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domingo, 24 de abril de 2022

Jornalista da RTP1, Vanessa Santos, foi a homenagear na Gala Repórter X

Jornalista, Vanessa Santos, vai a homenagear na Gala Repórter X

 


Vanessa Santos nasceu em 1989, em Viseu, Portugal. Teve o seu primeiro contato com os meios de Comunicação Social na estação televisiva de Queluz, TVI, onde realizou um estágio curricular no departamento de Agenda e Planeamento de notícias. Em 2012, após ter concluído a formação em Comunicação Social na Escola Superior de Educação de Viseu, a recém-licenciada decide emigrar para a Suíça, país onde reside até hoje. Por terras helvéticas, a jovem jornalista assumiu vários cargos em diversos canais de televisão regionais, da suíça francesa. Atualmente, assume a função de repórter para o magazine Hora dos Portugueses da RTP Internacional: o programa que acompanha a realidade da comunidade portuguesa espalhada pelo mundo. Para além de repórter, a jovem possui o cargo de jornalista correspondente na Agência de Notícias de Portugal (Lusa). Vanessa Santos, com mais de 8 anos de experiência nas áreas dos média, resume a sua prática enquanto profissional como uma “descoberta continua”.

 

 BIOGRAFIA-VANESSA SANTOS

A jovem viseense, apaixonada pelo mundo da televisão desde muito cedo, nunca deixou de acreditar num futuro em televisão. Os familiares e amigos reconhecem que a jovem jornalista sempre teve “um jeito inato” para a comunicação. Hoje, a jornalista considera ser a voz dos portugueses na Suíça, o país que a acolheu em 2012 e onde se sente em casa. A jornalista, que segue de perto os cerca de 210 mil portugueses residentes na Suíça, acredita que o seu trabalho contribui para enaltecer os projetos, iniciativas e histórias de vida da comunidade portuguesa que vive e trabalha na Suíça. É com grande orgulho e respeito por cada um deles que a profissional de comunicação desempenha este cargo de relevo e responsabilidade na Suíça. A profissional promete fazer do seu melhor para continuar a honrar o trabalho dos portugueses na Suíça usando os valores que possui enquanto ser humano e obedecendo à ética a que está sujeita a sua profissão.

A jornalista aproveita a oportunidade para agradecer o voto de confiança dos órgãos de comunicação social para os quais desempenha funções e para parabenizar todos os emigrantes portugueses pela coragem, força e exemplo que sempre mostraram. Vanessa Santos foi homenageada como portuguesa de valor, na Gala da Revista Repórter X a 2 Abril 2022 pela Revista Repórter X Editora Schweiz.

















HOMENAGEM:

Vanessa Santos

 

Vanessa Santos, nunca deixou de acreditar num futuro em televisão, considerada pelos portugueses da Suíça a voz de um povo, muitas vezes esquecida no tempo. O profissionalismo na comunicação social portuguesa em solo helvético que esta cidadã desempenha é fruto de uma grande responsabilidade.

 

A Vanessa iniciou-se na Comunicação Social na estação televisiva de Queluz, TVI, onde realizou um estágio curricular no departamento de Agenda e Planeamento de notícias. Em 2012, após ter concluído a formação em Comunicação Social na Escola Superior de Educação de Viseu, a recém-licenciada decide emigrar para a Suíça, país onde reside. A jornalista assumiu vários cargos em diversos canais de televisão regionais, na Suíça francesa. Atualmente, assume a função de repórter para o magazine, Hora dos Portugueses da RTP Internacional, o programa que acompanha a realidade da comunidade portuguesa espalhada pelo mundo. A conceituada repórter, possui ainda o cargo de jornalista correspondente na Agência de Notícias de Portugal (Lusa).

 

·         Esta homenagem é dada à jovem jornalista por ser uma individualidade de valor acrescido, na comunidade lusófona, por dignificar e honrar através do seu trabalho os portugueses na Suíça, usando os valores que possui enquanto ser humano, obedecendo à ética a que está sujeita a sua profissão. A jornalista parabeniza todos os emigrantes portugueses pela coragem, força e exemplo que sempre mostraram e, hoje, o povo, através da Repórter X retribui essa parabenização pela profissional que é, pelo seu talento e pelas suas virtudes.

 

 

Revista Repórter X - Editora Schweiz

Bülach, Suíça, 02 de Abril 2022

 

O Fundador; `Quelhas´ João Carlos Veloso Gonçalves

Director, Chefe de Administração; Ângela Tinoco

Conselheiro, Revisor; Sociólogo político, Dr. José Macedo de Barros

Transcrição dos vídeos para a escrita; Patrícia Antunes

Correspondentes na Alemanha; Maria Kosemund

Correspondentes na França; Fernando Leão

Correspondentes em Portugal; Dra.  Lídia Silvestre  

 

 

sábado, 23 de abril de 2022

A viagem Pascal, em família

A viagem Pascal, em família

 

Foto; Monte Carlo, Mônaco, Formula 1

(Momentos reportados para a revista Repórter X, para dar a conhecer locais, tal como tem vindo a acontecer frequentemente).

 

Um dia antes da viagem; a preparar a viagem por algures e, enquanto isso, faço a mala e ouço o CD dos ASTROS, "Recomeço". Na bagagem, levo o livro da autora Susana Teixeira "Nunca desistas de ti..." este livro foi troca entre o `Nunca desistas de ti´ e o `Prostitutas, Amor, Sexo ou contacto físico` do Quelhas (estes dois trabalhos, CD e Livro, foram-me oferecidos na Gala da revista Repórter X e merecem uma atenção especial). Levo a minha Câmara de Vídeo e a minha Câmara de fotos e o aparelho para os directos. A paginação da revista Repórter X foi suspensa por um curto espaço de tempo; no entanto os colaboradores estão a trabalhar para a edição de Maio no envio de textos, descrição de Vídeos e correcção dos mesmos.

 

No dia da Viagem; Se, atrás, omito o lugar da viagem, para que não dê azar, aqui cito três grandes pontos turísticos mundiais; são eles as cidades francesas de Nice, Cannes e Mónaco (Encontramos muitas vezes o nome Riviera e não sabíamos o significado, pelo que então agora explico; Riviera Francesa, também chamada de Costa Azul (em francês, Côte d'Azur), é o nome dado a uma parte do litoral mediterrânico, no sudeste da França e em todo o Mónaco. É um dos centros mundiais de turismo e residência de inúmeros famosos, que abriga cidades de referência como Monte Carlo, no Principado de MónacoSaint Tropez e Cannes, conhecido pelo seu festival de cinema). Seguindo o raciocínio; irei partilhar momentos para a Repórter X com passagem pelo Ticino, no túnel do Gotardo e Itália.  O Túnel rodoviário de São Gotardo, na Suíça, tem cerca de 16 km de comprimento. Para já, quero dizer que houve muito trânsito no percurso, principalmente na Suíça, entre o Cantão de Zurique (alemão) e o Cantão do Ticino (italiano); é o mesmo de sempre neste túnel, que nos faz adormecer e tirar a paciência. Na chegada a Itália, apresentámo-nos para saciar a fome e esticar as pernas; o teste da Covid que apresentamos em papel no restaurante para jantar, não foi lido pelo sistema. No entanto, na Suíça, o almoço correu com normalidade, uma vez terem deliberado a obrigação de teste e máscara, excepto nos hospitais; a solução foi o McDonalds. Chegados ao hotel com 4 horas mais tarde que o previsto, além de termos pago o dormitório, cobraram-nos uma taxa, a qual acho abusiva, porque deveriam cobrar a taxa ao adquirir o hotel e não à posteriori. São horas de descanso! “Desejo uma Santa Páscoa a todos”, e com esta mensagem fomos dormir em paz de espírito, saudando os nossos milhares de seguidores em várias redes sociais.

 

Sexta-Feira Santa! Bom dia Nice (da minha janela).

 

Nice, capital do departamento dos Alpes Marítimos, na Riviera Francesa, está localizada na praia de seixos da Baie des Anges. Fundada pelos gregos e depois transformada em retiro da elite europeia do século XIX, a cidade atrai artistas há muito tempo. Henri Matisse, seu antigo morador, é homenageado com uma colecção de pinturas, que abrange toda a sua carreira no Museu Matisse. O Museu Marc Chagall exibe algumas das principais obras religiosas do artista homónimo.

Área: 71,92 km²

Elevação: 10 m

 

Nice, para dizer, é `nice´, encantadora. Eu já vi `I Love Nice´; “tirei uma foto, para registar o momento”; tiro as primeiras fotos aos Portos de mar entre Nice, Cannes e Mónaco, onde os iates são uma grande atracção, a praia em meia-Lua e os aviões que sobrevoam o mar pegado ao aeroporto que, visto de cá de baixo, parece que pousam na água do outro lado. Na verdade, o aeroporto fica em paredes meias com a água, quer a pousar, quer a levantar. Nice tem boa organização, boa comida, espaços culturais e de lazer, pois vêm pessoas de todo o lado, mesmo para os empregos, principalmente o povo italiano que outrora teve aquelas terras como administração e que agora são francesas e por esse motivo há maioritariamente povos italianos e descendentes nestas paragens a trabalhar e a viver. Mistura-se a arte, com as danças e várias modalidades de rua entre as desportivas e culturais, com as feiras de produtos alimentícios, peixe fresco de Nice e autênticos bazares de flores. As noites são parecidas às do Algarve, com muitos bares e muita música. Durante o dia, a temperatura convida os banhistas a exporem-se na praia e bronzearem sobre a gravilha colocada em vez da célebre areia que o mar levou. Uma terra encravada nos granitos e no mar, terra de pescadores, muito turismo e restauração (em Nice insisti comer peixe com salada, designado por bacalhau). Terra de culto religioso e muitas tradições populares. Visitei o culto e tirei umas imagens e fiz um Vídeo com os Padres a exibirem a Cruz de Cristo, no qual fez sentido esta pequena gravação em tempo de Páscoa.

 

Sábado, véspera de Páscoa! Bom dia Cannes (da minha janela).

 

Vou à famosa Cannes, onde Mister Bin fez o filme. Cannes, cidade turística na Riviera Francesa, é famosa pelo seu festival de cinema internacional. O Boulevard de la Croisette, ao longo da costa, está repleto de praias, “boutiques” de luxo e hotéis palacianos. Também abriga o Palais des Festivals et des Congrès, um edifício moderno, com tapete vermelho e a Allée des Stars - calçada da fama de Cannes.

Área: 19,62 km²

Fundação: 1530

 

Cannes, mais turístico que Nice, com muito mais hotéis e mais luxuosos; no entanto, gostei mais de Nice; tem uma área diferente de enquadramento, embora que a nível de praia é melhor Cannes, com areia genuína.  Não quero fazer mais comparações, após este parágrafo, sobre as duas cidades e amanhã o destino será o Mónaco! A Cannes fomos pelo Festival de Cannes, no qual tirei uma foto, para mostrar uma das minhas presenças nesta cidade. Foi a praia eleita pelo Actor inglês, Mister Bean, para filmar (mas tenho que confessar uma coisa; eu é que tirei fotos na passadeira vermelha; Heavent Awards, Cannes Festival e o Sauro é que era o centro das atenções nestas férias de Páscoa! Centenas de pessoas deram atenção ao nosso pequeníssimo cachorro pela sua agilidade. O Sauro foi a grande atracção destas férias de Páscoa, eu é que sou o formoso e as centenas ou milhares de pessoas queriam era um autógrafo do Sauro! A palavra mais usada a quem não fazia perguntas era, `my God´! Quem nos falava, perguntava qual a raça, o nome, a idade, em várias línguas, entre elas o francês, italiano, inglês, poucos o espanhol ou o alemão entre outras línguas.). Seguindo o raciocínio; Em Cannes havia muita restauração em barracas de praia com qualidade de grandes e bons restaurantes com muitas plantas e tudo o que era necessário, para ser digno do melhor, quer na gastronomia, quer na limpeza, quer na qualidade. Os prédios, para além de Hotéis, tinham outros monumentais, como Casinos, Bancos, etc. Havia os ditos “Bus” sem tecto e os tractores com carris, para entretenimento turístico e conhecer a região para aqueles que não tinham automóvel.  Tinha muitas motos. Muitos carros de luxo à porta dos hotéis luxuosos. Havia muita arte de rua em Cannes. Água do mar límpida, o lençol de praia era extenso, numa areia fina; as margens tinham muitas palmeiras enormes e muitos bancos de jardim. No local das embarcações lá permaneciam os barcos pequenos e de grande porte e os luxuosos iates. A polícia era muito activa; fazem-se transportar de bicicleta. Outros polícias andavam com metralhadoras em punho. A gastronomia depende do local e dos produtos que escolhemos, mas Cannes é bem mais caro. São viagens muito activas, muitas horas de viagem e muito trânsito, poucas horas de cama, caminhar muito, muito calor, mas vale apena. Até já Mónaco, se Deus quiser.

 

Domingo, Dia de Páscoa. Bom dia, Mónaco (da minha janela).

 

Antes de tudo, Boa e Santa Páscoa; Depois de um grande e bom pequeno-almoço, todos os dias partimos do hotel Apogia e hoje o destino é o Mónaco:

 

Mónaco é uma pequena cidade-estado independente na zona costeira do Mediterrâneo, na França. É conhecida pelos casinos de luxo, pelo porto repleto de iates e pelo prestigiado Grande Prémio de Fórmula 1, que acontece nas suas ruas, uma vez por ano. Monte Carlo, o seu principal distrito, abriga um elegante complexo de casinos da belle-époque e a casa de óperas Salle Garnier. Também tem muitos hotéis de luxo, lojas, casas noturnas e restaurantes.

Área: 202 ha

 

Depois de não conseguir vingar bem o meu francês ao longo do percurso, pois que estudei dois anos e apenas reforcei em miúdo nas férias com os primos, agora ao aprender outras línguas, tais como o italiano e o alemão, lá fui inserindo sempre o meu fraco Deutsch; e lá me vou desenrascado com palavras meias, num país em que não acho os franceses simpáticos a exercerem serviços públicos, e em que vejo a emigração laboral mais atenciosa que os gauleses e então a minha literatura tem sido em português e escolhi para estas férias "Nunca desistas de ti"  e tenho deixado a revista repórter X  na "biblioteca do hotel Apogia", que provavelmente portugueses pegam para lhes fazer companhia na língua de Camões.

 

Seguido do raciocínio dos textos anteriores, à parte tendo deixado alguns apontamentos e as biografias das cidades francesas de Nice, Cannes e agora Mónaco, suscita a ideia que por ordem visitei primeiro, segundo e terceiro as cidades que gostei mais! Nem fazia ideia de que a ordem era comum; julguei um Mónaco diferente. De início desci rampas de automóvel, que me lembraram os labirintos, género descer vários pisos nas garagens subterrânea, para chegar ao fundo da cidade, deixando encostas graníticas à vista, muitas delas em pico. Gostei dos grandes prédios, com ruas estreitas e muito espaço verde. Muita restauração! Quando cheguei à zona costeira vi mais do mesmo em relação às cidades anteriores, barcos e barquinhos no Porto de mar e água azulada, sem fim à vista. `O Mónaco, na zona das corridas, fica feio com muito ferro, raides e bancadas para a Fórmula 1, que julguei ser um circuito único, mas a estrada serve a população e os visitantes por falta de espaço, uma vez a cidade ficar encalhada entre as montanhas e o Porto de mar, onde tem enormes prédios de arquitetura moderna e os barcos de turismo e pesca”. Foi por lá e porque calhou bem, que fizemos a melhor refeição; encontramos uma cozinha portuguesa. Deixei lá revistas para dar a conhecer! Houve alguns percalços; por exemplo, na ida para o hotel, pesquisamos no Google um restaurante português em Nice, para comer e fomos lá ter; lá estava a bandeira nacional e ficamos tristes, porque o chefe nem tão pouco era português e ainda por cima não tinha lugar para jantar. Neste Domingo de Páscoa estava quase tudo lotado e a solução foi o Mcdonalds, para saciar a fome. Comemos muito melhor que na noite anterior; eu, pelo menos, comi uma hambúrguer de peixe com salada e batata frita, pois na noite anterior num restaurante que tinha descrito grelhados, comi uma Dourada nojenta. Diga-se que nestas confusões entre milhares de pessoas em férias de Páscoa, encontrar o sítio perfeito não é fácil; a grande parte da melhor restauração só se conseguia comer por marcação e logo encontramos de tudo e o menos bom também era caro e por isso tentamos ir a locais melhores, mas o destino assim quis que fôssemos a outros destinos menos bons, que qualifico entre 1 e 10 pontos na gastronomia.

 

Quando, no relógio, o ponteiro do Pai se colocou em cima do ponteiro da Mãe, era Segunda-Feira de Páscoa, usual em muitas localidades no qual se faz a Pascoela, no qual o Padre e assistentes continuam a sua viagem de visita às casas que tem famílias religiosas da religião Católica, Apostólica Romana e falo da minha religião que não pratico, mas tenho alguma fé em Deus!  Horas de descansar e pensar na viagem! Se até França durou 14 horas entre viagem, trânsito e pausas e para fugir ao Túnel de Gotardo, encontrámos uma solução; pesquisamos no Google e em vez de irmos pelo Ticino, a direcção foi a A6, Savona, Torino por terras itálicas, que dava para Luzern na Suíça, penso eu! Ainda dentro de França, passamos por Beausoleil, onde há uma grande emigração de lusos. Já na Suíça apanhamos o Túnel de São Bernardo, deixamos para o lado direito St. Maurice e Bex, onde tem as minas-de-sal e fomos em direcção a Martigny, Cantão de Valais, onde se fala o francês, mesmo que esta se apegue a Itália por montanhas. O Valais é um dos 26 cantões da Suíça. A sua capital é a cidade de Sião (Sion). Na maioria do terreno arenoso entre a França e Itália, em direcção a Martigny, além de montanhas e casas tem apenas estufas, que provavelmente serão o sustento daquelas famílias ali a viver. As zonas com alguma agricultura começam a aparecer mais perto da fronteira da Itália com a Suíça, antes do grande túnel bem lá no alto, coberto por paredes e tectos, mesmo no descampado da montanha, para proteção dos passageiros e penso que para resguardar a neve e o gelo dos dias gélidos de Inverno nas subidas ou descidas acentuadas de uns 80% de inclinação.

 

Subimos quase ao Céu, mas valeu a pena; fugimos do Túnel de Gotardo e deslumbramo-nos nas montanhas italianas e helvéticas entre encostas, vales e as cordilheiras, que juntam várias montanhas, que obrigaram o povo no passado a fazer estradas nas zonas mais direitas das encostas e colocando muitas pontes e, onde não havia essa vantagem, nasceram os Túneis, para entrar dentro das cordilheiras, que traçaram várias montanhas, nas mais variadas formas de  elevadas altitudes, pontos mais altos do planeta, com encostas íngremes, paisagens acidentadas com vales profundos, talvez localizadas em áreas de intensa actividade tectónica e vulcânica.

 

Depois de subir, subir e subir, chegamos ao Túnel de São Bernardo e depois foi só descer, descer e descer e fomos ter ao Centro Cultural Português Martigny e ainda à Casa Barão de Martigny, mesmo ali ao lado uma da outra. Se num lado tínhamos de esperar para jantar, no outro lado não tinham cozinha à Segunda-Feira de Pascoela e pela terceira vez nesta viagem, o destino foi o McDonalds; já à tarde foi numa estação de serviço ao contrário da ida, que levamos um lanche.

 

A boas horas chegamos a casa numas férias de Páscoa muito intensas, numa viagem que durou 10 horas, menos 4 horas que a ida; lembro que trocamos o trajecto e valeu a pena pelo tempo e pelo fascínio das montanhas e das casas encostadas nas montanhas e outras nos vales profundos e a sua beleza paisagística com os rebentos a rejuvenescerem e os cumes da maior parte das serras ainda com muita neve. Visitamos locais deslumbrantes e o propósito da publicação de fotos e vídeos não tem a ver com exibições pessoais, e quem me conhece sabe muito bem do que falo, pois toda esta matéria é para dar conhecimento àqueles que não conhecem e gostavam de conhecer. Aqueles que estão longe ou não podem visitar, aqui está uma descrição mais cuidada na revista repórter X para além da rede social, na qual fomos escrevendo e agora fomos buscar, para contemplar esta bela informação possível.

 

Terminei no dia seguinte a escrita e arranjos, criticando da seguinte forma; vou usar esta foto para fazer uma descrição bizarra; como se vê nas bancadas vazias de Monte Carlo, em que estou com os pés assentes no asfalto da pista de Fórmula 1 do Mónaco, revejo muitas vezes os meus seguidores "invejosos"; isto porque a pista está vazia, mas vai encher, contudo tem muita gente na pista. Quero dizer a isto que os supostos invejosos vêem tudo; até falam na ausência das redes sociais uns com os outros. Estão ali, mas não se vêem; tal como em Monte Carlo, as bancadas não têm ninguém, mas há milhares de pessoas a passarem ali ao lado, na rede social coscuvilham tudo, mas não dão um gosto, um olá, parabéns por mostrares algo diferente e dares a conhecer aos que não podem visitar e aos que estão longe. Não dizem um obrigado por transitar as minhas curtas viagens para a Revista Repórter X Editora Schweiz, etc. Invejosos, são uns invejosos! Se eu metesse aqui uma 'merda' qualquer e alguém criticasse, esses invejosos vinham já pôr um gosto no comentário maldoso e até comentavam a meter nojo, mas contra mim. Já bloqueei muitos desses invejosos, que têm caracteres deste modo, a maior parte conhecidos. Vivo a minha vida em paz; adoro partilhar e espalhar cultura com carinho e por esse motivo tenho uma das melhores revistas do mundo e já com 10 anos. Vou tentar criticar menos na rede social, ignorar os ignorantes e dizer o que tenho a dizer na cara a quem não tem a coragem de dizer pela frente o que diz por trás, por covardia.

 

Se acha que para o sucesso é só preciso fazer artigos de vários estilos e ao agrado de todos, isso não é correcto; pense bem, para fazermos um bom trabalho gratuito; tudo passa pela parte financeira da revista impressa entre outros e precisamos de ajuda para a manutenção, e assim peço-vos que assinem a revista Repórter X, para que possamos caminhar no sucesso, como foi até hoje. Obrigado.

 

Revisão: José Macedo Barros

Sociólogo político, revisor e conselheiro da revista repórter X

 Texto: Quelhas

A guerra Ucraniana é para terminar as trocas comercias mais baratas com a Rússia, pois baixavam o lucro americano nas Arábias.

NOTA DA REVISÃO EDITORIAL

 

Estamos a ter o erro de a comunidade europeia querer confundir-se com um povo que fez o genocídio ameríndio da extinção de dezenas de tribos nativas, para se apropriarem da riqueza de outros povos. Todos os gananciosos preferem estar onde a liberdade capitalista competitiva maquiavélica, com total falta de empatia pelos mais fracos e apenas colaborativa com os igualmente selvagens que se submetam ao mandante-mor, é permitida; é esta liberdade a idolatrada e não a essencial de afirmação dos Direitos de todos e muito menos a democracia, pois que só conta a afirmação da ditadura do dinheiro!

E a Europa recuperou da segunda grande guerra do século XX, depois da ajuda Russa e Americana de diferentes propósitos. Os americanos liquidaram a concorrência Russa com o plano Marshall, mas o alargamento europeu prosseguiu no comércio com a Rússia e China, assustador para os americanos, que têm uma dívida colossal e precisam desesperadamente aumentar o PIB, para diminuir a dívida. E os americanos não conseguem ter participação nas empresas mais importantes chinesas e muito menos Russas, atribuindo a culpa ao tal comunismo, pois que contrapõe ao poder das máfias empresariais o poder do Estado!

Não é por acaso que o negro SOROS já disse aos mandados do Congresso americano, que restava à América ocupar-se de outra guerra em Taiwan.
A guerra Ucraniana é para terminar as trocas comercias mais baratas com a Rússia, pois baixavam o lucro americano nas Arábias.

Está a aumentar o esforço económico europeu e a inflação e a colocar em risco as lideranças europeias, por contestação dos eleitores por revolta com os preços dos alimentos e da energia! Também está a reduzir as reservas de armamento militar europeu..., expondo-nos a qualquer agressão, e possível nova ordem mundial de ditadura militar!

 

José Macedo Barros

Sociólogo político, revisor e conselheiro da revista repórter X

 

 

 

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Daniel Bastos lança livro de crónicas sobre Comunidades, Emigração e Lusofonia

No próximo dia 22 de abril (sexta-feira), o escritor e historiador Daniel Bastos apresenta em Lisboa, o seu mais recente livro intitulado Comunidades, Emigração e Lusofonia”.

A obra, que reúne as crónicas que o historiador tem escrito nos últimos anos em diversos meios de comunicação dirigidos para as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, é apresentada às 17h30, na Sociedade de Geografia de Lisboa, no decurso de uma cerimónia pública de homenagem a Gérald Bloncourt. Fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa e os primeiros dias da Revolução de Abril, e com quem Daniel Bastos realizou os livros “O olhar de compromisso com os filhos dos Grandes Descobridores” e “Dias de Liberdade em Portugal”.


A apresentação da obra, que é prefaciada por Luís Marques Mendes, e conta com posfácios de Maria Beatriz Rocha-Trindade, Presidente da Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa, e de Isabelle Oliveira, Presidente do Instituto do Mundo Lusófono, estará a cargo do conhecido advogado e comentador.

Neste novo livro, composto por cerca de centena e meia de crónicas e realizado com o apoio da Sociedade de Geografia de Lisboa - Comissão de Migrações, uma das mais relevantes instituições culturais do país, Daniel Bastos pretende dignificar, reconhecer e valorizar as sucessivas gerações de compatriotas que, por razões muito diversas, saíram de Portugal.

 

Através de uma assumida visão de compromisso com os emigrantes, o historiador revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam nas pátrias de acolhimento e de origem. Uma visão que para o autor “emanando do legado histórico português, antevê os emigrantes como argonautas indispensáveis ao desígnio nacional de desbravar os mares desconhecidos do futuro, e antepara a Lusofonia como um espaço indispensável para a afirmação de Portugal no concerto das Nações”.

Sobre Daniel Bastos, escreve no prefácio Marques Mendes: “Uma das facetas mais marcantes da sua personalidade tem a ver com a colaboração estreita que mantém nos últimos anos com a imprensa local, regional e da diáspora. Aí o autor evidencia a sua especial sensibilidade – a paixão que nutre pelas comunidades portuguesas dispersas pelo mundo, o empenho que dispensa ao ideal da lusofonia, o sentido estratégico que retira da nossa diáspora, a mais-valia estruturante que vê, e bem, nos vários Portugais que compõem Portugal”.

Para o conhecido advogado e comentador, este livro é “o espelho da homenagem que Daniel Bastos quer prestar aos milhões de portugueses que, fora do nosso país, honram, servem e prestigiam Portugal. E fá-lo como deve ser: com simplicidade e com verdade, com entusiasmo e com realismo, com autenticidade e com pragmatismo, com respeito pelo passado mas sem descurar a ambição do futuro”.

Refira-se que a edição da obra, cuja capa é assinada pelo mestre-pintor Orlando Pompeu, um dos mais consagrados artistas plásticos nacionais da atualidade, deveu-se em grande parte ao mecenato de empresas e instituições da Diáspora que partilham uma visão de responsabilidade social e um papel de apoio à cultura, e que ao longo do ano estão previstas várias sessões de apresentação do livro junto das comunidades portuguesas.

Historiador, escritor e professor, Daniel Bastos, é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, que pretende criar uma plataforma entre diversos núcleos museológicos, arquivos e coleções respeitantes à história e à memória, à vida e às perspetivas de futuro dos portugueses que vivem e trabalham fora do seu país.




quarta-feira, 6 de abril de 2022

TV; Revista Repórter X, Domingo dia 24 às 12h de Portugal na RTP 1 e RTP Internacional

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A peça feita pela jornalista, Vanessa Santos, no aniversário Nr° 10 da Gala da Revista Repórter X será exibida Domingo dia 24 às 12h de Portugal na RTP 1 e RTP Internacional.



Autor povoense pediu para exibir a peça televisiva com todos os presentes na Gala da Revista Repórter X, para assim mostrar o homem de valor moral que é, que dá oportunidades a todos, com isenção, com imparcialidade e com amor aos seus. Nunca faltado o seu apego à sua terra Natal, exibido sempre a bandeira da Terra da Maria da Fonte inúmeras vezes; em Portugal. França. Luxemburgo, Suíça e Liechtenstein.

 

Aproveitando para agradecer a todos, deixa os seus mais que tudo, abraço fraterno a todos quantos o apoiam nesta labuta cultural que conta com centenas de eventos, ligados à cultura, onde envolve múltiplos artistas de várias áreas e nunca repete os eventos e nem os artistas para dar oportunidades a todos aqueles que se identificam com o fundador da Revista e Editora Repórter X.


terça-feira, 29 de março de 2022

Cartaz; Gala Nr° 10 Revista Repórter X; (Vídeo: AC Dias Voice) local: Clube Amigos do Gândara,

Clube Amigos do Gândara, Gala Nr° 10 Revista Repórter X; (Vídeo: AC Dias Voice)




Netstal; Clube Amigos do Gândara; dia 2 Abril 2022, recebe a grande Gala da Revista Repórter X Editora Schweiz. Estarei na SIC, programa Alô Portugal, dia 31 Março 2022, pelas 9h00 de Portugal e 10h da Suíça. Já a RTP 1 - RTP Internacional no dia da Gala da Revista Repórter X, faz o programa indeferido para a Hora dos Portugueses. Apoio aos vídeos e cartazes; AC Dias! César´s AG. Tom Karaoke. Li Produções. Gráficamares. Nunes Transportes. La Vecchia Cantina. Casa Dão Lafões. Associação Portuguesa da Região de Baden. Flor de Lis cabeleireiros. O meu Cantinho - Lauzinha. César Leonardo Transportes. Mobiliário J Gomes da Costa. Cosmetic Center Anabela. IPTV - TV em Português. Bom dia. Terra Segura - Engenharia e Gestão Imobiliária. César Leonardo Transportes.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Clube Amigos do Gândara, Gala Nr° 10 Revista Repórter X; (Vídeo: AC Dias Voice)

Clube Amigos do Gândara, Gala Nr° 10 Revista Repórter X; (Vídeo: AC Dias Voice)

Netstal; Clube Amigos do Gândara; dia 2 Abril 2022, recebe a grande Gala da Revista Repórter X Editora Schweiz. Estarei na SIC, programa Alô Portugal, dia 31 Março 2022, pelas 9h00 de Portugal e 10h da Suíça. Já a RTP 1 - RTP Internacional no dia da Gala da Revista Repórter X, faz o programa indeferido para a Hora dos Portugueses. Apoio aos vídeos e cartazes; AC Dias! César´s AG. Tom Karaoke. Li Produções. Gráficamares. Nunes Transportes. La Vecchia Cantina. Casa Dão Lafões. Associação Portuguesa da Região de Baden. Flor de Lis cabeleireiros. O meu Cantinho - Lauzinha. César Leonardo Transportes. Mobiliário J Gomes da Costa. Cosmetic Center Anabela. IPTV - TV em Português. Bom dia. Terra Segura - Engenharia e Gestão Imobiliária. César Leonardo Transportes.

segunda-feira, 28 de março de 2022

ALMA LATINA VOL. 3 – 2022

 


             “Alma Latina - Colectânea de Autores Latinos no Mundo” é uma obra literária do mundo da lusofonia em Poesia e Prosa editada desde 2020, anualmente, estamos no 3º Volume.

            “Alma Latina Vol. 3 2022, contou com a participação de 87 autores latinos dos 5 continentes com naturalidade ou a residir em 15 países. Significa que este volume será distribuído um pouco por todo o mundo e se tudo correr como desejamos vamos ter várias apresentações e divulgações. A obra também estará tal como nos anos anteriores presente em diversas feiras do livro em Portugal através da “Rota do Livro”.

            Mais uma vez, José Maria Ramada, natural de Fafe, a residir há alguns anos na Madeira coordenou a obra, este ano prefaciada pela ilustre poetisa, Maria do Rosário Serrado de Freitas, com sinopse da muito querida Sónia Micaelo residente na Bélgica e revista pelo ilustre e conhecido Bracarense das artes, Dr. Jorge Nuno.

            A colectânea de 2022, á semelhança das anteriores, mantém a sua essência, dar a conhecer novos escritores do mundo lusófono e a vertente solidária, ajudar a sonhar, com a  ajuda de alguns participantes a apoiarem a participação de outros, com parcas posses para concretizarem este sonho de se darem a conhecer no mundo literário.

            “ALMA LATINA VOL. 3 – 2022”, Estará disponível a partir de Maio, estando igualmente a ser divulgada nas redes sociais um pouco por todo o mundo em especial no grupo do Facebook Mundo Latino Poesia e Prosa, e da imprensa nacional e da diáspora que nos honram com a sua divulgação.

            Para os amantes da literatura e em especial da poesia esta obra estará brevemente disponível am algumas livrarias e na plataforma digital Buobooks, podendo igualmente ser solicitada pelo mail: almalatina.vol3@gmail.com

 

           

 

quarta-feira, 23 de março de 2022

PS assume ser o maior partido de sempre apenas com maiorias, até no Circulo da Europa

Partido Socialista, em vez de um Deputado, elegeu dois Deputados pela Europa; Dr. Paulo Pisco - Nathalie de Oliveira, lusodescendente e ex-vereadora de Metz  e a Dra. Ester Vargas fica de fora! (ex. Adidas Social na Embaixada de Portugal em Berna na Suíça). O segundo concorrente pelo PSD, foi Victor Alves Gomes, trabalha na Bélgica numa Agência da Comissão Europeia e era suplente de Carlos Gonçalves, destituído da corrida e substituído pela então Dra. Ester Vargas.

 

Já o PSD venceu no círculo Fora da Europa com António Maló de Abreu e o actual Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva ficou em segundo pelo PS



Paulo Pisco, disse-nos que houve uma margem de 12% , que não votaram em relação às primeiras eleições na repetição das eleições, para eleger os Deputados para o Circulo da Europa.


"Grande vitória!: PS 2 - PSD 0. Está feito! Fizemos o pleno no Círculo da Europa. Tivemos mais de 3 mil votos do que precisaríamos para eleger o segundo. Aos companheiros de lista, a todos quantos estiveram connosco, que participaram nas iniciativas, que nos apoiaram e nos deram a sua confiança com o seu voto, muito, muito obrigado. Esta votação prova que as comunidades não dormem e que valorizam quem as respeita e as considera, como nós sempre fizemos. Ganharam, por isso, as nossas comunidades, que disseram muito claramente que não gostam de ser instrumentalizadas nem enganadas. Juntos repetimos e conseguimos ainda

melhor." Dr. Paulo Pisco

Quelhas, Revista Repórter X

Deputado Paulo Pisco

Entrevista antes das eleições

Paulo Alexandre de Carvalho Pisco, candidato a deputado à Assembleia da República portuguesa, pelo círculo da Europa

Paulo Alexandre de Carvalho Pisco recandidatou-se a deputado à Assembleia da República portuguesa pelo círculo da Europa. Licenciado em Filosofia, com Pós-Graduação em Estudos Europeus, pertence à Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e à Comissão de Assuntos Europeus.

Passamos a transcrever uma citação do Dr. Paulo “A relação com os portugueses e luso descendentes que estão fora do país não é fácil, não apenas por causa da distância e dispersão, mas acima de tudo porque não os conhecemos suficientemente bem”. O dr. Paulo Pisco, como deputado e como jornalista, sabe a realidade, qual o posicionamento e as propostas de resolução do grupo de candidatos do PS, face aos problemas que envolvem os emigrantes lusos, na diáspora.

Estes e outros problemas têm tido relevo na revista Repórter X.

R.X.- O que nos pode dizer em relação a situações de litígio na guarda dos filhos, em resultado de divórcios conflituosos, que as entidades públicas dos países de acolhimento não conduzem de forma imparcial, resultando inúmeras vezes na retirada da guarda da mãe/pai economicamente desfavorecidos?

P.- Essa é uma realidade que existe muito na Suíça; infelizmente tenho ouvido muitos casos dessa natureza. É uma situação muito complexa, que deve ser acompanhada pelas autoridades portuguesas, mas que depende muito das leis próprias do Estado suíço, e nesse sentido o que há a fazer é acompanhar e tentar perceber se há casos que possam requerer acompanhamento social por parte dos consulados, podendo as vítimas também pedir ajuda junto dos mesmos.

R.X.- E em relação a violência doméstica, cujos casos as autoridades locais conduzem de forma passiva, no que toca à protecção e consideração da mulher economicamente desfavorecida?

P.-Infelizmente, a violência doméstica é um flagelo que atinge todas as nossas sociedades e os deputados do Partido socialista têm procurado criar sensibilidades em relação a essas matérias; eu próprio já organizei duas iniciativas em Paris sobre a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e nas comunidades, e sobre a violência doméstica que também atinge as comunidades portuguesas residentes no estrangeiro. O anterior governo colocou em marcha algumas iniciativas no sentido de sensibilizar as comunidades portuguesas, para que haja um combate à violência doméstica e isso não seja um fenómeno que se repita nas nossas comunidades. Infelizmente, a pandemia não permitiu que essas iniciativas continuassem. Juntamente com o secretário de estado das comunidades, José Luís Carneiro e também com a secretária de estado da igualdade, Catarina Marcelino, foram realizadas várias iniciativas nesse sentido.


R.X.- Tem conhecimento de pais a quem lhes foram retirados os filhos por algumas entidades?

P.- Esse é um problema da sociedade Suíça, que é dramática obviamente para as famílias e para as mães que sofrem esse tipo de situação e, na realidade, essas pessoas carecem de acompanhamento social e devem-no procurar nas nossas estruturas consulares.

R.X.- Conhece situações de desproteção dos emigrantes face a situações de sub-emprego e de desemprego duradouro, que conduz a situação de mendiguez e sem-abrigo?

P.- Haverá situações de natureza social, que poderão eventualmente requerer a intervenção do Estado português, mas não é agora um assunto sobre o qual nos tenham chegado muitos casos desse tipo. Obviamente que há aquelas situações em que os portugueses procuram uma vida melhor e não conseguem encontrar, ou não têm sorte e acabam por cair em situações de precariedade social, mas mais uma vez eu acho que essas situações devem ser reportadas às nossas autoridades/ consulados, para que haja alguma intervenção. Eu julgo que aos cidadãos portugueses, que eventualmente caiam na situação de dormir nas estações de comboios, é preciso que se criem condições para que eles possam ser repatriados e se não têm condições de residir na Suíça.

R.X.- E sobre a desproteção social face a acidentes de trabalho, que resultam em incapacidade para o trabalho e muitas vezes originam casos de falsidade dos factos revelados pelos serviços médicos junto das seguradoras, para impedir o assumir de indemnizações e compensações ao trabalhador acidentado?

P.- Tive hoje conhecimento pela primeira vez, de algumas situações dessa natureza, e de que havia essa atitude por parte das seguradoras; de qualquer maneira, comprometi-me com quem falei, de transmitir essa situação às autoridades suíças e politicas, com quem também me encontrei hoje e falamos sobre diversos assuntos relacionados com a comunidade portuguesa aqui na Suíça, e esse será um dos temas, que acrescentarei à lista de problemas, a abordar em reuniões futuras com as mesmas.

R.X.-  Actualmente, existe uma falta de resposta dos serviços consulares e diplomáticos, no sentido de articular as queixas junto das autoridades governamentais, diplomáticas e administrativas dos países de acolhimento, para activar planos de emergência que tratem das necessidades imediatas dos compatriotas atingidos pelas infelicidades.

P.- Nos casos de precariedade social, eu julgo que é importante que as autoridades portuguesas tenham conhecimento das situações em que essas pessoas se encontram e possam ser repatriadas para Portugal. Eu julgo que quando há casos de grandes dificuldades, como essas que são relatadas, é necessário que haja uma intervenção.

R.X.- Repatriados, mas não de mãos a abanar e sim com os seus direitos.

P.- Se tiverem direitos na Suíça, é óbvio que têm o direito de reivindicar os mesmos.

R.X.- Como sabe os médicos e seguradoras, por vezes, omitem a verdade, para não pagar direitos.

P.- Isso são dados de natureza objectiva e existem aqui na Suíça várias entidades, que ajudam os portugueses a enfrentar esse tipo de situações e é óbvio que tudo que é legitimo e de Lei tem que ser atribuído pela Lei e não pode haver nenhum tipo de fuga às responsabilidades, por parte das autoridades suíças.

R.X.- Como nos pode esclarecer quanto à falta de serviço administrativo nos consulados e embaixadas, que resolvam os problemas administrativos dos emigrantes em Portugal, para poderem tratar na diáspora dos assuntos e obrigações com os serviços do Estado português, nomeadamente Finanças, Ministério da Justiça e Serviços Municipais?

P.- O Partido Socialista e os candidatos do PS pelo círculo da Europa têm um manifesto eleitoral, que em 10 pontos resume todas as nossas propostas e, portanto, essas propostas têm a ver com todas as questões relacionadas com a vida da nossa sociedade. São questões relacionadas com o ensino do Português no estrangeiro, atendimento consular, movimento associativo, facilitação da participação dos portugueses residentes no estrangeiro nas eleições, investidores na diáspora, questões culturais, fiscais e da segurança social.

R.X.- Todos estes pontos aqui ditos, foram comunicados aos Consulados de Portugal na Suíça, Embaixada de Portugal em Berna, Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Câmaras Municipais suíças, sem que houvesse qualquer feedback.

Falei, através de uma chamada telefónica, para o Gabinete da Dra. Berta Nunes, Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas e levei a cabo reuniões com o Sindicato Unia e o Consulado de Zurique. Existem muitas perguntas sem resposta!


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial