ASSOCIATIVISMO...
O cantar as janeiras, é uma tradição muito antiga que decorria normalmente do dia 1 ao dia 6 de Janeiro. Grupos de pessoas cantavam pelas ruas, indo de porta em porta, anunciando o nascimento de Jesus e pedindo em troca as sobras natalícias. Na nossa juventude, os restos eram uns centavos, umas nozes e figos secos. No fim da caminhada, repartia-se o recebido. Hoje, o cantar das janeiras faz-se por todo mês de Janeiro. Com grupos devidamente instrumentalizados e com movente diferente daquele tradicional. Hoje, o cantar das janeiras, é um movimento de acção solidária por uma causa, por uma pessoa, por uma instituição. Foi, e é, com este sentido, que um grupo composto sócios e membros do rancho do Centro Lusitano de Zurique (CLZ), se tem organizado. Com o espírito solidário para percorrerem as associações e negócios portugueses nos quatro cantões da Suíça alemã – AR, ZH, SH, TG.
Ao contrário do que foi tradição, este grupo de voluntários, no mês de Janeiro, percorreu
mais de vinte centenas de quilómetros, dedicaram mais de 700 horas de do seu tempo para recolher a quantia de 11.035 francos suíços para a instituição “Santa Casa Da Misericórdia De Rio Maior” e para o centro de educação especial “O Ninho”. Veneramos esta acção, assim
como aquela que decorreu no passado mês de Dezembro — a recolha de material didáctico – 10 caixas – para o jardim de infância “O ninho”, que pertence há instituição referida em cima.
Veneramos a comunidade portuguesa que, uma vez mais, nos recebeu carinhosamente e contribuiu desta forma solidária para o êxito de mais uma acção de caridade do CLZ. Agradecemos a todos os que contribuíram materialmente. Aos voluntariosos caminhantes
da nossa colectividade, à Senhora Mariana Bexiga pela recolha, ao Mário Pinheiro pela organização, e ao Senhor Coimbra pelo transporte do material didáctico e camas para a referida instituição.
Ancorados no associativismo...
O associativismo é um dos movimentos mais ricos da sociedade. Entregar-se aos outros de corpo e alma sem esperar nada em troca, é um dom que muitos fazem fadiga em compreender. Outros fecham os olhos, e alguns “botam areia para os olhos”, para que se caia no ridículo que eles vivem. Pior ainda é, quando muitas destas pessoas vivem, sobrevivem,
ancorados à palavra associativismo e se negam a participar em acções de solidariedade, encaminhando-nos para o “alho”. Outros acham mesmo uma indecência que se faça barulho. Não foi só desta forma que fomos recebidos. Também encontrámos verdadeiros cavalheiros que, de forma elegante, nos convidaram a vir mais tarde(?!)... Com estas atitudes, foi-nos fácil distinguir aquelas que trabalham em prol da causa do associativismo e os que vivem ancorados à mesma por interesse próprio!
Domingos Pereira
O nosso apoio já chegou a Portugal!
No passado mês de Janeiro, uma série de voluntários tornou possível a angariação de
fundos para duas instituições portuguesas: o Centro de Educação Especial “O Ninho” e
a Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior.
Graças ao esforço e colaboração de todos, foi-nos possível enviar 8.825 CHF à primeira
instituição e 2.210 CHF à segunda, o que equivale a 6.815,72€ e 1.706,83€, respectivamente.
Agradecemos desde já a todos vós, em nome de ambas as instituições acima referidas.
Pedro Silva
Eu, “Quelhas”, fui o 1° emigrante na história de Portugal, pré-candidato às eleições presidenciais. As televisões, rádios e jornais são quem faz a outra metade da vitória de um candidato e é por esse motivo que ganham quase sempre os presidentes encostados aos partidos do poder, e esta mentalidade tem de mudar. Todo o candidato tem de ser tratado por igual, pois a minha confiança é captar a atenção de todos os emigrantes e residentes em Portugal e combater a abstenção, logo serei um vencedor.
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