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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Entrevista ao Senhor Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso,...

Entrevista a Frederico Castro:

Presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso

 

Por Patrícia Antunes

 

Curta e objectiva, assim foi a entrevista ao novo presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso, eleito no transacto mês de Setembro 2021.

Frederico Castro candidatou-se pela terceira vez à presidência da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e, desta última vez, foi eleito pelos povoenses como novo presidente da Câmara.

Considera que desde sempre, principalmente desde a sua primeira candidatura, esteve disponível para a Póvoa de Lanhoso, conjugando a vida política com as actividades profissionais. O empresário dedica agora a maior parte do seu tempo aos serviços do município e, por isso mesmo, a sua empresa está agora praticamente nas mãos do sócio e dos seus colaboradores.

Durante esta entrevista, ficamos a conhecer a sua missão, que será de nos próximos quatro anos apresentar e realizar os projectos já pensados anteriormente, mas que foram repensados de forma a serem aplicados à actualidade e às reais necessidades do concelho, no presente.

No início desta entrevista, foi abordado o tema da votação eletrónica dos emigrantes, para as eleições autárquicas. Tendo sido o director da Revista Repórter X candidato à Assembleia Municipal, e por residir na Suíça, não pôde exercer o seu direito de voto, pelo que manifestou a sua vontade de, no futuro ser possível votar electronicamente para estas eleições. Os eleitores têm apenas a oportunidade de votar para as autárquicas, no local onde residem e, quando questionado sobre esse facto, Frederico Castro, embora compreenda o desejo de cada um poder decidir o futuro do seu concelho de natalidade, concorda que as votações continuem a ser feitas nos trâmites actuais e cada um possa apenas escolher o governante da zona onde reside.

O novo presidente também foi questionado sobre a constante ideia de que os emigrantes são discriminados, mas respondeu que refuta a ideia de que há povoenses de primeira e de segunda, facto esse que as pessoas interiorizam por passarem menos tempo do que aquele que gostariam no concelho. Para o empresário, a discriminação vive dentro das pessoas e tem a ver com a forma como as pessoas interiorizam esse facto, quer da parte de quem está a discriminar, quer de quem se sente discriminado. Para o dr. Frederico, o desejável era que ninguém tivesse que sair do seu país para ganhar a vida e ter aqui oportunidades, mas a autarquia tem apenas o papel de fomentar políticas, que potenciem oportunidades no concelho, neste caso na Póvoa de Lanhoso, para que as pessoas que as procuram, possam tê-las tão perto quanto possível. Tudo isto requer um trabalho de fundo e que faz parte do plano eleitoral, como por exemplo a circular urbana, que irá colocar a Póvoa de Lanhoso mais próxima de Braga e de outras cidades e, dessa forma irá levar a que haja uma maior atracção de investimento, nomeadamente a criação de um parque industrial na serra do carvalho. A criação deste mesmo parque trará muitos factores positivos, essencialmente redução dos custos para novas empresas que se poderão vir a instalar nesse mesmo local, que sem dúvida será mais atractivo do que em Braga ou Guimarães. A instalação de novas empresas irá criar novos postos de trabalho e há uma grande expectativa, que seja mais fácil de estar perto do nosso concelho. Promete o presidente, recentemente eleito, que estão a ser semeadas todas estas ideias, e o objectivo é que cresçam e gerem frutos, para que, no tempo adequado, sejam criadas essas oportunidades.

As câmaras municipais concorrem entre si, para atrair fontes de investimento, o que afecta directamente as pessoas e as famílias. Felizmente, a Póvoa de Lanhoso tem espaço e meios para as pessoas desenvolverem as suas actividades profissionais bem como as suas vidas, com todas as condições.

Uma das questões que também pretende resolver, é a falta de soluções no ramo da habitação. Para ele, esta situação precisa de ser repensada, pois não pode haver actuação apenas ao nível privado. Dessa forma, conta com a ajuda do Ministério das Infra-estruturas de Portugal para nos próximos anos lançar projectos que reforcem essa área, para que haja soluções e assim a população procure o nosso concelho para trabalhar, viver e investir.

 

O único ponto do plano eleitoral, para o qual aponta mais de quatro anos de duração, é o alargamento da rede de saneamento. A Póvoa de Lanhoso é das zonas do Norte com menos saneamento, considerando que é um problema sério e que interfere na qualidade de vida dos habitantes.

 

Para o dr. Frederico, esta é uma questão de responsabilidade no futuro e que já devia ter sido solucionada em anos transactos por outros executivos, nos últimos 40 anos.

Relativamente ao anterior executivo, não teceu qualquer comentário; apenas está focado naquilo que poderá fazer, muito mais do que naquilo que foi feito.

Durante toda a entrevista, foi adoptada pelo autarca uma postura de quem procura soluções para os problemas, que são inúmeros, e solucionar ainda novas questões que vão surgindo. Mostrou ainda que é uma postura democrática, e que irá olhar para todos da mesma forma, encarando todos os problemas como importantes. Pretende que a câmara tenha uma relação de respeito democrático com o município e com os munícipes, e sejam encontrados caminhos orgânicos e se actue com eficácia.

Deixou claro que pretende dar oportunidade a todos que quiserem colaborar com a autarquia. Embora haja mudanças a ser implementadas, essas têm a ver com a filosofia do executivo e do presidente da câmara. Existem medidas que estão a ser estudadas, para que sejam implementadas a partir de Janeiro e que, sendo eficazes como pensa, irão melhorar os serviços prestados e espera que sejam interpretadas como forma de estarem mais perto e disponíveis para os munícipes. Pretende criar com todos, inclusive com as instituições, empresas, comércio, arte, desporto e todas as áreas representadas na Póvoa de Lanhoso, uma relação saudável e cooperativa, estando disponível para ajudar com tudo o que estiver ao seu alcance.

 

Também pretende ouvir e colaborar com todos os partidos que se candidataram, para que possa obter novas ideias e perspectivas. Embora haja um plano eleitoral a cumprir, todas as sugestões compatíveis serão ouvidas e aceites e, caso se proporcione, essas mesmas podem ser incluídas no plano e orçamento de cada ano, desde que haja sintonia ideológica e capacidade financeira para isso. Dessa forma, está a ser preparado o plano e orçamento para 2022 e os partidos estão a ser contactados para agendar reuniões de trabalho, a fim de receber contributos dos mesmos.

Com a dissolução do governo, o apoio do governo central para a construção da circular urbana fica em “standby”, mas espera-se que em Janeiro se criem condições de estabilidade governativa, para que este projecto avance.

Relativamente aos lares, creches e escolas, gostaria que houvesse meios para criar mais condições de vagas; no entanto, é um assunto a trabalhar a longo prazo.

Frisou ainda as fantásticas oportunidades de atrair turismo com o desenvolvimento das zonas do vale do Cávado e vale do Ave, bem como o potenciamento do Pontão e das freguesias vizinhas. No final da entrevista, comentou ainda a parcialidade do jornal da terra, em relação ao favoritismo partidário na altura das eleições.

Conclui-se, após a entrevista e a conversa com o dr. Frederico Castro, que juntamente com a equipa que o acompanha, pretende desenvolver ainda mais o nosso concelho, focando-se essencialmente na criação de grandes oportunidades para os habitantes.

 

 

Entrevista; Quelhas,

Director Revista repórter X

 

Entrevistado; Frederico Castro;

presidente da Câmara

da Póvoa de Lanhoso

 

Transcrição dos vídeos para a escrita; Patrícia Antunes

 

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Fundação “Nova Era Jean Pina” assina protocolo para distribuição de cabazes de Natal à comunidade portuguesa na Venezuela

Fundação “Nova Era Jean Pina” assina protocolo para distribuição de cabazes de Natal à comunidade portuguesa na Venezuela.

 

A Fundação “Nova Era Jean Pina”, representada pelo presidente da instituição, o empresário luso em França, João Pina, o Governo português, através da Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, e do presidente da Federação Ibero-americana de Luso Descendentes, Jany Ferreira, assinaram no passado dia 10 de

novembro, em Lisboa, um protocolo que vai resultar na distribuição de 200 cabazes de Natal a famílias portuguesas e lusodescendentes residentes na Venezuela.

 

Cerimónia de assinatura do protocolo, em Lisboa, com a presença da Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas e do presidente da Fundação Nova Era Jean Pina.

 

Este apoio, concretizado através da oferta de 200 cabazes de Natal por parte da Fundação Nova Era Jean Pina, uma instituição que assume como principal missão a promoção de uma cultura e rede de solidariedade na Diáspora, será entregue e operacionalizado pela Federação Ibero-americana de Luso Descendentes, em articulação com a rede diplomática e consular de Portugal na Venezuela, tem como objetivo melhorar o Natal de famílias portuguesas que vivem com graves dificuldades na Venezuela.

 

Refira-se que a cerimónia de assinatura do protocolo realizou-se em paralelo em Lisboa e em Caracas, e que a Fundação Nova Era Jean Pina ao longo dos últimos anos tem apoiado quer na Diáspora, como em Portugal, o desenvolvimento de projetos de solidariedade em prol das pessoas mais vulneráveis, como idosos, crianças institucionalizadas e desempregados.

 

Professor Daniel Bastos


domingo, 14 de novembro de 2021

Vidas Destroçadas na Suíça, sem respostas quer do Governo suíço e nem português...- Vite spezzate in Svizzera, senza risposte né dal governo svizzero né da quello portoghese...


Tradução em duas línguas - Traduzione in due lingue 


Vidas Destroçadas na Suíça, sem respostas quer do Governo suíço e nem português...- Vite spezzate in Svizzera, senza risposte né dal governo svizzero né da quello portoghese... 


Anexo os dois textos; Italiano e português 
Allego i due testi; italiano e portoghese 

Há 3 entrevistas em Vídeo e na revista repórter X 
Ci sono 3 interviste in Video e nella rivista giornalistica X 

Aqui relatamos portugueses na Suíça, mas há milhares de pessoas de outras raças a viver na Suíça que lutam contra este sistema 
Qui riportiamo il portoghese in Svizzera, ma ci sono migliaia di persone di altre razze che vivono in Svizzera che lottano contro questo sistema



Italiano 

Vite Spezzate in Svizzera Nr° 1

 

 

“Shattered lives” è un gruppo, creato da diverse persone ferite dopo incidenti sul lavoro, che vengono visti come errori ingiustificati da aziende, assicuratori, medici e altre parti interessate. Dopo aver conosciuto la storia di alcuni membri, la Rivista Repórter X Editora Schweiz ha deciso di dare voce a questo gruppo, al fine di contribuire a dare visibilità ai casi, in modo che inizino a vedere risultati più positivi di quelli che sono accaduti. Nella prima intervista, João Quelhas domanda ai principali fondatori di questo gruppo, Rui Fialho e João Pedro Antunes, così come altri due infortunati, di nome Fernando Bandeira e Victor Carlos.

 

Rui Fialho vive in Svizzera dal 2009 a Zurigo. Nel 2011 ha subito un infortunio sul lavoro, che inizialmente non era stato dichiarato come tale. Continuò a lavorare, poche settimane dopo l'incidente, andò in ospedale, dove gli fu prescritto un farmaco e gli fu fatto un'iniezione. Le lesioni derivate da lesioni non trattate hanno iniziato ad apparire più tardi, e nel 2015 si è verificato un altro incidente, in cui una piastra di ferro è caduta sulla sua testa. Questo incidente è stato dichiarato, ma in ospedale hanno fatto solo valutazioni superficiali, non usando l'ausilio della radiologia per fare la diagnosi corretta. Da questo scontro sono avvenute lesioni cervicali, che la SUVA non vuole assumere, quindi, oggi capisce che vengono elaborate solo analisi superficiali, in modo che non ci siano registrazioni di lesioni il giorno dell'incidente. Tra il 2015 e il 2017, è andato dai medici costantemente e gli fu sempre prescritto una serie di farmaci. Tutto questo accumulo di situazioni ha portato alla necessità di smettere di lavorare nell'aprile 2017, ed è allora che ha iniziato a rendersi conto che medici, assicuratori e istituzioni coinvolte mentono ai feriti, sostenendo di avere prove di questa affermazione, credendo che ci sia un "complot" tra loro e anche con le “aziende”, Entità responsabili, con un interesse di tutte queste   entità a difendersi e ignorare il Danneggiato. Sostiene che da allora c'è stata una storia di bugie, manipolazioni e minacce e i referti medici sono pieni di contraddizioni. È ovvia manipolazione così visibile che, per difendersi, pur sapendo che non è legale, è stato costretto a registrare conversazioni con i medici, perché dicevano una cosa e nei rapporti ne scrivevano un'altra. Per Rui è sorprendente come la Svizzera, essendo tra i primi paesi al mondo con migliori condizioni mediche e ospedaliere, agisca in un tale incorrere, portando i denuncianti a dover recarsi nei loro paesi di origine per fare esami medici, per poter comprendere i problemi e ottenere referti medici validi. Con Rui è successo esattamente lo stesso. Per molto tempo, i loro dolori sono stati considerati psicologici e muscolari. Dopo aver iniziato a scuoterei social network con denunce, ha ottenuto un’opinione neutrale e, nel giro di 8 mesi, ha fatto tre   operazioni, che contraddicono le dichiarazioni mediche del dolore psicologico. È stato operato alla cervicale, la spalla destra aveva i tendini strappati e solo nel 2020 ha scoperto una lesione locale. Dopo quattro anni e mezzo il dolore a una gamba è continuato, e ha scoperto che aveva un problema all'anca e l'intervento chirurgico è stato programmato per la prima volta questo ottobre. Si scopre che è stato cancellato, perché dicono che la lesione è piccola per una protesi e troppo grande per una riparazione. Dopo tutta questa tensione fisica, monetaria e psicologica, il senso di panico è tornato, poiché viene nuovamente spinto in infiltrazioni, che non vuole effettuare e sente che sta frenando questa stessa lotta, e per sino i suoi avvocati assicurativi hanno disdetto il contratto per non dover difendere la vittima. Rui si è lamentato con diverse istituzioni, tra cui associazioni di medici, avvocati, media, compresi molti canali che si sono rifiutati di aiutare, portando all'idea che ci sia bisogno di soffocare situazioni come questa che, essendo scoperte, porterebbero a uno scandalo internazionale e alla scoperta di molte illegalità. Uno di questi è la violazione del segreto professionale, da parte dei medici, che passano informazioni ad assicuratori e “aziende” / Entità responsabili, e manipolano esami che raggiungono il medico di famiglia in modo distorto. Grandi istituzioni come AI/IV investono migliaia in pubblicità, ma lasciano che le famiglie spendano i loro bisogni, vivano in elemosina/miseria e implorino i loro diritti di sopravvivenza. Per quanto riguarda i medici, prima pensava che fossero incompetenti, poi si rese conto che erano mafiosi. Ti senti come una cavia nelle mani di medici tirocinanti. Al momento vive nel dolore ma, dopo le operazioni, la sua qualità di vita è migliorata del 90%. Hai ancora il problema dell'anca irrisolto, e anche se non sei disabile, se fai sforzi, peggiora. SUVA non prende il sopravvento sull'incidente cervicale e quindi non paga nulla. In questo momento è senza paga. Ha già informato la Corte di Berna, così come le autorità portoghese, e si rifiuta di tornare in Portogallo a mani vuote. Ha un sacco di prove, e vorrà che gli fosse permesso di presentarle in tribunale. Durante questo percorso, ha incontrato persone che hanno cercato di aiutarlo e ha perso amici che non immaginava di perdere.

 

João Pedro Antunes è arrivato in Svizzera nel 1999. Nel 2006 ha subito il suo primo incidente, in Ticino. Gli è stata concessa l'opportunità di reintegrarsi professionalmente, facendo una formazione per cambiare area, perché inizialmente lavorava in granito. Nell'ultimo rettilineo di questa formazione, nel 2009, ha avuto un secondo incidente, che ha provocato più di 25 operazioni, piene di vari errori medici, di cui ora sta subendo conseguenze. All'inizio era supportato dalla SUVA. Durante questo reinserimento soffrì di una piccola depressione, perché aveva una famiglia sotto la sua responsabilità; depressione che è peggiorata drammaticamente dopo il secondo incidente. Cominciò a rendersi conto delle ingiustizie del servizio, delle bugie da parte dei medici e delle manipolazioni, e così cercò aiuto legale dagli avvocati. Il lavoro degli avvocati ha fatto spendere al ferito più di 60 mila CHF, e non ha portato a nulla, perché crede, come Rui, che ci sia un "complot" con i servizi. Quando si rese conto di essere stato ingannato e manipolato, spinto in diecine di infiltrazioni e assumendo tantissimi farmaci, la sua depressione peggiorò e fu ricoverato in diverse Cliniche di psichiatria quelle deve essere seguito regolarmente dal suo Psichiatra. Iniziò a registrare le conversazioni dai medici, anche se sapeva che era illegale, perché si rese conto che le informazioni e esami venivano trattenuti o mostrati esami che non provenivano dal suo corpo, o nascosti i problemi rilevati. Ha dovuto eseguire esami all'estero per ottenere l'accesso a rapporti reali. La SUVA stessa lo ha indirizzato agli psichiatri, e ora non si assume i costi. Al momento, ha una percentuale di disabilità da parte dell'AI riconosciuta dalla Corte dal 01 gennaio 2015 con decisione verso la fine dell’anno 2018 mentre pagano su queste “basi” verso la Primavera 2019. Dal momento che l'incidente fu il 12 luglio 2009 e deve essere riconosciuto dal 12 luglio 2010, ci sono 5 anni di diritti persi e una lotta in tribunale per essere decisa una disabilità corretta. La SUVA, da parte sua, ha escluso la responsabilità perché sostiene di essere una malattia e non una causa di incidente ed è quindi in viaggio verso il tribunale europeo per rivendicare i suoi diritti. Nell'ottobre 2019, ha ricevuto una lettera in cui è stato invitato a tornare nel suo paese, senza diritto a nulla.  Testimonianza dell'uso delle entità di fronte alle situazioni, senza pensare ai feriti e alle loro famiglie, portandoli a vivere situazioni di panico, perché non hanno i soldi per sopravvivere. Quando gli viene chiesto come vede il futuro, dice che se il presente è difficile, non vuole immaginare il futuro. L'estenuante lotta per i suoi diritti lo ha portato a tentare il suicidio, cosa di cui non è orgoglioso, ma al momento si sente in grado di continuare la battaglia per sua moglie, il suo grande pilastro e chi lo ha salvato, e per i suoi tre figli. Pensare ai prossimi interventi chirurgici è qualcosa che lo spaventa, perché gli errori medici sono costanti, e anche con il grande investimento in cure, la Svizzera fallisce con la mancanza di buoni professionisti. Sa anche, d'altra parte, che se non venisse operato, potrebbe perdere la mobilità. Vive quotidianamente con dolore in varie parti del corpo, usando farmaci come SOS. Ha un sostegno del 22% della SUVA (1003 CHF) e del 43% dell'AI (1079 CHF), che è appena sufficiente per ( “l’affitto” ).

 

Fernando Bandeira vive in Svizzera dal 1990. Nel 2013 ha avuto un incidente, cadendo da 5 metri di altezza. Le bugie iniziarono immediatamente, poiché i referti medici affermano che la caduta era alta 1,5 m. La sua caduta ha provocato la frattura della tibia e di due vertebre della colonna vertebrale, e dopo l'intervento chirurgico è stato informato che tutto era passato attraverso le procedure previste, il che non era reale, perché il dolore era immenso. Dopo più di una dozzina di operazioni e distorsioni del dolore per più di 2 anni, si trasferì in un altro cantone della Svizzera e cercò un nuovo medico e fu rilevata una distorsione della gamba. Dopo gli esami radiologici, è stato riscontrato che la gamba era storta di 15 gradi, il che contraddiceva i rapporti del vecchio ospedale. Lasciare la gamba storta per tre anni ha provocato la distruzione dell'anca, del ginocchio e della colonna vertebrale.  Dopo l'intervento chirurgico, dove hanno lasciato la gamba, per riparare la lesione, con le conseguenze di un errore medico che si è trascinato per più di 3 anni, ha portato a lesioni gravi e irreversibili, vivendo per più di 8 anni con dolore costante. È accompagnato da psichiatri, per ordine del SUVA, perché presenta una profonda depressione. Il tuo dolore non ti permette nemmeno di dormire più di quattro ore a notte. Per 7 anni è stato aiutato dalla SUVA, ma nel 2020 ha ricevuto una lettera che lo informava del taglio di questi aiuti, quindi, non ha ricevuto alcun sostegno per più di un anno, in quanto affermano di essere problemi di salute e non cause dell'incidente. Con 4 figli minori, Fernando è costretto a ricorrere all'aiuto della famiglia, per poter mantenere la sua famiglia, essendo attualmente creando vite, che   non sa se sarà mai in grado di permetterselo. Non può dare alla sua famiglia la vita che merita, e questo li lascia frustrati e scoraggiati. Tutti i soldi spesi per gli avvocati si sono rivelati inutili, e anche con numerose limitazioni a livello fisico, non essere in grado di salire o scendere le scale, stare seduto troppo a lungo o in piedi, tra molti altri, affermare che la vittima può lavorare. Si vergogna e non ha mai chiesto alcun tipo di aiuto sociale, solo per riconoscere i suoi diritti dopo 30 anni di lavoro. Vedete un futuro oscuro davanti a voi se lo mantenette così senza una soluzione. È stato spinto da un medico all'altro, spesso tirocinanti, che non avevano alcuna conoscenza a livello del suo caso. Con quattro figli e una mancanza di retribuzione per 13 mesi, ti ritrovi in una zona senza fine. In questo momento ci sono già movimenti che cercano di aiutare questa famiglia.

 

Victor Carlos ha 35 anni e vive in Svizzera da 13 anni. Ha avuto un incidente un anno fa, e a quanto pare tutto andava bene. Ha smesso di avere contatti con i chirurghi ed era solo con gli assistenti. Dicono che farà parte di un nuovo lavoro, e lei non è d'accordo. La prima relazione è piena di errori e menzogne, e voi ne avete la prova. È stato assistito sul posto da un paramedico, che ha visto l'intera condizione, e nel rapporto tutto è stato presentato in modo distorto, compreso l'oggetto con cui è stato colpito e il peso di esso. Continua a ricevere lo stipendio del suo datore di lavoro e sua figlia non è mai stata pagata indenne dopo l'incidente a causa di errori con documenti e burocrazia. Egli è privato di molti pezzi di vita ordinaria, perché vive nel dolore, non può nemmeno camminare a lungo. È diventato padre da poco, non può godersi i primi mesi di vita di sua figlia come vorrebbe e non può prevedere un futuro luminoso. Eppure, offre la speranza che si presenteranno nuove opportunità. Ha lasciato il Portogallo con dei sogni, e dopo l'incidente è rimasto intrappolato, guadagnando l'80% del suo reddito. Ha una figlia e moglie a carico, sua moglie ha dovuto iniziare a lavorare per aiutare con le spese. La SUVA ha cercato di aiutarlo psicologicamente, cercando di costringere Victor a tornare in Portogallo e smettere di lottare per i suoi diritti. La sua famiglia è stata un pilastro indispensabile in questa situazione di vita, e se non c'era   forza che gli davano, forse era già tornato in Portogallo, lasciandosi alle spalle i suoi diritti. Molte vittime, stanche di situazioni e lotte senza fine a favore dei loro diritti, contro discriminazioni, abusi di potere, minacce e manipolazioni, tornano nei loro paesi di origine senza nulla. I tuoi figli sono vittime di bullismo e tutta la stanchezza fa sì che i feriti rodano i loro diritti. Le vittime sostengono che i medici, i tribunali, la SUVA, l'IV/AI, e altre Entità responsabili, si basano su sistemi corrotti, che cercano di ingannare le persone e coprire situazioni che portano i feriti a vivere senza possibilità e senza dignità. Molti smettono di lottare per paura di rappresaglie e per le difficoltà che provano nel cercare di raggiungere gli organi responsabili. Diversi membri di questo gruppo si sono recati alla porta dell'UNIA, un'entità a cui hanno consegnato una lettera scritta, una lettera che è stata consegnata anche alle autorità competenti di Berna, Belgio, IV/AI della SUVA, dove chiedono che i loro diritti siano soddisfatti e rispettati.  L'obiettivo è fare crescere il gruppo e poi creare Manifestazioni ecc.. per avere visibilità.

 

La Revista si è resa disponibile per contribuire ad aumentare l'impatto e la visibilità, oltre a ottenere beni essenziali attraverso d’outrés per chi ne ha bisogno, proprio come ha fatto il gruppo. Questa è stata la prima intervista, di diversi che eseguiremo a diversi feriti e in questo momento abbiamo già fatto 3 conferenze con varie persone di varie età e sessi e professioni che vivono in vari cantoni attraverso la Svizzera. (visibile su Facebook e YouTube). L'impatto è già tale, che le persone danneggiate da questo sistema in salute, si stanno già unendo al Gruppo Vidas Destroçadas per fare la forza e i media sono già attenti, le radio online già parlano e fanno programmi su eli ’dorato in Svizzera. Ora stiamo facendo traduzioni in italiano, francese e tedesco, da inviare ai rispettivi Comune / Gmainds - Comuni e Governo svizzero e comunicazione portoghese e svizzera. ´

 

RTP1 sta arrivando a Reporter X, e se me lo permetteranno, lo farò sapere nello “show”, che rifletterò più tardi.

 

Intervista;  Quelhas, Direttore Magazine reporter X

Intervistati; Rui Fialho, João Pedro Antunes, Fernando Bandeira, Victor Carlos

Trascrizione video;  Patricia Antunes

Revisione editoriale;  Sociologo, Dr. José Macedo de Barros

Traduzione; João Paulo A. Antunes




PORTUGUÊS


Vidas Destroçadas – Capítulo Nr° 1

 

ÚLTIMA HORA:

 

Vidas destroçadas é um grupo criado por vários lesados após acidentes de trabalho, que estão a ser vítimas de erros e injustiças por parte de empresas, seguradoras, médicos e outros intervenientes. Após conhecer a história de alguns membros, a `Revista Repórter X Editora Schweiz´ decidiu dar voz a este grupo, de forma a ajudar a dar visibilidade aos seus casos, para que se comecem a ver desfechos mais positivos do que aqueles que têm acontecido. Na primeira entrevista, João Quelhas questionou os fundadores principais deste grupo, Rui Fialho e João Pedro Antunes, bem como outros dois lesados, de seu nome Fernando Bandeira e Victor Carlos.

 

Rui Fialho reside na Suíça desde 2009, em Zürich. Em 2011 sofreu um acidente de trabalho, que inicialmente não foi declarado como tal. Continuou a trabalhar e, passadas umas semanas após o acidente, foi ao hospital, onde lhe foi receitada uma medicação e foi administrada uma injecção. As mazelas derivadas de lesões não tratadas começaram a aparecer mais tarde, e em 2015 ocorreu mais um sinistro, em que lhe caiu uma chapa de ferro na cabeça. Esse acidente foi declarado, mas no hospital apenas fizeram avaliações superficiais, não recorrendo ao auxílio da radiologia para fazer o devido diagnóstico. Desse embate resultaram lesões na cervical, que a SUVA não quer assumir e, por isso mesmo, hoje entende que apenas são elaboradas análises superficiais, para que não haja registos de lesões no dia do acidente. Entre 2015 e 2017, as idas ao médico foram constantes e apenas receitavam medicação. Todo este acumular de situações levou a que, em Abril de 2017, fosse obrigado a deixar de trabalhar, e foi aí que começou a perceber que médicos, seguradoras e instituições intervenientes mentem aos lesados, afirmando ter provas desta afirmação, acreditando que existe um “complot” entre estes e até com as próprias empresas, havendo um interesse mútuo de todas estas entidades em defender-se e ignorar os lesados. Afirma que, desde essa data, há um histórico de mentiras, manipulação e ameaças e os relatórios médicos estão repletos de contradições. Foi uma vítima de manipulação tão visível que, para se defender, mesmo sabendo que não é legal, viu-se obrigado a gravar conversas com médicos, pois estes diziam uma coisa e nos relatórios escreviam outra. Para Rui é incrível como a Suíça, estando entre os primeiros países do mundo com melhores condições médicas e hospitalares, age de tal forma incorrectamente, levando os queixosos a ter que ir aos seus países de origem fazer exames, para conseguirem perceber os problemas e conseguirem relatórios médicos válidos. Com Rui aconteceu exactamente o mesmo. Durante muito tempo, as suas dores foram consideradas como psicológicas e musculares. Depois de começar a agitar as redes sociais com denúncias, conseguiu uma opinião neutra e, no espaço de 8 meses, fez três operações, o que contradiz as afirmações médicas de dores psicológicas. Foi operado à cervical; o ombro direito tinha tendões rasgados e só em 2020 descobriu uma lesão na lombar. Ao fim de 4 anos e meio, as dores numa perna continuaram, e descobriu que tinha um problema numa anca e foi agendada uma cirurgia para o início deste Outubro. Acontece que a mesma foi desmarcada, pois dizem que a lesão é pequena para uma prótese e grande demais para uma reparação. Depois de todo este desgaste físico, monetário e psicológico, a sensação de pânico voltou, pois está novamente a ser empurrado para a realização de infiltrações, que não quer realizar e sente que está a recomeçar esta mesma luta, e inclusive o seu seguro de advogados rescindiu contrato para não ter que defender a vítima. Rui fez queixa em várias instituições, incluindo ordem dos médicos, advogados, comunicação social, incluindo canais conhecidos que se recusaram a ajudar, levando a criar a ideia de que há uma necessidade de abafar situações como esta que, sendo descobertas, levariam a um escândalo internacional e à descoberta de muitas ilegalidades. Uma delas é a quebra de sigilo profissional, por parte dos médicos, que passam informações para seguradoras e empresas, e manipulam exames que chegam ao médico de família de forma distorcida. Grandes instituições como a IV, investem milhares em publicidade, mas deixam famílias a passar necessidades, a viver de esmola e a implorar pelos seus direitos de sobrevivência. Relativamente aos médicos, primeiro pensava que eram incompetentes, depois percebeu que eram mafiosos. Sente-se uma cobaia nas mãos de médicos estagiários. De momento vive com dor mas, depois das operações, a sua qualidade de vida melhorou em 90%. Ainda tem o problema da anca por resolver, e mesmo não estando inválido, se fizer esforços piora. A SUVA não assume o acidente da cervical e por isso não paga nada. Neste momento está sem salário. Já informou o tribunal de Berna, bem como as autoridades portuguesas, e recusa-se a regressar a Portugal, de mãos a abanar. Tem muitas provas, e gostava que lhe fosse permitido apresentá-las em tribunal. Durante esta caminhada, encontrou pessoas que o tentaram ajudar, e perdeu amigos que não imaginava perder.

 

 

 

João Pedro Antunes chegou à Suíça em 1999. Em 2006 sofreu o seu primeiro acidente, no Ticino. Foi-lhe concedida a oportunidade de reintegração profissional, fazendo uma formação, de forma a trocar de área, pois inicialmente trabalhava no granito. Na recta final dessa formação, em 2009, teve um segundo acidente, que resultou em mais de 25 operações, recheadas de variados erros médicos, dos quais sofre hoje consequências. Ao início era apoiado pela SUVA. Durante esta reintegração sofreu uma pequena depressão, pois tinha uma família a seu cargo; depressão essa que piorou drasticamente após o segundo acidente. Começou a aperceber-se das injustiças do serviço, mentiras por parte dos médicos e manipulações, e por isso procurou ajuda judicial, junto de advogados. O trabalho dos advogados fez o lesado gastar mais de 60 mil CHF, e não resultou em nada, pois acredita, tal como Rui, que há um “complot” com os serviços. Quando percebeu que estava a ser enganado e manipulado, sendo empurrado para centenas de infiltrações e toma de medicamentos, a sua depressão piorou e esteve internado numa clínica de psiquiatria. Começou a gravar conversas de médicos, mesmo sabendo que era ilegal, pois apercebeu-se que estavam a ser ocultadas informações e exames, e estavam a ser mostrados exames que não eram do seu corpo. Teve que fazer exames fora, para ter acesso a relatórios verdadeiros. A própria SUVA encaminhou-o para psiquiatras, e agora não assume os custos. De momento, tem uma percentagem de invalidez pela AI, reconhecida pelo tribunal, a partir de 2015 e até 2018. Uma vez que o acidente foi em 2009, estão 6 anos de direitos perdidos e uma luta na justiça para ser decidida uma invalidez de 25%. A SUVA, por sua vez, descartou responsabilidades, pois afirma ser doença e não causa de acidente e, por isso mesmo, está a caminho do tribunal Europeu para reclamar os seus direitos. Em Outubro do presente ano, recebeu uma carta onde era convidado a regressar ao seu país, sem direito a nada. João deixa-nos um testemunho de aproveitamento por parte das entidades face às situações, sem pensar nos lesados e suas famílias, levando estes a viver situações de pânico, pois não têm dinheiro para sobreviver. Quando questionado como encara o futuro, afirma que se o presente é difícil; não quer imaginar o futuro. A desgastante luta pelos seus direitos levou-o a tentar o suicídio, algo de que não se orgulha, mas de momento sente-se capaz de continuar a batalha pela sua esposa, o seu grande pilar e que o salvou, e pelos seus 3 filhos. Pensar nas próximas cirurgias é algo que o deixa em pânico, pois os erros médicos são constantes, e mesmo com o grande investimento a nível de cuidados, a Suíça falha com falta de bons profissionais. Também sabe, em contrapartida, que se não for operado, talvez perca a mobilidade. Vive diariamente com dores em várias zonas do corpo, recorrendo a medicamentos como SOS. Tem um apoio de 22% da SUVA (1003 CHF) e 43% da AI (1079 CHF), que quase não chega para a renda de casa.

 

Fernando Bandeira vive na Suíça desde 1990. Em 2013 teve um acidente, caindo de 5 metros de altura. Imediatamente começaram as mentiras, pois os relatórios médicos afirmam que a queda foi de 1.5 m de altura. A sua queda resultou na fractura da tíbia e duas vértebras da coluna, e após a cirurgia foi informado que tinha tudo corrido dentro dos trâmites esperados, o que não se verificou real, pois as dores eram imensas. Depois de mais de uma dezena de operações e dores, durante mais de 2 anos, mudou para outro cantão da Suíça, e procurou um novo médico, sendo detectada uma torção da perna. Após exames radiológicos, verificou-se que a perna estava torta 15 graus, o que contradizia os relatórios do hospital antigo. Deixar a perna torta durante 3 anos, resultou numa destruição da anca, joelho e coluna. Após uma cirurgia, onde partiram a perna, para consertar a lesão, com as consequências de um erro médico que se arrastou durante mais de 3 anos, acarretou mazelas graves e irreversíveis, vivendo há mais de 8 anos com dores constantes. É acompanhado por psiquiatras, por ordem da SUVA, pois apresenta uma depressão profunda. As suas dores não lhe permitem sequer dormir mais de 4h por noite. Durante 7 anos foi ajudado pela SUVA, mas em 2020 recebeu uma carta que informava o corte dessa ajuda e, por isso, está há mais de um ano sem receber nenhum apoio, pois afirmam ser problemas de saúde e não causas do acidente. Com 4 filhos menores, Fernando vê-se obrigado a recorrer a ajudas familiares, para conseguir manter a sua família, estando de momento a criar dívidas, que não sabe se um dia vai poder pagar. Não consegue proporcionar à família a vida que eles merecem, e isso deixa-o frustrado e desanimado. Todo o dinheiro gasto em advogados revelou-se inútil, e mesmo com inúmeras limitações a nível físico, não conseguindo subir ou descer escadas, estar sentado muito tempo ou em pé, entre muitas outras, afirmam que a vítima pode trabalhar. Sente-se envergonhado e nunca pediu nenhum tipo de ajuda à social, pretendendo apenas que sejam reconhecidos os seus direitos, depois de 30 anos de trabalho. Vê um futuro negro à sua frente, se continuar assim sem solução possível. Foi empurrado de médico para médico, muitas vezes estagiários, que não tinham qualquer conhecimento a nível do seu caso. Com 4 filhos e falta de remuneração há 13 meses, vê-se num beco sem saída. Neste Momento já há movimentos, a tentar dar ajuda a esta família.

 

 

 

 

Victor Carlos tem 35 anos e vive na Suíça há 13 anos. Sofreu um acidente há um ano, e aparentemente tinha corrido tudo bem. Deixou de ter contacto com os cirurgiões, e apenas esteve com assistentes. Afirmam que vai ser integrado num novo emprego, e não concorda. O primeiro relatório está cheio de erros e mentiras, e tem provas disso. Foi assistido no local por uma paramédica, que viu todo o aparato, e no relatório tudo foi apresentado de forma distorcida, inclusive o objecto com que foi atingido e o peso do mesmo. Continua a receber o ordenado por parte do patrão, e a sua filha nunca recebeu abono desde o acidente, devido a erros com papéis e burocracias. Vê-se privado de muitos aspectos da vida comum, pois vive com dores; não consegue sequer caminhar por muito tempo. Foi pai há pouco tempo; não consegue disfrutar dos primeiros meses de vida da criança como gostaria, e não consegue prever um futuro risonho. Mesmo assim mantém a esperança que surjam novas oportunidades. Saiu de Portugal com sonhos, e desde o acidente vê-se encurralado, a ganhar 80% do seu rendimento. Tem filhos dependentes, a esposa teve que começar a trabalhar para ajudar nas despesas. A SUVA tem tentado afectá-lo psicologicamente, tentando obrigar Victor a regressar a Portugal e deixar de lutar pelos seus direitos. A sua família tem sido um pilar imprescindível nesta situação de vida, e caso não existisse a força que lhe dão, talvez já tivesse regressado a Portugal, deixando os seus direitos para trás. Muitos lesados, cansados de situações e lutas intermináveis a favor dos seus direitos, contra discriminação, abusos de poder, ameaças e manipulação, regressam aos seus países de origem, sem nada. Os seus filhos são vítimas de bullying, e todo o cansaço faz os lesados desistirem dos seus direitos. As vítimas afirmam que os médicos, tribunais, SUVA, IV/ AI, são baseados em sistemas corruptos, que tentam enganar as pessoas e encobrir situações que levam lesados a viver sem possibilidades e sem dignidade. Muitos deixam de lutar por medo de sofrer represálias, e pelas dificuldades que sentem ao tentar chegar aos órgãos responsáveis. Vários membros deste grupo foram para a porta da UNIA, entidade à qual entregaram uma carta escrita, carta essa que também foi entregue às autoridades competentes de Berna e à SUVA, onde pedem para que os seus direitos sejam cumpridos e sejam respeitados.  O objectivo é fazer crescer o grupo e depois criar manifestações, para terem visibilidade.

 

`A revista disponibilizou-se a ajudar no aumento de impacto e visibilidade, bem como conseguir bens de primeira necessidade através doutrem para quem precisar, assim como o grupo tem feito. Esta foi a primeira entrevista, de várias que vamos realizar a diferentes lesados e nesta altura já fizemos 3 palestras com variadíssimas pessoas de várias idades, sexos e profissões, a viver em diversos Cantões pela Suíça (visíveis no Facebook e Youtube). O impacto já é tal, que as pessoas lesadas por este sistema de saúde, já se estão a juntar ao Grupo Vidas Destroçadas, para fazerem a força e a Comunicação Social já está atenta, rádios on-line já falam e fazem programas sobre o “eldorado” na Suíça. Agora estamos a fazer traduções em italiano, francês e alemão, para enviar às respectivas Cumunas/ Gmainds – Câmaras Municipais, Governo helvético e comunicação portuguesa e suíça. ´

 

 

 

Entrevista; Quelhas, Director Revista repórter X

Entrevistados; Rui Fialho, João Pedro Antunes, Fernando Bandeira, Victor Carlos

Transcrição de Vídeos; Patrícia Antunes

Revisão Editorial; Sociólogo político, Dr. José Macedo de Barros

 




quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Assinatura do protocolo de colaboração com a Fundação “Nova Era Jean Pina”

INFORMAÇÃO DE AGENDA
10 de novembro, 2021



Assinatura do protocolo de colaboração com a Fundação “Nova Era Jean Pina” e a
Federação Iberoamericana de Luso Descendentes para apoio da comunidade

portuguesa na Venezuela

18h00 – Realiza-se amanhã, dia 10 de novembro, a assinatura do Protocolo de Colaboração
entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a Fundação “Nova Era Jean Pina” e a
Federação Iberoamericana de Luso Descendentes, que tem como objetivo prestar apoio a
agregados familiares, carenciados, de nacionalidade portuguesa ou luso descendentes,
residentes na Venezuela.
O referido apoio será concretizado através da oferta de 200 cabazes de Natal por parte da
Fundação “Nova Era Jean Pina”, cuja entrega e operacionalização serão asseguradas pela
Federação Iberoamericana de Luso Descendentes, em articulação com a rede diplomática
e consular de Portugal na Venezuela.
A cerimónia de assinatura deste protocolo decorrerá em Lisboa, onde será assinado pela
Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, que presidirá à sessão,
bem como por João Pina, e, simultaneamente, na Venezuela, onde será assinado pelo
presidente geral da Federação Iberoamericana de Luso Descendente, Jany Ferreira.

Local - Ministério dos Negócios Estrangeiros (entrada pelo Largo das Necessidades)
Nota – Os jornalistas que pretendam assistir deverão comunicar o nome, número de cartão
do cidadão, órgão de comunicação social e número de carteira profissional, até às 13h00
para o endereço gii@mne.pt .
Entrada até às 17h30.
Uso de máscara obrigatório.

Lisboa, 9 de novembro de 2021

sábado, 30 de outubro de 2021

Vite Spezzate in Svizzera - Quelhas, apresenta Vidas destroçadas na Revista Repórter X Nr° 3


Vidas Destroçadas na Suíça

 

Vite Spezzate in Svizzera

 

“Shattered lives” è un gruppo, creato da diverse persone ferite dopo incidenti sul lavoro, che vengono visti come errori ingiustificati da aziende, assicuratori, medici e altre parti interessate. Dopo aver conosciuto la storia di alcuni membri, la Rivista Repórter X Editora Schweiz ha deciso di dare voce a questo gruppo, al fine di contribuire a dare visibilità ai casi, in modo che inizino a vedere risultati più positivi di quelli che sono accaduti. Nella prima intervista, João Quelhas domanda ai principali fondatori di questo gruppo, Rui Fialho e João Pedro Antunes, così come altri due infortunati, di nome Fernando Bandeira e Victor Carlos.


 

Rui Fialho vive in Svizzera dal 2009 a Zurigo. Nel 2011 ha subito un infortunio sul lavoro, che inizialmente non era stato dichiarato come tale. Continuò a lavorare, poche settimane dopo l'incidente, andò in ospedale, dove gli fu prescritto un farmaco e gli fu fatto un'iniezione. Le lesioni derivate da lesioni non trattate hanno iniziato ad apparire più tardi, e nel 2015 si è verificato un altro incidente, in cui una piastra di ferro è caduta sulla sua testa. Questo incidente è stato dichiarato, ma in ospedale hanno fatto solo valutazioni superficiali, non usando l'ausilio della radiologia per fare la diagnosi corretta. Da questo scontro sono avvenute lesioni cervicali, che la SUVA non vuole assumere, quindi, oggi capisce che vengono elaborate solo analisi superficiali, in modo che non ci siano registrazioni di lesioni il giorno dell'incidente. Tra il 2015 e il 2017, è andato dai medici costantemente e gli fu sempre prescritto una serie di farmaci. Tutto questo accumulo di situazioni ha portato alla necessità di smettere di lavorare nell'aprile 2017, ed è allora che ha iniziato a rendersi conto che medici, assicuratori e istituzioni coinvolte mentono ai feriti, sostenendo di avere prove di questa affermazione, credendo che ci sia un "complot" tra loro e anche con le “aziende”, Entità responsabili, con un interesse di tutte queste   entità a difendersi e ignorare il Danneggiato. Sostiene che da allora c'è stata una storia di bugie, manipolazioni e minacce e i referti medici sono pieni di contraddizioni. È ovvia manipolazione così visibile che, per difendersi, pur sapendo che non è legale, è stato costretto a registrare conversazioni con i medici, perché dicevano una cosa e nei rapporti ne scrivevano un'altra. Per Rui è sorprendente come la Svizzera, essendo tra i primi paesi al mondo con migliori condizioni mediche e ospedaliere, agisca in un tale incorrere, portando i denuncianti a dover recarsi nei loro paesi di origine per fare esami medici, per poter comprendere i problemi e ottenere referti medici validi. Con Rui è successo esattamente lo stesso. Per molto tempo, i loro dolori sono stati considerati psicologici e muscolari. Dopo aver iniziato a scuoterei social network con denunce, ha ottenuto un’opinione neutrale e, nel giro di 8 mesi, ha fatto tre   operazioni, che contraddicono le dichiarazioni mediche del dolore psicologico. È stato operato alla cervicale, la spalla destra aveva i tendini strappati e solo nel 2020 ha scoperto una lesione locale. Dopo quattro anni e mezzo il dolore a una gamba è continuato, e ha scoperto che aveva un problema all'anca e l'intervento chirurgico è stato programmato per la prima volta questo ottobre. Si scopre che è stato cancellato, perché dicono che la lesione è piccola per una protesi e troppo grande per una riparazione. Dopo tutta questa tensione fisica, monetaria e psicologica, il senso di panico è tornato, poiché viene nuovamente spinto in infiltrazioni, che non vuole effettuare e sente che sta frenando questa stessa lotta, e per sino i suoi avvocati assicurativi hanno disdetto il contratto per non dover difendere la vittima. Rui si è lamentato con diverse istituzioni, tra cui associazioni di medici, avvocati, media, compresi molti canali che si sono rifiutati di aiutare, portando all'idea che ci sia bisogno di soffocare situazioni come questa che, essendo scoperte, porterebbero a uno scandalo internazionale e alla scoperta di molte illegalità. Uno di questi è la violazione del segreto professionale, da parte dei medici, che passano informazioni ad assicuratori e “aziende” / Entità responsabili, e manipolano esami che raggiungono il medico di famiglia in modo distorto. Grandi istituzioni come AI/IV investono migliaia in pubblicità, ma lasciano che le famiglie spendano i loro bisogni, vivano in elemosina/miseria e implorino i loro diritti di sopravvivenza. Per quanto riguarda i medici, prima pensava che fossero incompetenti, poi si rese conto che erano mafiosi. Ti senti come una cavia nelle mani di medici tirocinanti. Al momento vive nel dolore ma, dopo le operazioni, la sua qualità di vita è migliorata del 90%. Hai ancora il problema dell'anca irrisolto, e anche se non sei disabile, se fai sforzi, peggiora. SUVA non prende il sopravvento sull'incidente cervicale e quindi non paga nulla. In questo momento è senza paga. Ha già informato la Corte di Berna, così come le autorità portoghese, e si rifiuta di tornare in Portogallo a mani vuote. Ha un sacco di prove, e vorrà che gli fosse permesso di presentarle in tribunale. Durante questo percorso, ha incontrato persone che hanno cercato di aiutarlo e ha perso amici che non immaginava di perdere.

 

João Pedro Antunes è arrivato in Svizzera nel 1999. Nel 2006 ha subito il suo primo incidente, in Ticino. Gli è stata concessa l'opportunità di reintegrarsi professionalmente, facendo una formazione per cambiare area, perché inizialmente lavorava in granito. Nell'ultimo rettilineo di questa formazione, nel 2009, ha avuto un secondo incidente, che ha provocato più di 25 operazioni, piene di vari errori medici, di cui ora sta subendo conseguenze. All'inizio era supportato dalla SUVA. Durante questo reinserimento soffrì di una piccola depressione, perché aveva una famiglia sotto la sua responsabilità; depressione che è peggiorata drammaticamente dopo il secondo incidente. Cominciò a rendersi conto delle ingiustizie del servizio, delle bugie da parte dei medici e delle manipolazioni, e così cercò aiuto legale dagli avvocati. Il lavoro degli avvocati ha fatto spendere al ferito più di 60 mila CHF, e non ha portato a nulla, perché crede, come Rui, che ci sia un "complot" con i servizi. Quando si rese conto di essere stato ingannato e manipolato, spinto in diecine di infiltrazioni e assumendo tantissimi farmaci, la sua depressione peggiorò e fu ricoverato in diverse Cliniche di psichiatria quelle deve essere seguito regolarmente dal suo Psichiatra. Iniziò a registrare le conversazioni dai medici, anche se sapeva che era illegale, perché si rese conto che le informazioni e esami venivano trattenuti o mostrati esami che non provenivano dal suo corpo, o nascosti i problemi rilevati. Ha dovuto eseguire esami all'estero per ottenere l'accesso a rapporti reali. La SUVA stessa lo ha indirizzato agli psichiatri, e ora non si assume i costi. Al momento, ha una percentuale di disabilità da parte dell'AI riconosciuta dalla Corte dal 01 gennaio 2015 con decisione verso la fine dell’anno 2018 mentre pagano su queste “basi” verso la Primavera 2019. Dal momento che l'incidente fu il 12 luglio 2009 e deve essere riconosciuto dal 12 luglio 2010, ci sono 5 anni di diritti persi e una lotta in tribunale per essere decisa una disabilità corretta. La SUVA, da parte sua, ha escluso la responsabilità perché sostiene di essere una malattia e non una causa di incidente ed è quindi in viaggio verso il tribunale europeo per rivendicare i suoi diritti. Nell'ottobre 2019, ha ricevuto una lettera in cui è stato invitato a tornare nel suo paese, senza diritto a nulla.  Testimonianza dell'uso delle entità di fronte alle situazioni, senza pensare ai feriti e alle loro famiglie, portandoli a vivere situazioni di panico, perché non hanno i soldi per sopravvivere. Quando gli viene chiesto come vede il futuro, dice che se il presente è difficile, non vuole immaginare il futuro. L'estenuante lotta per i suoi diritti lo ha portato a tentare il suicidio, cosa di cui non è orgoglioso, ma al momento si sente in grado di continuare la battaglia per sua moglie, il suo grande pilastro e chi lo ha salvato, e per i suoi tre figli. Pensare ai prossimi interventi chirurgici è qualcosa che lo spaventa, perché gli errori medici sono costanti, e anche con il grande investimento in cure, la Svizzera fallisce con la mancanza di buoni professionisti. Sa anche, d'altra parte, che se non venisse operato, potrebbe perdere la mobilità. Vive quotidianamente con dolore in varie parti del corpo, usando farmaci come SOS. Ha un sostegno del 22% della SUVA (1003 CHF) e del 43% dell'AI (1079 CHF), che è appena sufficiente per ( “l’affitto” ).

 

Fernando Bandeira vive in Svizzera dal 1990. Nel 2013 ha avuto un incidente, cadendo da 5 metri di altezza. Le bugie iniziarono immediatamente, poiché i referti medici affermano che la caduta era alta 1,5 m. La sua caduta ha provocato la frattura della tibia e di due vertebre della colonna vertebrale, e dopo l'intervento chirurgico è stato informato che tutto era passato attraverso le procedure previste, il che non era reale, perché il dolore era immenso. Dopo più di una dozzina di operazioni e distorsioni del dolore per più di 2 anni, si trasferì in un altro cantone della Svizzera e cercò un nuovo medico e fu rilevata una distorsione della gamba. Dopo gli esami radiologici, è stato riscontrato che la gamba era storta di 15 gradi, il che contraddiceva i rapporti del vecchio ospedale. Lasciare la gamba storta per tre anni ha provocato la distruzione dell'anca, del ginocchio e della colonna vertebrale.  Dopo l'intervento chirurgico, dove hanno lasciato la gamba, per riparare la lesione, con le conseguenze di un errore medico che si è trascinato per più di 3 anni, ha portato a lesioni gravi e irreversibili, vivendo per più di 8 anni con dolore costante. È accompagnato da psichiatri, per ordine del SUVA, perché presenta una profonda depressione. Il tuo dolore non ti permette nemmeno di dormire più di quattro ore a notte. Per 7 anni è stato aiutato dalla SUVA, ma nel 2020 ha ricevuto una lettera che lo informava del taglio di questi aiuti, quindi, non ha ricevuto alcun sostegno per più di un anno, in quanto affermano di essere problemi di salute e non cause dell'incidente. Con 4 figli minori, Fernando è costretto a ricorrere all'aiuto della famiglia, per poter mantenere la sua famiglia, essendo attualmente creando vite, che   non sa se sarà mai in grado di permetterselo. Non può dare alla sua famiglia la vita che merita, e questo li lascia frustrati e scoraggiati. Tutti i soldi spesi per gli avvocati si sono rivelati inutili, e anche con numerose limitazioni a livello fisico, non essere in grado di salire o scendere le scale, stare seduto troppo a lungo o in piedi, tra molti altri, affermare che la vittima può lavorare. Si vergogna e non ha mai chiesto alcun tipo di aiuto sociale, solo per riconoscere i suoi diritti dopo 30 anni di lavoro. Vedete un futuro oscuro davanti a voi se lo mantenette così senza una soluzione. È stato spinto da un medico all'altro, spesso tirocinanti, che non avevano alcuna conoscenza a livello del suo caso. Con quattro figli e una mancanza di retribuzione per 13 mesi, ti ritrovi in una zona senza fine. In questo momento ci sono già movimenti che cercano di aiutare questa famiglia.

 

Victor Carlos ha 35 anni e vive in Svizzera da 13 anni. Ha avuto un incidente un anno fa, e a quanto pare tutto andava bene. Ha smesso di avere contatti con i chirurghi ed era solo con gli assistenti. Dicono che farà parte di un nuovo lavoro, e lei non è d'accordo. La prima relazione è piena di errori e menzogne, e voi ne avete la prova. È stato assistito sul posto da un paramedico, che ha visto l'intera condizione, e nel rapporto tutto è stato presentato in modo distorto, compreso l'oggetto con cui è stato colpito e il peso di esso. Continua a ricevere lo stipendio del suo datore di lavoro e sua figlia non è mai stata pagata indenne dopo l'incidente a causa di errori con documenti e burocrazia. Egli è privato di molti pezzi di vita ordinaria, perché vive nel dolore, non può nemmeno camminare a lungo. È diventato padre da poco, non può godersi i primi mesi di vita di sua figlia come vorrebbe e non può prevedere un futuro luminoso. Eppure, offre la speranza che si presenteranno nuove opportunità. Ha lasciato il Portogallo con dei sogni, e dopo l'incidente è rimasto intrappolato, guadagnando l'80% del suo reddito. Ha una figlia e moglie a carico, sua moglie ha dovuto iniziare a lavorare per aiutare con le spese. La SUVA ha cercato di aiutarlo psicologicamente, cercando di costringere Victor a tornare in Portogallo e smettere di lottare per i suoi diritti. La sua famiglia è stata un pilastro indispensabile in questa situazione di vita, e se non c'era   forza che gli davano, forse era già tornato in Portogallo, lasciandosi alle spalle i suoi diritti. Molte vittime, stanche di situazioni e lotte senza fine a favore dei loro diritti, contro discriminazioni, abusi di potere, minacce e manipolazioni, tornano nei loro paesi di origine senza nulla. I tuoi figli sono vittime di bullismo e tutta la stanchezza fa sì che i feriti rodano i loro diritti. Le vittime sostengono che i medici, i tribunali, la SUVA, l'IV/AI, e altre Entità responsabili, si basano su sistemi corrotti, che cercano di ingannare le persone e coprire situazioni che portano i feriti a vivere senza possibilità e senza dignità. Molti smettono di lottare per paura di rappresaglie e per le difficoltà che provano nel cercare di raggiungere gli organi responsabili. Diversi membri di questo gruppo si sono recati alla porta dell'UNIA, un'entità a cui hanno consegnato una lettera scritta, una lettera che è stata consegnata anche alle autorità competenti di Berna, Belgio, IV/AI della SUVA, dove chiedono che i loro diritti siano soddisfatti e rispettati.  L'obiettivo è fare crescere il gruppo e poi creare Manifestazioni ecc.. per avere visibilità.

 

La Revista si è resa disponibile per contribuire ad aumentare l'impatto e la visibilità, oltre a ottenere beni essenziali attraverso d’outrés per chi ne ha bisogno, proprio come ha fatto il gruppo. Questa è stata la prima intervista, di diversi che eseguiremo a diversi feriti e in questo momento abbiamo già fatto 3 conferenze con varie persone di varie età e sessi e professioni che vivono in vari cantoni attraverso la Svizzera. (visibile su Facebook e YouTube). L'impatto è già tale, che le persone danneggiate da questo sistema in salute, si stanno già unendo al Gruppo Vidas Destroçadas per fare la forza e i media sono già attenti, le radio online già parlano e fanno programmi su eli ’dorato in Svizzera. Ora stiamo facendo traduzioni in italiano, francese e tedesco, da inviare ai rispettivi Comune / Gmainds - Comuni e Governo svizzero e comunicazione portoghese e svizzera. ´

 

RTP1 sta arrivando a Reporter X, e se me lo permetteranno, lo farò sapere nello “show”, che rifletterò più tardi.

 

Intervista;  Quelhas, Direttore Magazine reporter X

Intervistati; Rui Fialho, João Pedro Antunes, Fernando Bandeira, Victor Carlos

Trascrizione video;  Patricia Antunes

Revisione editoriale;  Sociologo, Dr. José Macedo de Barros

Traduzione; João Paulo A. Antunes