Fraude no abastecimento de água em Ermesinde: moradora exige respostas à águas de Valongo
Uma moradora de Ermesinde, após detectar ligações abusivas à rede de água da sua residência, recorreu ao Ministério Público e está à espera de uma solução. Segundo a cliente, a Águas de Valongo fez uma vistoria em Outubro de 2024, onde foi identificada uma anomalia na instalação do contador, que deveria abastecer apenas a sua habitação, mas que também fornecia água para outros locais, possivelmente devido a derivações ilegais realizadas por terceiros, pertencentes à comunidade cigana.
A moradora, que reside numa casa arrendada e já informou o proprietário do imóvel sobre a situação, não tem como regularizar a rede, visto que não é responsável pela instalação. Ela questiona a empresa sobre o motivo da instalação do contador num local que facilita furtos de água e pede explicações sobre a instalação de um contador para o rés-do-chão do imóvel.
Além disso, a moradora expressou preocupação quanto ao risco de corte de água na sua residência, considerando a gravidade da situação, dado que o seu agregado familiar vive com sérias dificuldades económicas. A falta de acesso à água potável seria prejudicial à sua saúde e à da sua filha menor, colocando em risco a sua salubridade.
A Águas de Valongo respondeu que tomou as medidas necessárias até onde foi possível, enviando o auto de vistoria para a moradora e para o proprietário, e estabelecendo um prazo para a correcção da rede doméstica. A empresa deixou claro que não tem responsabilidade para além do contador. A moradora aguarda agora uma resposta e uma solução para o problema, que continua sem resolução, enquanto as ameaças que enfrenta aumentam a sua preocupação.
Em paralelo, a Câmara Municipal de Valongo tem sido alvo de críticas por se focar em iniciativas como o projecto da árvore de Natal gigante, enquanto questões como a do fornecimento de água, que afecta directamente a vida dos cidadãos, continuam sem uma resolução adequada.
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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