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terça-feira, 30 de setembro de 2025

Debate autárquico na Póvoa de Lanhoso deixa mais dúvidas do que certezas

Debate autárquico na Póvoa de Lanhoso deixa mais dúvidas do que certezas:

Fizemos uma psicanálise sobre comentários feitos no directo!


O debate dos três candidatos à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, realizado ontem numa rádio local, acabou por se transformar num momento pouco esclarecedor para os povoenses. Ao invés de confronto de ideias, assistiu-se a um alinhamento de justificações e repetições, com espaço reduzido para verdadeira oposição.


A transmissão ficou marcada por falhas técnicas e pelo corte frequente do microfone do candidato da CDU, enquanto a candidata da coligação foi várias vezes interrompida pelo actual presidente sem que os responsáveis da entrevista tivessem a coragem de o repreender. O cenário agravou-se pelo facto de a rádio em causa ter sido oferecida pelo próprio presidente ao seu amigo, hoje membro da assembleia municipal, o que levanta suspeitas sobre a imparcialidade do espaço.


Ao contrário do que se poderia esperar, o tempo não foi distribuído de forma justa. O actual presidente beneficiou de cerca de uma hora, enquanto os dois restantes candidatos, em conjunto, tiveram apenas outra hora, já bastante condicionada pela actuação dos comentadores. Estes intervieram repetidamente, com observações inapropriadas e má gestão do programa, acabando por “roubar” tempo aos candidatos: Fátima Alves perdeu cerca de 8 minutos, António Nogueira cerca de 11 minutos, além de outros intervalos que foram cortados na prática.


No balanço de quatro anos de governação, sem maioria absoluta, não se viram sinais de progresso. Promessas não cumpridas, ausência de obras estruturais e uma Câmara preenchida com novos funcionários em busca de fidelização eleitoral marcaram o mandato. Ainda assim, o presidente procura novo fôlego apresentando um rol de promessas renovadas, sem ter concretizado as anteriores.


Durante o debate, o candidato da CDU acusou a Câmara de ter uma dívida superior a 20 milhões de euros. O actual presidente, Frederico Castro, justificou-se com a promessa de uma via estruturante, afirmando que já gastou verbas nos projectos e que, se ganhar, a obra avançará. A questão que se impõe é clara: se perder, que destino terão esses investimentos? Serão milhões enterrados em papéis, sem qualquer obra no terreno?


Enquanto a coligação defende ciclovias e melhores acessos de entrada e saída da vila, a CDU insiste em ligações às estradas que unem outros concelhos, apontando para uma estratégia mais ampla de mobilidade. É neste cenário que se levanta a dúvida: será a dívida municipal justificada por uma promessa de via circular que pode nunca sair do papel? Ou ficará a Póvoa de Lanhoso com uma despesa inútil, afundada em milhares de euros gastos em projectos, sem obra feita?


No debate, questões prementes como os sem-abrigo a viver em automóveis ou a ocupação nocturna de estruturas junto ao centro de saúde ficaram completamente ausentes. Em contrapartida, voltou à mesa a proposta de elevar a vila a cidade, quando nem como vila de referência a Póvoa tem conseguido afirmar-se.


A ausência do candidato do Chega também gerou comentários. Ao recusar participar, acabou por se esquivar a um confronto de ideias, reforçando a ideia de que a candidatura prefere slogans à responsabilidade política.


No final, ficou a sensação de que não houve verdadeiro debate. Para muitos, o encontro pareceu mais um “podcast de amigos”, uma conversa leve, sem chama nem confronto, que pouco contribuiu para esclarecer os povoenses. O risco é claro: mais do que informar, este debate pode ter confundido ainda mais os eleitores.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial 

A minha primeira-Comunhão!

A minha primeira-Comunhão!
 

João Carlos Veloso Gonçalves
Autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial  

João Carlos Quelhas o emigrante que quer mudar o destino de Portugal, mas para isso precisa de 7.500 assinaturas.

João Carlos Quelhas o emigrante que quer mudar o destino de Portugal, mas para isso precisa de 7.500 assinaturas.



https://infosuica.com/joao-carlos-quelhas-o-emigrante-que-quer-mudar-o-destino-de-portugal/

Formulário;
joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Chega: Quem critica o nosso Presidente por dar o corpo às balas, assumindo uma candidatura presidencial, não merece estar entre nós. O nosso Presidente pelo que tem feito pelo

Naturalmente a minha visão será sempre esta.

Quem critica o nosso Presidente por dar o corpo às balas, assumindo uma candidatura presidencial, não merece estar entre nós.


O nosso Presidente pelo que tem feito pelo país, merece respeito e elevação, e jamais comentários como os que vimos publicados.

Se o militante se desfiliou do Partido, o que é legítimo, diga-se, que renuncie ao lugar na lista à AM da Póvoa de Lanhoso. Ou quer servir-se do Chega para ser eleito. No nosso Partido não há lugares comprados

Filipe Melo deputado na Assembleia da República e presidente da Distrital de Braga pelo Chega


Situação;

Filipe Melo, presidente da Distrital de Braga do Chega, exige saída imediata de José Carlos Gouveia das listas na Póvoa de Lanhoso:


A decisão de José Carlos Gouveia em renunciar à militância no Chega, mas manter-se na lista autárquica do partido na Póvoa de Lanhoso, provocou forte contestação interna. Filipe Melo, deputado e presidente da Distrital de Braga do Chega, reagiu com firmeza, exigindo a saída imediata de Gouveia da lista e reafirmando a lealdade absoluta ao Presidente do partido.


Em mensagem enviada à Revista Repórter X, Melo foi categórico:


(Completamente falso…!

Se renunciou à militância, que renuncie imediatamente ao lugar que ocupa na lista do Chega.

Ou quer ser eleito às costas do Partido que critica.

Quem critica o nosso Presidente não tem nunca mais lugar aqui)


A posição do líder distrital evidencia o peso da disciplina partidária e a intolerância perante críticas à liderança, deixando claro que não haverá espaço para desvios internos nas estruturas locais.


autor: Quelhas, director revista repórter X

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Suíça mantém injustiça contra trabalhadores estrangeiros sem acordos bilaterais

Suíça mantém injustiça contra trabalhadores estrangeiros sem acordos bilaterais:



Na Suíça, país que se orgulha da sua neutralidade e da sua igualdade de oportunidades, há uma desigualdade que corrói silenciosamente a justiça social. Um trabalhador que venha de Portugal, de Espanha, da Itália ou da União Europeia tem direito ao subsídio familiar para os filhos que ficaram no seu país de origem. Mas um trabalhador que venha, por exemplo, da República Dominicana, do Brasil, de Angola, de Moçambique, de Timor-Leste, das Filipinas, da Austrália ou da Nova Zelândia, ainda que viva e trabalhe legalmente na Suíça, pagando todos os impostos e contribuições, não tem esse direito se os seus filhos permanecerem no país de origem.

O esforço é o mesmo, o suor é igual, o sacrifício é partilhado. No entanto, a lei suíça ergue uma barreira de papel, o chamado “acordo bilateral” que decide o destino do direito de cada um. A diferença não está no amor que o pai ou a mãe têm pelos filhos, nem no peso do trabalho que carregam, mas sim na existência ou ausência de um tratado entre dois governos.

A consequência é cruel: filhos de trabalhadores de países sem acordo são invisíveis aos olhos da política suíça, privados de um apoio que poderia aliviar a distância e a dificuldade. E tudo isto numa terra que, em nome da justiça, deveria tratar de forma igual quem contribui de forma igual.

Não basta dizer que “a lei é assim”. A lei também é feita de escolhas políticas, e estas escolhas revelam, com clareza desconfortável, quais são as vidas que se consideram merecedoras de proteção e quais se deixam cair no esquecimento. A igualdade que se proclama nas praças e nos discursos não pode ser só para quem nasceu no lugar certo ou tem a nacionalidade certa.

A Suíça, que se ergue entre montanhas como símbolo de estabilidade e imparcialidade, deveria recordar-se que a justiça verdadeira não conhece fronteiras, nem precisa de acordos para reconhecer o valor do trabalho humano. Literalmente a este caso de injustiça, chama-se discriminação social, laborsl e racismos...

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A polémica no Chega na Póvoa de Lanhoso e Braga: expulsão anunciada e resposta inesperada

A polémica no Chega na Póvoa de Lanhoso e Braga: expulsão anunciada e resposta inesperada

Na sequência de uma entrevista concedida à Revista Repórter X, Filipe Melo, Presidente da Distrital de Braga do Chega, anunciou que, depois das eleições, pretende avançar com um processo de expulsão de um militante do partido. Em causa está José Carlos Gouveia, que se manifestou nas redes sociais contra a inclusão de um parque aquático em Sobradelo da Goma no programa eleitoral de José Diego, candidato à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, proposta essa sugerida por Quelhas.


Segundo Filipe Melo, Gouveia teria o direito de levantar reservas, mas deveria tê-lo feito dentro da estrutura partidária e não em público, contra o partido. Daí a intenção de expulsá-lo.


Agora, no entanto, José Carlos Gouveia procura dar outro contexto à sua posição e fez chegar à Revista Repórter X a seguinte mensagem:


As razões pessoais de José Carlos Gouveia para deixar o Chega:


As minhas razões porque deixei de ser militante do Chega


Nada têm a ver com as Autárquicas,

nem com o meu não apoio ao candidato do Chega.


Sou apoiante do Almirante Gouveia e Melo à Presidência da República. Apoio-o porque acredito, com convicção, que este cargo exige alguém acima das tricas partidárias, alguém que nunca tenha feito carreira na política, mas que tenha provado, na prática, o que é liderança, coragem e serviço ao País.


O Almirante não precisa de apresentar currículo político — o País inteiro testemunhou o que fez durante o combate à pandemia, onde transformou um processo caótico numa operação exemplar, respeitada e até invejada além-fronteiras. É este espírito de serviço público, desinteressado, pragmático e sem manobras partidárias que a Presidência da República exige.


Já tivemos a experiência de um Presidente militar, Ramalho Eanes, e foi justamente um dos períodos de maior seriedade institucional na história recente. Gouveia e Melo representa esse mesmo perfil de firmeza e ética: alguém que coloca Portugal acima dos jogos partidários.


Ao contrário, André Ventura, sendo um político de inegável talento oratório e combatividade, não deve ser Presidente da República. Explico: Ventura é um homem de partido, um combatente político nato. A sua força está precisamente na arena política, onde os confrontos e negociações diárias moldam Governos e Oposições.


Mas a Presidência exige outra postura — neutralidade, imparcialidade e a capacidade de ser árbitro acima das facções. Um Presidente-partidário, sobretudo um líder como Ventura, cuja essência é a luta e a contestação, não poderia exercer o papel de garante da unidade nacional. Seria como pedir a um avançado goleador que fosse árbitro do mesmo jogo.


Por isso, não apoio Ventura para Belém. Não porque lhe falte inteligência, determinação ou visão política, mas porque o cargo exige outro perfil.


Dito isto, seria injusto não reconhecer que André Ventura poderia ser, sim, um bom Primeiro-Ministro. O cargo de chefe do Governo exige combate político, capacidade de impor agenda, firmeza perante interesses instalados e coragem para enfrentar corporações e lóbis. Ventura tem todas essas características. Ele não é homem de conciliação passiva, é homem de acção — e nisso o lugar certo seria São Bento, não Belém.


O erro está em querer ocupar todos os palcos. Quem tenta ser tudo ao mesmo tempo acaba por não ser nada de forma plena. Ventura deveria concentrar a sua energia onde ela é necessária e eficaz: na liderança do Governo, nunca na Presidência.


Foi precisamente por perceber esta ânsia de poder a todo o custo, este desejo de estar em todos os palcos, que me afastei do Chega. Não se pode defender a mudança e, ao mesmo tempo, reproduzir os vícios dos políticos de sempre — a tentação de acumular cargos, de querer estar em todas as frentes, de nunca largar o palco. A política não é um espectáculo permanente nem uma vaidade pessoal: é serviço ao País.


Deixo um apelo claro e directo: a todos os Povoenses, independentemente da cor partidária, votem com consciência nestas eleições autárquicas. A Póvoa de Lanhoso precisa de líderes que sirvam o Concelho, não de políticos que sirvam a si mesmos.


José Carlos Gouveia


👉 Revista Repórter X Editora Schweiz

domingo, 28 de setembro de 2025

Prostitution, amour, sexe et contact physique : une analyse des pratiques discrètes en Suisse

Prostitution, amour, sexe et contact physique : une analyse des pratiques discrètes en Suisse

(Français)



Le livre a fait le tour du monde !

La Revista Repórter X a enquêté, dans une étude publiée dans le livre de l’auteur Quelhas, sur des formes de prostitution discrète qui existent depuis des décennies en Suisse, révélant comment sexe, contact physique et affection professionnelle peuvent coexister avec hygiène, autonomie et légalité.

Modèle fixe à domicile
Des femmes et des hommes utilisent des appartements comme espace exclusif pour les prestations sexuelles, avec deux chambres, un salon, une cuisine et des salles de bains. Une chambre reçoit le client tandis que l’autre est nettoyée et préparée, garantissant une rotation continue, une hygiène et une intimité absolue. L’entrée se fait sur rendez-vous, évitant les croisements avec les voisins ou d’autres clients, transformant chaque visite en un moment sûr et réservé.

Travail indépendant et sous licence
Même sans employés, il est possible d’obtenir une licence en tant que travailleur indépendant, en respectant les exigences cantonales en matière de santé, d’assurance et d’enregistrement fiscal. L’activité devient ainsi légale et protégée, tout en préservant la confidentialité et l’autonomie, sans besoin d’exposition publique.

Flexibilité et intimité
Ce modèle n’est qu’un parmi tant d’autres. Une autre pratique courante consiste pour la professionnelle à se rendre au domicile du client, offrant confort, sécurité et discrétion, toujours avec une attention particulière à l’hygiène et au soin physique et émotionnel. L’activité s’adapte aux besoins de chaque personne, préservant l’intégrité de tous les impliqués.

Motivation économique et sociale
Beaucoup recourent à cette activité pour compléter leurs revenus ou soutenir un style de vie que le salaire normal ne permet pas. Il n’y a pas d’exploitation par des tiers, et la confidentialité est prioritaire. Cette pratique met en évidence la créativité, la résilience et l’autonomie de ceux qui l’exercent, transformant la nécessité en indépendance.

Observation historique et sociale
La pratique discrète de la prostitution existe depuis des décennies en Suisse et au Portugal. Elle révèle comment la nécessité, l’ambition et l’intelligence personnelle façonnent l’activité, permettant au contact physique, au sexe et à l’affection professionnelle de coexister avec la légalité, l’hygiène et le respect social.

autor: Quelhas – Revista Repórter X


Note de bas de page :
Pour exercer une activité de prostitution légale en Suisse, il est nécessaire :

1. D’obtenir une licence de travailleur indépendant auprès des autorités cantonales compétentes.

2. De respecter les exigences de santé publique, y compris les examens médicaux réguliers et le respect des normes d’hygiène.

3. D’enregistrer l’activité à des fins fiscales et contributives.

4. De respecter les règlements locaux en matière de zonage et de localisation, certains cantons imposant des restrictions quant à la proximité des écoles, des habitations collectives ou de certaines rues.

5. De vérifier si l’espace est autorisé pour une activité commerciale ; en général, il n’existe pas d’interdiction spécifique concernant le rez-de-chaussée ou les étages supérieurs, mais chaque canton peut définir ses propres règles en matière de sécurité, d’accès et d’entrée des clients.

Revista Repórter X Editora Schweiz
revistareporterx.blogspot.com


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Portugueses, atenção à verdade; “imigrantes descontrolados”

Portugueses, atenção à verdade; “imigrantes descontrolados”



Não existe lei alguma em nome de “imigrantes descontrolados”. É a lei dos estrangeiros, e na prática é a mesma merda. Mudam o nome, mas não mudam o veneno. Quando se faz uma lei que mistura quem trabalha e cumpre com quem vive à margem, o rótulo pouco importa — o efeito é o mesmo, castigar todos por igual.

Eu digo sim aos imigrantes que vêm com contrato de trabalho, renda de casa, vontade de contribuir e respeitar as regras. Esses fazem parte do país, ajudam a construir o futuro e merecem dignidade e respeito. Mas quem não quer trabalhar, não cumpre a lei, não paga a sua parte, não deve ficar — deve regressar ao seu país.

O Presidente da República não vetou a lei, não a defendeu nem a matou. Empurrou-a para o Tribunal Constitucional. Para mim, isso é livrar-se da responsabilidade. É como prolongar a agonia ou fingir que se lava as mãos. Se o Tribunal chumbar, ele sairá limpo. Se aprovar, dirá que cumpriu a lei. De qualquer forma, o peso vai cair sobre quem quer viver e trabalhar honestamente.

Chamar-lhe “lei dos estrangeiros” ou “lei dos imigrantes descontrolados” é a mesma coisa. É o mesmo estigma, o mesmo peso, o mesmo ataque a famílias e a sonhos. A diferença é que embrulharam o mesmo conteúdo num nome menos feio para enganar quem não lê o texto até ao fim.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 27 de setembro de 2025

Alerta: implantes dentários, capilares e procedimentos estéticos; cuidado com propostas não solicitadas:

Alerta: implantes dentários, capilares e procedimentos estéticos; cuidado com propostas não solicitadas:


Nas brumas deste mundo onde o real se mistura com a promessa vã, erguem-se sombras disfarçadas de cuidado e auxílio. Propostas para implantes dentários, implantes capilares e remoção de gordura localizada — como a tão conhecida lipoaspiração — chegam por mensagens e chamadas inesperadas, prometendo soluções rápidas e personalizadas.

São convites que ninguém pediu, mas que chegam, insistentes, tentando captar dados sensíveis — fotografias dos sorrisos, imagens pessoais, informações íntimas — sob o pretexto de um orçamento ou plano de tratamento.

Mas o perigo vai além do mero incómodo. O que parece uma oferta pode ocultar o ardil do roubo — de identidade, de confiança, e por vezes do próprio dinheiro. Há quem prometa preços baixos e planos milagrosos, apenas para cobrar antecipadamente e desaparecer na névoa, deixando a promessa feita em poeira e silêncio.

Este alerta alcança todos, especialmente quem se encontra longe de casa ou com menos acesso a informações claras e seguras. Em tempos em que a distância física não é obstáculo para o contacto, o cuidado deve ser redobrado.

A verdade permanece imutável — não se entrega o que é precioso sem garantias sólidas, nem se aceita a urgência quando ela não é justificada.

A Revista Repórter X convida todos a erguerem a sua guarda, a não cederem ao canto sedutor de promessas fáceis, e a questionarem sempre quem bate à porta do seu tempo e da sua confiança. Porque, no final, o verdadeiro cuidado começa pelo respeito, pela clareza e pela verdade.

autor: Quelhas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Pagas outras taxas no contador de água sem consumo; a Póvoa de Lanhoso tem a água mais cara do país

Pagas outras taxas no contador de água sem consumo; a Póvoa de Lanhoso tem a água mais cara do país: 


O actual executivo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso pode multiplicar as promessas, mas a realidade é outra. Engana o povo com discursos e brilho de festas, enquanto deixa no esquecimento o peso das contas que caem todos os meses sobre as famílias. 

Na Póvoa de Lanhoso, os munícipes enfrentam uma realidade preocupante no que diz respeito às tarifas de água. Mesmo nos meses sem consumo, são obrigados a pagar valores elevados, reflectindo uma estrutura tarifária que, em alguns casos, pode ser até 8 a 10 vezes superior à média nacional. 

Na terra da Maria da Fonte, onde se proclama progresso, o progresso traduz-se em tarifas desmedidas, sem relação com o consumo real, penalizando quem menos tem e descredibilizando a gestão municipal. A cada mês, a água que não corre das torneiras transforma-se em receita garantida para os cofres camarários. 

A Revista Repórter X teve acesso a facturas recentes que revelam que, durante meses e anos consecutivos, os habitantes pagaram em média 16,05 € por mês, com consumo nulo de água. Este valor inclui: 

  • Abastecimento de água (tarifa fixa doméstica): 3,45 €  

  • Saneamento (tarifa fixa): 6,55 € 

  • Resíduos sólidos (tarifa fixa e variável): 4,31 € 

  • Taxa de gestão de resíduos: 1,53 € 

Quanto ao preço da água por metro cúbico: 

Como o consumo foi 0 m³, o valor pago não corresponde a qualquer metro cúbico, pelo que tecnicamente o preço por m³ é infinito se considerarmos apenas o consumo real. Para efeitos de comparação, o valor do abastecimento fixo (3,45 €) dividido por 1 m³ de água hipotético seria 3,45 €/m³; mas a realidade é que se paga 16,05 € sem consumir nada, o que demonstra o absurdo da cobrança. 

Este desfasamento acentuado levanta questões sobre a equidade e a transparência na cobrança dos serviços públicos. Os dados disponíveis indicam que, em 2024, o custo médio da água na Póvoa de Lanhoso foi de aproximadamente 365,14 €, enquanto a média nacional situava-se em torno de 49,90 € (tarifasdeagua.pt). 

Comparação com o preço médio nacional: 

Segundo dados disponíveis, o preço médio nacional da água ronda os 1,50 € a 2,00 € por m³, dependendo da região e do consumo. Portanto, o custo de 16,05 € por m³ na Póvoa de Lanhoso é aproximadamente 8 a 10 vezes superior à média nacional. 

Conclusão: 

Este elevado custo fixo mensal, independentemente do consumo, coloca a Póvoa de Lanhoso entre os municípios com as tarifas de água mais caras do país. Tal situação levanta questões sobre a transparência e a justiça na cobrança de serviços essenciais à população. 

De acordo com os dados disponíveis, o custo médio da tarifa fixa da água em Portugal é de cerca de 3,43 €/m³. Na Póvoa de Lanhoso, a tarifa fixa mensal para utilizadores domésticos sem consumo é de 3,1656 € por 30 dias, o que corresponde a aproximadamente 3,43 €/m³, considerando um consumo hipotético de 1 m³. Portanto, se considerarmos um consumo hipotético de 1 m³, o custo por metro cúbico na Póvoa de Lanhoso é comparável à média nacional, no qual juntamente com alguns municípios tem os custos mais elevados, pois há municípios que se paga apenas entre os 1,50 € a 2,00 € por m³. Contudo, na prática, os valores cobrados aos munícipes sem consumo são significativamente superiores, o que levanta sérias questões sobre a equidade e a transparência na aplicação destas tarifas. 

Estes encargos fixos, aplicados independentemente do consumo, resultam em custos mensais elevados para os munícipes. Segundo dados da ERSAR, o custo médio unitário do serviço de abastecimento de água em alta na Póvoa de Lanhoso é de 1,03 €/m³, enquanto o custo médio unitário do serviço de saneamento de águas residuais urbanas é de 1,08 €/m³. Contudo, a tarifa final cobrada ao consumidor inclui uma componente fixa substancial, que, no caso em análise, representa 100% do valor facturado, sem que haja consumo efectivo. Comparativamente, a média nacional da tarifa fixa de água situa-se em torno de 3,43 €/m³, conforme dados da ERSAR. Portanto, a Póvoa de Lanhoso apresenta valores significativamente superiores, o que levanta questões sobre a equidade e a transparência na aplicação destas tarifas. 

O caso da Póvoa de Lanhoso ilustra um problema de transparência e justiça: o contribuinte paga por um serviço que não consome, enquanto a gestão municipal parece privilegiar o espectáculo em detrimento das necessidades reais da comunidade. 

A Câmara Municipal tem investido em eventos festivos e celebrações, utilizando fundos públicos, o que gera preocupações sobre a priorização dos recursos financeiros. Enquanto os cidadãos enfrentam tarifas elevadas, questiona-se se os investimentos em festas e fogos de artifício são a melhor aplicação dos recursos públicos. 

A Revista Repórter X continuará a acompanhar esta situação e a exigir esclarecimentos por parte das autoridades competentes, visando garantir a justiça e a transparência na gestão dos serviços públicos. 

Revista Repórter X 




Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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