Deputado pela Europa, Paulo Pisco podia discursar menos e focar mais na emigração
A Revista Repórter X, reconhecida pelo seu compromisso com a justiça e a verdade, traz à luz a insatisfação de muitos emigrantes portugueses em relação à actuação do deputado Paulo Pisco, eleito pelo círculo da Europa. Apesar da importância do cargo que ocupa, os seus discursos extensos e, por vezes, pouco concretos têm sido alvo de críticas por desviar a atenção de questões essenciais que afectam os cidadãos portugueses no estrangeiro.
Durante a conferência Portugal+ Londres, promovida pelo BOM DIA, Paulo Pisco acusou os social-democratas de terem elaborado um “Orçamento de Estado que não traz nada de novo para as comunidades”. Na sua intervenção, centrada na proposta de Orçamento do Estado para 2025 da Aliança Democrática, afirmou que o Governo continua a olhar para as comunidades portuguesas “da mesma forma que olhava imediatamente após a revolução de Abril de 1974”. Segundo o deputado, o documento carece de visão, inovação e rasgo, elementos essenciais para que se vá “além daquilo que habitualmente é feito”.
Apesar das críticas, Paulo Pisco anunciou que o Partido Socialista irá viabilizar o Orçamento, tendo apresentado apenas pequenas propostas de alteração para evitar que o mesmo fosse desvirtuado. Esta posição levantou questões entre os emigrantes, que se perguntam até que ponto o deputado e o partido que representa estão realmente comprometidos com as suas causas.
Problemas como a dupla tributação, a dificuldade de acesso a serviços consulares, a preservação da língua portuguesa e a ausência de políticas de integração para os emigrantes e seus descendentes continuam sem respostas claras ou acções concretas por parte do deputado. Muitos questionam se, em menos tempo de discurso, o foco não poderia recair sobre soluções práticas e eficazes para as dificuldades que enfrentam diariamente.
Neste contexto, surgem também os mandatários distritais e regionais, figuras que têm demonstrado o seu valor na mobilização local e na representação de interesses comunitários. Estes agentes são fundamentais para aproximar os emigrantes do debate político, ajudando não só na recolha de assinaturas, mas também na defesa activa dos seus direitos.
A Revista Repórter X, que há décadas dá voz aos emigrantes e às causas negligenciadas, continuará a acompanhar e a expor estas questões, exigindo respostas e acções de quem ocupa cargos de responsabilidade. Afinal, os emigrantes portugueses merecem mais do que palavras vagas; merecem representantes que efectivamente trabalhem por eles.
Revista Repórter X Editora Schweiz: A voz dos emigrantes, o eco da verdade.
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