Pesquisar neste blogue
Übersetzung in Ihre Sprache
Número total de visualizações de páginas
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Aprovado por unanimidade voto de congratulação pela participação de empresas, operários e artesãos portugueses na reconstrução da Catedral de Notre Dame
Justiça Feita: cliente recebe compensação após manipulação e pagamento à Seguradora
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
Resposta ao caso Jurídico de uma cliente entre a Protekta e a KPT
Resposta ao caso Jurídico de uma cliente
Em resposta ao caso jurídico envolvendo a rescisão do seguro de saúde da cliente, foi comunicado que, após pressão exercida junto à KPT Versicherung, a seguradora aceitou o cancelamento do contrato. A decisão foi comunicada por telefone pelos escritórios da KPT, que reconheceram a nova apólice da cliente na Assura Versicherung. Além disso, a KPT enviou as "7 Raten" para pagamento, conforme acordado, exceto o Kündigung.
A cliente aguarda agora a prova oficial da rescisão do contrato por parte da KPT. A pressão exercida incluiu a apresentação de uma queixa ao Tribunal da Segurança Social e à Protekta Seguro de Direitos, o que contribuiu para a decisão favorável da KPT, uma vez já ter novo contracto com a Assura Versicherung. A cliente solicita à Protekta que a queixa seja suspensa até que a prova da rescisão do contrato seja enviada pelo correio, ou que a queixa continue caso a prova não seja recebida.
Atenciosamente,
André Ventura e a Candidatura Presidencial: Quelhas, uma estratégia política, considerado seriamente como candidato presidencial ou o Chega está a utilizar uma figura de referência para fortalecer a sua posição política
Crítica: o desrespeito da Diplomacia Portuguesa e o silêncio perante o sofrimento das famílias
Crítica: o desrespeito da Diplomacia Portuguesa e o silêncio perante o sofrimento das famílias
Foi enviada uma carta ao Governo da República Portuguesa, à Embaixada de Portugal em Berna, ao Consulado-Geral de Portugal em Zurique e aos responsáveis políticos, denunciando graves abusos e negligência em casos que afectam a comunidade portuguesa na Suíça. A problemática está longe de ser nova, mas continua a ser ignorada pelas autoridades competentes, cujas respostas vazias demonstram um desrespeito absoluto pelas vítimas e pela sua luta.
A denúncia em questão aborda dois casos flagrantes de violação dos direitos humanos: mães que perderam a guarda dos seus filhos para a instituição KESB e cidadãos portugueses lesados pela SUVA, a seguradora de acidentes suíça. O evento realizado em Arbon, onde a comunidade se reuniu para discutir esses temas, foi uma oportunidade de ouro para que as autoridades portuguesas dessem atenção ao sofrimento das famílias e tomassem medidas concretas. Contudo, em vez de actuar, os representantes portugueses parecem mais interessados em jogar o tradicional jogo de "rato e gato", ou, como bem refere João Gonçalves, responsável pela Revista Repórter X, numa "bola de neve suíça dos Alpes", que rola e rola, mas nunca chega a lugar nenhum.
É inaceitável que, em pleno século XXI, as autoridades portuguesas se recusem a enfrentar problemas reais e dramáticos que afectam cidadãos que, ao longo dos anos, contribuíram para o país. As vítimas, muitas delas mães desesperadas, continuam a ser ignoradas. Um exemplo alarmante foi a resposta dada por um diplomata português à mãe que procurava ajuda, quando o Sr. Embaixador em Berna lhe disse que ela "não escrevia" e "não telefonava à instituição KESB". Este comentário, lamentável e insensível, demonstra a falta de empatia e de acção por parte das autoridades portuguesas perante um problema que já dura há demasiado tempo.
O silêncio das instituições portuguesas é ensurdecedor. O Ministro dos Negócios Estrangeiros e o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas têm a obrigação de proteger os seus cidadãos, sejam eles emigrantes ou não. Contudo, parece que preferem continuar a dar voltas à questão, trocando e-mails sem tomar decisões que realmente alterem a situação. Não se trata de uma "catástrofe natural" ou de "acontecimentos extraordinários" como os que o Gabinete de Emergência Consular frequentemente menciona. Trata-se de famílias a sofrer, de mães e filhos separados, de emigrantes portugueses a viver uma realidade de abandono e injustiça.
João Gonçalves, em sua carta, exigiu uma postura de respeito e acção por parte das autoridades, pedindo que os gabinetes com poder real para agir, como o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Presidência da República, sejam finalmente envolvidos na resolução desses casos. A resposta que obteve, contudo, foi mais uma transferência de responsabilidades e um afastamento do problema.
Não podemos continuar a assistir a este desprezo pela dignidade humana. As autoridades portuguesas precisam de responder com acções concretas e eficazes. Caso contrário, estarão, mais uma vez, a falhar com aqueles que mais precisam da sua protecção e da sua voz.
A Política do Pesar: quando a homenagem não se pode tornar uma disputa partidária
A Política do Pesar: quando a homenagem não se pode tornar uma disputa partidária
A revista Repórter X reparou que os partidos estão em disputa sobre quem fez primeiro um voto de pesar no parlamento, e isso não faz sentido nenhum, pois quem morre não quer disputas políticas. Já aconteceu com o Chega, o PS e agora com o PSD. A morte de alguém não deve ser transformada numa competição entre partidos, mas sim num momento de respeito e reflexão.
Transformar um voto de pesar num campo de batalha política é uma atitude completamente insensata. O que deveria ser uma manifestação sincera de pesar, um gesto de homenagem e respeito, torna-se numa disputa de protagonismo entre os partidos. O facto de terem sido apresentados dois votos de pesar, que depois foram fundidos para garantir que apenas um fosse aprovado, revela um foco errado: o objectivo não é prestar tributo, mas sim gerir a situação para não deixar espaço para divisões políticas.
Esta prática reflecte a degradação da política, que, em vez de se centrar no respeito pela memória dos que partiram, se deixa arrastar por interesses partidários. A ética política deveria, nestes momentos, ser mais forte que qualquer cálculo eleitoral ou jogada de protagonismo. O lamento pela morte de alguém não deve ser usado como moeda de troca nas disputas políticas, mas sim como uma oportunidade para mostrar humanidade e respeito.
O Regresso dos Emigrantes Portugueses: uma questão de justiça fiscal e oportunidade económica
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Brincar ao jogo das malas:
Práticas questionáveis na Protekta: como a empresa de seguros evita responsabilidade e prejudica o cliente
Práticas questionáveis na Protekta: como a empresa de seguros evita responsabilidade e prejudica o cliente
Nos últimos tempos, têm surgido diversas reclamações sobre as práticas da Protekta, uma das principais empresas de seguros na Suíça. Muitos clientes têm relatado experiências em que, apesar de pagarem altas cotas anuais pela sua apólice, a Protekta não tem prestado o apoio necessário quando surgem problemas ou disputas com outras entidades, como a CSS Versicherung.
Uma das situações mais recorrentes envolve valores cobrados pela CSS, conhecidos como "correções" ou "ajustes", que, de acordo com os relatos, muitas vezes não são justificados de maneira clara. Em vez de resolverem esses problemas de forma transparente e justa, a Protekta oferece aos seus clientes um pagamento rápido, mas sem realmente solucionar a questão em sua totalidade. Este pagamento, embora pareça uma ajuda, na prática, é uma tentativa de "encerrar" o caso sem a devida investigação ou resolução dos erros cometidos.
O mais preocupante é que, ao aceitar esse pagamento, o cliente acaba abrindo mão de mais qualquer ajuda da Protekta para resolver o problema no futuro. A empresa se retira do caso, deixando o consumidor sem as garantias que deveria ter, enquanto a Protekta "se livra" de uma responsabilidade que deveria assumir.
A Manipulação do Sistema e os Prejuízos para o Cliente
Este comportamento da Protekta parece parte de uma estratégia para minimizar custos e evitar se envolver em questões mais complicadas. O pagamento rápido de valores como os CHF 710,10 serve como uma "solução temporária", mas não resolve o problema de fundo. Muitos clientes se vêem forçados a aceitar a proposta, pensando que resolverão a situação, mas acabam por ser prejudicados em longo prazo.
Essas correções de valores, muitas vezes referentes a acertos com a SUVA (Seguros de Acidente), são difíceis de justificar e entender. E, em vez de trabalhar para garantir que o cliente pague apenas o que é justo e devido, a Protekta parece mais interessada em encerrar rapidamente o caso, evitando assumir responsabilidades.
Como Combater essas Práticas Desonestas?
Denunciar à Autoridade Supervisora: Se você se sentiu lesado pela Protekta, o primeiro passo é fazer uma denúncia à autoridade reguladora do setor de seguros na Suíça. A FINMA (Autoridade Suíça de Supervisão de Mercados Financeiros) tem a responsabilidade de supervisionar as empresas de seguros e garantir que operem de forma transparente e justa.
Reclamações e Ações Coletivas: Se outros clientes estiverem enfrentando situações semelhantes, uma ação coletiva pode ser uma forma eficaz de pressionar a Protekta a adotar uma postura mais responsável. As associações de consumidores também podem oferecer suporte e orientar sobre como tomar as medidas legais adequadas.
Exigir Transparência e Justificação: Todos os clientes têm o direito de saber como e por que são cobrados. Não deve ser aceitável que uma empresa de seguros pague uma quantia e depois retire-se do caso sem oferecer uma explicação clara. A Protekta precisa ser pressionada a fornecer uma justificativa completa e transparente para qualquer cobrança ou "correção" que envolva o cliente.
O Papel do Consumidor: Unidos Pela Justiça
O consumidor tem um papel fundamental em expor essas práticas e exigir mudanças. O sistema de seguros, especialmente em um país como a Suíça, deve ser justo e transparente, garantindo que as empresas cumpram suas obrigações com os clientes. Se mais pessoas se unirem e denunciarem essas práticas, será possível pressionar as autoridades e as empresas a adotar uma postura mais ética e responsável.
Se você já passou por uma situação semelhante com a Protekta, é hora de agir. Não permita que seus direitos sejam negligenciados. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir que as empresas de seguros cumpram seu dever de proteger os consumidores, não apenas seus próprios lucros.
Projeto de voto n.o 526/XVI/1.a de pesar pelo falecimento do jornalista Daniel Ribeiro
Voto de pesar por Daniel Ribeiro aprovado por unanimidade
Foi aprovado esta sexta-feira em reunião plenária da Assembleia da República o voto de pesar pelo falecimento de Daniel Ribeiro. "O voto foi apresentado inicialmente pelo Grupo Parlamentar do PS, de que eu fui o primeiro subscritor, e também pelo Grupo Parlamentar do PSD." Por haver dois votos de pesar, desceram à Comissão de Cultura, Juventude e Desporto, onde são discutidas as questões de Comunicação Social, para poder ser aprovado apenas um voto resultante da fusão dos dois, que foi apresentado ao plenário e aprovado por unanimidade. É um justo reconhecimento para uma personalidade tão marcante como era Daniel Ribeiro, um grande jornalista.
Melhores cumprimentos
Paulo Pisco
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Assembleia da República
Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt
http://www.ps.parlamento.pt
Assembleia da República;
Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto
Projeto de voto n.o 526/XVI/1.a
De pesar pelo falecimento do jornalista Daniel Ribeiro
Morreu, no passado dia 10 de janeiro, em Lisboa, o jornalista Daniel Ribeiro, aos 71 anos, natural de Carregal do Sal, onde nasceu a 20 de dezembro de 1953, tendo vivido perto de quatro décadas em Paris, onde acompanhava de perto a vida política francesa.
Daniel Ribeiro era um jornalista amplamente reconhecido e respeitado, tendo chegado a Paris nos anos 80. Trabalhou durante cerca de uma década na secção portuguesa da Rádio France Internacional (RFI), e depois como correspondente de O Jornal, Expresso e Antena 1. Foi também diretor de antena da Rádio Alfa, uma referência para a comunidade portuguesa na região parisiense e noutras partes de França, sendo, recentemente, o correspondente da estação em Lisboa.
Ao longo da sua carreira, destacou-se pela forma como acompanhou a política francesa, realizando grandes reportagens sobre figuras como François Mitterrand e Emmanuel Macron, além de cobrir acontecimentos marcantes como os atentados à redação do Charlie Hebdo e a crise dos coletes amarelos. Daniel Ribeiro também teve um olhar atento e genuíno sobre a vida e evolução da comunidade portuguesa em França, tornando-se uma figura determinante e implicando-se nas suas causas mais importantes.
A sua atividade jornalística foi interrompida em 1999, quando desempenhou funções como porta-voz da missão diplomática portuguesa em Dili, durante o referendo à independência de Timor-Leste, promovido pelas Nações Unidas.
Daniel Ribeiro era um homem singular, amante da liberdade, que vivia a vida com intensidade, partilhada com a sua companheira, a soprano japonesa Mieko Kamiya. Profissionalmente, escrevia com profundidade, tendo plena consciência do poder transformador do jornalismo e do seu impacto social e político.
Assim, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República lamenta a morte deste grande profissional, transmitindo à sua família e amigos os mais sentidos pêsames.
Palácio de São Bento, 23 de janeiro de 2025
Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto
As(Os) Deputadas(os) da 12.ª Comissão
.png)








