada momento com nossa família, especialmente com nossos filhos e netos, pois o tempo é um recurso inestimável e seu amor é insubstituível.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

GENEBRA E MARTIGNY - SUÍÇA PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA

GENEBRA E MARTIGNY - SUÍÇA
PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA


Estarei nos cantões de Genebra e do Valais nos dias 7 e 8 de março de 2025, para participar num encontro com alunos dos cursos de português e visitar o Centro Português de Martigny.

No dia 7, pelas 18h00, tenho um encontro para troca de impressões com alunos de três turmas dos cursos de Português, na École des Palettes, acompanhados pelos professores António Carvalho e Álvaro Oliveira. O tema será a democracia e o funcionamento do Parlamento. Av. Des Communes-Réunies 20 (Grand Lancy). Muitos destes alunos participaram nas sessões do Parlamento dos Jovens.

No dia 8, estarei com a comunidade na Centro Português de Martigny e encontro-me com os membros da direção.

Assembleia da República, 6 de março de 2025


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Homem suspeito com faca gera alarme perto de infantário em Seebach, Suíça

Homem suspeito com faca gera alarme perto de infantário em Seebach, Suíça


Uma trabalhadora relatou um episódio preocupante ocorrido junto de um infantário (Kita) em Seebach, Suíça. O relato foi enviado à Revista Repórter X Editora Schweiz através do WhatsApp.

Segundo o testemunho da trabalhadora, durante a pausa, encontrava-se dentro do carro a mexer no telemóvel quando, pelo retrovisor, avistou um homem com um comportamento suspeito. O indivíduo aproximou-se do veículo e espreitou para o interior pela janela. Perante a situação, trancou de imediato o carro.

Mais tarde, já no jardim com as crianças, o mesmo homem passou perto duma árvore e, para seu espanto, percebeu que ele segurava uma faca de grandes dimensões. Em seguida, o indivíduo afastou-se do local.

Preocupada, a trabalhadora contactou uma colega que se encontrava com as crianças no exterior e informou o escritório da instituição. Durante esse período, notou ainda a presença de dois homens sentados num banco a rir de forma estranha, sem conseguir determinar se estariam ligados ao suspeito da faca.

A situação levou à intervenção policial, com a chegada de três a quatro viaturas que revistaram a área. A polícia permaneceu no local por um longo período e, mais tarde, iniciou uma perseguição com as sirenes ligadas.

A trabalhadora voltou a avistar o suspeito na garagem, onde este observava fixamente algo numa esquina, antes de desaparecer novamente. Segundo as autoridades, casos semelhantes já ocorreram na zona, envolvendo indivíduos armados com facas. Por esse motivo, a polícia reforçou a vigilância para garantir a segurança da comunidade.

O episódio deixou os funcionários em alerta, tendo gerado medo e apreensão entre os presentes.

Nota da Redacção: A Revista Repórter X reforça que na Suíça há muitas pessoas com problemas mentais, muitas vezes provocados pelo stress que o país impõe aos cidadãos. O desequilíbrio dos horários nos trabalhos, as contas a pagar, os incumprimentos com quem desconta e, na hora da verdade, vê recusados os seus direitos após cumprir os seus deveres, são factores que contribuem para o sofrimento psicológico. A Suíça tem vários motivos para deixar as pessoas stressadas, atirando-as para o abismo quando mais precisam. A primeira coisa que incutem é que têm problemas psicológicos, o que muitas vezes não corresponde à realidade, mas que com o tempo pode vir a manifestar-se parcialmente.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 6 de março de 2025

Escola básica da Gandra em Ermesinde em risco devido a lixo próximo

Escola básica da Gandra em Ermesinde em risco devido a lixo próximo:
 

Denúncia de problemas sanitários na cidade de Ermesinde, concelho de Valongo.

Chegou à redação da Revista Repórter X, por parte de uma instituição pública de Valongo, a seguinte informação:

"Na Rua Portocarreiro 551, encontra-se um imóvel ocupado ilegalmente por indivíduos que têm vindo a depositar lixo nas traseiras da propriedade, incluindo resíduos domésticos e excrementos. Tal prática tem gerado condições propícias para a proliferação de pragas, nomeadamente ratos e outros vetores de doença.

A situação tem-se agravado ao ponto de colocar em causa a segurança sanitária dos residentes da área envolvente, bem como da Escola Básica da Gandra, localizada nas proximidades, onde estudam diversas crianças da 1.a à 4.a classe, sujeitas a potenciais riscos de saúde devido à contaminação ambiental.

Até ao momento, os proprietários do imóvel em questão, não tomaram qualquer iniciativa para resolver a situação, muito por receio de represálias, pois os ocupantes já demonstraram ser violentos, estando mesmo sinalizados por tráfico de armas pela Polícia de Segurança Pública. Tal inação em cumprir com as suas responsabilidades legais não pode afetar o bem estar da comunidade. Por este motivo, solicito a intervenção urgente da Câmara Municipal de Valongo para proceder à desinfestação e desratização da referida propriedade e adoção de medidas necessárias para eliminar a fonte de contaminação e garantir a segurança sanitária da comunidade.

Face à gravidade da situação, solicita-se ainda a avaliação da possibilidade de aplicação de sanções aos infratores pelo incumprimento das suas obrigações legais, conforme previsto na legislação aplicável.

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Sou a favor da lei dos solos, Primeiro-Ministro tem culpa só e somente por não comunicar ao país

Sou a favor da lei dos solos, Primeiro-Ministro tem culpa só e somente por não comunicar ao país


Família enfrenta dupla cobrança de seguro de saúde após erros da Assura

Família enfrenta dupla cobrança de seguro de saúde após erros da Assura


Uma família encontra-se numa situação crítica devido a falhas graves na gestão do cancelamento do seu seguro de saúde. A seguradora Assura permitiu a assinatura de um novo contrato sem garantir primeiro que as rescisões com as seguradoras anteriores tinham sido aceites. Como resultado, os clientes ficaram vinculados a dois seguros obrigatórios ao mesmo tempo, algo que é insustentável financeiramente e administrativamente.

Até ao final de 2024, a situação da família era a seguinte:
O seguro básico da titular estava na KPT e o seguro complementar na INNOVA.

O marido e o filho tinham ambos os seguros (básico e complementar) na Helsana.
Na tentativa de unificar os seguros numa única seguradora, a família entrou em contacto com um corretor, que recomendou a mudança para a Assura.

Contudo, o corretor não cancelou devidamente os contratos anteriores, resultando em múltiplos problemas:

  1. Seguro básico (KPT) não cancelado – A titular tinha conhecimento de que facturas em aberto poderiam impedir a mudança de seguradora. O corretor garantiu que resolveria a situação, mas nunca o fez. Assim, o cancelamento foi rejeitado e a cliente continua segurada pela KPT, mesmo após tentar mudar.

  2. Seguro complementar (INNOVA) não cancelado – A cliente informou o corretor sobre a necessidade de cancelar também o seguro complementar e enviou-lhe os dados necessários. No entanto, o cancelamento não foi realizado, deixando-a presa ao contrato com a INNOVA.

  3. Seguro do marido e filho (Helsana) não cancelado – O prazo para cancelamento do seguro complementar na Helsana era 30 de Setembro, mas o corretor só enviou o pedido no final de Novembro, já fora do prazo. Como resultado, o cancelamento foi rejeitado, mas, mesmo assim, a Assura vendeu-lhes um novo seguro, apesar de saber que a mudança completa não seria possível.

Diante deste erro, a família suspendeu os pagamentos, pois, caso contrário, teria de pagar dois seguros de saúde obrigatórios ao mesmo tempo, uma situação inadmissível. A Assura, em vez de corrigir o problema, está agora a pressionar os clientes para que permaneçam vinculados à seguradora, mesmo contra a sua vontade.

A pressão psicológica exercida para que aceitem ficar com parte dos seguros na Assura é considerada um acto criminoso, especialmente porque a seguradora não tem qualquer justificação para tal e recusa-se a assumir os erros cometidos pelo seu próprio corretor.

Além disso, há um segundo problema: o não pagamento de uma comissão. A cliente indicou novos segurados à Assura e, por isso, deveria ter recebido uma comissão. No entanto, a seguradora pagou indevidamente a um familiar da cliente, que devolveu o valor por não lhe pertencer. Mesmo após essa devolução, até hoje a Assura não pagou à cliente lesada a comissão que lhe é devida.

Diante da falta de profissionalismo e da ausência de soluções concretas por parte da Assura, a família exige o pagamento imediato da comissão em falta e a resolução urgente da situação dos seguros. Caso contrário, levará o caso a tribunal para exigir justiça.

A Revista Repórter X já noticiou este caso e continuará a acompanhar os desenvolvimentos.


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quarta-feira, 5 de março de 2025

Não há velhos aqui

Não há velhos aqui


Sozinha, a tarde chegou até nós: 
Uma tarde cheia de experiência, experiência para dar conselhos. 
Não há velhos aqui, 
Só temos a tarde. 
O mar está velho e cada vez maior. 
O sol está velho e nos aquece. 
A lua é velha e nos ilumina. 
A terra é velha e nos dá vida. 
O amor é antigo e nos encoraja. 
Não há velhos aqui
Só chegamos à tarde. 
Somos seres cheios de conhecimentos.
Graduados da escola. 
Da vida e do tempo. 
O que a pós-graduação nos proporcionou. 
Subimos na árvore da vida. 
Cortamos o melhor de seus frutos. 
Esses frutos são nossos filhos.
Que cuidamos com paciência. 
Ele nos retribui essa paciência com amor. 
Eram crianças, são homens, serão velhos. 
A manhã chegará e a noite chegará. 
E eles também darão conselhos. 
Não há velhos aqui.
Só chegamos à tarde. 
Jovem: se na sua caminhada você encontrar 
Seres de caminhada lenta. 
Com olhares serenos e amorosos. 
Com pele áspera, com mãos trêmulas. 
Não os ignore, ajude-os. 
Proteja-os. 
Dê-lhes sua mão amiga. 
Leve isso em consideração.
Um dia,
A noite chegará para você também. 

- ✍🏻 Mario Benedetti-

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