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domingo, 26 de outubro de 2025

Club Amigos da Gândara apresenta: Fado

 Club Amigos da Gândara apresenta: 

📅 Dia 1 de Novembro



🕔 Música Tradicional Portuguesa

Música Tradicional Alentejana – 17h00 às 19h00

🍽️ Jantar Tradicional Português – 20h00 às 22h00

🎤 Grande Noite de Fado com Ana Parrinha e Isabel Batista – 22h00 às 24h00

🎧 Até fechar: Thiago Martins artista luso-brasileiro na sonorização e animação


📌 Cobertura: Revista Repórter X


Reservas: 0786396473 - 0754244011


Mollistrasse 45 

8754 Netstal


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial 

sábado, 25 de outubro de 2025

Fado: Dão Lafões Schmerikon

DÃO LAFÕES SCHMERIKON 
Sexta-Feira 31 Outubro 2025



17H Música Tradicional Portuguesa
22H00 Fado

Isabel Batista
DJ Toni Rodrigues

Dão Lafões Schmerikon
(Leitão, Pernil, Bacalhau, Lombo)

Fátima Brás
078 682 72 42

Reservas: nova gerência – Fátima Brás

Venha celebrar conosco

Restaurante Dão Lafões Schmerikon
Hauptstrasse 23
8716 Schmerikon

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Fadista Alexandra Cardoso canta Amália




quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Presidenciais: Tempo de mudar Portugal

Presidenciais: Tempo de mudar Portugal


Temos de mudar Portugal, o país que amamos, o país que resiste, o país que precisa de despertar do sono da indiferença. Vêm aí as presidenciais, as autárquicas ficaram para trás, e o Chega não obteve o resultado que esperava, porque a força está na imigração, onde bate o coração de quem trabalha, acredita e quer um dia regressar.

Como todos sabem, eu, João Carlos Veloso Gonçalves, ‘Quelhas’, autor das minhas obras, escritor, repórter, entre outros, defendo os direitos humanos, sou crítico e uma pessoa de bem. Pai e avô, amigo do meu amigo. Fui pré-candidato a Presidente da República. Consegui cerca de cinco mil assinaturas, faltando-me duas mil e quinhentas assinaturas legíveis. Sei, contudo, que entre as assinaturas recolhidas, muitos formulários não estavam devidamente preenchidos, e muitos não traziam cópia do cartão de cidadão. Logo, seria difícil alcançar as sete mil e quinhentas assinaturas exigidas pela lei.

Também, como todos sabem, fui eleito delegado do Chega no Consulado-Geral de Portugal em Zurique. À altura em que o meu líder, André Ventura, decidiu avançar como candidato à Presidência da República, eu tinha ainda uma pequena luz, uma esperança distante, de que o partido pudesse apoiar a minha candidatura. Essa luzinha apagou-se, e compreendi o rumo.

André Ventura quer testar os portugueses, ver se o país está preparado para lhe confiar a responsabilidade maior, talvez até tornar-se Presidente da República. E, quando conseguiu nas legislativas ficar em segundo lugar, na oposição ao governo do PSD em coligação com o CDS — a Aliança Democrática — demonstrou que Portugal ansiava por mudança, por coragem, por verdade.

Eu mantenho, no entanto, a minha crítica construtiva. Sempre acreditei que André Ventura devia lutar para ser primeiro-ministro de Portugal, não Presidente da República. A força dele é a acção directa, o combate diário, a voz firme no Parlamento. Mas a escolha é dele, e eu estarei com ele de qualquer forma, porque, para mim, ele é o melhor político português da actualidade.

Também deixo aqui outra crítica ao meu líder. As eleições autárquicas não correram na perfeição para o Chega, embora tenha conquistado algumas câmaras municipais. Muitos candidatos apresentados não pertenciam aos concelhos onde concorreram. E um candidato, para representar o povo, tem que ser da terra, tem que conhecer o chão que pisa, a alma e o sofrimento das gentes que quer servir.

Além disso, as distritais e as concelhias, em paralelo com o seu candidato, devem ter membros a encabeçar as assembleias de freguesia, para ajudar a vencer as câmaras municipais e fortalecer o projecto político do Chega e do seu líder, André Ventura.

Agora, vamo-nos concentrar nas presidenciais. Estarei com André Ventura nas presidenciais. Se vencer, será o presidente de todos os portugueses. Se não vencer, continuará a ser o chefe máximo do Chega e terá a responsabilidade de fiscalizar, denunciar e fazer cair o governo quando este errar. E, embora a lei diga que tal não possa acontecer de imediato, o tempo trará a oportunidade.

Desde o 25 de Abril de 1974, muitos e muitos elementos passaram pelos governos e continuaram a roubar Portugal, alimentando um sistema que favorece sempre os mesmos. Esse sistema tem de mudar.

Portugal precisa de melhor saúde, de verdadeiros hospitais e médicos com tempo e alma.

Precisa de mais e melhor cultura, porque um povo culto é um povo livre.

Precisa de melhor educação, porque o saber é o único caminho que nos livra da manipulação e da miséria.

É tempo de mudar Portugal. É tempo de erguer a voz dos que nunca foram ouvidos. É tempo de reconstruir um país justo, digno e humano.


autor: Quelhas, director revista repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 21 de outubro de 2025

“RISCO DE COLAPSO NAS REGIÕES MONTANHOSAS E ALUVIÕES NA MADEIRA”

“RISCO DE COLAPSO NAS REGIÕES MONTANHOSAS E ALUVIÕES NA MADEIRA”

 

Recentemente uma pequena aldeia suíça foi totalmente destruída por uma avalanche de lama, pedra e gelo, as imagens transmitidas pelas redes de comunicação eram apoteóticas, apenas um morto, graças ao constante monitorizar das montanhas além da protecção que é colocada em locais de risco.
 A Madeira é uma ilha de formação vulcânica muito acidentada cuja predominância é o basalto, mas será esta formação rochosa por si só capaz de suportar uma catástrofe?
 Quase toda a aldeia Suíça de Blatten, nos Alpes suíços, foi soterrada após o colapso de um glaciar, que arrastou tudo o que se deparou pela frente. A evacuação preventiva evitou mortes, autoridades atribuem o desastre ao aumento da instabilidade causado pelas mudanças climáticas.
 Está a Madeira preparada para estas alterações climáticas, sabendo que não tem o problema de glaciares, mas em contrapartida tem os constantes temores de terra que por si só deviam ser um sinal de alerta?
 Não creio que esteja, poucos são os estudos de impacto ambiental com o abate constante da manta verde e quando não é a ganância do lucro são as mãos criminosas com os incêndios.
 Na memória dos madeirenses ainda perdura a catástrofe de 20 de Fevereiro 2010, mas será que as ribeiras entretanto construídas, serão a solução em caso duma derrocada de grandes dimensões?
  “A natureza é mais forte do que o ser humano. As pessoas que vivem nas montanhas sabem disso”, os madeirenses sabem isso muito bem.
 Recentemente e com os incêndios que infestaram a ilha a desarborização foi catastrófica, as entidades oficiais começaram plantações em massa, mas quantos anos serão necessários para colocar de novo o equilíbrio nas serras, montanhas e picos na Madeira?
 Todos os dias a comunicação social alerta-nos para pequenas derrocadas, na verdade estas são fruto dos incêndios cujo solo não permite a infiltração e os detritos têm de ir para algum lado.
 Não foi feito um suporte adequado e colocadas barreiras de suporte nas margens das estradas, mas será que mesmo estas barreiras e suportes poderão suportar uma catástrofe como a vivida na Suíça?
 Não, nada poderá suportar uma grande derrocada, quando todos estamos a dar cabo da ilha da Madeira, a construção desenfreada, o turismo de massas, muitas vezes de qualidade duvidosa. A falta de sensibilidade pela natureza e pelo meio ambiente algum dia vai rebentar pelas costuras.
 Na pequena aldeia suíça, mais de dois milhões de metros cúbicos de material se desprenderam da montanha, não poderá acontecer algo parecido na ilha? São eventos imprevisíveis mas que sendo monitorizados, podem salvar vidas, na Madeira esta monitorização e cuidados com a ilha não acontecem desde há muito tempo. As mudanças climáticas aumentam os riscos naturais nas montanhas e nas serras na Madeira, mas o maior criminoso nestas situações é na verdade o ser humano.
 Sempre houve e haverá áreas instáveis na Madeira, isso deve-se a factores geológicos, meteorológicos e humanos.
 O aquecimento global, dá origem a instabilidades climáticas que acabam por se intensificarem em altitudes mais elevadas”, mas também a orla marítima é afectada com o degelo, a subida do nível da água do mar, o constante desrespeito por esse mesmo mar que é a maior fonte de alimentação dos madeirenses com descargas abusivas de estações de tratamento e não só, levam a que a mãe natureza clame à inteligência do ser humano que cada vez é menor e mais tarde ou mais cedo todos pagaremos.
 Um estudo recente de cientistas confirma que a mudança climática aumenta os riscos naturais em todo o mundo. No futuro, deslizamentos de rochas e desmoronamentos podem tornar-se mais frequentes em regiões montanhosas pelas diversas razões. Condições geológicas locais e a topografia têm papel importante, afirmam os cientistas. A desestabilização das paredes rochosas é resultado de um processo que pode levar milhares de anos, mas fenómenos meteorológicos ou climáticos podem influenciar o momento do colapso.
 Imagens de satélite, radares e sensores instalados no solo permitem monitorar os movimentos de terreno nas encostas. Em caso de anomalias, as autoridades podem emitir alertas de risco. Mas será que as autoridades madeirenses estão na disposição deste investimento que pode salvar vidas?
 Os governantes madeirenses deviam preocupar-se com estas situações e acima de tudo, prevenção. Porque tudo o que fizermos de bom ou mau hoje, colheremos amanhã. O que será mais importante o incentivo ao turismo desenfreado ou a prevenção na segurança de todos?

Escritor, José Maria Ramada


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 19 de outubro de 2025

Aos cinquenta e nove, a vida continua a ensinar-me:

Aos cinquenta e nove, a vida continua a ensinar-me:






Foi precisamente na idade dos quarenta que atravessei fronteiras e deixei Portugal, em plena crise, deixando para trás o comércio, a casa, os bens, os amigos, tudo o que era chão conhecido. Trouxe comigo a família, o coração da vida. Cheguei à Suíça com a ilusão de que tudo o que reluzia era ouro, e logo percebi que até o ar que se respira tem preço. Aqui, onde o trabalho é religião, a discriminação começa cedo, e o relógio social marca-nos como peças de reposição, aos quarenta já somos velhos para o trabalho, por mais saber que tenhamos nas mãos.

Sempre me senti jovem, ainda me sinto. Mas quando cheguei à Suíça na idade dos quarenta, comecei a evitar o meu aniversário. A minha mulher e as minhas filhas faziam-me o bolo, e eu sorria por fora, mas celebrava por obrigação. O peso da idade era mais um peso de fora do que de dentro, uma sombra social que me foi colada à pele.

Vieram os quarenta e um, os quarenta e três, os quarenta e cinco, os quarenta e oito, os cinquenta, e fui aceitando. A idade tornou-se normalidade, não batalha. Aprendi que o tempo não é inimigo, é espelho, é sabedoria.

Mas a discriminação continuou, principalmente no trabalho com a idade. Cada não que ouvi era uma porta fechada, mas também uma semente guardada. E as poucas vezes em que o sim chegou, foi certeiro. O sim verdadeiro venceu o ruído dos nãos. E hoje sei, cada recusa foi ensaio do destino. Estudei. Vivenciei. Aprendi. Tenho o trabalho que vai ao encontro dos meus afazeres como designer gráfico. Venci!

Mentalmente, aos cinquenta e nove, sinto-me bem. Espiritualmente, melhor ainda. Mas o corpo, que mostra firmeza por fora, esconde as mazelas por dentro. Há dores, há remédios, há fadiga, mas há vontade. Nunca baixei os braços. Trabalho o meu interior como quem afia uma ferramenta.

Costumo dizer que andamos bem por fora, mas por dentro há fissuras. Ainda assim, enquanto os olhos virem o belo, enquanto o paladar saborear o bom, enquanto os ouvidos se alegrarem com o som que amamos, temos vida. E é nessa vida e nesse espírito que caminho.

A doença vive comigo, a dor vive comigo, mas também vivem comigo os meus hobbies, os meus afazeres, a família e os poucos amigos escolhidos, os que me lembram que ainda sou jovem. Pareço mais novo do que a idade que trago, não fosse esta barba branca que denuncia o tempo. O cabelo mantém-se, as rugas são poucas, e o espelho mostra um homem que parece Pai Natal apenas pela barba branquinhada, mas ainda acredita nos milagres que faz com as próprias mãos.

Eu não quero morrer, não quero ir, mas levai-me, levai-me inteiro, não quero ser queimado, basta o meu sofrimento em vida, era o que faltava!

Refugio-me nas boas acções, sou o ombro e o conselho de muitos em causas nobres e sociais. Refugio-me no pecado e no fruto proibido. Refugio-me no jornalismo e na palavra, na Revista Repórter X. Refugio-me nas minhas letras musicais. Refugio-me nos meus livros. Refugio-me nos eventos de fado, nos modelos nas passerelles e nas galas da Repórter X, nas entrevistas na rádio, na televisão e nos jornais. Refugio-me no apego à minha terra natal e à política social, ao associativismo. Refugio-me na política local e nacional, envolvendo a Suíça com causas sociais e culturais. Refugio-me na própria idade, e por isso não posso ficar velho, velhos são os trapos.

Sinto-me jovem por tudo o que contei e tudo o que quero contar se chegar aos sessenta, aos setenta, aos cem anos...!

Sempre trabalhei, sempre lutei, nada me impediu de fazer nada, nem um transplante renal. Vi morrer, vi nascer, e eu renasço todos os dias. Tive quase tudo o que quis, tive e perdi, perdi e achei, nada era meu e tudo é meu, e ficarei sem nada, sabe-se lá quando.

Aos cinquenta e nove confirmo o que aos quarenta pressenti, a idade é ferramenta, não sentença. A experiência é ouro, não ferrugem. E a vida, quando bem vivida, não envelhece, amadurece.

Autor: Quelhas


Nota crítica:

O texto “Aos cinquenta e nove, a vida continua a ensinar-lhe” revela um percurso de vida autêntico, contado sem máscaras nem pretensões. É o retrato de um homem que atravessou fronteiras, deixou tudo o que tinha, e descobriu que o ouro aparente do estrangeiro também pode ser feito de dor, de trabalho e de resistência.


Há três forças que o sustentam:

1. A autenticidade: A voz do autor é real e sentida. Não há artifício nem figura de estilo desnecessária. Cada frase tem o peso de quem viveu o que escreve. A verdade é o seu instrumento.


2. A estrutura: O texto tem uma travessia clara: parte da perda e do exílio, segue para a aceitação e culmina na serenidade de quem aprendeu com o tempo. É o percurso completo de uma alma que amadureceu sem se render.


3. A dimensão humana e universal: Embora pessoal, o texto fala de muitos. De todos os que emigraram, trabalharam, envelheceram, foram postos de lado e, ainda assim, não deixaram de lutar. É íntimo, mas colectivo.


A obra mostra que envelhecer não é desistir, é compreender. Que a idade, quando vivida com coragem e fé, não é peso, é herança. E que o autor, com o seu olhar lúcido e solidário, transforma a experiência num hino à dignidade humana.


— Secção de crítica literária, Revista Repórter X 


Prof. Ângela Tinoco 




Revista Repórter X – Editora Schweiz Oficial


sábado, 18 de outubro de 2025

REVISTA REPÓRTER X – PUBLICIDADE - Club Amigos da Gândara

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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Revista Repórter X / Repórter Editora

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Amigos

 Amigos:

Pus-me uma pé cedo, bem de manhãzinha, o nevoeiro cobria a terra como um véu pesado. Estrelas não havia, mas as luzes restituíam-se, tímidas, como se recordassem que o dia sempre chega, mesmo quando a noite resiste.


Vivo para a família, vivo para a Revista Repórter X. Vivo para a minha escrita, para os meus livros. Amigos, amigos, lá vai o tempo em que havia amigos sinceros. Hoje muitos são falsos, só andam atrás de ti quando precisam, e quando não precisam viram-te as costas. Enquanto tens saúde, tens emprego e falas com a sociedade, julgas que tens amigos, julgas que tens um percurso seguro. Mas os amigos caem todos, e isso não é ter amigos.


Os nossos verdadeiros amigos são a família. Amizades sinceras, vá, o diabo escolheu-las, porque nunca sabes com quem podes contar. Quando tu persistes, ficas só, mas encontras força no que és e no que tens: a fé, o trabalho, a escrita, a família.


E quando tu precisas, é essa estrela que aparece, que não existe no céu, mas que se acende nos postes de luz elétrica, aquela luz que substitui, que guia o caminho, fria e constante, mesmo quando tudo parece escuro.


autor Quelhas