domingo, 28 de junho de 2009

Homenagem ao Sargento 'Quelhas'

Homenagem ao Sargento Joaquim Gonçalves, Sargento 'Quelhas' Portugal: Ditadura de Salazar - Homenagem ao Sargento Joaquim Gonçalves, Sargento 'Quelhas' na Grande Guerra Mundial 1914 a 1918 na batalha de La Lys in jornais; http://www.gazetalusofona.ch/ http://friluso.no.sapo.pt/ http://www.cldz.ch/ Fotos: net - Guerra Mundial Uma pontinha do Véu sobre a vida do autor povoense,'Quelhas' família, vizinhança, assim como de quem o rodeia, etc. Bibliografia. Sons que causam silêncio na história... - Meus Pais contavam-me que, Fotos: Ermelinda e Manuel - meus Pais meu Avô paterno tinha falecido cedo, em “22 Dezembro de 1961”, nasceu em 1896, tinha andado em Flandres, nas trincheiras, na Primeira Guerra Mundial de (1914/18), na batalha de La Lys, era primeiro-ministro – António José de Almeida (1916/17) e Presidente da República – Sidónio Bernardino da Silva Pais, eleito (1917/18). Mas meu Avô só partiu para a guerra em Outubro de 1917, com 21 anos. Fotos: Sargento, Joaquim Gonçalves “Quelhas”, meu Avô Joaquim Gonçalves, (sargento Quelhas) à civil - Avô Esteve antes no Quartel-general de Santa Margarida, em 1915. Esteve 11 meses na Primeira Guerra Mundial. Tempo suficiente para se promover a Sargento, tinha dois crachás e divisas duplas, era o sargento n.º 29, marcado no boné, usava cinturão no casaco de botões de militar. - Sinto-me orgulhoso dele, foi pena não o ter conhecido, nem saber muito bem qual é a campa dele, para lhe poder por flores em homenagem pelo homem que foi e que está esquecido no tempo. “Antes de meu Avô partir para a guerra, no dia 13 de Outubro de 1917 foi mais aesposa à última aparição da Cova de Iria - Fátima, pedir pela paz. Fotos: Peregrinos - minha Avó 1.a da 2.a fila Dr.a pé Autocarro: viagem a Fátima Juntando-se aos milhares de peregrinos ali presentes, que viram o milagre, “dizem!?” Pois ele foi um dos poucos que sobreviveram no nosso concelho. Onde viu os três pastorinhos pela primeira vez e última, salvo seja, voltou a ver a Lúcia mais tarde, na Cova de Iria tinha 44 anos, e seguidamente Fotos: net - Os três Pastorinhos Três Pastorinhos da Cova de Iria no ano de 1940 em Pontevedra – Espanha. A Guerra terminou a “11 de Novembro de 1918”, meu Avô era, Sargento de guerra, ficou na tropa até mais tarde, final de 1923, com a idade de 27 para 28 anos de idade. Quando a guerra acabou, não havia presidente, foi substituído pela administração republicana, João do Canto e Castro, que exerceu o cargo provisório de presidente (1918/19) o primeiro-ministro era José Sousa Barbosa (1918/19). Nos finais de 1923, Álvaro Xavier de Castro, (presidente do ministério, republicano-nacionalista) quis honrar o meu Avô e distingui-lo como General das forças armadas, mas não chegou a acontecer, meu Avô veio embora, deixou a vida militar. Fotos: net - João Canto e Castro João do Canto e Castro Silva Antunes Júnior Fotos: Sargento “Quelhas) meu Avô Sargento "Quelhas" farda de guerra - a prova da promoção Fotos: net - Álvaro Xavier de Castro Álvaro Xavier de Castro Fotos: Soldado, Joaquim Gonçalves “Quelhas” e os amigos, antes de ser promovido a Sargento de Guerra. Soldado, Joaquim Gonçalves “Quelhas” e os amigos, antes de ser promovido a Sargento de Guerra - farda normal - a prova da promoção No fim da guerra os soldados vivos voltaram a casa, Joaquim Gonçalves, foi dos poucos que sobreviveu. Depois da guerra mundial e após 1923, deixou o cargo de Sargento e renegou o cargo de General do Exercito. Mais tarde foi trabalhar para Braga, cidade dos Arcebispos, freguesia de S. Victor, nasceu lá o seu Filho mais novo, meu Pai, Manuel Rodrigues Gonçalves. Fotos: Manuel Rodrigues Gonçalves - meu Pai O Sargento continuou a servir o estado, foi guarda-rios, foi quando partiu para a cidade de Braga, que tive a necessidade de ter caseiros em Sobradelo da Goma, na quinta dos Barbeitos. Fotos: Quinta dos Barbeitos - meu Avô 1 esq. fr. Quinta dos Barbeitos - minha Avó Elisa fr. Rachinha - Compadre de meu Avô António Rodrigues, Sobrinho minha Avó, 2 Dr.a Antes tive os Filhos, Ernesto e a Arlinda Gonçalves na casa do Quelhas. Fotos: Ernesto Gonçalves, Filho de meu Avô Fotos: Arlinda Gonçalves, Filha de Meu Avô Dizem ainda que a minha Avó foi visitar o meu Avô quando ele era militar, não sabiam bem se era no regresso a casa, em Lisboa, na capital do país, ou mesmo no final da primeira grande guerra mundial, na cidade de St. Dénis – França. Fotos: Avó Elisa visita, avô Joaquim Gonçalves, em St. Dénis, Flandres, nas trincheiras, farda com crachá. "O tolde relata um velho magasin Francês (Bière de lá Meuse au Petit Portugal) " Sargento "Quelhas" e grupo de Amigos à civil - avó Elisa visita, avô Joaquim Gonçalves, em St. Dénis, Flandres, nas trincheiras, farda com crachá. O tolde relata um velho magasin Francês (Bière de lá Meuse au Petit Portugal) Fotos: France - meu Avô 1 fr dr Joaquim Gonçalves "Quelhas" e esposa Elisa - avós - fardado ainda com uma terceira farda - a prova da promoção. Final da guerra mundial, festejavam os militares à civil com alguns familiares. Pelas fotos e farda que usava e o local dá a perceber que seja na primeira Guerra Mundial em França. Afirmativo. Depois de meu Avô vir embora da cidade dos arcebispos, da arquidiocese de Braga, para Sobradelo da Goma, com direito à reforma antecipada. (Digo!) Naquela altura não sei qual era a idade da reforma, pois o Joaquim faleceu com 65 anos, e é com esta idade que hoje na constituição portuguesa, os portugueses teem direito à reforma. Fotos: De regressoa Braga/Sobradelo da Goma Joaquim e filho Neca "Quelhas" Meu Pai e meu Avô Apenas sei que meus Pais e Tios, Irmãos de meu Pai, Ernesto Gonçalves e Arlinda Gonçalves, e meus Parentes, Primos direitos de meus Pais, Sobrinhos de meus Avós, António, Laurinda, Celeste e Luís Rodrigues, Filhos de Francisco, este residente na – - casa do “rego”, do lugar de Outeiro, Pai dos meus Parentes, natural da casa da fonte em Berraria, onde minha Avó Elisa sua Irmã era natural, Fotos: minha Avó Elisa assim como a seus Irmãos, meus segundos Tios, Mariazinha e Laura. Fotos: Tia Laura Dr.a pé Irmã de Minha Avó Diziam os antepassados, aos que estão vivos, e a mim também, que meu Avô pediu a reforma. Fotos: Francisco do Rego Irmão de Minha Avó Francisco do Rego - casa do Rego - dados vivos e falecidos sobre esta história Mas no governo de Salazar existia a “pide”, ou seja a polícia fascista do “estado novo” Chefiado por: António Oliveira Salazar. Ditador. Conclusão: dizem que meu Avô pediu a reforma. Fotos: net - António Oliveira Salazar, ditador. Salazar – Ditador - PIDE António de Oliveira Salazar, prometeu a reforma aos soldados de guerra, o Sargento, Joaquim Gonçalves, o “sargento quelhas” dirigiu-se naquela altura ao Hospital António Lopes para preencher um formulário, para receber uma tensa (reforma) de soldado de guerra. Antes da morte de António Ferreira Lopes, em 1927, meu Avô teve o privilégio de falar com o próprio. O António era naquela altura o homem mais importante da terra. Emigrante Brasileiro e “ricasso”, benemérito do Hospital António Lopes e escola António Lopes, com seu nome. Lar de S. José, Theatro Clube entre outros. Mais tarde e já na ditadura de Salazar, e sem o poder do maior povoense e ilustre António Lopes, Fotos: jornal - António Ferreira Lopes, povoense ilustre António Ferreira Lopes - benemérito - povoense ilustre meu Avô não contava com a ajuda dele, se ele fosse vivo, meu Avô teria outra sorte, embora ele não fosse diferente de outros soldados e pessoas, e o regime era de todos os portugueses, era o fascismo. Ditadura. Claro “penso eu”, pois noutras regiões também havia homens de poder, que nada fizeram contra o regime salazarista. PIDE. “Em 1932 era publicado o projecto de uma nova Constituição que seria aprovada em 1933. Com esta constituição, Salazar cria o Estado Novo, uma ditadura anti-liberal, anti-comunista e anti-parlamentar, que se orienta segundos os princípios da tradição conservadora: Por isso mesmo, ele não deu qualquer direito aos soldados de guerra.” - Manda quem pode! Meu Avô nasceu em 1896, foi para a tropa em 1915, com 19 anos. Foi para a guerra das trincheiras em 1917, com 21 perto dos 22 anos de idade. Quando terminou a guerra em 1918 tinha 22 anos, perto dos 23 anos. Depois continuou na tropa até 1923, tinha já nessa altura 27 para 28 anos, portanto andou na vida militar durante 8 a 9 anos consecutivos, mais os anos que trabalhou como guarda-rios para o “estado novo, no governo de Salazar.” Fotos: net - Guerra Mundial Sendo que em 22 de Janeiro de 1961, o barco de Santa Maria, “barco de guerra”, foi assaltado, assim, tal como os soldados da Marinha armada. Pois Salazar baseando-se nessa desgraça, e talvez a título malicioso, suspendeu essas mesmas reformas, nas quais perderam todos aqueles que por direito próprios reivindicaram a essa mesma tensa (reforma) mandatada pelo próprio Salazar, presidente da república portuguesa de 1932/68, depois da guerra mundial. O Sargento 'Quelhas' faleceu 11 meses depois, a 22 Dezembro de 1961, Se tivesse conseguido essa proeza também não se gozava dela, apenas ficaria para sua Esposa Elisa Rodrigues e seus Filhos. Eu como escritor, observador, Neto e crítico, e julgo que meu Avô também o pensava assim, quanto ao governo de Salazar, designado por: Estado Novo, com uma ditadura anti-liberal, anti-comunista e anti-parlamentar que foi orientado, segundos os princípios da tradição conservadora: Deus, Pátria e Família, não ressoam bem o slogan e não concordo com ele. Prova disso foi a falta de carácter, e a desculpa do assalto do barco Santa Maria, para não dar um direito cívico e humano a todos aqueles que serviram a nação e o mundo como heróis da pátria mãe, e deram o seu contributo, assim como o meu Avô, Joaquim Gonçalves (Quelhas), lutaram para não morrer e ninguém mais os recordou até aos dias de ontem e hoje. Resta apenas na cidade de Coimbra, o Monumento aos mortos da Primeira Guerra Mundial e talvez algumas fotos sejam preservadas ainda por alguns familiares, tanto daqueles que sucumbiram na guerra, como aqueles que sobreviveram a ela, e talvez não haja hoje nenhum militar vivo, apenas registos de fotografia. Poucas, poucas! Fotos: net - Monumento aos mortos Monumento aos mortos - Coimbra Seguintes: João do Canto e Castro Silva Antunes Júnior Nacional-Republicano (militar e provisório) 14 de Dezembro de 1918 - 23 de Dezembro de 1918 Álvaro Xavier de Castro Governo Republicano nacionalista 18 de Dezembro de 1923 - 7 de Julho de 1924 Joaquim Gonçalves Quelhas Sargento – Flandres, nas trincheiras, Primeira Guerra Mundial Soldado 1915/17 Sargento 1917/23 António de Oliveira Salazar União Nacional, Estado Novo, ditadura anti-liberal, anti-comunista e anti-parlamentar 5 de Julho de 1932 - 27 de Setembro de 1968 'Quelhas' autor povoense, distrito de Braga no Minho a norte de Portugal, um literato ocasional, romântico, crítico, historiador, e diversificado, com múltiplas facetas, enfim Fotos: "Quelhas - inspirador" 'Quelhas' ele próprio, o Neto do grande Sargento 'Quelhas' Boa leitura em homenagem a meu avô Sargento Joaquim Gonçalves 'Quelhas' pelos serviços prestados ao estado, antes e pós a grande guerra Mundial, onde escapou à morte na Batalha de La Lys. Fotos: net - Guerra Mundial Artigo relacionado: Todos os Governos in, http://www.portalestoria.net/PORTOGALLO%202.htm Fotos: net - Guerra Mundial NOTA: As referencias á família estão descritas directamente a mim todos familiares directos e, aos meus Avós os meus familiares indirectos e directos deles... As Referências a outras pessoas, são retirados da net, alusivos á Guerra Mundial, caso de Fotos e outros... MENSAGEM: Ultima hora; fazia tanto gosto de mostrar a meu PAI esta homenagem aqui escrita, e em jornais na Suíça, mas, lamento e estou entristecido, meu PAI deixou-nos num sopro de vida e transitou para a morte... Esta HOMENAGEM tambem é para ele, que descanse em paz junto de minha MÃE. Zürich 28/04/2009 http://olhares.aeiou.pt/homenagem_ao_sargento_quelhas_joaquim_goncalves_foto2946714.html http://www.manuelaraujo.org/zurique/Arquivo/ARQUIVO%20desde%202005/2009/junho/junho_2009.pdfhttp://friluso.no.sapo.pt/jornais/friluso41.pdf João Carlos Veloso Gonçalves “Quelhas”

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