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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

A verdade escondida da eleição portuguesa no qual falamos de Cotrim e dos demais do sistema corrupto na comunicação social e os indefesos

A verdade escondida da eleição portuguesa no qual falamos de Cotrim e dos demais do sistema corrupto na comunicação social e os indefesos:



João Cotrim de Figueiredo, actualmente, cumpre mandato como deputado ao Parlamento Europeu, pelo partido Iniciativa Liberal, IL, foi escolhido como director-geral da TVI, onde permaneceu entre 2010 e 2012. Com um bom curriculum, candidatou-se a Presidente da República Portuguesa.
A TVI anda com o candidato ao colo, enquanto exclui outros candidatos, tais como Joana Amaral Dias, claro, voz fora do sistema, claro que grupos ligados à TVI estão a manipular sondagens a pôr o Cotrim a ir à segunda volta, excluindo André Ventura que lhe tem tentado cortar pelas pernas. Claramente que todos temem Ventura, mas Ventura vai superar e será o melhor Presidente fora do sistema actual político.
Mal por mal que seja Cotrim que Marques Mendes, embora goste dele, ele fez e faz parte de uma PIDE moderna. O Seguro que se deixe andar por onde andou também é do sistema, ambos, um no PSD e outro no PS, já fizeram parte de governos e não mostraram nada de novo. Quanto ao almirante, nem me falem nele, ligado à catástrofe do Covid-19. O mesmo falo de candidatos apoiados por partidos do sistema podre que fizeram parte de coligações, foram as seguintes forças que sustentaram a governação de António Costa no governo do PS, e fizeram parte do sistema, foram o Bloco de Esquerda, a CDU, o PAN e o Livre.
Candidatos à corrida presidencial que além de André Ventura do Chega, não satisfazem a maioria dos portugueses residentes e nada ou pouco de nada na emigração desprotegida como os pais que ficaram sem filhos para a KESB ou os lesados da SUVA, são eles, António Filipe, PCP na coligação CDU. António José Seguro, PS. Catarina Martins, Bloco de Esquerda. Joana Amaral Dias, ADN. João Cotrim de Figueiredo, Iniciativa Liberal. Jorge Pinto, Livre. José Cardoso, Partido Liberal Social. Luís Marques Mendes, PSD e CDS. Manuela Magno, Volt Portugal. Henrique Gouveia e Melo, Independente. Manuel João Vieira, Independente. Ricardo Sousa, Independente. Vitorino Silva, Independente, ainda uma incógnita.
Quem saiu da corrida às presidenciais por falta de apoios de marketing: Mariana Leitão, Iniciativa Liberal, retirou a candidatura. Tim Vieira, Independente, suspendeu a candidatura. Pedro Tinoco de Faria, Independente, desistiu da candidatura. João Carlos Veloso Gonçalves, pré-candidato independente, também desistiu da candidatura.
Um capítulo silencioso da eleição, os pré-candidatos que ficaram pelo caminho. Houve nesta corrida presidencial uma verdade que não cabe nos jornais grandes, porque os jornais grandes servem donos, agendas e interesses, e não servem o povo, nem a diáspora, nem a voz livre que nasce longe de Lisboa. A eleição não é feita só de nomes validados pelo Tribunal, é feita também de homens que caminharam até onde a dignidade permite e depois recuaram por honra, por escolha ou por falta de espaço político.
Mariana Leitão, Iniciativa Liberal, levantou a intenção de se erguer como candidata, caminhou alguns passos e depois retirou-se, deixando o caminho antes das assinaturas. Tim Vieira, Independente, falou ao País como possível voz nova, mas suspendeu o gesto ainda antes da confirmação. Pedro Tinoco de Faria, Independente, apresentou vontade, reuniu apoios iniciais, mas desistiu antes de entrar na onda formal da República. E houve ainda outro nome, aquele que os jornais do sistema não registam, mas que a diáspora conhece, porque viveu nas suas páginas e nas suas comunidades, nome que foi notícia na Suíça, no Luxemburgo, em França e em Portugal, nos jornais que não recebem favores, mas vivem da verdade. João Carlos Veloso Gonçalves, pré-candidato independente, conhecido como Quelhas, reuniu cerca de cinco mil assinaturas sem máquina partidária, sem palco comprado, com morada lisboeta preparada e caminho verdadeiro para cumprir todos os requisitos. Conversou com o Chega, recebeu atenção política directa, especialmente do deputado pela Europa, José Dias Fernandes, que abriu portas e hipóteses reais para uma terceira opção presidencial. Estava a um passo de completar as sete mil e quinhentas assinaturas exigidas por lei, mas, no dia em que André Ventura anunciou oficialmente a sua candidatura, decidiu parar, não por falta de força, mas por unidade, por escolha consciente, por entender que dividir era menor do que apoiar.
Assim se escreve a verdade que os arquivos ignoram, mas que a história verdadeira guarda. Estes foram os pré-candidatos que caminharam, sentiram o peso do País e depois ficaram pelo caminho, cada um pela sua razão, mas todos com o mesmo destino, apagados dos portais de busca e lembrados apenas por quem os viu passar.
Quando escrever sobre os candidatos oficiais, lembre também estes, porque a democracia não se faz apenas dos que chegam ao fim, mas também dos que tiveram coragem de começar. Ponto final.
A verdade é esta, clara como o dia e dura como o granito da nossa terra, foi discriminação. A comunicação social portuguesa ignorou completamente os pré-candidatos que ficaram pelo caminho, não deu voz, não deu notícia, não abriu espaço. E foi esse silêncio imposto pelos grandes jornais e pelas televisões que nos cortou as pernas, que nos tirou visibilidade, que nos deixou sem as assinaturas necessárias. Por culpa deles, e só por culpa deles, acabámos por desistir, enquanto Cotrim andou no colo. Ponto final.
E há ainda uma verdade que precisa de ser dita, porque explica tudo o que acontece quando uns nomes aparecem nos motores de busca e outros ficam na sombra. Os motores de busca não tratam todos os jornais por igual. Para os grandes meios portugueses, como o Público, o Expresso, a SIC, a TVI, a RTP ou o Correio da Manhã, o sistema abre sempre a porta. Têm peso digital, máquinas técnicas, equipas especializadas, servidores fortes e autoridade reconhecida, e quando publicam um nome, ele sobe automaticamente nos resultados.
Mas a diáspora não tem esse privilégio. O Quelhas foi notícia em muita comunicação social, jornais como o Bom Dia, o Gazeta Lusófona, o Lusojornal, a InfoSuíça, a Repórter X, o Notícias Diáspora, a Lusofonia ou o Duas Linhas e ainda as rádios online, rádio Terras de Lanhoso, rádio Barrririnha e rádio Luso Europeu, têm leitores e ouvintes, têm verdade, têm voz, mas não têm o peso electrónico que faz o motor de busca reconhecer a sua importância. Para o sistema, são tratados como fontes menores, mesmo quando são a única voz que fala pelos emigrantes.
Assim, aparece quem tem os grandes jornais por trás e desaparece quem só tem a verdade consigo. Não é questão de mérito, é questão de força digital. Não é falta de valor, é falta de máquinas. Não é justiça, é mecanismo. E é por isso que uns nomes entram no topo dos resultados e outros ficam escondidos, mesmo quando dizem ao País aquilo que ninguém mais tem coragem de dizer. Ponto final.
O capítulo escondido do Chega e os nomes que ficaram na sombra. Houve um tempo, antes de a poeira assentar, em que o Chega procurava um nome forte para a Presidência da República. Procurava alguém que pudesse unir o campo político, alguém que pudesse ser rosto e rumo, porque nessa altura não era certo que André Ventura avançasse. O partido sondou caminhos, abriu portas e estudou possibilidades. E nesses corredores, onde a política se faz sem fotografias nem microfones, surgiram vários nomes.
Falou-se em Henrique Gouveia e Melo, mas o almirante nunca mostrou vontade real de entrar numa candidatura para ele de ruptura. Tinha apoio no povo, mas não tinha a intenção política que o partido precisava. Era força militar, não era força presidencial. Falou-se em Pedro Passos Coelho, que trazia a nostalgia da liderança antiga, mas o próprio recusou sempre entrar no combate. Não queria regressar pela porta de uma eleição presidencial, não queria guerra mediática, não queria arrastar fantasmas do passado. Mantinha-se afastado, por decisão própria, mas foi este iceberg que levou o Quelhas a chatear-se.
Falou-se ainda, ao de leve, no tenente-coronel Pedro Tinoco de Faria, homem de honra, militar de carreira, escritor e cidadão firme. Tinha capacidade, tinha disciplina, tinha presença. Mas, apesar do valor, não comparecia com a força popular que o momento exigia, nem mobilizava como o partido desejava. Foi visto, foi analisado, mas acabou por ficar de fora dessa equação maior.
E depois houve o nome que se falou mais baixinho, mais nas sombras, mais entre as paredes do partido do que na esfera pública. O nome de Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves, da Revista Repórter X, que surgia pela força das assinaturas reunidas, pela presença na diáspora, pela coragem de avançar sem máquina nem partido. Comparativamente, o Pedro Tinoco de Faria aparecia mais. O Quelhas aparecia menos. E isso não passou despercebido.
Mas quando André Ventura decidiu avançar, o tabuleiro mudou por completo. Quem estava na lista alternativa deixou de ser necessário. Ventura era o líder, era a cara, era a força que o partido queria para erguer a candidatura maior. A partir desse momento, todos os pré-candidatos que podiam ter sido apoiados, Gouveia e Melo, Passos Coelho, Tinoco de Faria e Quelhas, ficaram para trás, por razões diferentes, mas sempre pela mesma consequência.
Tinoco de Faria desistiu e declarou apoio ao líder, por disciplina e alinhamento. Mariana Leitão retirou-se porque a sua força era interna à Iniciativa Liberal e não tinha terreno fora do partido. Tim Vieira recuou por falta de visibilidade e por falta de apoio mediático dentro de Portugal. E Quelhas, com cinco mil assinaturas e caminho feito, parou porque decidiu apoiar André Ventura, percebendo que o Chega escolhia unidade e não divisão.
Cada um desistiu pelo seu motivo, mas todos desistiram pelo mesmo destino, a decisão do partido de concentrar a força numa única figura, e o silêncio da comunicação social portuguesa, que fez questão de ignorar todos os que não pertenciam ao sistema.
Assim se escreve o capítulo escondido da eleição de 2026, que não cabe nos grandes jornais, mas cabe na história verdadeira. Ponto final.
Termino com uma acusação de uma das melhores jornalistas portuguesas, Manuela Moura Guedes, acusando Cotrim, o candidato presidencial do sistema corrupto na comunicação social, um daqueles que, como a maioria nesta corrida presidencial, deixou de fora o Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves, e Tim Vieira, pré-candidatos na emigração, que deixaram de ter voz e por esse motivo não reuniram apoio necessário.
"Uma pena é o Dr. Cotrim Figueiredo ter sido um pau mandado dos espanhóis, os donos na altura da Media Capital, e ter mandado a liberdade de imprensa para as urtigas. Foi ele, no meio de ameaças de processos, que me obrigou a rescindir contrato com a TVI, numa altura muito difícil da minha vida profissional. A voz do dono falou mais alto do que os princípios e a boa gestão, o jornal que eu editava era o mais visto de todos os canais portugueses e o que mais receitas dava. Quando a um domingo à noite fui assinar a rescisão, ao escritório do meu advogado, nem um representante da TVI estava, cobardemente ninguém. Não, este senhor não me inspira confiança para Presidente da República."
E este caso da Manuela Moura Guedes não é um episódio isolado, porque a história repetiu-se agora, à vista de todos, com a expulsão de Joana Amaral Dias da TVI e com a sua exclusão total de todos os debates presidenciais televisivos nacionais. A mesma mão invisível que silenciou jornalistas no passado, silencia hoje candidatos incómodos. E assim se confirma o que vimos e vivemos, a comunicação social do sistema continua a escolher quem aparece e quem desaparece, quem fala e quem é calado, quem sobe e quem é apagado do País.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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