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domingo, 24 de novembro de 2024
“Rir Para Ganhar” recebe TO Ferreira Offcial Cantor, cantor e radialista, no programa de 1 de dezembro
sábado, 23 de novembro de 2024
Marcelo promete continuar a olhar pelas comunidades, quando nunca ergueu uma palha em 7 Anos
Marcelo promete continuar a olhar pelas comunidades, quando nunca ergueu uma palha em 7 Anos
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve presente na conferência Portugal+ Londres, organizada pelo portal BOM DIA, onde reafirmou o seu compromisso com as comunidades portuguesas no estrangeiro. Durante o evento, sublinhou que, mesmo prestes a entrar no último ano do seu mandato, continuará a olhar pelos emigrantes e destacou a importância do papel da diáspora no engrandecimento do nome de Portugal.
Esta presença em Londres foi mais um episódio numa série de deslocações ao estrangeiro, como a visita anterior à Suíça, onde Marcelo Rebelo de Sousa e o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, estiveram em ocasiões oficiais. No entanto, essa visita gerou críticas entre os emigrantes devido à ausência de medidas concretas para resolver problemas graves como o duplo imposto, o Estatuto de Residente Não Habitual (RNH), os casos de crianças retiradas aos pais e os lesados do sistema de saúde suíço. Apesar da oportunidade, os dois governantes limitaram-se a encontros protocolares e sessões fotográficas, sem abordar as questões estruturais que afectam a comunidade emigrante.
A Revista Repórter X, que tem dado voz a muitos destes problemas, critica a passividade dos dois maiores líderes nacionais face a questões essenciais para a emigração. "Era nesta altura que os dois maiores governantes nacionais poderiam abordar os grandes problemas que afectam os emigrantes", afirma a revista, apontando o silêncio e a inércia de Marcelo e Montenegro.
Marcelo Rebelo de Sousa já havia realizado uma visita oficial à Suíça em 2016, mas, segundo críticos, a sua presidência tem sido marcada por ausência de acção concreta em defesa das comunidades emigrantes. Um pré-candidato à Presidência da República classificou Marcelo como “o pior presidente de sempre” para os emigrantes e repudiou a sua postura. "Ele visita o que quer e lhe apetece, mas não resolveu um único problema na emigração", criticou, acrescentando que Marcelo é apenas um "presidente beijoqueiro".
Durante a conferência Portugal+ Londres, Marcelo destacou a importância de promover o diálogo e a colaboração entre redes da diáspora, enaltecendo o associativismo português além-fronteiras. O evento sublinhou ainda as características únicas da comunidade portuguesa no Reino Unido, pela sua juventude, qualificação e dimensão.
Embora o Presidente tenha declarado que 2025 será um ano de proximidade às comunidades, muitos emigrantes consideram as suas palavras como vazias de significado. Questões estruturais continuam sem resposta, deixando uma sensação de abandono entre os portugueses que residem fora do país. Críticos apontam que, ao longo de sete anos, Marcelo Rebelo de Sousa falhou em transformar promessas em acções concretas, perpetuando problemas que afectam milhares de cidadãos espalhados pelo mundo.
Deputado pela Europa, José Dias Fernandes exige justiça para os emigrantes
A Revista Repórter X tem vindo a denunciar graves situações sociais que afectam os emigrantes na Suíça, incluindo a separação de pais e filhos pela instituição Kesb, a ausência de indemnizações e reconhecimento de invalidez por parte da SUVA, e a injustiça da dupla tributação. Neste contexto, José Dias Fernandes, deputado do Chega eleito pelo círculo da Europa, voltou a destacar as dificuldades enfrentadas pelos emigrantes e criticou duramente o Governo central português.
Deputado pela Europa, Paulo Pisco podia discursar menos e focar mais na emigração
Kesb e Suva, afectam pais e filhos e lesados da Suíça, consideradas instituições do sistema mafioso
Fraude no abastecimento de água em Ermesinde: moradora exige respostas à águas de Valongo
sexta-feira, 22 de novembro de 2024
João Carlos Quelhas Rumo à Presidência da República Portuguesa
João Carlos Quelhas Rumo
à Presidência da República Portuguesa
O meu Propósito:
Pedido de apoio de 7.500 assinaturas para a candidatura a Presidente da República Portuguesa
A crise nos leitorados de língua e cultura portuguesa: desafios e necessidades de reforma
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Gazeta Lusófona: Português na Suíça quer ser presidente para “mudar mentalidades políticas”
Português na Suíça quer ser presidente para “mudar mentalidades políticas”
“Como muitos de vós, sou um emigrante português que saí de Portugal em busca de uma vida melhor”. É desta forma que se apresentou, nos últimos dias, João Carlos Veloso Gonçalves, residente na Suíça há mais de 15 anos, ao anunciar que está a “considerar a candidatura a Presidente da República Portuguesa”. “Sou do Minho, da Póvoa de Lanhoso, Terra da Maria da Fonte, e vivo em Bülach, pertíssimo do aeroporto de Zurique. Empresário, fundador da Revista Repórter X, escritor de sete obras literárias editadas, entrevistador em todas as áreas sociais, poeta, crítico. Conhecido por Quelhas como autor! Sou marido, pai e avô que defende a família e as famílias, as pessoas e as indiferenças. Sou um lutador nato na defesa do consumidor, ativista social, com bom fundo e muita abertura ao diálogo. Sinto que tenho o perfil, a ambição e o conhecimento que um Presidente da República necessita e, além disso, quero mudar mentalidades políticas”, afirmou João, que tem 57 anos de idade, concluiu o 12º ano em Portugal, tendo feito formações já na Suíça, e trabalha hoje em dia em produção numa gráfica no país helvético.
João Carlos Veloso Gonçalves, ou João Quelhas, como prefere ser chamado, enviou mensagem aos emigrantes na Suíça e nos países fronteiriços, como França, Alemanha, Itália, Áustria, Liechtenstein, e também fora da Europa, especialmente àqueles que fazem parte de associações, clubes, casas comerciais, empresas, grupos políticos e outras entidades comunitárias, além, claro, dos portugueses residentes em território nacional português.
“A minha candidatura tem como um dos principais objetivos defender os problemas dos emigrantes, que muitas vezes se sentem abandonados pelos políticos e condenados a enfrentar inúmeras dificuldades sem o devido apoio político. Quero ser a voz dos portugueses no estrangeiro, lutando pelos nossos direitos e necessidades. Também penso nos portugueses residentes, pois um dia irei regressar”, frisou este responsável, que explicou que, “para avançar com a minha candidatura, preciso recolher no mínimo 7.500 assinaturas de apoio”.
João Carlos Veloso Gonçalves diz defender causas como o aumento do número de deputados eleitos pela emigração, porém, “se devemos ter mais deputados espalhados pela Europa e Resto do Mundo, defendo menos deputados na Assembleia da República para equilibrar”. “Defendo muitos mais conselheiros na Europa e Fora da Europa, divididos por regiões para estarem muito mais juntos das comunidades portuguesas. (…) O Conselho das Comunidades Portuguesas é o órgão consultivo do Governo para as políticas relativas à emigração e às comunidades portuguesas no estrangeiro, mas não têm autonomia e, por esse motivo, defendo o apoio ao Órgão que representa os portugueses”, disse.
Em declarações ao Gazeta Lusófona, João reiterou que a sua candidatura não terá contornos facilitados, pois “não será simples recolher as assinaturas necessárias”, pelo que este momento e a sua exposição pública deverão ser também utilizados para dar voz às suas considerações e críticas para ajudar no processo de solução de “injustiças”.
Ígor Lopes