A saúde na Suíça está mal de saúde
Reclamação de paciente gera controvérsia sobre atendimento médico no
Hospital Universitário de Zurique
Uma recente reclamação enviada por escrito ao Hospital Universitário de
Zurique (USZ) evidenciou a insatisfação de um paciente com tratamentos médicos
recebidos, desencadeando um debate sobre a qualidade dos atendimentos e os
procedimentos adoptados pela instituição.
O paciente, expressou a sua frustração em relação à recusa do médico
assistente J. Hess em prescrever Losartan para tratar hipertensão durante a
visita realizada em 8 de Abril de 2024. Em vez disso, o paciente foi
encaminhado para o médico de família para obter a prescrição, uma decisão que
foi criticada pelo reclamante devido à urgência da situação e à incapacidade
física motora do mesmo paciente. O médico assistente ter-á-passado outras
receitas de outros medicamentos cujo mesmo medicamento, Losartan, também está
registrado no sistema, mas teve má vontade, senão teria acrescentado tal
prescrição. Já no passado os mesmos médicos do Hospital Universitário de
Zurique (USZ) no The Circle (USZ), recusavam passar a baixa-médica ao paciente,
mas com reclamações escritas como esta e também presencialmente, cobrou-se o
feitiço e hoje já prescrevem as baixas-médicas, pois a contestação foi a mesma
que esta de hoje aqui relatada!
O reclamante argumentou que o paciente frequentou exclusivamente esse dia o
Hospital The Circule em Kloten (USZ) neste caso de urgência e que a distância
até o médico de família, localizado em Langstrasse, Zurique, tornava a viagem
impraticável, especialmente longínqua e também devido às dificuldades
financeiras enfrentadas pelo paciente, que não recebe nenhum auxílio financeiro
da IV-Invalidez. Ele ressaltou os gastos adicionais com transporte e a
necessidade de uma nova consulta médica no qual se podia evitar mais gastos em
consultas, como motivos para contestar o encaminhamento.
Em resposta à reclamação, o Secretário do Hospital Universitário de Zurique
(USZ) justificou a decisão de encaminhar a paciente ao médico de família,
destacando que a prescrição de medicamentos para condições crônicas como
hipertensão não deveria ser parte do tratamento de emergência da dermatologia.
No entanto, a persistência do reclamante nas suas críticas ressaltou questões
mais amplas sobre a competência e empatia, má vontade dos profissionais de
saúde, bem como a necessidade de uma abordagem centrada no paciente.
O reclamante também levantou preocupações sobre a falta de coerência em
todos os tratamentos médicos em geral oferecidos, alegando que o paciente está
sempre a ser submetido a experiências desnecessárias com medicamentos e poucas
vezes está a receber a devida atenção médica.
Em suas palavras, o reclamante afirma ainda de que tentam declinar este e
muitos outros casos, só não sabem que o reclamante é um dos “defensores dos
direitos humanos”, e quando reclama nunca é por acaso, é sempre com a
intenção de poder ajudar a melhorar os serviços e não pela crítica em si. Ele
enfatizou que, o paciente cujo aqui relata, paciente de longo prazo do
hospital, e que a médica ou qualquer médico em qualquer altura, em qualquer
consulta tem a obrigação de passar qualquer medicamento registrado no sistema
electrónico do hospital.
O reclamante também destacou outro incidente preocupante, afirmando de que
além disso, ultimamente retiraram a injeção ao paciente que estava a fazer-lhe
mal e voltaram a receitar um medicamento que no passado também lhe fez muito
mal, assim é há meia dúzia de anos. Achando o reclamante que usam os doentes
como cobaias no Hospital Universitário (USZ) , recorrendo o paciente a outros
estabelecimentos de saúde, verifica que tudo é mais do mesmo e na aflição lá
volta ao Hospital Central de Zurique (USZ) ou The Circle em Kloten (USZ). O
reclamante repetiu o dito; “estão a matar o paciente aos poucos, quando
podiam acertar com a medicação, mas o paciente é sempre atendido por
estagiários e assistentes de médicos, operários com pouca experiência, em vez
do paciente ser sempre atendido entre um, dois ou três médicos profissionais e
com muita experiência, para conseguirem ter uma melhor percepção da medicação
que podem dar e a consequente melhora!?"
A Revista Repórter X continuará monitorando o desenvolvimento desta e
outras situações no sistema de saúde na Suíça e levá-la até aos nossos
políticos, fornecendo actualizações conforme disponíveis.
Revista Repórter X
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