Boa tarde a todos,
É
com grande satisfação que iniciamos este evento promovido pela Revista
Repórter X, em parceria com a Comissão de Pais de Arbon, através do Sr.
Fernando da Costa, e com o apoio do restaurante explorado pelo Sr. João
Paiva e sua esposa Maria da Conceição entre todos os envolvidos.
Gostaria
de agradecer a presença de todos aqui presentes, especialmente das nossas
figuras políticas e diplomáticas. Um agradecimento especial ao Deputado José
Dias Fernandes, que, após ouvir o fundador da Revista Repórter X,
levou à Assembleia da República Portuguesa o grave problema das crianças
retiradas aos pais pela Kesb e dos lesados da SUVA.
Agradecemos
também ao Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José
Cesário, representado pela Dr.ª Sara Madruga da Costa e Dr.ª Ana
Ferreira, e à representação do Embaixador de Portugal em Berna, Dr.
Júlio Vilela, através da Dra. Cristina Ribeiro da Adidas Social e do
Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, que estão aqui
para ouvir e apoiar a nossa causa.
Este
evento traz à tona um problema grave que afecta directamente os emigrantes
portugueses na Suíça: as mães cujos filhos são arrancados a ferros frios do
peito das mães e do abraço do pai pela instituição Kesb, e os Lesados da
SUVA, que não vêem os seus direitos, indemnizações e pensões de invalidez,
resolvidos, que são eles;
Lesados:
Domício Gomes. Victor Fonseca. Alice Tavares. Joel Tavares.
Mães
sem filhos: Paula Leal. Daniela Neto. Carla Silva.
A Revista
Repórter X foi e continua a ser o único meio de comunicação social a
retratar estes casos graves, sem qualquer apoio institucional e criticada por
alguns que nunca sentiram na pele, pois a verdade é que paga o justo pelo
pecador, no passado os acidentados subornavam os advogados, hoje são as
instituições que o fazem.
Já
no caso das crianças é um caso parecido ao conhecido caso de Inglaterra. Dois
casos de extrema gravidade que assola as famílias portugueses, mas para isso
estão aqui em pessoa, algumas dessas pessoas envolvidas irão contar algo; nomeamos
a Carla Silva e o Victor Fonseca para serem representantes de todos.
Comunico
que muitos não estão cá presentes por algumas razões, a primeira o medo a que
foram submetidos pelas instituições envolvidas, o segundo, muitos estão
incapacitados de viajar pelo estado de saúde e a terceira razão e é obvio, a
falta de dinheiro para pagarem o jantar e viajarem até Arbon.
(depois
há os fingidos, mas não estamos aqui para falar neles, sabemos que há também um
grupo de lesados que foram também silenciados e deixaram de protestar e agora
já trabalham!)
Levamos
uma breve Manifestação junto à SUVA em Luzerna com um repórter da
Repórter X em estudio e outro no local e também à SIC ao Programa do Hernâni de
Carvalho, enviamos imensas comunicações a todos os canais e não quiseram saber.
Já
enviámos inúmeros e-mails aos nossos representantes que, muitas vezes, não
obtêm resposta. E quando os encaminhamos para diversos órgãos do governo, os
mesmos retornam aos nossos representantes na Suíça e caem em saco roto.
Parece
que este problema é uma bola de neve dos Alpes suíços que rola, mas volta
sempre ao mesmo lugar. Claramente que já fomos recebidos pelos nossos
diplomatas e Sindicatos e a resposta mais frequente é que não podem meter-se
nos problemas da Suíça.
E eu
pergunto: as instituições suíças podem fazer o que lhes apetece?
Talvez
sim, porque a Lei suíça os protege.
A
Lei na Suíça é feita para poupar a Suíça e desproteger os coitados que lhes
tiram tudo a que têm direito, deixando-os sem dinheiro para defesa e
psicologicamente afectados até à exaustão. E nós procuramos justiça.
Pedimos
ao nosso governo apoio jurídico para todos os portugueses que necessitam e
solicitamos um diálogo sério com as entidades responsáveis, como a Kesb e com a
SUVA entre outros, bem como com o Embaixador da Suíça em Portugal, a oposição
do governo suíço, o governo suíço, o Parlamento Europeu e as entidades de
direitos humanos. Em primeiro lugar estes temas tem de ser debatidos na
Assembleia da República portuguesa!
Nós
não vamos parar de lutar. Precisamos ser ouvidos, e mais importante, precisamos
que o nosso governo saiba agir de forma eficaz e justa.
A
seguir ao discurso das mães e lesados em partes distintas, temos o jantar e
logo a seguir o grande ícone do fado, António Pinto Basto, e o entertainer Tom
Sawyer, que irá cantar, entre muitas musicalidades, algumas letras do Quelhas.
Agora
dou a vez a todos os intervenientes que contarão num ápice algumas histórias e
sentimentos. Começamos nos lesados e terminamos nas mães com intervenção
política ao meio e ao fim de cada caso!
Muito
obrigada a todos pela presença e pela participação.
Revista
Repórter X, sempre no vosso coração. Preservem-na. Obrigado.
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