Número total de visualizações de páginas

Traductor de Português para outras línguas

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Revista Mensal Nº 128 – Nov. 2022 - Ano XI. Tiragem 5.000 Uni.






























Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Revista Mensal Nº 127 – Outubro 2022 - Ano XI. Tiragem 5.000 Unidades

Nota Introdutória:

 

Director/ Chefe de Administração

Ângela Tinoco

 

Apesar do sucesso do programa“Um olhar sobre o mundo”, o estrondo e a azia que está a causar, realizado na TV rádio Linha Horizonte/ parceria Repórter X e dos eventos de Moda e Fado realizados no pós-Covid, e que estão a passar no formato digital, em várias plataformas digitais e na revista impressa, num ano atípico e confuso, há quem factura e continua a choramingar e a ganhar muito mais dinheiro que aquele valor que ganhava antes da Covid, desprezando os artistas, a arte e a cultura, penalizando principalmente a revista, tornando-se uma manhozisse de quem tem os espaços culturais ou comerciais, e quer o lucro todo, embora que fica muito caro a quem se faz transportar por voo e hospedar em hotéis; falo principalmente de todo o género de artistas. Contudo, quem trabalha sem “cachet” não vê o seu trabalho reconhecido, e quem quer cobrar o mesmo valor de sempre no fica em casa, porque os senhores da massa pagam uma miséria; são eles que fazem os preços e o artista já não é autónomo. Também é verdade que quem vem por um preço barato, de Portugal, já fica muito caro, pois acresce as despesas da vinda e regresso, enquanto os nossos artistas, cá dentro, cobram a tal miséria; vão e vêm no seu próprio automóvel, colocam todo o aparato, desde Luz e Som, e cantam de viva voz sem playback. A tudo isto, quero dizer que, com esta crise, muita coisa acabou e vai continuar a acabar e a diminuir mais de 50% em toda a culturalidade, a não ser que os nossos artistas, de todas as áreas, andem a pão e água, porque não temos apoio. Quem vai tendo lucros, também se viciou com o sistema e não quer pagar e valorizar os artistas. Uma grande parte dos artistas são também trabalhadores noutras áreas e muitos deixaram de ser só artistas e procuraram novos empregos, e muitos até sairam para o estrangeiro e mantêm as duas profissões.

 

No êxtase do momento, e porque o futuro espera-nos, Dezembro decide-se; se a revista continua igual ou muda, dependendo de si. Penso que percebeu bem e julgo ter feito o meu juízo, enquanto directora; se não valorizarem os Média, tal como valorizam outras áreas, como a música ou o desporto, e destes todos querem aparecer na Média, mas não querem remunerar, sabendo-se que o moinho do rio não anda sem água e pára e só volta a andar, quando voltar a nascer água. A Revista pode ter esse impulso, indeterminado, dependendo dessa fonte de água!

 

Tempo de meditar! Está aí quase a chegar o fim do ano 2022 e, consequentemente, fizeram-se Grandes eventos com organização da Repórter X; a Grande Gala dos 10 Anos da revista em Glarus, com presença da RTP1, Bom Dia e Gazeta Lusófona, com os desfiles de Moda nas Passerelles, na Casa do Benfica de Zurique, pelas comemorações dos 25 Anos e no Club Amigos da Gândara, que renova as suas instalações. Duas das maiores e mais movimentadas casas portuguesas, na Suíça.  O Fado no Benfica de Zurique e no Restaurant Café Castanheiro Grill em Oberaach, com dois dos melhores fadistas portugueses, António Pinto Basto e Ana Parrinha; o Gustavo na Viola de fado e o Diogo Quadros na Guitarra portuguesa. Ainda o Evento dos 30 anos do Esporal em Rorschach; comércio tradicional português, brasileiro e espanhol de Fernando da Costa.

 

O que vai mudar na revista para 2023?

Estamos seriamente a pensar nisso!

 

Se falas e lês português e tens uma empresa, não nos deixes acabar; basta que assines a revista anualmente e faças uma publicidade, que ronda entre os 30 e 240 CHF/ € por mês. Compra uma Capa. Faz uma entrevista. Pede uma reportagem. Se não ajudares, vais contribuir para que a Suíça, o Liechtenstein, a França, a Alemanha e Portugal fiquem mais pobres, literariamente e culturalmente, sem a revista que ao longo de 10 anos foi uma das melhores revistas, impressa e on-line, do mundo, para todos que falam a língua de Camões, em divulgação cultural. Mas, por falta de apoios, principalmente dos governantes, tudo pode ir por água abaixo!

 

Faz-te assinante e traz um amigo!

Aposte numa publicidade incrível!

Somos a revista cujo X significa o Povo.

 

Valorize a nossa cultura, seja na área que for, não deixe nada extinguir!

 





























Revista Repórter X Editora Schweiz

domingo, 6 de novembro de 2022

A História da Mariazinha Paris "Caixa Mágica" SIC

A História da Mariazinha Paris "Caixa Mágica" SIC... 
Uma grande história de vida que já passamos há uns tempo na revista repórter X e tivemos também na Gala da revista repórter X esta personagem; Mariazinha Paris, na pessoa do Fábio Oliveira e hoje recordamos numa peça da SIC.


 

sábado, 5 de novembro de 2022

Adoption von Kindern in Deutschland - Online-Interview Reporter X mit den Eltern, deren Kind ihnen von der Sozialversicherung entzogen wurde

Adoption von Kindern in Deutschland

 

Online-Interview Reporter X mit den Eltern, dessen Kind ihnen von der Sozialversicherung entzogen wurde

 


Carlos Quelhas hat mit Elisete Tomé (Mutter von Leandro, Angolanerin) und Carlos Tomé, (Vater von Leandro, Deutscher mit portugiesischer Staatsbürgerschaft und Nachfahre emigrierter Portugiesen) zur Klarstellung der Gründe und Umstände für den Entzug ihres einzigen Sohnes Leandro durch die Sozialversicherung unterhalten, als er 10 Jahre alt war. Leandro ist gerade 14 geworden und befindet sich in der Obhut einer privaten Einrichtung, die gefährdete Minderjährige aufnimmt, protokolliert vom deutschen Staat.

 

Alles begann, als Leandro sich einer aggressiven Verfolgung (Bullying) in der Schule ausgesetzt sah; dabei wurde er auch mit dem Tode bedroht. Zuvor hatte man ihm Hyperaktivität diagnostiziert. Die Mutter sprach sogar von hoher Hyperaktivität. Unter diesen Umständen bekam er Depressionen, insbesondere wegen des Bedrohungsdruckes durch seine Mitschüler, und bat darum, nicht mehr in die Schule gehen zu müssen. Daher beschränkten die Eltern seine Kontakte und verhinderten, dass er die Wohnung verließ.

 

Die Schule erhob Einwände und alarmierte die Stellen zum Schutz Minderjähriger. Sie trug vor, die Mutter sei wegen Komplikationen beim Kaiserschnitt nicht gesund, sodass sie keine normale Wäsche nutzen kann, damit das Kind gut versorgt wird. Zur Beschleunigung des staatlichen Eingreifens überredete Leandros Lehrerin diesen zu bestätigen, dass er durch seine Eltern schlecht behandelt werden würde.

 

Nachdem das Kind durch Gerichtsbeschluss der Obhut seiner Eltern entzogen wurde, kam es zu einem intensiven Konflikt zwischen den Eltern und staatlichen Institutionen, die für den Vorgang verantwortlich waren. Vor diesem Hintergrund hat die Zeitschrift ein paar Fragen gestellt:

 


-      Haben sie das Kind öfter besucht?

-      Jede Woche, immer sonnabends, waren 2 Stunden dafür vorgesehen, das Kind zu besuchen und mit ihm zu sprechen. Während der Besuche weint das Kind, weil es dort sein muss, und sagt, dass es sich nicht wohlfühlt und nicht richtig isst. Außerdem bemerken die Eltern, dass minimale hygienische Bedingungen nicht eingehalten sind und die Verpflegung nicht angemessen ist, was sie veranlasst, sich um ihren Sohn zu kümmern, wenn sie zu ihm gehen. Es erhält dann Pflegeprodukte für das Haar und die Haut, denn die Mutter vertreibt entsprechende Naturprodukte und nimmt auch entsprechende Lebensmittel mit.

 

-      Wie sind die sozialen Bedingungen der Eltern?

-      Sie sind arbeitslos und Gesprächsthema, weil sie sich nicht entsprechend kleiden, wenn sie auf der Straße gehen. Sie wenden sich an Einrichtungen, wo man nicht unbedingt damit einverstanden ist, dass sie im Trainingsanzug herumlaufen, obwohl die Mutter wegen ihrer gesundheitlichen Probleme dazu gezwungen ist.

 

-      Haben sie sich anwaltlich beraten lassen?

-      Sie werden von einer Rechtsanwältin betreut, die sie zu den Gerichtsverhandlungen begleitet, welche im Zusammenhang mit dem Entzug des Sorgerechts stattfinden. Zurzeit haben sie deswegen das übergeordnete Gericht angerufen, da sie vorgeben, sie seien vom Richter überhaupt nicht gehört worden, der auf Kindesentzug entschieden hat. Sie hätten erfahren, dass der Richter sich auf Fluchtgefahr und Kindesentführung durch die Eltern berief, nachdem diese ihm mitgeteilt hatten, sie besäßen die Möglichkeit, nach Portugal zurückzukehren, wo sich eine Arbeitsstelle bot, sodass sie mit ihrem Sohn zurückfahren könnten. Dafür baten sie bei Gericht im Verständnis. In Deutschland fänden sie keine Arbeit, bei der sie am Sonnabend freihätten, der Tag, an dem sie immer ihren Sohn besuchen.

-      Es scheint, dass der Faktor Arbeit nicht die bestimmende Größe für den Kindesentzug ist, denn es gibt Eltern, die Arbeit haben, und ihnen wurde trotzdem

 

-      das Sorgerecht aberkannt. Würden Sie mir in diesem Punkt zustimmen?

-      Das stimmt schon; alles deutet abwr auf einen gewissen Druck zur Aberkennung des Sorgerechts hin, damit solche Kinder in Einrichtungen kommen, wo sie auf das Adoptionsverfahren vorbereitet werden.

 

-      Welche Erklärungen gab es von der Schule und durch Leandros Lehrerin und was hat den Prozess des Kindesentzugs durch das Gericht beschleunigt?

-      Das Kind selbst hat berichtet, dass die Lehrerin zunächst mit Spielzeug und kleinen Aufmerksamkeiten zeigen wollte, dass das Kind nicht die gleiche Behandlung durch die Eltern erfährt. Wegen Leandros Verhaltensmusters empfahlen sie eine Sonderschule für Kinder mit Lerndefiziten und begründeten dies mit Hyperaktivität und Medikation als Übergangsform für den Entzug des elterlichen Sorgerechts.

 

Ein Missbrauchsinferno beim elterlichen Entzug von Minderjährigen durch Institutionen

 


Dies ist etwas unverständlich, da Leandro gute schulische Leistungen hatte. Seitens der Mutter gibt es das Gefühl, sie sei Opfer von Rassismus und Herabwürdigung, da die Lehrerin dem Ehemann vorschlug, er solle sich scheiden lassen, um das Sorgerecht für seinen Sohn wiederzuerlangen. Außerdem spreche er gut Deutsch, die Mutter nicht. Es ist bekannt, dass Afrikaner, die gut Deutsch sprechen, in dieser Frage keine Probleme mehr haben.

 

-      Wurde bereits Kontakt mit portugiesischen Konsulaten oder der Botschaft aufgenommen? Wurde der Fall den in Europa gewählten, parlamentarischen politischen Vertretungen vorgelegt?

-      Die Mutter hat bereits einen Kontakt hergestellt und die Situation dem Konsulat dargelegt, insbesondere die psychologischen und körperlichen Folgen auf die Mutter und ihren Mann, die zu nervlichen Krisen und Behandlungen im Krankenhaus geführt haben. Außerdem wurde auf die Falschangaben der Zeugen hingewiesen, zum Beispiel durch eine Schwägerin, die mutmaßlich für eine entsprechende Zeugenaussage bezahlt wurde. Weiterhin wurde berichtet, dass die staatlichen Gutachter, eine Ukrainerin und ein Deutscher, falsche Angaben in ihren Berichten an das Gericht vorgelegt haben.

 

-      Es gibt bei diesem Interview Zuhörer, die darauf verweisen, dass dieses Spiel, das Deutschland treibt, eine gängige Praxis ist, um die Eltern zu veranlassen, das Land zu verlassen, wenn man zur Schlussfolgerung gelangt, sie seien nutzlos und würden nur Geld kosten. Sehen sie das auch so?

-      Ja.

 

-      Denken sie, sie sind finanziell in der Lage, sich um ihren Sohn zu kümmern?

-      Selbstverständlich. Das haben sie auch in den ersten 10 Jahren des Kindes geschafft, mit einer viel besseren Körperlichen und emotionalen Qualität als es die Stelle absichert, unter deren Obhut sich das Kind befindet. Die Eltern geben dem Kind eine viel höhere individuelle Aufmerksamkeit bei der Lösung seiner Verhaltensprobleme. Erst wenn sie sich an die Institutionen wenden, um über die Verfolgungen des Kindes zu berichten, erfolgte eine reaktive und überzogene Antwort. Sie hätten das Gefühl, dass die Verfolgung sogar noch gefördert würde, allen voran durch die Lehrerin, um das Sorgerecht und die Kontrolle der Situation der Eltern weiter zu erschweren.

 

-      Die Zeitung erklärt, sie besitze Videos, in denen Situationen aggressiver Verfolgung von Schülern in Schulen zu sehen sind, wo auch Lehrer andere Schüler ermutigen, ausgehend von der Aktion eines abzulehnenden Verhaltens im schulischen Umfeld im Zusammenhang mit einer negativen und verwerflichen Art seitens der Lehrer, die eigentlich hätten wissen müssen, wie mit Konfliktsituationen in Gruppen umzugehen ist. Haben die Eltern davon Kenntnis?

-      Sie wissen, dass zuweilen von solchen Geschehnissen gesprochen wird und es scheint, dass einige Lehrer eine führende Rolle dabei spielen, so als ob sie dadurch etwas gewinnen. Im Falle ihres Sohnes kam es erst zum Problem, nachdem Leandro in den Unterricht dieser Lehrerin gewechselt ist und alles gewaltsam herbeigeführt wurde.

 


-      Welche Botschaft haben sie für die Hörer des Interviews?

-      Sie raten, die Länder in Deutschland gut auszuwählen, in denen sie arbeiten und leben möchten, da bestimmte Regionen abneigend und wenig empfehlenswert sind. Sie scheinen aggressiver und ohne Bildung im sozialen Umgang, sie sind einfach rassistisch. Das war bei ihnen so und auch die beteiligte Lehrerin sagte ihnen wörtlich, sie würde alles tun, damit ihr Sohn nicht wieder nach Hause zurückkommt.

 

-      Dachten sie, dass die beteiligten Behörden und Personen zu keiner Zeit zu ihren Bewertungs- und Verfahrensfehlern stehen würden?

-      Ja, natürlich, sie verhielten sich immer sehr arrogant beim Umgang und in der Führung der Verfahren und wollten ihre Fehler den übergeordneten Stellen nicht mitteilen. Dafür muss man nur sehen, dass sie sich in vielen Situationen nicht sehr anständig und gewissenhaft verhalten haben. Von auf der Straße lebenden Kindern will niemand etwas wissen. Man beschäftigt sich nur mit Fällen, die man ihnen mitteilt, wie es diese Eltern getan haben, wenn von Verfolgung und psychologischen Problemen des Kindes berichtet wird. Zum Ende hatten sie eine Botschaft des Trostes und der Zuneigung für ihr Kind und haben an die Behörden appelliert ihren Fehler zu korrigieren.

 

 

Übertragung des Textes: Dr. José Macedo de Barros

Politischer Soziologe

 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Apoios: associações na Suíça queixam-se da burocracia portuguesa

Apoios: associações na Suíça queixam-se da burocracia portuguesa

© RICARDO SILVA / BOM DIA

Dirigentes associativos radicados na Suíça denunciaram este fim de semana, durante a conferência Portugal+, organizada pelo BOM DIA em Genebra, a dificuldade crescente da obtenção de fundos do Estado português para as respetivas coletividades devido aos critérios apertados exigidos pela Direção-Geral de Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (DGACCP).

Num painel, moderado pelo professor e psicólogo Ivandro Soares Monteiro, denominado “A crise das associações”, Paulo Pisco, deputado eleito pelo círculo da Europa, Anabela Fraga, empresária, autarca e associativista, Paulo Sousa, associativista e cabeça de lista pelo partido RIR na Europa nas últimas legislativas, José Sebastião, associativista, sindicalista e cabeça de lista europeu pelo MAS nas últimas legislativas, e Ivane Domingues, associativista, dissertaram sobre as suas visões relativas ao passado, presente e futuro do associativismo português na Suíça, incidindo, sobretudo, os seus discursos na incapacidade de renovação e inovação das associações, assim como na dificuldade das mesmas garantirem apoios do Estado, que consideram “fundamentais” para a sua existência.

Desafiado a apontar as causas da atual crise no associativismo da diáspora, Paulo Sousa não teve pudores ao apontar uma franja da diáspora como culpada. O associativista explicou que “os antigos emigrantes” não tiveram a capacidade de transmitir a importância deste tipo de iniciativas às gerações mais novas, “motivo que tem levado ao encerramento de diversos estabelecimentos devido à falta de membros”.
Ricardo Silva / BOM DIA

Por sua vez, Anabela Fraga, que iniciou a sua intervenção lamentando a falta de representatividade das associações lusas sediadas em Genebra na conferência – que teve lugar no Collège de Pinchat, em Carouge -, contrapôs ao representante do partido Reagir Incluir Reciclar vincando que naquela cidade helvética não há falta de associações portuguesas, mas sim de apoios, sobretudo financeiros: “Os incentivos do Governo português para as associações na Suíça são nulos. Somos o país que mais remessas envia para Portugal e aquele que menos apoios recebe do Estado português. Em 2022 nenhuma associação foi ajudada”, rematou.

Ricardo Silva / BOM DIA

O sindicalista José Sebastião fez questão de alertar para o sistema de voluntariado que “ainda caracteriza a maioria das associações na Suíça”. Explicando que são poucos os movimentos associativos que “já funcionam como empresas”, garantiu também que os membros mais antigos estão mais habituados a dar um pouco do seu tempo livre, sobretudo aos fins de semana, e explicou que os mais jovens, devido à conjuntura atual, têm mais dificuldades em dispensar as suas poucas horas livres com trabalhos associativos não remunerados.

“O facto de Genebra ser uma cidade cara torna a sobrevivência das associações ainda mais complexa”, referiu durante o painel.

Graças às dificuldades financeiras encontradas por estas causas sem fins lucrativos, José Sebastião sinalizou a necessidade de repensar os fundos de apoio à emigração: “Enfrentamos muitas dificuldades, não só a nível político, onde há muito diálogo e pouca ação, como para fazer face à complexidade do sistema de apoios da DGACCP. Os critérios para acesso aos apoios do Governo foram feitos para beneficiar as grandes associações. É tão difícil pedir 600 euros como 600 mil”, lamentou.
Ricardo Silva / BOM DIA

Ivane Domingos, por seu turno, considerou que a falta de novos membros nas associações portuguesas da diáspora está a prejudicar o associativismo e assumiu já ter assistido ao encerramento de diversos projetos devido à falta de renovação de membros ou por falta de inovação: “As associações criadas nos anos 60 e 70 e que acolhiam, maioritariamente, os portugueses recém-chegados ao país estão a perder relevância com o tempo. Mas há também associações que se vão reinventando”.

Ricardo Silva / BOM DIA

Respondendo às críticas colocadas pelo restante painel, Paulo Pisco assumiu que a atual crise do movimento associativo está ligada à evolução da sociedade e, embora tenha defendido que o movimento associativo tradicional deve ser preservado, desafiou os portugueses a não ficarem “presos ao passado”.

O deputado socialista recordou que o movimento associativo desempenha, desde os anos 60, um papel fundamental de referência no seio das comunidades portuguesas e defendeu a sua posição com um referência aos governos do PSD: “Houve um período em que a atribuição de apoio às associações era totalmente arbitrário e em que os mesmos eram entregues conforme amizades e critérios partidários, e essa é a forma como não devem funcionar estes tipos de ajudas. Enquanto José Luís Carneiro foi secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, houve uma alteração de regulamento que tornou o acesso aos apoios mais transparente”.

Este aumento de rigidez, que concorda, “deve ser revisto (…) obriga as associações a terem práticas mais regulares e a tornarem-se cada vez mais funcionais”, justificou.

Ricardo Silva / BOM DIA

Veja aqui o debate completo:


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Suíça-Portugal : Salão do imobiliário, investimento e turismo SIIT-SUISSE


O SALÃO SIIT-SUISSE :
UMA OPPORTUNIDADE IMPERDÍVEL DE PROMOVER A SUA EMPRESA NA SUÍÇA UM PAÍS COM UMA DAS ECONOMIAS MAIS COMPETITIVAS DO MUNDO

31 DE MARÇO, 01 | 02 DE ABRIL 2023

Serão 3 dias de exposição, um Swiss-Portuguese Fórum com mais de 30 conferências sobre 6 grandes temas e dois eventos paralelos: um Networking Cocktail e uma cerimónia de entrega dos SIIT-SWISS Awards, que recompensará os melhores profissionais dos setores do imobiliário, do turismo, da inovação e da sustentabilidade.


Feira de Imóveis, Investimentos e Turismo Portugal-Suíça (siit-suisse.ch)



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

ENCONTROS PNAID 2022, 15 A 17 DEZ, FÁTIMA

ENCONTROS PNAID 2022, 15 A 17 DEZ, FÁTIMA

para

Exmo(a) Sr(a), Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
Temos a honra de o convidar para os ENCONTROS PNAID 2022 que irão decorrer em formato presencial de 15 a 17 de dezembro em Fátima. Enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora, são uma iniciativa conjunta do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e da Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional. Esta edição é organizada pelo Municipio de Ourém e Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, em parceria com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

O programa inicia com uma receção de boas-vindas ao final do dia 15 e, para além das sessões plenárias centradas no quadro 2030, de sessões de apresentação de ideias, projetos e soluções de investimento, serão ainda promovidas sessões temáticas paralelas com enfoque nos temas Agricultura e Agroalimentar; Indústria 4.0 e Produção Avançada; Turismo e Sustentabilidade; Mar e Economia Azul; Digital e Saúde; Ideias e Negócios nos Territórios do Interior. As mesas redondas, sessões dinâmicas de networking e visitas a empresas do Médio Tejo serão outros dos tópicos do programa. Pensamos que será um ótimo momento para conhecer as prioridades políticas, as oportunidades de investimento, empresas nacionais interessadas em exportar e outros investidores da diáspora.

O programa e inscrição encontra-se em www.encontrosdiaspora.pt . A participação é gratuita, mas os lugares limitados.



Para qualquer informação adicional não hesite em contactar info@encontrosdiaspora.pt

 

Com os melhores cumprimentos,

 

 

      

 

     Alexandra Santos

      Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

      Ministério dos Negócios Estrangeiros

      Lg. do Rilvas – 1399-030 Lisboa

      Telef. +351 213946030