arlos, mais conhecido literariamente por Quelhas, está para lançar mais uma obra pessoal. Todas as obras estão sujeitas a apreciação do público em geral. E nem sempre podemos estar de acordo com os esc...ritos de cada autor. O Quelhas tem na sua força pessoal e na sua vontade indómita de se superar, o seu ponto forte. As suas vivências familiares são alguns dos pontos que gosta de enaltecer através da escrita. A emoção, a sensibilidade, a paixão, o seu apego à terra, à família, aos amigos, aos seus mestres, e a tudo o que lhe faz sentir diferente é tema para que o Quelhas escreva algo. Esta nova aventura do Quelhas, reflecte, essencialmente, o seu amor e apego à História da sua terra Natal.
A simplicidade das palavras aliada ao sentimento de como descreve os seus pensamentos, fazem do Quelhas um autor único e, sem qualquer perjúrio, podemos afirmar que é um poeta de cariz popular. A sua impetuosidade por vezes é-lhe agreste, dado que em algumas situações não consegue discernir a realidade do sentimento, este último, é pueril e sentido. Com o amor que demonstra à sua terra natal, e com a emoção de como emprega as palavras naquilo que os seus sentimentos querem descrever, podem, nalguns casos, criar-lhe algumas incompreensões por parte de alguns leitores menos atentos.
Quantos grandes nomes da literatura não foram compreendidos em vida? A realidade é que a sua perseverança faz com que não desista de ultrapassar os obstáculos com que se tem deparado ao longo do seu percurso pessoal e literário. E quem somos nós para contrariar a vontade férrea de quem se quer superar? 
Natal, já não é o que era
Já lá foi o tempo de criança
Já lá foi o tempo de crença
Que “Eu” adorava na infância
Agora vivemos o fantasma do Natal
Aquele, que “Eu” não acredito
Passou a uma época Artificial
Para qualquer pequenito
Palavra Natal, para quê?
Se esta é uma realidade branca
Os adultos sabem porquê
Aquilo que sente uma criança
São tempos que lá foram
E o Natal ficou sem sentido
O povo está revoltado
E o Mundo está perdido
Hoje em dia, Natal funciona
Com o comércio das prendas
Os estabelecimentos abarrotam
Com tantas encomendas
No seio da família, então
Pouco ou nada funciona decerto
No Natal vai um p’ra cada lado
E as nossas casas, ficam um deserto
Na ceia de Natal, enfim
A abundância da luxúria é evidente
Poucos se lembram de ti e de mim
Muito menos do amigo ou familiar doente
Para uns há muita fartura
Que no fim muito sobra
Tomaram sobras, os mendigos
E os pobres por esse Mundo fora
Pão-de-ló no meu bloco - Escrevi
Bolo-rei também - Encomendei
Rabanadas bastante - Comi
Batata nem vê-las - Enjoei
Bacalhau bastante - Encheu
Couve penca pouco - Sobra
Polvo comi, comeste - Comeu
Cabrito era tanto que até deitei – Fora
E é a fartura e, o perímetro que escrevi, que, me fazem chegar a esta conclusão…Salve o dia (01/12/2010)

Que passes um dia de aniversário, alegre e feliz junto das pessoas que mais gostas... É o desejo mais sincero de amizade deste teu amigo, que quer que tu realizes tudo de bom e que esta data se prolongue por muitos e muitos anos de vida... Serve por mim uma taça de champanhe... Parabéns e um feliz aniversário... Com amor e carinho, É tudo necessário… Para este dia lindo, Um feliz aniversário... À noite sonho contigo, De dia penso em ti… Esquecer-te não consigo, Desde o dia que te vi... O Autor é um livre-pensador... in livro do autor "Inspiração do Compositor" Quelhas 2006
Oh, minha querida MÃE...
Oh, minha MÃE querida...
Todos os dias me lembram de ti...
E hás-de lembrar-me toda a vida...
Um dia tu partiste para longe...
E tudo que conseguiste, deixaste...
Mas a minha alma de ti, está perto...
E ainda te amo, como tu me amaste...
No meu hall de entrada, exibo tua fotografia...
No teu jazigo rezo por ti e por nós...
Coloco na jarra flores com muito amor e afecto...
Lá no céu um dia cantando, ouvirei a tua voz...
Com os anjinhos dançando, com muita alegria...
Pois só me resta mesmo a tua fotografia...
in livro do autor "Inspiração do Compositor" Quelhas 2006
O escritor das Comunidades, apresentou todos os Convidados da mesa de Honra e ainda chamou em nome do Rancho Folclórico e dos Amigos das Concertinas, José Azevedo e António Peixoto, no qual agradeceu. Agradeceu também ao Sr. Arsénio Sabrosa e esposa, pelo espaço concebido e pelo copo d’ água oferecido a todos os presentes. Pediu-se salva de palmas para todos os presentes, convidados e público em geral…
Jorge Campos, Escultor e Artista Plástico - Português na Suíça - Natural de Frades na Póvoa de Lanhoso