Uma breve explicação sobre o nascimento do Abstracto Robotizado. Tudo aconteceu depois de uma grande viagem iniciada ao mundo das artes plásticas. Após consultar inúmeras páginas existentes na Internet de museus e galerias de arte, apercebi-me que, também eu gostava de ser criador de arte, mas com algo diferente. Nesse tempo o desafio tomou conta de mim. Após a decisão de querer criar algo também diferente, iniciei o meu projecto com o simples Paint Buch. Fui praticando a fazer através vários tipos de esboços e depois recobri-os com cores diferentes. Ao ver que estava a começar a ter uma imagem que já se definia, fui expandindo ainda mais este meu novo conhecimento que para mim começava a ser um outro tipo de arte.
Foi então que iniciei uma nova procura de programas que me possibilitasse ainda mais técnicas de projecção de cor, recobrimentos sobre cor, de expansão, e zoom da própria imagem após definida. Hoje graças a uma forte insistência e com a continuidade deste projecto, sinto-me capaz de utilizar dez programas diferentes em que para obter estas imagens digitalizadas a minha técnica é simplesmente esta, sendo ela comandada sobre coordenadas matemáticas: Espaço vezes cor é igual a sequência; Cor menos cor é igual opção; Opção mais cor é igual à definição. Não penso criar imagens definidas do tipo fotografias ou imagem exacta porque o abstracto desafia-me constantemente desde a posição da imagem até compreender a sua definição. Por isso intitulei este trabalho com o nome de “O abstracto robotizado porque a lógica deste só depende do comando do homem sobre a máquina”
Poeta e Robótica – Pintura digital, Domingos Manuel Sousa Ferreira
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